Mulheres Sem Nome

Mulheres Sem Nome Martha Hall Kelly




Resenhas - Mulheres Sem Nome


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Thalita Branco 22/11/2017

Resenha ~ Mulheres Sem Nome - Martha Hall Kelly
Em Mulheres Sem Nome acompanhamos a Segunda Guerra Mundial pelo ponto de vista de três jovens mulheres: a socialite americana Caroline Ferriday que trabalha voluntariamente no consulado francês; a alemã Herta Oberheuser, uma médica recém formada e a polonesa Kasia Kuzmerick.

Caroline vê seus dias cada vez mais atarefados conforme a guerra avança. São inúmeros apelos de franceses que querem ou entrar ou sair dos Estados Unidos e ela se desdobra entre o trabalho no consulado, jantares beneficentes, envios de roupas a orfanatos e sua paixão pelo ator Paul Rodierre. Já Herta é uma recém formada sem perspectiva. Ainda que hesite, abraça o trabalho no campo de concentração feminino Ravensbrück onde pode usar suas habilidades de cirurgiã sem parcimônia. Já Kasia resolve trabalhar para a resistência polonesa, até ser capturada junto da irmã e mãe e ser enviada para Ravensbrück, onde passará por duras provações.

Os capítulos, narrados em primeira pessoa, vão se intercalando entre as personagens que em algum ponto da história se encontram. O livro segue em um ritmo bom, mas dependendo da personagem em questão ele desacelera. Apesar das atitudes nobres tive dificuldade com os capítulos da Caroline. Seu romance com Paul destoa do resto do livro e diversas vezes fiquei na dúvida se torcia para eles ficarem juntos ou separados. As descrições de seus eventos beneficentes se tornam cansativas com a enxurrada de detalhes de vestidos e citações a marcas de grife.

Gostaria de ter visto mais da Herta. Sua decisão de trabalhar ou não em Ravensbrück foi abrupta e ainda que seja minimamente possível entender o que a levou a cometer tais atos senti falta de um drama maior em torno da personagem. Já Kasia brilha! Sua personalidade forte faz frente ao que está acontecendo e seu desenvolvimento foi muito bom. O bacana é que o livro não termina junto do fim da guerra. Ele segue anos adiante e vemos as sequelas em diversos personagens.

Não demorei para ler Mulheres Sem Nome e posso dizer que a leitura foi prazerosa e interessante, mas no decorrer dela fiquei com a impressão que alguns acontecimentos foram corridos, ainda que ele seja um livro relativamente longo. Baseado em fatos e pessoas reais, a autora explica no fim do livro de onde surgiu a ideia de escrevê-lo e como foi sua extensa pesquisa para chegar onde chegou, além de acrescentar o que há de fictício e real em sua narrativa.

Apesar de tudo os pontos positivos se sobressaem e gostei muito da história. Quantas não mediram esforços para fazer o bem como Caroline, deixaram-se levar e cometeram atrocidades como Herta ou resistiram bravamente como Kasia? Três mulheres que representam milhares.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
MIkaely Alves 27/11/2017minha estante
Bela produção textual ! Sem dúvidas me incentivou a saber quais foram as atrocidades de Herta e o motivo pelo qual levou a fazer .


Luyde Gomes 10/04/2018minha estante
Tive a mesma opinião. Parabéns pela resenha!


Thalita Branco 14/09/2018minha estante
Obrigada :)


Angelica.Silva 22/11/2018minha estante
Quando você diz que não demorou para ler o livro é a pura verdade. Comecei a lê-lo ontem e é uma leitura maravilhosa e tão cheia de fatos e de acontecimentos e sonhos de Caroline, Kasia e Herta que o que mais quero é chegar ao fim pra saber de tudo e tbm sinto aquela tristeza pq vai chegar ao fim! São mais de 400 páginas que vão ser engolidas em pouco dias. É uma excelente leitura.




