Lobos de Calla

Lobos de Calla Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Lobos De Calla


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Gláucia 23/01/2018

Lobos De Calla - Stephen King
Quinto volume da série A Torre Negra que só melhora. Estou fascinada e querendo chegar com Roland de Deschain e seu ka-tet a seu objetivo. Mas descobri que existe uma ordem sugerida de leitura alternando os livros da série com outros títulos do autor que estão relacionados a ela. Não há uma obrigatoriedade nem prejuízo da compreensão ler apenas a saga porém seguirei a sugestão por entender que isso poderá trazer uma experiência mais completa.
No volume anterior houve uma breve referência ao "A Dança da Morte" que não interfere em nada com a leitura mas nesse quinto volume especificamente isso não acontece. Um dos personagens é o padre Callahan que tem uma participação importante em "A Hora do Vampiro" (ou Salem) e aqui ele fará um breve resumo do que aconteceu em Jerulasem's Lot o que significa spoiler para quem não o leu. Achei muito interessante essa inserção pois nos dá ciência do que aconteceu depois na cidade.
Bem, mas voltando à série: empolgadíssima com essa história que termina num cliffhanger que promete me matar de ansiedade pela espera.
Patty 30/01/2018minha estante
Amo essa série!


Gláucia 31/01/2018minha estante
Nem acabei e já quero reler!




Douglas 02/11/2017

Lobos de Calla
Seguindo o feixe de luz com Roland e seu ka-tet, chegamos a Calla. Uma cidade que ainda não tinha seguido adiante. Que tinha um povo pacífico e uma boa vida, com suas tradições bem marcadas.

Uma dessas, infelizmente, acontecia a cada duas gerações, religiosamente. Do lugar chamado Trovão pelos moradores de Calla, e que fica pouco antes da própria Torre Negra, criaturas chamadas Lobos vinham e roubavam uma parte de cada casa de gêmeos da cidade que tinham até quinze anos. Como, em Calla, a proporção de gêmeos é de 95%, a maioria da população tinha um de seus filhos levada para um lugar desconhecido por esses monstros que os devolviam alguns meses depois. Mas deformados, fisica e psicologicamente.

A cidade era assolada por esse evento periódico até que um homem Jaffords, resolveu dar um basta e inflamar a população contra eles na próxima vez que viesse, dali a trinta dias. No início houve divisão de opiniões, os Lobos tinham armas muito fortes e capazes de aniquilar a boa população de Calla. Mas por sorte, ou por ka, a cidade ficava bem abaixo do feixe de luz que vai do Urso à Tartaruga, caminho pelo qual Roland, Eddie, Suzzanah e Jake passavam.

Os pistoleiros apareceram e não houve mais dúvida, seriam os libertadores de Calla desta maldição. Mas não seria uma tarefa fácil, pois, além do inimigo desconhecido, a cidade esconde perigos que o ka-tet descobriria com o tempo. E Stephen King, muito parecido com o que faz em "It", "Salem's Lot", "O Cemitério" e outras obras, dá ao leitor uma casa na cidade-personagem onde a história se desenrola. Somos moradores de Calla, conhecemos um pouco de cada um de nossos vizinhos, acompanhamos os forasteiros e até que chega o grande dia.

Importante destacar também a presenca de Padre Callahan. O mesmo personagem que heroicamente cai perante o vampiro Barlow em "Salem's Lot" retorna aqui, no mundo de Roland e nos revela tudo o que aconteceu desde que saiu de cena em outro livro. Começamos a entender mais as ligações dos mundos e até mesmo somos surpreendidos por uma descoberta bombastica no final.

"Lobos de Calla" é o típico livro que King escreve sem pudores ou preocupações, ele é grande, pois a história requer muita imersão do leitor. E, acredito, um dos mais importantes para a história da Torre Negra.
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Luiz Claudio 07/09/2017

E a bagunça seguiu adiante...
Confesso que sigo lendo os livros da saga mais por obrigação e curiosidade do que por entusiasmo com a obra.
No começo desconfiei, mas agora tenho quase certeza de que sete livros é um número muito alto para uma saga se manter em alto nível.

