Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...

Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída... Kai Hermann...




Resenhas - Eu, Christiane F., Treze Anos, Drogada, Prostituída...


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Ana Monteiro 25/09/2014

Vale a releitura!
O livro que conta a história de Christiane F. pode se encaixar perfeitamente em uma categoria de livros que são responsáveis por mudanças em nosso modo de pensar.
A narrativa em primeira pessoa não nos deixa fora de nenhum detalhe sentimental de Christiane, todo o caos do livro é incrivelmente sentido a cada palavra lida, todo pudor ao citar assuntos que acontecem é incrível! Realmente uma leitura bem forte.
A realidade mostrada no decorrer da história é capaz de prender até mesmo um leitor não interessado no assunto tratado no livro pois a veracidade trazida pela narrativa da personagem é conquistadora.
A releitura é a coisa que mais deve ser feita nesse livro pois ele pode ser entendido cada vez melhor cada vez, com o que há por trás de toda a trama.
Particularmente, considero-o um dos melhores livros que já li, me tocou profundamente. Está na lista para a 3º releitura.
Recomendadíssimo!!!
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Gabrielle 26/12/2014

Blog ABCD dos Livros
O que leva crianças como Christiane a entrarem no mundo das drogas?
Quando a sociedade trata desse assunto, são apenas viciados e ignoram todos, afinal eles já estão na merda e não precisam de nossa ajuda. Os pais fecham os olhos, eles simplesmente não querem acreditar que seu pequeno está em um beco sem saída.
Mas, o que esses pequenos Junkies (viciados) mais precisam é de nossa ajuda.

A vida de nossa Christiane começa perfeitamente normal (segundo ela própria). Ela acabara de completar 6 anos e estava se mudando para Berlim, cidade maravilhosa, sua mãe dizia que iam se mudar para um apartamento enorme e que iriam ter tudo o que mais sonhavam.
Mas o enorme apartamento se tornou em um apertado apartamento no conjunto Gropius. No começo era até divertido, mas aí então começaram as proibições, não se podia fazer absolutamente nada lá. Christiane começou a ficar entediada. Seus pais sempre brigavam, mas agora estava ficando insuportável. Christiane, sua irmã um ano mais nova e sua mãe eram alvo de seu pai e sempre chovia pancadaria em casa.
Frequentava a escola e tudo aquilo era um tédio sem fim. Os professores vomitavam palavras que ela não conseguia entender, a sala era uma zona e os professores não faziam absolutamente nada. Até que conheceu Kessi, uma menina de sua sala e puxa, como ela era diferente, tinha um ar de mais velha. Kessi, cabulava aulas e já fumava cigarros escondidos, e claro que Christiane quis experimentar. E então surgiu uma nova amizade, ela fazia parte dos bacanas de sua sala, respondia e fazia piadinhas de seus professores.
Antes de conhecer o Sound, já com seus 12 anos, Christiane frequentava O Centro de Jovens do Conjunto Gropius onde morava. Lá, aprendeu a fumar haxixe (maconha) e a beber vinho, aquilo para ela era pura excitação. Logo depois fez sua primeira viagem (LSD) e aquilo era incrível.
A escola ia de mal a pior, mas ela já não estava mais ligando para nada. Só queria se sentir bem consigo mesma e esquecer de todos os seus problemas e se desligar do mundo.
E então, chegou em Berlim a mais nova discoteca: Sound. Sonho de Christiane era conhecer o tal lugar, cheio de pessoas mais velhas, música de boa qualidade, aquele lugar era perfeito para ela. Mas como era iludida, o lugar não era nada daquilo que se via nos cartazes. Era um porão escuro, cheio de crianças e alguns viciados em H* (Heroína, que até então antes de sua chegada no Sound não era tão famosa). Como era uma criança muito simpática e aberta não fora difícil fazer amizades no Sound. Nesse novo grupo, começou a ter uma queda por Atze, mas logo conheceu a desilusão do amor, pois Atze estava noivo de outra garota. Mas não demorou muito para se apaixonar por Detlef e desde então ficaram juntos por anos. Ele tinha 16 anos, e ela estava com 13 anos, quando começou a se picar. Christiane não acreditava no que estava vendo, Detlef o amor de sua vida estava nesse mundo da Heroína.
No começo Christiane ficara furiosa e foi nesse tempo de fúria que chegou o mais novo cartaz em Berlim: um show de David Bowie. Nossa! Ela se explodiu de alegria. Conversou com sua mãe que conseguiu um par para o show. Ela levaria Detlef, mas como não estava falando com ele, levou um amigo, conhecido como Zumbi, pois ele se picava demais e parecia mais um zumbi do que um ser humano. Esse show foi uma porta para a Heroína, ela não injetou mas cheirou, que causa menos dependência. E aí tudo começou...
Voltara a falar com seu namorado e logo soube o que ele fazia para ganhar a vida: se prostituía com bixas na estação Zoo. Segundo ele, fazia apenas para ganhar dinheiro para a Heroína e não gostava do que fazia. Mal sabia ela que, naquele mesmo ano estaria fazendo a mesma coisa, se vendendo.
Christiane entrou na onda da Heroína, no começo ela só queria experimentar, mas logo caiu em dependência e quando sua mãe descobriu, já era tarde demais. Tentou de todas as maneiras possíveis e inimagináveis para ajudar sua filha, mas nada parecia vir a seu favor. Nada! Tentou colocar Christiane em inúmeras clínicas para viciados e nenhuma lhe dava respostas concretas, estava perdida e sozinha. Se separou do marido e se juntou com um novo companheiro, Klaus, um pouco antes de Christiane entrar no mundo das drogas. Ela tentava de tudo e quando suas forças se esgotaram, mandou Christiane para o pai, acreditando que ele daria algum jeito em sua filha. Mas parece que a situação piorou. Mesmo sobre rígidas regras, ela sempre dava um jeito para se drogar.
O maior medo de sua mãe era abrir a página do jornal e encontrar sua filha em primeira manchete: MORRE MAIS UM VICIADO EM HEROÍNA.
Christiane sobreviveu a tudo o que passou, sua mãe, em plena loucura em que se encontrava, conseguiu salvar a vida de sua filha, desintoxicou sua filha da Heroína e de outras drogas. O pesadelo tinha finalmente chegado ao fim, e temos que agradecer a mãe de Christiane pelo o que ela fez, para que hoje, nós leitores, possamos conhecer essa história magnífica, contada pela própria Christiane F.

