Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída... Kai Hermann...




Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...


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Nakxri 17/12/2023

É um ótimo livro, gosto muito da maneira como eles contam a história, depoimentos de pessoas relacionadas, registros, fotos... Queria que tivessem me alertado da primeira vez. É uma leitura que me deixa extremamente triste, como se tivesse um buraco no peito. É triste imaginar como a história da Christiane se repete em todo mundo, uma criança cheia de potencial e amor, mas negligenciada, traumatizada. Após o livro, li em muitos blogs sobre a Christiane e a vida dela. Totalmente obcecada. Depois de um tempo, me recuperei e planejo nunca mais ler.
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Camille.Almeida 14/12/2023

Este foi o primeiro livro com o qual minha mãe teve contato ainda na adolescência. Esse livro moldou e resgatou minha mãe de diversas situações. Nunca tive coragem de ler embora guardasse admiração e respeito pela história de Cristiane que ouvi através da minha mãe.
Sabendo que é uma história real e dura e sabendo que se trata de criança de apenas 13 anos tive receio de ler.
Esse ano tive contato com o filme, que alugou um triplex em minha cabeça. Fiquei muito reflexiva e mecheu de mais com meu emocional. Não contente fui ler o livro para sofrer mais ?????
Em resumo: sofri muito mais com a leitura (filme não condiz com a realidade como o livro). Mas refleti, pensei e mudei minha mentalidade sobre muitas questões. Leitura rápida e transformadora que me marcou e me construiu. Espero do fundo do meu coração que Christiane encontre paz. Que os que ficaram para trás encontrem afeto, acolhimento e amor em alguma outra vida. No final eram crianças assustadas e perdidas em um vazio e uma solidão podre.
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Manu 14/11/2023

Pesado
A autobiografia de Christiane F retrata o vício e abuso de drogas na adolescência. É uma realidade muito diferente e que choca bastante. O livro em si tem muitos gatilhos, então vale a pena cuidar quem for mais sensível.
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Vanessa 04/11/2023

O relato de Christiane F. é a alma da sociedade moderna
Com uma sinceridade e simplicidade que só uma criança consegue falar, Christiane mostra a miséria de seres humanos rasos, ignorantes da sua própria importância enquanto membro de um grupo e que, enquanto sociedade, membro familiar, tem uma função: amar, respeitar, acolher e estar presente.

A ausência dessas humanidades joga as crianças e adolescentes às misérias que os próprios adultos, com sua falta de sensibilidade, bom senso e tempo, julgam depois.

?O que mais podemos concluir além do fato de que cria ladrões para depois puni-los??.

Criamos uma sociedade doente que carece, desde a infância, do básico pra se desenvolver com saúde mental e emocional e depois olhamos pra os marginalizados com preconceito.

Infelizes hipócritas. A ferramenta da marginalização somos nós.

Enquanto acharmos que os marginalizados nada tem a ver conosco, enquanto olharmos pra os dependentes químicos como se fossem extraterrestres em nosso ?mundo normal?, somos nós os viciados: em ignorância, hipocrisia, cegueira coletiva intencional, normalidade fingida, desumanidade e indiferença.

Falta amor, por nós, por eles, pela vida e pela Terra.
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Ana Seerig 15/10/2023

Para colocar os pés no chão
Nas últimas semanas, para tentar lidar com a ansiedade a mil, busquei Christiane F na estante. Essa história, por mais chocante que seja, sempre me faz colocar os pés no chão: ela me lembra que, independente do nível dos problemas (sejam nossos ou dos outros), nossas decisões são responsáveis pelos resultados.

Já reli tantas vezes esse livro e a cada leitura um detalhe sobressai. Em uma, reparei que o Muro de Berlim era parte do cenário. Em outra, resolvi descobrir David Bowie e fui atrás de Erich Fromm. Se Dessa vez eu me dei conta que o que mantém a importância desse livro (um livro-reportagem - só agora isso se escancarou para mim) é a necessidade de alerta para os vícios. Vícios são soluções rápidas e fáceis para problemas e, apesar de estarmos longe de erradicar o consumo de drogas ilícitas, dessa vez acendeu a luz de alerta para todos os outros vícios fáceis de hoje: não falo só de drogas lícitas (álcool e cigarro), mas de redes sociais, tecnologia e a mania de se fugir da solidão pulando de um relacionamento a outro. São caminhos fáceis para se provar ao mundo a felicidade pressionada pela nova profissão do mundo atual: os influenciadores (ainda não entendi o atrativo dessa onda).

Continuo a não aceitar o apelativo título da edição brasileira (a prova do apelo está no fato de que Christiane só experimenta H há um mês de seu aniversário de 14 - sei que isso não diminui o drama, mas prova o exagero do título), porém me consola saber que a iniciativa não foi nossa: na França também teve esse título. Originalmente, o livro se chama "Wir, Kinder vom Bahnhof Zoo" - em português, "Nós, crianças da estação Zoo" -, ou seja, um título que chamaria mais atenção dos pais e impediria possíveis proibições de leitura (uma das vezes em que emprestei, a leitora foi chamada para uma palestra individual na sala da diretora da escola).