Achei um tanto sem sentido o ka-tet sair em auxílio de um povo que sequer conhecia, sem nenhuma motivação ou explicação (Acho que às vezes os eventos merecem uma motivação maior do que Ka). E nesse ponto a saga se desviou muito de seu foco da Torre, parecendo mais servir ao propósito de "Mais páginas". E sabemos que "Mais páginas" nem sempre quer dizer melhor.

Gosto muito da idéia principal da obra, dos vários mundos existentes, da tecnologia misteriosa e sem sentido em um mundo quase medieval, dos segredos da Torre e até a relação com outros livros. Porém, o autor começa a inserir tantos elementos pouco originais (Robô e sabre de luz de Star Wars, Pomo de ouro de Harry Potter, Lobos que são o Dr. Destino, etc.), que a obra mais fica parecendo uma salada de frutas. Sem falar no confronto final com os Lobos, que não valeu tantas páginas de expectativa e preparação.

Na minha opinião a obra tinha muito potencial pra ser excelente, mas o autor perdeu o rumo e aquela essência inicial. Talvez isso se deva ao intervalo de tempo entre o primeiro volume e os demais, não sei dizer. Talvez toda essa bagunça tenha uma explicação no final, e agora que cheguei até aqui não vou abandonar a leitura. Mas acho que vai ser difícil perder a impressão de que a obra foi mal conduzida.

Apesar de tudo isso, há alguns bons momentos.
geo 01/10/2017minha estante
A explicação está na página 686 e, que o traidor do Slightman diz que os gêmeos são levados para as terras do trovão onde são retirados algo de seus cérebros e dados pros sapadores que são pessoas que tem poderes mentais de telecinese e outros mais e que esses sapadores são responsáveis pela distruição dos feixes de luz que dão sustentação à Torre.
Então há uma razão para eles estarem ali. Além de terem sabido da história do Callahan e também o arco íris do Mago. E a porta que dá passagem à Nova Iorque do Jake.




Eder Ribeiro 17/08/2017

Ame-o ou deixe-o
Ame-o ou deixe-o, essa frase sintetiza, para mim, a série Torre Negra de Stephen King. Contudo, não sei se encerraria a frase com uma exclamação ou ponto de interrogação. De todos os livros, no total sete, o quarto, Mago e Vidro, foi o que mais gostei, ou seria correto dizer, amei. Este, Lobos de Calla, foi massante e não me causou nenhum entusiasmo a leitura. Somente no final do livro, os últimos capítulos que vi um lampejo de colocar um ponto de exclamação no final da frase citada no início dessa resenha.
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Rick Finch 25/07/2017

Primeiro chegam sorrisos, depois mentiras. Por último, o tiroteio.
Eu tive um relacionamento de amor e ódio com este livro. Toda a primeira parte inteirinha, eu disse pra mim mesmo "este volume é um dos melhores", mas, assim que cheguei na segunda parte da história, tudo mudou.
Odiei com todas as forças a introdução do Callahan na estória. Espero, sinceramente, que ele morra nos próximos volumes. Este personagem me fez querer desistir de ler os outros livros da saga. Mas gastei uma grana alta com os livros, então vou continuar, pois, a terceira parte da história, foi até que razoável.
A trama gira em torno de duas coisas: a proteção d'A Rosa em New York, e a defesa dos Calla Folken no Fim do Mundo. Gosto muito quando o King coloca nossos protagonistas em aventuras no nosso mundo, mas, desta vez, gostei deles com o povo de Calla, na sua batalha contra os Lobos.
O livro tem algumas surpresas. Traições. Uma nova personalidade se apossando da nossa querida Susannah. Desafios e o amadurecimento de Jake. Eddie, neste volume, não me impressionou muito como nos outros. E o Pistoleiro, Roland, sempre foi e, provavelmente sempre será,o membro menos querido do ka-tet pra mim.
Obs: As Irmãsde Oriza e seus pratos são sensacionais!
Camys 25/07/2017minha estante
Eu gostei do Callahan na história. Não gosta de a Hora do vampiro?