Gisele @abducaoliteraria 13/02/2018

"Simplesmente não sinta nada. Se quer viver, não pode sentir".
Mulheres Sem Nome é o romance de estreia de Martha Hall Kelly. É um livro de ficção histórica sobre o holocausto, lançado no final do ano passado pela editora Intrínseca.

Confesso que não estou acostumada a me apossar de histórias sobre A Segunda Guerra Mundial, porque elas me atingem de forma profunda e me puxam para baixo. Porém, ao ler Mulheres Sem Nome, admito que essas histórias são extremamente importantes, assim como os sentimentos que elas estimulam. São histórias que precisam ser contadas e ouvidas.

Mulheres Sem Nome conta a história de mulheres completamente diferentes, de nacionalidade, idade e personalidades distintas uma das outras, que acabam tendo seus caminhos entrelaçados em algum momento da vida.

A história dispõe de três pontos de vistas diferentes. Caroline Farriday é uma ex atriz socialite que vive em Nova York, trabalha como voluntária no Consulado da França e algumas outras causas nobres voltadas à crianças órfãs.

Kasia Kuzmerick é uma jovem de 17 anos que mora na Polônia e vê sua vida e das pessoas que ela mais ama se transformar com a invasão dos nazistas no seu país. Para se opor ao regime tirano ao qual são forçados a viver, Kasia entra para resistência, mas acaba sendo presa e levada para um campo de concentração.

"Nenhuma de nós sabia como estávamos erradas naquela manhã quando saímos do trem e mergulhamos no inferno".

Enquanto isso, também temos a presença de Herta Oberheuser, uma médica alemã audaciosa que almeja um trabalho para exercer sua função de formação, e acaba tendo a oportunidade de trabalhar como a única médica mulher em um campo de concentração.

O ponto central da história gira em torno de Ravensbrück, um campo de concentração - ou de reeducação, como era intitulado - só para mulheres. Nós presenciamos as atrocidades de um ambiente conturbado, onde milhares de mulheres vivem situações de tortuosidade e má condições de vida. E a tortura atinge o seu ápice quando essas mulheres são submetidas a experiências medicinais.

"Não gaste sua energia com ódio ou isso vai acabar matando você. Concentre–se em se manter forte. Você é inteligente. Descubra uma maneira de ser mais esperta do que elas".

Embora Kasia seja a personagem mais jovem, seus capítulos foram os mais difíceis de encarar. Ela vivenciou a crueldade de Ravensbrück, viu pessoas próximas, família e amigos sucumbir ou desaparecer. Sentiu na pele as experiências medicinais absurdas que eram aplicadas às mulheres jovens e saudáveis - que mais tarde ficaram conhecidas como as Coelhas de Ravensbrück. E com ela também foram os capítulos mais surpreendentes e tocantes. Acompanhamos a evolução de uma garota jovem, de personalidade forte e que não desiste de lutar.

Com Herta, temos a perspectiva de quem está do outro lado da guerra. Seus pontos de vistas foram quase intragáveis, mas ao mesmo tempo essenciais, que acabou fazendo a grande diferença do livro. Assistimos a mentalidade e as motivações da médica responsável por exercer seus experimentos medicinais bizarros e cruéis às mulheres de Ravensbrück.

Apesar de achar os capítulos de Caroline na maior parte do tempo um pouco deslocado dos demais, as partes narradas por ela serviam como descontração, um momento de alívio entre os capítulos mais angustiantes e difíceis. Fora o fato de você se encantar com o empenho e o grande coração da personagem.

O que achei mais interessante é que a história não para com o fim da guerra, ela avança e vai muito mais além, mostrando as consequências e as sequelas de um período excruciante.

"Eu havia sobrevivido a Ravensbrück. Como a vida cotidiana poderia ser mais difícil do que aquilo?"

A narrativa de Martha é crua, sem floreios, o que faz com que você acompanhe a história angustiada diante das atrocidades, com aquele nó na garganta. Algo que achei impressionante na sua escrita, foi a capacidade de apresentar personagens tão diferentes uma da outra e dar voz à cada uma de uma maneira ímpar.