Essa história vai sempre incomodar, mas o incômodo gera alerta. É triste ver que os caminhos de Christiane se repetem hoje e os problemas se mantêm: pais apáticos achando que estão evitando a repetição de seus traumas e/ou compensando o excesso de trabalho com presentes. Será que um dia a sociedade terá maturidade para lidar com a infância?
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Bruna.Pustiglione 10/10/2023

Choque de realidade
Esse livro estava na minha lista há muitos anos e só então consegui esse exemplar.
Escrito em maior parte pela própria Christiane, ainda jovem, com depoimentos também da mãe e de alguns outros elementos, é um livro pesado, mas de extrema importância pra entendermos a realidade de muitas crianças e adolescentes pelo mundo.
Essa história acontece em Berlim nos anos 70 mas eu, do litoral de São Paulo por exemplo, consegui me identificar em inúmeros aspectos e conseguir fazer uma ?viagem no tempo? a minha infância, passada nos anos dois mil, e ver inúmeros aspectos impressionantemente iguais a minha realidade.
Então concluo que no mundo inteiro, a sociedade é suja, crianças e adolescentes se deitam, se prostituem e isso acontece não só em periferias ou pobreza, não só há anos atrás. Muda o tempo, muda o tipo de droga, muda o local.. mas é uma roleta russa e em qualquer lugar, vamos ver crianças nesse estado.
É um problema que apesar de hoje termos um olhar mais cuidadoso, ainda há muito que precisa ser feito.
Novamente é um livro pesado, com a realidade sendo lida e imaginada facilmente, mas é extremamente necessário. Sem dúvidas após essa leitura você no mínimo vai ficar mais atento e reflexivo ao seu redor.
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yuli menacho 29/09/2023

Sinto que christiane é minha amiga de tanto que já li esse livro e em toda leitura era como se fosse a primeira vez. eu torcia para ela se livrar do vício, torcia para que em algum capítulo os pais se dessem contam de toda negligencia, mas infelizmente isso não acontece. esse livro é paulada atrás de paulada. marcou minha vida desde que li no ensino médio em 2009 pegando emprestado da biblioteca da escola. recomendo mtttt
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MaLu 22/09/2023

Impactante
Peguei esse livro para ler sem nenhuma pretensão, mas assim que comecei não consegui parar.
A história me deixou muito triste e impressionada, nunca tinha lido um relato tão assombroso sobre o uso de drogas.
Acredito que esse livro deveria ser leitura obrigada nas escolas, pois além de tratar das consequências do uso de drogas e de como se inicia o vício, ainda mostra como as tentativas de ser aceito por um grupo pode ser prejudicial aos jovens.
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Sira Borges 22/09/2023

Cristiane F.
Li esse livro quando tinha exatamente 13 anos! A mesma idade que tinha Cristiane. Uma tia me emprestou. E eu acho, só acho, que nunca tive vontade de experimentar nenhum tipo de droga por conta desse livro!
As cenas são muito fortes, principalmente pra a adolescente de 13 anos... e eu torcia tanto pra Cristiane se libertar daquele pesadelo, que marcou minha vida de uma forma muito contundente!!! Não sei se impactaria o jovem de hj, tão bombardeado de informação, mas vale muito a leitura!
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Amanda Schuch 24/08/2023

Pesadíssimo, uma paulada atrás da outra, quando você acha que vai ficar tudo bem vem mais uma pra te ensinar a não criar expectativas
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rafaelle6 22/08/2023

Importante leitura!!!
A primeira vez que tive contato com esse livro foi aos 12 anos, li porém na época era muito imatura, não consegui absorver todas as mensagens que essa biografia passa. Agora relendo aos 21, devo concluir o peso que esse livro tem, o quanto uma vida pode mudar por meio de escolhas, sendo elas boas ou ruins. Somos mergulhados na atmosfera de Berlim, cinza e nublada, onde em meio a névoa, jovens buscavam afogar seus problemas e tormentos no uso de substâncias ilícitas.

Até onde a droga pode levar uma pessoa é assustador, a faz chegar no fundo do poço, se humilhar apenas para conseguir mais uma dose do químico. E lermos essa realidade acontecendo com uma pré-adolescente de 13 anos, é de ficar em desespero, era a única sensação que tive.
Todos lutando por ela e ela sem forças para lutar contra algo que gritava e a dominava a cada dia, ficar tão nublada quanto o Berlim daquela época.

Esse é um livro muito importante e que deveria ser mais cobrado a leitura no colégio, para os jovens absorver de uma triste realidade em que o mundo das drogas pode levar uma pessoa, até mesmo um adolescente. É uma biografia de fácil entendimento, o que mais irá pensar é a dimensão que a história ganha, de uma simples ida a uma boate até as esquinas mais obscuras de Berlim.
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vamplore 21/08/2023

Visceral.
Um dos livros mais difíceis q eu já li, uma situação absurda que deixaram acontecer naquela época como se fosse nada. Adorei o livro, um dos meus favoritos.
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lets 21/08/2023

Fingindo que eu terminei esse livro pq eu não aguento mais ler as mesmas coisas sempre e sentir que não li nada. isso aqui parece ter 4000 páginas
luizafranco 17/03/2024minha estante
concordo mt




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