Rick Finch 25/07/2017minha estante
Eu, infelizmente, ainda não li A Hora do Vampiro (nem sei mais se o quero ler).


Camys 25/07/2017minha estante
Ahhhh então não curtiu a adição no Ka-tet. Entendi.
Eu, particularmente, gosto quando os personagens fazem excursão em outras histórias. Fico sempre atenta as referências pq isso é King. E a Torre Negra são todas as histórias dele entrelaçadas.


Flávia 29/08/2017minha estante
Rick .. entendo sua birra com a entrada do Callahan na Torre Negra, mas dê uma chance para A Hora do Vampiro, acredito que não vá se arrepender !!


Luiz Claudio 07/09/2017minha estante
A Hora do Vampiro é um livro excelente, com aquele vampiro clássico inspirado em Bram Stoker.
Um dos melhores livros do King que já li.
Não tem nada a ver com a saga da Torre.


geo 23/09/2017minha estante
Depois de ler quase 40 livros do King, esse ano decidi ler A Torre Negra, Muito bom. EStou lendo lobos de Calla.Bom livro até agora mas não é do nível dos volumes 2, 3 e 4.
Li, antes de começar a ler Lobos de Calla, mas me decepcionou. Achei o livro mais fraco do King. Até então era Buick 8, um livro apenas bom. Mas gosto é gosto.




Camys 08/07/2017

Jornadas entrelaçadas.
Em Lobos de Calla, o Ka leva o Ka-tet para uma cidade, cuja jornada se entrelaça com um outro personagem já conhecido dos livros de King. Aliás, achei fantástico o entrelaçamento das duas histórias. Genial!
Aqui cada um luta suas próprias batalhas e também uma batalha por todos. A Torre continua esperando que eles cheguem.
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Pedro 18/12/2016

Come-come... Commala...
Talvez o único erro de King ao planejar a estrutura de Lobos de Calla, seja em prol da narrativa singular. Qualquer um pode perceber que o quinto livro da saga funciona quase que como um Spin-off. Aos poucos Roland e seu Ka-tet se afastam do caminho do Feixe de Luz, de sua atormentada busca. Apesar disso, alguns conceitos novos são apresentados e isso refresca a mente do leitor sobre certos elementos que mudam o entendimento da trama. A inclusão do Padre Callahan, personagem com certo destaque do livro Salem's Lot é algo bem interessante, o próprio autor usando a máxima conceitual da Torre a seu favor. Com sinceridade, são 744 páginas que poderiam servir melhor ao Mundo Médio, ao Ka, Rei e a Torre. Em contraponto, passada a demorada estadia em Calla Bryn Sturgis, "A Torre está quase perto o bastante para a tocarmos".
Danielle 17/04/2017minha estante
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Pedro 24/04/2017minha estante
Really? I don't think so. Are you talking about my review or is that your opinion of the book? To me, make a spin-off in the end of a saga isn't what a fan are expecting. At last, still is a good book. Or this is about the spoiler thing? AIUEHIUEAIHIUHAIUEH


geo 01/10/2017minha estante
Mas introduz um importante conceito à saga que são os sapadores.


Ridan.Gitahy 13/06/2018minha estante
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Paulo Silas 18/04/2016

Roland e o seu ka-tet retomam o seu trilhar rumo à Torre Negra, logo após se desvencilharem do feiticeiro Randall Flagg. Ao término do livro anterior, o qual mostrou a história do pistoleiro, além de narrar a chegada de Roland, Eddie, Susannah, Jake e Oi num mundo aparentemente novo e situado num outro quando, o ka-tet prossegue em sua intensa jornada, objetivando salvar o mundo.

