Rápido e devagar: Duas formas de pensar

Rápido e devagar: Duas formas de pensar Daniel Kahneman




Resenhas -


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Bells 30/01/2023

O livro em si é muito bom. O autor apresenta os dois sistemas: sistema 1 - é o nosso pensamento rápido; e o sistema 2 - é o nosso pensamento mais racional, mais lento.

Também aprenseta o Econs que na economia seria embasado nas teorias que diz que nós somos seres inteiramente racionais no nosso processo de tomada de decisão, seguido dos Humanos, que na economia comportamental somos nós, que sofremos interferencia da nossa história de vida, dos nossos pensamentos e sentimentos na nossa tomada de decisão.

E por fim, o eu experencial e o eu recordativo. Que seria que a nós não tomamos nossas decisões com base na experiencia que vivemos e sim, do que nos lembramos da experiencia que vivemos.

O livro é muito bem embasado, cheio de experimentos e dialogos com outras obras. Um livro com embasamento cientifico, mas que pode ser lido e entendido por qualquer pessoa.

Como todo livro grande, uma coisa que me incomodou um pouco é que alguns conceitos poderiam ter sido descritos de maneira mais objetiva e que algumas partes acabou se prolongando muito, dando a sensação de redundancia na obra. E também, alguns conceitos são bem semelhantes, o que aumenta essa sensação de redundacia.

Fora isso, o livro é perfeito para quem quer entender mais sobre como funciona o nosso processo de tomada de decisão.
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Michel.Nascimento 28/01/2023

O livro se divide basicamente em duas formas que temos de pensar: a forma rápida, instintiva, emotiva; a forma devagar, com raciocínio. Mas o autor nos revela que a forma que achamos ser da razão não é bem assim. Quando pensamos que agimos com a razão na verdade muito da nossa escolha está baseada em experiências mesmo que de forma subconsciente. Apesar de ser um tema interessante com várias referências, a leitura se tornou muito cansativa, levando muito tempo para o término da leitura do livro.
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Lucas 25/01/2023

Psicologia financeira
Ótimo livro para pessoas que trabalhando com negociação, mercado financeiro ou psicologia, livro bem denso que trás ótimos conselhos e nos mostra situações que nosso cérebro falha.
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rrodolfo.lima 24/01/2023

O livro começa com a ideia de que temos dois sistemas enraizados na mente, um que tomas as decisões rapidamente e outro responsável por pensar e raciocinar para responder a impulsos. Depois ele mostra, em diversos exemplos, como essas diferenças faz com que mudemos inclusive a pergunta que nos é feita para chegar a uma resposta

Como é escrito por um acadêmico, o livro traz muitos estudos e experimentos pra provar seus pontos, inclusive de uma forma que deixa o livro lento e faz inclusive esquecer do ponto que ele quer provar no meio da argumentação.
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Julia Ledra 23/01/2023

A primeira metade é ótima a segunda é extremamente enrolada
A metade do livro foi muito interessante e fácil de acompanhar, mas nos últimos ~40% do livro o autor foca bastante em cenários fictícios de economia e estatística para explicar os conceitos, eu que sou leiga no assunto fiquei boiando nessa parte.

(O que é um pouco irônico dado que o livro fala sobre tu se esforçar pra pensar e entender as coisas, mas sinceramente eu achei chato e não me dei ao trabalho de entender mesmo…)

O livro sofre da síndrome da reunião que poderia ter sido um e-mail e seria um pouco menos cansativo se tivesse umas 100 páginas a menos - como grande parte dos livros de autoajuda.

Ainda assim acho que o livro tem potencial em explicar como funcionam esses dois sistemas do cérebro, a importância de cada um deles e como ser mais lógico e crítico na vida para ter maiores chances de sucesso e ser mais justos com as pessoas ao nosso redor.

