Bruno Leandro 13/07/2011
Eu adoro livros infanto-juvenis e este é um dos que explicam por que.
Um garoto apagado, Gui tem sua chance de brilhar quando um estranho sequestro envolvendo a criança de que uma amiga tomava conta acontece. Este é o mote simples desta história não tão simples.
Ganhei este livro na sexta série, se não me engano, por ter tirado a maior nota em um bimestre em português. Tá, podem me chamar de Nerd, ok... rs. E foi paixão à primeira vista. Assim que cheguei em casa, comecei a devorá-lo. Se não terminei no mesmo dia, devo ter acabado no dia seguinte, pois tinha bem mais tempo livre antigamente.
O que mais me impressionou no livro foi a lógica de raciocínio de Gui, que é de uma inteligência dedutiva ímpar: a maneira como ele descobre quem são os sequestradores, como age para impedi-los de se darem bem e, ainda por cima, como consegue provar à garota que ama que ele não é um garoto tão apagado assim, são fantásticas. A clareza de raciocínio do garoto é tal que duvido que qualquer adulto consiga acompanhar seu pensamento. Tanto é que ele é obrigado a dar um jeito em tudo praticamente sozinho, o que prova que ele é capaz de superar qualquer prova de fogo. Maravilhoso é pouco para descrever! Mas também, o que esperar de um livro escrito por Pedro Bandeira, o inventor dos Karas?