Para além do aparente mundo de Roland, onde o seu ka-tet se situa, o grupo terá agora que se preocupar com o outro mundo aquele a que pertenciam Eddie, Jake e Susannah, pois ao que parece, a Torre Negra se manifestou naquele outro na forma de uma Rosa, merecendo proteção, vez que Torre e Rosa em essência ligadas, sob pena de que no caso de uma ruir, a outra consequentemente também se extinguir, dando fim ao mundo. Deste modo, Roland e o seu ka-tet, ao descobrirem uma nova forma de transição entre os dois mundos (através do Treze Preto, que é um dos Globos do Mago o mais poderoso de todos), passarão a se preocupar com problemas dos dois lados.

No Mundo Médio, o grupo é abordado por algumas pessoas da cidade de Calla, as quais suplicam aos pistoleiros por ajuda, já que estão na iminência de serem atacados. Os cidadãos de Calla explicam que de tempos em tempos a cidade é atacada por um grupo de cavaleiros mascarados, os Lobos, os quais sempre roubam metade das crianças, estas que são devolvidas tempos depois, só que em condições de incapacidade física e mental. Roland e seu ka-tet decidem ajudar, pois entendem que o pequeno desvio na jornada faz parte do ka.

Lobos de Calla conta então a parte do trajeto dos pistoleiros onde estes se demonstram solícitos ao pedido de ajuda dos cidadãos de Calla, tanto por entenderem se tratar de um dever, como por tal questão fazer parte do ka. Novas descobertas sobre o destino do Mundo Médio e os seus meandros e questões obscuras são feitas neste livro da série.

Nesta quinta parte da trama, o desenrolar da história se estende um pouco mais além da conta. O livro como um todo só não perde o pique em decorrência das situações paralelas que vão acontecendo ao longo da história (a aparição de um novo provável membro do grupo um padre, uma nova personalidade que surge em Susannah, o próprio Stephen King sendo mencionado na obra...), pois fica bastante morno em vários pontos. Enrolado em algumas partes, por assim dizer. Seja como for, o desfecho da obra compensa a leitura, vez que para além das novas descobertas que são feitas durante o enredo, a batalha final ocorre como o esperado e até mesmo anunciado numa parte do livro, encerrando ainda a obra de uma forma que força o leitor querer avançar logo para o próximo livro da série.

Recomendo!
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Sanzio 02/03/2016

É aqui que começa a ruína dessa obra...
"Estou sendo enganado."

Esse é o sentimento que você vai nutrindo ao decorrer da leitura, desse que é o pior livro da até então épica saga.Nada aqui se encaixa, você não mais reconhece para que caminho o SK quer tomar (nem ele, pelo visto).Coisas desconexas começam a ser inseridas na obra. Obra dentro de obra, bagunça dentro da bagunça.

O terror tomou conta do mestre do terror.A morte acabou com a Torre Negra, e sim, o Ka foi alterado por ela.Páginas e páginas de enrolação sobre uma batalha tão rápida quanto uma ida ao banheiro.

O C3PO, pomo de ouro do Harry Potter, chicotes que imitam sabres de luz, Callahan e o próprio SK participam dessa bagunça chamada "Lobos de Calla".

É triste perceber que um impecável enredo vai esfacelando entre seus dedos porque o escritor entrou em estado de pânico em saber que era mortal e podia morrer sem terminar sua maior e mais querida obra.

A obsessão pela rosa é descabida e beira ao exagero, qualquer artefato novo criado nesse livro parece fora de tom.

Infelizmente, já que você já foi fisgado por saber como termina essa jornada, não tem mais escapatória, você precisa seguir adiante vendo a história desmoronar.
Luiz Claudio 07/09/2017minha estante
Também acho que esse enredo poderia ser muito melhor aproveitado.