Por mais que você pesquise, leia e procure sobre o assunto, sempre há mais para se surpreender. Eu não tinha conhecimento sobre Ravensbrück e fiquei chocada e triste por descobrir as crueldades e as condições que eram impostas às mulheres que viviam ali.

Mulheres Sem Nome apresenta uma história forte, comovente e poderosa, mas sobretudo, ela também é sobre esperança. Em meio à tantas maldades e dificuldades, existiam também muitas pessoas boas, com espírito e coragem para combater tudo isso.

No final do livro temos a nota da autora, na qual ela cita os principais pontos de partida para a criação de sua história e as referências tiradas da realidade. Grande parte da história e dos personagens foram inspirados em fatos reais. Martha decidiu contar a história de mulheres sem nome, verdadeiras heroínas desconhecidas.

site: http://abducaoliteraria.com.br/
Ari Phanie 13/02/2018minha estante
Adorei tua resenha, Gi. Já tinha visto esse livro e sou super fã de histórias baseadas na SGM, mas ainda não tinha tido vontade de ler esse. Acho que agora vou colocar ele na lista. ;)


Gisele @abducaoliteraria 13/02/2018minha estante
Que bom que gostou, Phanie! Eu não sou muito chegada nessa temática porque elas me afetam bastante, mas depois desse livro estou disposta a me abrir mais para esse tipo de história. Eu realmente gostei e achei a abordagem da autora incrível. Espero que você também goste. :)


Ari Phanie 13/02/2018minha estante
Tem mtos livros bons que essa temática viu!? Investe mesmo.


Luyde Gomes 10/04/2018minha estante
Excelente resenha!




Gabi 27/04/2021

Maravilhoso!!!
Eu adoro ler sobre a guerra, por mais sofrida que seja, são leituras que sempre agregam algo à minha vida. Empatia e gratidão pela vida que levo são os principais.

Nessa história temos três protagonistas: Caroline, americana que trabalha no consulado da França em NY. Kasia, jovem polonesa. Herta, uma médica alemã.

Cada capítulo é narrado por uma delas e, só por isso, esse livro já pode ser considerado único!

Caroline, uma mulher de coração enorme, que doa seu tempo e dinheiro em prol de crianças órfãs na França. A guerra começa e seu trabalho se intensifica.

Kasia, uma jovem cabeça dura, muito difícil de se lidar e teimosa. A guerra começa e seu sofrimento também.

Herta, tornou-se médica com muita determinação. Lidou com pessoas abusivas e o preconceito de ser mulher na medicina. A guerra começa e uma oportunidade de emprego em um "centro de reabilitação para mulheres polonesas" lhe atrai.

A história dessas mulheres se entrelaçam.

Difícil, brutal, emocionante. Único!

Amei e recomendo à todos!
Fairyne 29/04/2021minha estante
Sua avaliação só me deu mais vontade de ler esse livro. Parece maravilhoso mesmo, um livro edificante. Já há um tempo que ele tá na minha lista.


Gabi 30/04/2021minha estante
Lyne, leia assim que puder. Ele fez aniversário na minha estante antes que eu pegasse para ler. Me arrependi de ter demorado tanto. É maravilhoso!!!


Liliane 30/04/2021minha estante
Tem dois anos que planejo ler esse livro. Depois de sua resenha, vou acelerar definitivamente a aquisição do meu, para ler este ano.


Maick 24/11/2022minha estante
Eu sou apaixonado pelas vidas que se transformaram em livros sobre a segunda guerra !! Tenho vários livros. E cada um mais lindo que o outro ?




spoiler visualizar
Tatiane 01/10/2019minha estante
Me passa o endereço do seu blog? ;)


Elenara 02/10/2019minha estante
www.elenaraelegante.com.br


Tatiane 02/10/2019minha estante
Vou ver!!!




Carmine.Antes 19/05/2020

Maravilhoso
Que livro incrível! Não é mais uma história que se passa na guerra, é ver a guerra sob outra ótica! Tem assuntos sobre a guerra que nunca tinha lido em outro livro antes! Protagonistas fortes, apaixonantes.
Deise 19/05/2020minha estante
Esse tá na minha fila há tempos...