Alguns dos pontos que o livro menciona
-Efeito Halo: quando gostamos de uma pessoa, tendemos a gostar de tudo naquela pessoa, inclusive inventar características que ela não tem. Naturalmente, o contrário também é verdade.
Exemplo: se você tem uma amiga que é super carinhosa e gentil, é normal você “achar” que ela doaria dinheiro para a caridade.

- Aletoriedade: os humanos odeiam coisas aleatórias, porque estamos acostumados a encontrar padrões em tudo para conseguir prever nossas próximas ações. Por causa disso, tentamos encontrar padrões onde não existem. E é aqui que as pessoas caem em fake news, porque qualquer explicação para um fato (por mais absurda que seja) é mais atrativa do que admitir que pode ser algo sem explicação alguma.
Exemplo: se os moradores de uma cidade rural pequena morrem mais cedo, podemos tentar explicar isso dizendo que eles possuem menos acesso à saúde, fumam mais e não possuem água potável. Mas se os moradores da cidade vizinha (que também é rural e pequena) vivem mais, podemos argumentar que eles comem uma dieta mais saudável, se exercitam mais e têm menos acesso à poluição do que cidades grandes. - Ambas são falsas, a melhor explicação seria que as cidades possuem poucos habitantes, então as amostras não são estatisticamente viáveis.

- Ancoragem e sugestão: quando sugerimos um valor ao nosso cérebro, ele se prende a este número para estimar variações.
Exemplo: tente responder a pergunta: “qual é o ponto de ebulição da água no Everest?”. Provavelmente você pensou primeiro no ponto de referência da fervura da água: 100 C, e depois considerou que no Everest, por ser uma altitude maior, esse valores seria um pouco menor.
Isto é importante na tomada de decisão em negociações. É normal que as pessoas ofereçam orçamentos 20-30% acimado que realmente desejam receber para ancorar o preço e negociar um valor mais alto do que o desejado, já que o valor inicial mostra ao cliente que o produto é muito valioso.

- Ignoramos a sorte: as pessoas tendem a supervalorizar as habilidades e ignorar a sorte. Queremos nos sentir capazes e donos dos nossos destinos, e admitir que grande parte da nossa vida depende da sorte é desesperador.
Exemplo: se pensamos na história da criação do Google, é normal assumir que os criadores eram profissionais incríveis e visionários que sabiam muito bem o que estavam fazendo. Mas ignoramos o fato de que se eles tivessem azar em algum pequeno ponto, a empresa poderia ter sido destruída enquanto era uma start up. Por exemplo, eles poderiam ter sofrido um acidente de carro, o mercado poderia ter colapsado, uma guerra poderia ter ocorrido, uma empresa competidora poderia ter sido mais rápida…

- Confiança e otimismo: nossa sociedade tende a valorizar muito as pessoas confiantes e otimistas porque elas passam mais credibilidade. Mas a autoconfiança e o otimismo em excesso levam as pessoas a tomarem mais riscos, então estas pessoas tem maiores chances de cometer erros enormes e não perceber.
O ideal seria considerar tanto o lado positivo quanto negativo, levantar os contrapontos e as provas para daí sim tomar decisões informadas. Isso acontece pelo Sistema 2, é bem mais trabalhoso e ainda tem chances de dar errado, então a gente tende a ir pelo Sistema 1 mesmo 😑

- Vivência ou memória: nós temos duas personalidades - a que vivencia uma situação e a que lembra dela.
Exemplo: um estudo foi feito onde as pessoas colocavam as mãos em baldes de gelo. Uma das mãos ficava no balde por 1 minuto e era removida imediatamente, e a outra mão ficava no balde por 1 minuto e meio, mas nos últimos 30 segundos o balde era enchido com água morna. As pessoas se relembravam do período mais longo como sendo menos pior, já que a sensação de frio diminuía aos poucos.
Uma das implicações desta divergência é na criação de políticas para o bem estar das pessoas, por exemplo: devemos criar procedimentos médicos menos dolorosos ou que deixam uma memória menos traumatizante?