Ual! Sinceramente, meus caros leitores, foi muito difícil para eu fazer esta resenha. Acreditem ou não, mas este livro mecheu demais com o meu emocional. Eu li o livro duas vezes em edições diferentes, a primeira vez li em dois dias em edição bestbolso, devorei o livro. E agora, na edição mais nova, demorei cerca de 3 dias. Não mudou nada, apenas que essa nova edição contém fotografias dos próprios "personagens", fotografias reais.
Não citei muito detalhadamente os acontecimentos do livro, pois acho que é um momento do leitor saborear cada palavra escrita.
Saber que ela, depois do que tanto aconteceu em sua vida, sobreviveu, enquanto todos que ela conhecia morreu, é impressionante.
Também não citei alguns personagens e pulei pedaços da história como Babsi e Stella, seus clientes, apartamento que ela dividiu Detlef, as clínicas que ela entrou e fugiu, o tanto de vezes que ela se drogou, as brigas, as batidas policiais, enfim, tudo o que vai fazer você se interessar por essa história.
Christiane nos conta tudo detalhadamente. Também tem capítulos de sua mãe contando quando descobriu a vida que sua filha levava e alguns capítulos de especialistas falando sobre o problema das drogas.
Na minha humilde opinião, é uma biografia que todos deveriam ler, pois por ser uma história real, é um alerta para a sociedade de que não devemos negar ajuda para um viciado, pois o que eles mais precisam é de nosso carinho e compreensão.
Mesmo não sendo seu gênero preferido a biografia, ou simplesmente não gostarem de histórias que tenham o foco drogas, eu insisto que leiam ou pelo menos assistam ao filme, pois eu tenho certeza que você vai se derreter por Christiane.
OBS: Apesar da vida que levavam, o amor de Christiane por Detlef é lindo demais! Um não vive sem o outro, estão sempre juntos. Apesar de ser um amor girado em torno das drogas, acredito que o amor entre eles foi mais verdadeiro do que muitos por aí hoje em dia.