Carmine.Antes 19/05/2020minha estante
Estava na minha tbm, ele baixou o preço semana passada e aproveitei! Que livro maravilhoso




Helena 28/06/2022

Começando pelo trabalho da autora. A dedicação à pesquisa que seu texto demandava, foi extraordinária. Ela não simplesmente se contentou em ficar em sua casa, pesquisar uma coisa ou outra ali. Não. Ela foi até onde sua história se passa. Ela foi ao campo de concentração e, imagino, pôde, mesmo que somente por uma pequena parcela, sentir o que aquelas prisioneiras sentiram. Provavelmente por isso, sua escrita soe tão verdadeira. Além do entrelace tão natural entre as histórias das três mulheres que, a partir de diferentes perspectivas, ilustraram os horrores dessa guerra. Um livro incrível. Que, além de trazer à luz fatos pouco conhecidos, nos faz torcer para que nada minimamente parecido ocorra de novo.
Sofiss 28/06/2022minha estante
Esse livro é maravilhoso (sofrido)




Cheiro de Livro 12/01/2018

Mulheres Sem Nome
Inspirado em pessoas e eventos reais, “Mulheres Sem Nome” é o romance de estreia da norte-americana Martha Hall Kelly. A história se inicia em 1939, quando o exército de Hitler invade a Polônia, e entrelaça as vidas de três protagonistas muito diferentes: Caroline Ferriday, uma socialite nova-iorquina que trabalha no Consulado da França; Kasia Kuzmerick uma adolescente polonesa que é enviada ao campo de concentração de Ravensbrück após se envolver com o movimento de resistência à ocupação germânica; e Herta Oberheuser, uma médica alemã que de repente encontra uma oportunidade de realizar seu sonho de se tornar cirurgiã a serviço de seu país com a proposta de trabalhar como médica no campo.

Caroline e Herta foram mulheres que realmente existiram. Já a personagem de Kasia foi inspirada em uma das vítimas dos experimentos conduzidos pelos médicos em Ravensbrück durante o Holocausto.

A narrativa se alterna entre as histórias das três personagens e a autora frequentemente faz interrupções em momentos de grande expectativa, o que é bastante frustrante quando temos que esperar dois ou três capítulos inteiros para ler o desfecho de determinada situação.

O desenvolvimento das tramas não é feito no mesmo ritmo – os capítulos de Caroline, por exemplo, acabam ficando muito deslocados do restante. Sua história demora muito não apenas para se desenvolver mas também para se integrar às demais, e se distancia muito das outras pelo tom e temática: é muito contrastante estar lendo sobre a vida num campo de concentração num capítulo e no seguinte estar numa festa da alta sociedade nova-iorquina.

Além disso, para tentar tornar a relação de Caroline com as vítimas do Holocausto mais “pessoal”, a autora cria um interesse amoroso e um conflito fictício que não funcionam muito na história. O relacionamento entre Caroline e seu par ficou artificial e o conflito, forçado. Em seu site, a autora conta como sua paixão pela história de Caroline Ferriday a inspirou a escrever o livro, porém quem o lê fica com a impressão de que não era uma história tão interessante assim já que um romance fictício tomou tanto espaço nela.

Dos aspectos positivos, achei muito interessante a caracterização da personagem Herta. Li algumas críticas ao livro nesse sentido, sugerindo que a autora não teria apresentado a personagem sob uma luz desagradável o suficiente. Acho que esse foi justamente um acerto. Não cair na fácil dicotomia monstros/mocinhos. Ao trazer uma personagem de uma médica nazista capaz de atos bárbaros sob uma luz humana, fazendo com que o leitor por vezes até simpatize com ela, a autora nos lembra de que nazistas são exatamente isso: humanos. Não são monstros que surgem de madrugada numa rua escura. São nossos vizinhos, colegas e até parentes. E por isso são tão perigosos.