- Forma de apresentação: a forma como apresentamos as coisas é muito importante para o tipo de resposta que obteremos.
Exemplo: quando consideramos a doação de órgãos, existem duas estratégias adotadas no mundo: as pessoas podem se inscrever em programas de doação ou podem já ser automaticamente inscritas e, se não quiserem doar seus órgãos ao morrer, só precisam preencher um documento solicitando que sejam removidas do programa.
O primeiro sistema tem muito menos cadastros para doação de órgãos, porque as pessoas precisam ativamente se inscrever - e todo mundo tem preguiça de fazer isso. Já o segundo sistema garante muito mais doações pelo mesmo motivo - as pessoas têm preguiça de se desiscrever.
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andrealog 15/01/2023

Para ler e reler
Não é uma leitura fácil, mas de muita relevância, para ler com calma, pensando, tomando notas e fazendo considerações! Considero um dos livros mais inspiradoras dos últimos anos
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@umapaixaochamadalivrosblog 01/01/2023

Recomendação
Olá, leitores. Essa foi minha última #leitura do ano de 2022. Por se tratar de um #livro de #nãoficção, decidi ler um capítulo por dia e demorei uns trinta dias pra ler. Foi tranquilo e bom. Estava na minha estante há bastante tempo. Me ensinou bastante. Adorei os testes (e são muitos). Esclarecedor.
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Bruno.Henriquee 01/01/2023

Resenha: Rápido e devagar
Estou dando 3 estrelas, contudo poderia ter uma nota muito maior se a leitura não fosse tão arrastada, e coloca arrastada nisso. Ainda sim o livro trás reflexões muito interessantes, fiz diversas anotações sobre este livro para recordar de trechos específicos.
Se tiver vontade e coragem leia, senão pesquise e procure as ideias que este livro trás na internet de uma forma mais acessível, com certeza elas merecem a sua atenção.
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vica 30/12/2022

Tive que ativar o sistema dois pra ler esse livro
O assunto que o livro aborda é muito interessante, o modo como o autor nos apresenta a esse tema é excepcional. Porém ele é muito, MUITO cansativo e repetitivo.

Mas realmente que o assunto é de extrema relevância. Então, separei umas dicas para quem quer ler esse livro:

1. não leia ele todo de uma vez (não sei se fato isso é possível kkkk)
2. de pausas, respire (intercale com outras leituras)
3. releia quantas vezes for necessário (e acredite, vão ser muitas)
4. esteja munido de papel e caneta
5. anote as informações com as suas palavras para conseguir absorvê-las de fato.
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Lila28 29/12/2022

É um livro denso e longo, tornando-se cansativo. Para especialistas da área, a leitura teria um melhor aproveitamento. O tema central, é mostrar o funcionamento da nossa mente, pelos sistemas 1 e 2.
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Regine 23/12/2022

Livro que traz novas óticas do jeito que pensamos
Este livro traz muitos insights e novas óticas de como funciona nossos pensamentos e decisões, a maioria contrária o senso comum. Isso faz o livro um grande aprendizado. Porém, ele é massante de ler. Demorei bastente e acabei só avançando quando comecei no áudiolivro. Porém, como tem muita informação, senti que perdi algumas coisas no audiolivro que teria na versão impressa.
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Layziane 21/12/2022

É um livro muito bom, muito mesmo, mas ao mesmo tempo bem pesado, o que deixa a leitura mais complicada. Vale a pena ler se você estiver disposto a embarcar em algo mais pesado.
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Danielle.Bertagnolli 19/12/2022

Que livro chato!
Sei que o autor é Nobel de economia e aclamado por muitos, mas o excesso de dados e pesquisas em conjunto com a narrativa entediante deixaram esse livro muito chato. Parece que estou lendo um artigo científico de 600 páginas.
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Denis.Barbosa 06/12/2022

Vieses
Acho que isso resume bem o livro: vieses. O livro trata de diversos "macetes" da mente; como nós somos influenciados e quais mecanismos por trás disso, ilustrando por experiências realizadas com pacientes.
É um livro extenso, mas com certeza lerei de novo.
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