site: http://abcddolivro.blogspot.com.br/2014/12/resenha-christiane-f-13-anos-drogada.html
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Weber Micael da Silva 04/02/2022

Weber Micael da Silva
Weber Micael da Silva Weber Micael da Silva Weber Micael da Silva Weber Micael da Silva e outros mais muito
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SakuraUchiha 23/03/2015

É um livro pesado, principalmente pelo teor do assunto abordado.
Eu ainda era adolescente quando li, então lembro que na época este livro me chocou de várias formas. Eu não imaginava que alguém tão jovem pudesse ser apresentava ao mundo das drogas e principalmente da prostituição. Eu me comparava à ela e ficava imaginando que tipo de pensamentos e expectativas ela tinha. Eu era uma sonhadora, será que ela era também, numa época tão horripilante para os jovens?
Esta não é uma história de ficção, é a verdade nua e crua que a maioria das pessoas não querem saber. Em vez de apontar o dedo para os viciados, as pessoas devem ter uma impressão clara do que eles passam todos os dias e como é fácil se tornar um viciado. Para mim, a coisa mais chocante sobre este livro foi que, qualquer um naquela cena (não lembro agora a página) em Berlim, certamente se viciaria também.
Eu confesso que a lição que as palavras delas passou no livro eu carreguei por anos, como um exemplo do que o consumo de drogas poderia nos levar. É um livro que deve não só ser lido por adolescentes, mas por pais também.
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Chigurth 05/04/2015

Quase insuportável,acompanhar Christiane em momentos tão fortes e intensos.
Eu fiquei chocado com o realismo e descrições
Dos momentos sombrios de Christiane.

Ela era(nesta época) uma criança tentando fugir da forma abusiva
De como vivia.
Nos primeiros anos com o pai,
Com os adultos do lugar onde morava
E depois com a sociedade.

Chocante a descrição de certos aspectos do vício em heroína,
Como quando Christiane comenta sobre a coceira
Que os viciados têm,
Frank seu amigo se coçava com o canivete.

Realmente uma trajetória do pesadelo em drogas pesadas.

"Como eu poderia saber que aquelas risadas eram do efeito da maconha?"

Não apenas Christiane foi uma vítima da droga,
Em partes por influência,outra parte por querer ganhar respeito e ser "considerada"
Mas não podemos negar que sua mãe também se tornou uma vítima,Não das drogas
Mas do pesadelo em qie sua filha se encontrava.
Recomendo fortemente.
Thays 08/04/2015minha estante
Que massa essa história.
Adorei a resenha parabéns, ficou perfeita. Acabei me enterrssando muito pelo livro.




Lia Cordeiro 03/06/2015

Vivendo a vida vivida...
Só pode ser brincadeira a pergunta que fazem a Christiane a respeito dela ser um exemplo para a juventude... Assumindo que fez (e provavelmente continua fazendo até os dias de hoje) tudo conscientemente ela acaba por entregar a falta de forças, ainda que tivesse pessoas para a apoiar contra o vício das drogas e seus males.

Por certo a sociedade se mostra despreparada para muitos aspectos com relações aos jovens. A fase da adolescência é a fase da descoberta - não mais os fetiches e inocências infantis, e a preparação para o futuro que a fase adulta possa lhe reservar.
Identificamos o despreparo dos pais de Christiane, mas mais grave do que eles, o mundo a sua volta e o descaso dos demais, incluindo autoridades, quanto as necessidades das crianças e jovens. Os pais, com a infância e adolescência sofrida, descontam sua falta de cuidado em sua prole e assim segue como em um ciclo vicioso, sem perspectivas. No entanto, devemos levar em consideração a respeito de uma Alemanha que sofria os arrasos que a segunda guerra mundial havia lhe causado, na verdade muitas dificuldades eles enfrentam até hoje devido ao humilhante e aterrador governo ditador sofrido no III Reich. Mas, quem dera que isso só existisse em um local isolado...