Galahad 25/02/2016

Infinito.
Achei que eu tinha demorado pra carai pra ler esse livro, mas foram só três meses.
Por que desse sentimento? O livro e grande ha muitas historias que poderiam muito bem ter sido resumida, algumas desnecessárias a meu ver, isso tornou o mesmo chato e longo demais parecendo que o mesmo nunca iria acabar. Isso eu achei engraçado pro que de fato me senti caminhando infinitamente em direção a essa Torre maldita que nunca chega. Ahushauhsauhssuah.
Pra mim o ponto forte aqui foi o crescimento dos personagens "secundários". Cada qual com suas dificuldades, aprendizados e seu Ka. Isso foi o que me deixou mais excitado, juntamente com os planos de Roland para quando os Lobos viessem. Porem volta a dizer grande demais com coisas muito fúteis.
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Tauan 24/09/2015

Rumo ao fim da série!
Depois de sair de Topeka e escapar do mago Randall Flagg, o ka-tet de Roland chega à vila de Calla Bryn Sturgis, onde encontram um velho conhecido dos leitores de King, o Padre Callahan, personagem de A Hora do Vampiro.
O povo de Calla pede aos pistoleiros (Roland, Susannah, Eddie e Jake) que o defenda da ameaça dos Lobos — cavaleiros mascarados que surgem uma vez a cada geração para roubar metade das crianças do local e devolvê-las semanas depois, física e mentalmente incapacitadas.
Enquanto isso, na Nova York de 1977, a Corporação Sombra planeja atacar o terreno baldio onde floresce a Rosa, manifestação da Torre Negra no mundo atual.
Os pistoleiros, auxiliados pelas Irmãs Oriza, defendem a cidade e aniquilam os Lobos. Ao final da batalha, percebem a falta de Susannah. Em virtude de eventos relacionados ao terceiro livro da série, As Terras Devastadas, Susannah foi dominada por uma entidade chamada Mia e, de posse do Treze Preto, atravessou uma porta interdimensional e está agora desaparecida. Roland, Eddie, Callahan, Jake e Oi se preparam para ir atrás de Susannah e de Calvin Tower.
lucasamirati 21/01/2016minha estante
isso não é uma resenha, você esta contando um resumo bem porco de toda a trama.
Lamentável, se alguém vier apenas saber se compra o livro ou não, já sabe tudo por você.




Camila(Aetria) 10/08/2015

Torre Negra 5
E eu demorei um pouco mais pra ler esse quinto livro da série, admito. Ainda não passou a ressaca do livro 3... mesmo tendo lido o livro 4, acho que acontece. Deve ser normal. Não sei.

O que sei é que depois tenho de ler o Vento pela Fechadura que conta o meio entre esse livro e o 4... Mas isso fica pra depois que terminar o 7. Hahaha

Somos apresentados ao povo de Calla nesse livro, que recebe a cada geração ou duas uma trupe de lobos que sequestra as crianças que voltam todas estranhas e com hormônios desregulados (pelo que dá pra entender pelo crescimento absurdo e processo de cognição destruídos, me veio na mente instantaneamente crianças como a Milly de Trigun). E a mais um crossover do livro:

Dentro da cidade mora o padre Callahan. Que além de ter o nome parecido com a cidade, também é de um outra história do King, cujo livro também aparece dentro da história em determinado momento e AHHHHHHHh My braaaaain!

Nesse livro tem muito, mas muito, mas muito, mas muitíssimos crossovers, tem roupas do Doutor Destino, tem Harry Potter com seus pomos de ouro, tem livros do Stephen King (um meta livro, eu diria, hue.) e tem mais quinhentos mil crossovers e alguns mais provavelmente que não pesquei em apenas uma leitura.

A parte boa apesar dessa loucura que me soou um pouco caótica demais... admito, foi que demos mais alguns passos na hora de desvendar mais algumas coisas obscuras nessa história, como os globos do mago, esse tal de Rei Rubro e a idade (!) do Roland. E também somos apresentados a um novo ~problema~ da moça Susannah, descrições dessas partes eu achei lindamente geniais também.

