Pauliceia Desvairada

Pauliceia Desvairada Mário de Andrade




Resenhas - Pauliceia Desvairada


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Guedes 17/06/2019

Barroco e moderno.
Uma atmosfera de uma São Paulo ainda nos tempos áureos do café. Como formação de cidade e que se pergunta: quem é esse brasileiro e que, ao mesmo tempo, flerta com o europeu. Até quando moderno, o brasileiro parece ser sempre barroco.
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JAssica137 28/06/2021

Perfeito...
Incrível como algo do século passado consegue ser tão atual e revolucionário. As críticas são perfeitas e a forma como é fácil dançar no mesmo ritmo do autor... Tudo perfeito. Para quem não conseguiu pegar: dê mais a chance, vale a pena. A poesia é para todos!
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CrisIngrid 03/11/2020

Eu não sei o que é que o Mário tem que me faz gostar tanto dele
Mário Raul de Moraes Andrade, conhecido popularmente como Mário de Andrade ou, por mim, como Príncipe Arlequinal, nasceu em São Paulo no dia 9 de outubro de 1893. Foi um poeta, romancista, crítico de arte, musicólogo, folclorista e ensaísta brasileiro. Em 1922, participou ativamente da Semana de Arte Moderna, que teve grande influência na renovação da literatura e das artes no Brasil.

Pauliceia Desvairada é o primeiro livro de poesia publicado dentro do nosso modernismo. Os autores que frequentemente são citados como expoentes deste período vieram influenciados de vários outros países. Oswald de Andrade, por exemplo, pulsava com o futurismo conhecido em Paris, trazendo para o Brasil as maravilhas de um poeta que escrevia em versos livres. Desse modo, desde 1914 o termo “futurismo” já circulava pelos jornais do Brasil, sempre com as conotações de “extravagância”, “desvario” e “barbarismo”. O ponto de encontro de todos esses autores e artistas e suas influências foi a famosíssima SEMANA DA ARTE MODERNA.

O livro em questão abre-se com um “Prefácio Interessantíssimo” em que o poeta declara ter fundado o desvairismo: nessa poética aberta há afinidades com a teoria da escrita automática, que seria uma forma de liberar cruamente a psique e suas zonas noturnas. Mas a palavra chave dessa obra é ARLEQUINAL. Não se pode falar em Mário de Andrade e não citar esse termo. Muito já se pesquisou sobre o real significado de “arlequinal” do Mário, sem muitas conclusões definitivas, mas há uma boa interpretação para ele.

Quando o autor traz esse termo, está se referindo ao Arlequim, personagem da antiga comédia italiana cujo traje era composto por vários losangos, ou seja, o todo era composto por vários pedaços. Logo, ele se referia a algo “multi”, um todo formado por fragmentos. Mário demonstra nesta obra que sua musa inspiradora é a cidade de São Paulo. Trocando em miúdos, São Paulo é arlequinal, tanto étnica como culturalmente, pois é formada da junção da multiplicidade cultural trazidas por pessoas das mais diversas regiões.

Há tanto o que se falar sobre esse livro e tão poucos caracteres para isso. Então leiam Pauliceia Desvairada, leiam Mário de Andrade, pesquisem sobre essa obra, porque, além de arlequinal, ela é brilhante.
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taylany.rodrigues 07/04/2020

Mário de Andrade é muito bom com as palavras e seus textos são muito bem escrito. Eu que tenho um pouco de pé atrás com poesia, é um gênero que não me atrai muito. Mas o livro é bom e a leitura flui rapidamente.
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Italo 05/11/2023

Eu?. eu esqueci de resumir?
Essa é uma resenha quase póstuma - contando minhas intenções de suicidio que aumentaram vertiginosamente depois de eu ler esse livro. Não por conta do livro mas, por conta do ENEM.

Todavia, Pauliceia Desvairada me acompanhou durante um período meio cabreiro da minha vida. Eu estava no meio de uma crise de sinuside fud¡da e esse livro foi o meu alento. Sinceramente? eu tenho medo da maioria das obras modernistas, da primeira ou segunda fase; e tambem de todas obras da primeira metade do seculo passado. A sociedade caminhava e culminou no mais bizarro nesse periodo de tempo. Todavia, eu gosto da ideia do Pauliceia Desvairada.