No geral, não considerei “Mulheres Sem Nome” uma leitura ruim, ao contrário. Achei muito interessante principalmente por trazer à luz a história das coelhas de Ravensbrück, que eu particularmente desconhecia. Porém diante de tantas avaliações elogiosas, esperava mais do livro.

site: http://cheirodelivro.com/mulheres-sem-nome/
Monibams 13/08/2019minha estante
Também esperava mais. Achei interessante pois também não conhecia a história das coelhas mas, no geral, é um livro mediano.




Natasha Viana 09/04/2021

Que livro!
Eu gosto muito de ler histórias sobre a segunda guerra por visões diferentes. Parece que a gente se aproxima mais das pessoas que sofreram situações inimagináveis. E esse livro foi lindo! Sem sensacionalismo, a autora contou a história de três mulheres em países e situações diferentes, mas que acabaram se encontrando em algum momento da história. É um livro triste e pesado em alguns momentos. Chorei! Ri!
Mas fica aqui o sentimento e o desejo de que o ser humano aprenda com os erros do passado e que o amor e a empatia pelo outro não acabe.
Gabriela 19/04/2021minha estante
Concordo! É bem tocante. Eu adorei ler também.




dialogonoslivros 05/01/2021

Esse livro acabou comigo
"Mulheres sem nome" de Martha Hall Kelly, foi com certeza, a melhor leitura para iniciar 2021. Não posso falar muito, pois sou suspeita, amo livros com as temáticas das grandes guerras, com mulheres fortes, ficção e realidade se misturando e um bom drama. Para mim esse livro foi, com toda certeza, um prato cheio.

O livro é dividido em duas partes, a primeira traz os relatos do início da segunda guerra mundial. Somos apresentados a três mulheres extremamente diferentes: Caroline Ferriday (real), Herta Oberheuser (real) e Kasia (fictícia). Caroline foi uma socialite americana que prestava serviços voluntários auxiliando os franceses que fugiam para os EUA durante a guerra.
Herta foi uma médica (a única mulher) alemã que trabalhou para o partido Nazista, e que foi designada a trabalhar no campo de concentração de Ravensbruck.
Kasia é uma jovem polonesa que vê seu país sendo invadido pelos Nazistas e acaba sendo presa e enviada a Ravensbrück.
O livro é narrado pela visão dessas três mulheres, que trazem com elas seus dramas pessoais, profissionais, medos e esperanças.
A segunda parte mostra como a vida dessas mulheres continuou após o final da guerra, com relatos emocionantes (e revoltantes) que dão ao leitor uma boa reflexão sobre os limites dos seres humanos. Vale ressaltar que as histórias se entrelaçam de formas bastante diferentes, mas muito bem escritas.

Ravensbruck foi um campo de concentração exclusivo para mulheres, para lá foram mandadas: judias, ciganas e presas políticas de vários países. Foi lá que a personagem real Herta Oberheuser, juntamente com a equipe de medicina nazista, operaram milhares de mulheres com o intuito de fazer experimentos. Essas mulheres ficaram conhecidas como coelhas.
O livro mostra de forma bastante detalhada esses terríveis experimentos, e por diversas vezes me perguntei se a maldade humana teria limite. A resposta que encontrei foi um sonoro não que ecoa até hoje em mim.
Em contrapartida temos a incrível Caroline Ferriday que com a ajuda de muitas pessoas auxiliou diversas vidas daqueles que fugiam ou eram libertados da guerra. O que me trouxe a segunda grande reflexão: se não existe limite para a maldade, não há também limite para a bondade e caridade humana.
Chorei muito lendo o livro, e parabenizo Martha Hall Kelly por construir uma narrativa tão íntima e profunda.
Para os sensíveis vale repensar a leitura.

Esse é certamente um livro que precisa ser lido, pois nos traz uma boa descrição histórica com vários fatos que muitas vezes não aprendemos na escola.
@bibliotecadanat 05/01/2021minha estante
Perfeito este livro!