Parece inimaginável que uma, praticamente, criança tenha se sujeitado a tanto pela necessidade de se enturmar e, logo, de fugir de sua realidade - estimular a mente e depois suprimí-la.

Não sei se estamos mais bem preparados atualmente, mas casos como o de Christiane, ouso dizer, não cessou. Sua "biografia" apenas nos mostra uma pessoa que não sabia o que era viver, que parecia agir apenas de forma automática, utilizando do Sistema Nervoso Autônomo, ou também conhecido como "Vegetativo", sem conhecer da vivacidade e da voluntariedade que a vida pode proporcionar.

Vários de seus colegas faleceram (antes dos 20 anos) e ela pouco mostrou-se afetada (provavelmente, efeito dos estimulantes). Tentou se reabilitar por muitas vezes, mas sem sucesso em nenhuma. Relatou nunca ter deixado as drogas e não conseguiu se manter em um emprego fixo, nem permanecendo em um mesmo local por muito tempo.

Contudo, as medidas preventivas foram liberadas e tratadas com afinco, mas o que fazer para alguém que ainda sofre as consequências de uma "vida" hiper e hipo estimulada? Resta pensarmos em mais medidas e termos consciência de que precisamos cuidar uns dos outros... E quando falo em "cuidar", refiro-me a tratar como um ser humano o que o é de fato: somos carentes, somos dependentes dos demais, somos rosas com espinhos, somos capazes de coisas extraordinariamente boas e ruins, somos seres pensantes, somos seres amantes e mais, muito mais... Resta-nos entendermos que, no fundo, somos todos iguais e que a vida, que não é fácil de ser vivida, é a melhor e única forma de nos expressarmos e que o melhor a se fazer, é escolhermos as coisas boas, a fim de não nos prejudicarmos, levando os adjacentes conosco; e por fim, tendo de recorrer a uma sociedade despreparada...

site: literaturandox.blogspot.com.br
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Lantsov1 29/06/2022

"Este livro nos fala de uma desgraça que nossa sociedade...
...recalca em sua consciência."
Meu primeiro contato com Christiane foi nos meus 16 anos, quando a namorada do meu amigo me apresentou. Assistimos ao filme juntos e ela disse q um dia me emprestaria o livro, mas por morarmos em cidades diferentes nunca rolou dela me emprestar kkkkk e depois de 12 anos consegui o exemplar em um sebo e finalmente li. Não gosto de dar estrela pra livros que contém histórias reais de pessoas reais, de classificar a vida de uma pessoa, so dei as estrelas pq nao achei a opção de apenas fazer a resenha. Entao essa resenha é ser mais sobre minha experiência lendo do que de fato julgando a vivência de Christiane ou como o livro foi escrito, pois quem ja teve contato com o filme sabe o quão cru deixam a experiência da grande berlin e as drogas. e o quão a própria sociedade oferece o recurso porem depende de como vai ser oferecido. teve um parágrafo logo no inicio do livro que deixa completamente claro o descaso em operações anti drogas e no contexto geral do processo de desintoxicação. As instituições responsiveis desenvolveriam certamente mais terapia e prevenção se fossem encorajadas por um maior apoio politico, mas este continua a não existir. E a ação política, por sua vez, é pressionada pela opinião pública, que se caracteriza por uma tendência generalizada a recalcar a não querer pensar. Essa tendência é cuidadosamente estimulada por certas forças políticas que, preocupadas em não deixar nenhuma sombra, por menor que seja, sobre a ordem estabelecida, imputam, sistematicamente, o fracasso ou inadaptação a próprio inadaptado ou ao corruptor anônimo."
O que mais me chama atenção nesse parágrafo é que uma coisa escrita em 1978 se aplica completamente nos dias atuais e num contexto mais psicológico, pois vemos a falta de incentivo do governo em relação a tratamentos de condições psicológicas em geral. Pois sempre usam a desculpa de que você vai quando quer, ou que terapia é so pra pessoas com algum problema psicológico grave. Hoje vemos celebridades fazendo mais pela saude mental da sociedade do que o próprio governo. Mas enfim é uma questão que nao cabe aqui. De todo modo é angustiante passar por todo o processo que Christiane relata que passou. E voce se compadece tanto com os relatos dela como com os da mãe dela, mesmo que você perceba um certo desencontro de situações, ja que cada uma da sua versão da situação. Enfim, eu ainda vejo o livro e o filme como essenciais para se ter uma pequena noção de como foi esse período tão sombrio de Berlim.
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Vivis 18/09/2015