Pelo o que eu sei, alguns dos poemas na obra, foram recitados pelo proprio Mario de Andrade na Semana de Arte Moderna de 1922, incluindo o Ode à Burguesia. E o Ode à Burguesia é, muito possivelmente, o meu poema favorito. Não tanto pelo poema mas pelo o contexto em que sua ?maieutike? fora realizada: Mário declarou odio ao burguês que o assistia. Isso, ao vivo.

Ele, nesse ato, eu imagino, tenha despertado primeiramente um sentimento de duvida no ouvinte, que logo transmutou-se em indignação e, depois, em ira. Pagar para ser criticado, para se sentir o objeto de critica e da critica, ao mesmo tempo, deve ser indignante.
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Andre 19/04/2020

Livro difícil, repleto de referências locais de São Paulo do início do século XX, da sociedade e economia da época e da arte em geral, que a maioria, incluindo eu, creio, desconhece. Os primeiros dois terços do livro são particularmente complicados, porém na última parte do livro torna-se mais claro e fluido.
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Thiaguinho 23/03/2023

Achei muito bom. O livro apresenta algumas ideias do modernismo brasileiro e a posição deles em relação aos artistas antigos.
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lorena 15/09/2020

Mário é voraz, escreve do jeito que quer e sabe que é bom (como o mesmo diz no livro).
A leitura é leve mas meio confusa em diversos pontos (modernismo, né?), mas com um pouquinho de esforço e entendendo o contexto da escrita, fica tudo mais claro.
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Galardo 25/01/2021

Restritivo
Mário de Andrade escreve de uma maneira bem orgânica aqui, coisa que me encanta, esse certo rompimento com padronagens poéticas faz com que mesmo utilizando de um esquema pouco rimado ele consiga aplicar uma boa fluidez e impacto.
Alguns poemas me agradaram bastante mas não chegaram a me tocar tão profundamente e outros passaram longe.
Chamo de restritivo, pois acredito que é muito difícil atingir um nível de entrega para com a obra, pois ela é lotada de referências muito específicas e muitas referências geográficas que por não ser de SP não chegaram tão bem em mim.
Num resumo, existem grandes poemas dentro do livro, mas muitos também não irão atingir boa parte dos leitores.
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tinhooo 17/01/2021

não sou muito fã de poesia, mas até que gostei porém não sei se entendi tudo, sei lá, é bom
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Miguel.Angelo 29/12/2020

Marcante e demarcador
Pauliceia desvairada foi um dos marcos do modernismo brasileiro. O início do livro já é beem atrativo. Certamente o prefácio dele foi um dos mais provocadores que li na vida. Mário de Andrade é genial!
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viitoooriaaa 04/11/2020

resenha kk
ele era doido, mas quem não é? sinto que o livro é como se fosse um diário pra Mario.
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Paty 28/03/2020

Difícil
Achei a abertura da obra mais interessante, engraçada, inteligente e irônica do que a obra em si. Mas, é preciso dizer que a leitura de poemas me é um exercício difícil, que tende a me agradar pouco.
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Homerix 27/11/2019

Importante, mas regular
Como parte de meu processo de tirar o atraso de clássico, comprei uma caixa com o principal do autor. Comecei pelo mais finiho deles...Passei para Mário de Andrade. E escolhi o mais fininho deles, e justamente, aquele que o despontou como lumiar da Semana de Arte Moderna, de 1922, ‘Paulicéia Desvairada’.
NÃO GOSTEEEI!
Uma sucessão de poemas difíceis de engolir, inda mais por causa das referências que faz a outros autores. Talvez se eu fosse mais culto, apreciaria mais. Mesmo assim, quem sabe dê a ele uma segunda chance, quando meu espírito estiver mais afeto a enigmas.
Enfim... próximo dele será ‘Macunaíma’, que sei ser prosa, e tenho esperança de que aprecie mais!!

site: https://blogdohomerix.blogspot.com/2019/11/kafkandradepessoa-1.html
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Carolina CM 08/12/2018

Livro Manifesto
O livro é bom, mas é bem datado. Vale como conhecimento de mundo, mas não é muito bom.
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