Laís Araujo 04/02/2020

Tocante, emocionante e indispensável!
N° de páginas: 495

O livro intercala seus capitulos entre os relatos de 3 mulheres de nacionalidades, culturas e personalidades distintas sobre a Segunda Guerra Mundial, o nazismo e seus efeitos em suas vidas, na saciedade em que viviam e no mundo. ?
??
CAROLINE: Uma mulher da alta sociedade de Nova York passa a maior parte de seus dias no consulado francês promovendo fundos para as crianças órfãs em consequência da guerra. ?
??
Solteira, ela não imaginava que iria conhecer o amor de sua vida de forma tão inesperada, menos ainda que seu coração seria partido ao longo do tempo por motivos que estão fora do seu alcance. ?
??
KASIA: Uma jovem polonesa que vive a terrível invasão do exército nazista em seu país, resolve fazer parte da resistência e acaba sendo pega pelos soldados no meio de uma missão, assim como sua mãe, irmã, o amigo por quem era apaixonada e a irmã dele. ?
??
Agora, prisioneira de um campo de concentração alemão, ela enfrenta o lado mais sombrio do nazismo, passando por situações que não imaginava que pudessem existir e fará o possível e o impossível para sobreviver. ?
??
HERTA: Jovem alemã e estudante de medicina, ela luta para ser reconhecida em sua profissão e sustentar a família. ?
??
Depois de finalmente conseguir se formar como médica, ela tem a chance de ter reconhecimento como profissional, indo para um campo de concentração e sendo responsável por realizar um trabalho que se considerava incapaz de exercer, por ser contrário ao objetivo da medicina, que seria salvar vidas. ?
??
As vidas dessas 3 mulheres se encontram de forma inesperada, conflituosa e dramática! Uma história de coragem, valentia e honra que atravessa fronteiras! ?
?? ?
??
?Minha opinião: Assim que acabei o livro, respirei fundo e pensei "nossa! Que livro! Que experiência!". Fiquei pensando em tudo o que tinha lido e precisei de um tempinho para absorver a magnitude dessa leitura. ?
??
Com uma preciosidade de detalhes e uma escrita incrível, pude perceber nomes reais ao longo do livro. Boa parte dos personagens realmente existiu e a autora manteve seus nomes, dando ainda mais realidade à história! Só leiam esse livro! Por favor! ?
Fairyne 04/02/2020minha estante
Adorei a sinopse. Já vai pra minha lista?




Diuliane.Thais 15/04/2022

Para mim, no início o livro pareceu um pouco confuso e interminável, mas depois as histórias começaram a se conectar. Com certeza um grande livro que vale a pena a leitura.
Sandra 15/04/2022minha estante
Livro marcante




Jhully 17/03/2019

Mulheres sem nome
Um livro interessante sobre o retrato da segunda guerra mundial, com um novo olhar, pois temos o relato de 3 mulheres, sendo uma no universo nazista alemão, uma polonesa capturada e a sem graça Caroline uma filantrópica Americana, apesar do livro ser inspirado na Caroline, a história dela é cansativa dando vontade de pular as páginas, uma narrativa fraca e histórias superficiais da alta sociedade que não impactam quanto as outras, apenas no final quando as histórias de cruzam é que tive vontade se ler com entusiasmo a parte de Caroline.
Bianca 19/03/2019minha estante
Tive exatamente esse msm sentimento. Passei o livro inteiro me perguntando o pq dessa personagem Caroline no livro. Realmente dava vontade de pular os capítulos dela.




Luciana Souto de Oliveira 13/01/2018

Emocionante!!
Uma emocionante história, baseada em fatos reais, que se passa durante os horrores da primeira guerra mundial, sobre a vida das mulheres no único campo de concentração feminino da Alemanha nazista - Ravensbrück.