excelente
Fico sem palavras, apenas posso dizer que é um livro excelente!
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João 04/05/2016

Esse livro dispensa apresentações.
A primeira vez que o li ainda era um adolescente e gostei muito do livro.
Foi muito bom reler quase vinte anos depois e constatar que mesmo eu estando mais maduro
o livro ainda tenha me agradado.Um livro muito bom,chocante em algumas partes mas leitura obrigatória para todos,principalmente jovens.
Leitura excelente!
Euflauzino 05/06/2016minha estante
também li há tempos este livro, mas ele continua ecoando em minha memória. tenho vontade de ler o outro livro que ela escreveu, agora com mais de 30 anos.




Lilli.Neitzke 02/07/2016

Primeiro Livro que lembro ter lido na vida....
Tirando os infantis, e o que a escola mandava eu ler, eheheh Lembro que esse livro era da minha irmã, que me deu pra ler quando terminou, eu devia ter uns 10 / 12 anos e nunca me esqueci da história dessa menina. Livro muito bom, história real. Ótimo para adolescentes lerem, a não julgar pela capa. Esse livro poderia ser reeditado para os dias de hoje.
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Queila.Assis 02/07/2016

Drogas, Adolescentes e Prostituição
Foi o primeiro livro que li na adolescência, conta a história verídica de uma adolescente. Fala de abuso sexual, drogas e prostituição um tema muito atual nos dias de hoje leitura fantástica.
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Livroseliteratura 07/11/2016

Bom livro
35 anos separam essas duas histórias, protagonizadas por Christiane, aquela que poderia ter sido uma garota alemã comum, com sonhos a serem concretizados e a felicidade a lhe estampar o sorriso.
_
Christiane, no entanto, conheceu o sombrio mundo das drogas, fato que mudou o seu destino e deixou marcas indeléveis, não apenas no seu corpo, mas na sua alma.
_
No primeiro livro (Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída...), foram colhidos depoimentos tanto da própria Christiane, quanto de sua mãe e de alguns colegas (aqueles que sobreviveram). Christiane rompeu o silêncio opressivo que, na época, muito mais que na atualidade, marginalizava os (meramente) viciados em drogas.

O enredo foi adaptado para a película, retratando de forma impactante a adolescência de Christiane. Mas, na minha opinião, o desfecho de ambos (livro e filme) divergem na mensagem passada ao público.
_
35 anos depois, Christiane, já mãe, porém jamais uma ex toxicômana, novamente decide compartilhar suas dores, medos, batalhas, vitórias e derrotas.
(Eu, Christiane F., a vida apesar de tudo)

A segunda biografia não deixa a desejar em emoção e impacto e um livro não pode ser dissociado do outro.
_
São duas leituras que valem a pena, farão brotar sorrisos, lágrimas, angústia e até uma certa revolta.

site: https://www.instagram.com/p/BGo6-yfDh9Y/?taken-by=livroseliteratura
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@goodinsanegirl ð Eliz 06/01/2017

Então
Um livro com muitos detalhes, que primeiramente te faz pensar que o mundo que ela está entrando é legal, mas que você também sabe que é uma furada, pois já temos bastante Christianes escancaradas nos dias atuais, nos mostrando o final da história, que muitas vezes é trágico! Detalhes que nos faz sofrer e querer ajudar, ou se esconder talvez. Um mundo cruel, paralelo podemos até dizer, mostrado de uma forma nua e crua, nos deixando claro que tudo é bem mais do que o conforto da nossa casa! Um pedido de socorro gritado de uma das formas mais dolorosas.
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