A história se complexifica a tal ponto que direto temos interlocuções temporais com a nossa realidade (não sei se o certo é dizer nossa mesmo) e a do Mundo Médio que se desconfigura cada vez mais, até os pontos cardeais se confundindo, tendo o sol nascendo a oeste por vezes.

Uma coisa que me soava cada vez que a biblioteca do moço Tower aparecia era uma similaridade com o mundo de A História Sem Fim... foi a primeira vez que tive esse lapso, mas as coisas começaram a fazer mais sentido a partir daquilo. Uma história que quebra as quatro paredes da realidade, só não chegando a fazer uma interlocução com o leitor, mas não me espanto se surgir isso mais pra frente.

Aliás, mais pra frente lá no Trovão. Que não consegui ainda prever o que vem no livro 6. O que me soa excelente.

Aguardando agora.

site: http://www.castelodecartas.com.br/
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Rafael Reis 04/08/2015

O imbatível Ka
Roland nunca falou tanto no Ka. O pistoleiro trata o destino como um ser que controla a sua vida, as pessoas e todos os demais acontecimentos. Ka é soberano e Roland algumas vezes luta contra ele, se enfurece com sua grandiosidade, coloca a culpa na sua vontade e nos momentos de maior conflito, rende-se ao que não falha neste relacionamento. Parece ser uma figura de caráter divino, o qual Roland Deschain não pode questionar, antes aceita-se a vontade do Ka e agradece-o quando seus planos concordam. No final das contas Roland tem uma relação de confiança extrema com o Ka, muito maior do que o padre Callahan tem na sua confissão com o Homem Jesus. Roland parece viver um versículo das sagradas escrituras, que diz “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” ou daqueles que acreditam no Ka.

Dessa forma, o grupo que o Ka escolheu para realizar seu plano nunca teve uma intimidade tão forte. Mesmo que os segredos ainda permaneçam, nada foge ao Toque de Jake, a sensibilidade de Sussanah, ao bom humor de Eddie e a percepção aguçada de Roland. Nesta parte de seus destinos, a missão é livrar uma cidade de um ataque de Lobos. A compaixão está presente, o serviço também. O Ka-tet foi forçado a sentir a dor de Calla, dos seus pais, dos seus irmãos e dos roont. E como grandes pistoleiros, permaneceram e se envolveram. Como parte do quebra-cabeça do Ka, enfrentaram a missão como aqueles que não esqueceram a face de seu pai.

Acredito que King melhorou bastante no acréscimo de conteúdo em suas páginas, porém ainda existem trechos longos que não parecem adicionar nada relevante na história. Só me resta dizer que sua obra não é fechada num formato de best-seller, ele escreveu o que ele quis contar e talvez não o que seria totalmente indispensável e não enfadonho para os leitores. A história do padre Callahan me cansou, mas talvez para os conhecedores da história “A hora do vampiro”, o seu retorno pode ter sido cercado de nostalgia, animação e euforia.

Parece que a busca da Torre é interrompida nesse livro, mas como Roland sempre lembra, o Ka está interferindo em tudo, então era necessário que o ka-tet intercedesse por esta cidade. Também era necessário experimentar todos os acontecimentos: a transformação de Sussanah, a maturidade de Eddie, o teste de liderança de Roland e o retorno da infância de Jake com seu novo amigo Benny, assim como sua adultização forçada na pele de um pistoleiro.

Não cheguei ao último andar da Torre, não sei como todas as interferências de Calla contribuem com a história, mas posso compreender que King quer mostrar muito além do que a chegada até a Torre, pois no caminho existem lições, aprendizado, crescimento e principalmente uma abundância de relacionamentos: seus desafios, decepções, amores e conquistas. O Ka leva o pistoleiro no caminho único para moldá-lo e deixá-lo apto para alcançar a Torre, não existe outra maneira a não ser aceitar o que o Ka coloca em sua frente, pois até no Mundo Médio está escrito que quem perseverar até o fim ganhará sua coroa e se Roland não for perseverante, toda a existência não terá mais propósito.
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