A história relata, na verdade, a experiência que médicos nazistas fizeram em prisioneiras saudáveis, com cirurgias naquelas que possuíssem pernas fortes e resistentes, para provocar ferimentos traumáticos; então, nesses ferimentos, aplicavam culturas de bactérias para provocar gangrena, administrando, assim, sulfa. Essas experiências foram feitas para os médicos provarem a Hitler que a decisão de não utilizar a sulfa em um dos amigos do Führer, que morrera de gangrena, fora a correta. Ou seja, aqueles médicos horrendos, propositalmente, fizeram as pernas saudáveis das prisioneiras de guerra apodrecerem.

Os resultados dessas experiências foram os piores possíveis, fazendo com que muitas cobaias morressem ou ficassem com problemas nas pernas, tendo ficado conhecidas como as 'Coelhas de Ravensbrück', por passarem a se locomover pulando no campo de concentração, já que tiveram sua mobilidade totalmente comprometida.

A autora constroi uma emocionante história sob a visão de três mulheres que têm, de alguma forma, suas vidas entrelaçadas e afetadas pelos horrores da guerra. Kasia, que por auxiliar à resistência, foi levada, juntamente com sua mãe e sua irmã, a Ravensbrück e lá atravessaram todos os horrores da guerra; Herta, a única médica mulher nazista em Ravensbrück que participa, ativamente, das experiências com sulfa nas prisioneiras de guerra e Caroline, uma ex-atriz da Broadway que não mede esforços e dedica a sua vida para contar ao mundo a história dessas cobaias de Ravensbrück.

Eu gosto sempre de ler livros sobre a guerra que é para nunca esquecer o que os nazistas fizeram com a humanidade e esta história tocou-me profundamente. A narrativa detalhada da autora faz com que nos sintamos presentes a todo aquele horror de Ravensbrück e uma coisa que gostei particularmente foi que, ela não tratou apenas do período durante a guerra, mas também do pós-guerra, nos mostrando o destino de todas as pessoas envolvidas na história.

Um exímio trabalho de pesquisa que deve ser apreciado por todos que amam a temática de guerra. Eu amei. Super recomendo!!!
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Sara.Pasetto 07/06/2024

PREFEITO MARAVILHOSO
PORQUE ESSE LIVRO É TAO SUBESTIMADO! As pessoas ficam ai gavando aquelas porcarias de livraria da meia noite nao sei o que lá, ISSO SIM É UMA LEITURA DECENTE!
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Douglas | @estacaoimaginaria 20/04/2018

Resenha - Mulheres Sem Nome, de Martha Hall Kelly
Se você quer um livro inspirador e motivador, aquele livro que te mostra que ainda é possível ter fé no ser humano, a minha recomendação é você correr para ler “Mulheres Sem Nome”, de Martha Hall Kelly. E, claro, uma obra dessas merece um espacinho especial na minha estante e aqui, em nossa Locomotiva Literária em mais uma resenha! Embarque comigo e vamos lá:

Sinopse: Inspirado em personagens reais da Segunda Guerra Mundial, um romance encantador sobre coragem, escolhas e redenção. Até onde você iria para honrar a vida daqueles que foram esquecidos?

A socialite nova-iorquina Caroline Ferriday está sobrecarregada de trabalho no Consulado da França, em função da iminência da guerra. O ano é 1939 e o Exército de Hitler acaba de invadir a Polônia, onde Kasia Kuzmerick vai deixando para trás a tranquilidade da infância conforme se envolve cada vez mais com o movimento de resistência de seu país. Distante das duas, a ambiciosa Herta Oberheuser tem a oportunidade de se libertar de uma vida desoladora e abraçar o sonho de se tornar médica cirurgiã, a serviço da Alemanha.

Bom, antes de mais nada, quero dizer que tomei a liberdade de cortar um pedaço da sinopse para não dar muito spoiler – e essa não é minha intenção também, mas um ou outro será impossível não escapar, por isso, pare aqui se você não quiser saber mais do que fala a sinopse (mas te aconselho a seguir, pois sou sutil rs).

Como a sinopse revela, são histórias inspiradas em personagens que viveram durante a Segunda Guerra Mundial. “Viveram durante” talvez não seja o termo mais correto, pois, se pensarmos bem, elas foram a Segunda Guerra Mundial, pois mostraram três lados dela: o espectador, que vive longe da guerra, mas está envolvido nela; aquele que viveu os terrores e a violência da guerra; e aquele que acreditava e confiava na Alemanha de Hitler. As três mulheres que representaram toda uma guerra.

Confesso que quando eu vi a capa desse livro e seu nome eu pensei: “poxa, é um livro que conta a história de três mulheres que, de alguma forma, tiveram suas vidas cruzadas”. E realmente, é isso que acontece, mas de uma maneira surpreendente, pois quando vemos as três mulheres juntas da capa, andando juntas, pensamos que todas estão unidas pelo bem. Mas não é bem assim. Duas delas, sim, mas a terceira fez o que tinha que fazer por acreditar e por servir a Alemanha.

Isso foi surpreendente e é algo que autora entrega logo nos primeiros capítulos e eu meio que tinha a esperança de que não seria isso, de que tinha que haver alguma mudança. E há, talvez não a que queríamos, mas há. Mas, além disso, o livro também mostra o contraste entre quem estava presente na guerra diretamente e quem estava de longe. Alternando entre as narrativas das mulheres, esse contraste ficou muito perceptível e acredito que talvez fosse a intenção da autora. Pois enquanto estávamos lendo a luta para conseguir comida de uma das mulheres, a outra tinha uma mesa cheia dela, uma vida de luxo, ainda que isso não parecesse importar muito para ela. Mas ela tinha…

Não quero contar muito sobre o livro em si, pois, eu acho, e tenho certeza que vocês vão concordar comigo, que a autora conta bem melhor que eu. Quero me manter apenas aos detalhes e minhas impressões sobre essa obra.

Acho que algo interessante que Martha conseguiu construir em sua narrativa foi as histórias de cada uma dessas mulheres. Todas têm uma vida além da guerra, umas por conta da guerra. Mas são vidas comuns, com seus problemas comuns e suas lutas diárias e comuns. E a autora soube muito bem conciliar tudo isso com uma narrativa fluída e ao mesmo tempo objetiva.

Vale também parabenizar a autora pelos detalhes que ela conseguiu inserir em seu livro, mesmo não vivendo naquela época, além de nos mostrar histórias reais e desconhecidas da época. Mas ela conta, ao final do livro, que viajou pelas cidades e países em que são narradas as histórias, estudando e colhendo informações para construir esse romance. E, realmente, é surpreendente essa riqueza de detalhes e da verdade nessas palavras. Devo confessar que a narração em primeira pessoa pelas três mulheres também fez toda diferença para proporcionar essa sensação ao leitor.

“Éramos como moscas presas no mel, vivas mas sem viver de fato”

Como eu disse no começo dessa resenha, o livro é inspirador e muito motivador. Ele nos mostra, como disse, lados da guerra que nem todos conheciam. Mostra como as pessoas ainda podem ter coração e ser gentis, doando seu tempo e sua vida para o bem de pessoas que você nem conhece. Mostra também como há pessoas que parecem perder toda a esperança da vida, mas então são agraciadas por encontrarem em seu caminho pessoas de coração. E mostra, afinal, como as pessoas são capazes de fazer o que é necessário para seguir seus sonhos, crendo em seu país, ainda que tenha que fazer coisas cruéis. Será que essas pessoas conseguem se perdoar? Eu não sei…

“Era triste ver os bens de alguém serem levados daquela maneira, mas os judeus haviam sido alertados. Eles sabiam quais eram as exigências do Führer. Aquilo era lamentável, mas não era novidade, e era pelo bem da Alemanha”

Bom, é isso! Com desculpas por ter me prolongado demais, quero dizer apenas que vocês devem ler esse romance o mais rápido possível. Talvez as pessoas estejam “cansadas” de ler livros sobre essa guerra, mas são livros como esse que mostram que essas histórias nunca devem ter fim, para nos lembrar de como a vida era naquele momento e como ela é agora.

site: https://estacaoimaginaria.wordpress.com/2018/04/20/resenha-mulheres-sem-nome/
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