O olho da rua

O olho da rua Eliane Brum




Resenhas - O Olho da Rua


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Luciana 22/01/2022

Algumas vezes você ri e outras se emociona, o que não dá para fazer é ficar indiferente as reportagens de Eliane, sempre tão visceral em tudo que faz.
E mais uma vez fico sem palavras...
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Hayanne Lins 10/02/2023

Uma obra maravilhosa do início ao fim!
Eu amei tanto esse livro, que nem sei dizer! Eliane Brum é uma jornalista de escrita impecável e poética. Esse livro reúne algumas grandes reportagens que foram publicadas por ela na revista Época, e cada uma tem um espaço único no meu coração.

Leiam, vale muito a pena!
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Livros e Pão 07/04/2021

Um olhar sobre o próprio jornalismo
As reportagens desse livro permanecem comigo até hoje. Histórias inesquecíveis contadas (e revisitadas) de modo magnífico pela autora. Recomendo imensamente.
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Sabrina 21/07/2010

Uma aula sobre o jornalismo e sobre a vida
Poucas vezes vi uma narrativa como a da Eliane Brum. Genial é pouco para descrevê-la.

Sua narrativa é leve, fácil, rápida de ser lida. Tem um ritmo tão bom que às vezes é preciso voltar para absorver a profundidade e a beleza da frase. E como esse livro tem frases assim!

Seus personagens são tão caricatos que não parecem reais. Eliane Brum sabe retratar as pessoas de um modo único, que faz delas personagens que seriam inverossímeis em um romance, como ela mesma salienta.

É fantástico como a autora consegue ser imparcial, relatar a cena com precisão, e mesmo assim colocar a sua visão, o seu sentimento. Tudo na medida certa, não tentando convercer o leitor, mas apenas mostrando o que é que se sente ao estar ali. E a sua visão é sempre tão particular e ao mesmo tempo tão abrangente, que constantemente deixa o leitor se questionando o que é mesmo que ele acha ao terminar de ler a reportagem. Afinal, ela sempre mostra os vários lados da história. Nada é simples, nada é apenas bom ou mau. Pode ser os dois, pode não ser nenhum.

E é por isso que algumas das histórias desse livro são tão chocantes. Eliane Brum nos leva a lugares que não gostaríamos de ver. Nos mostra histórias tão tristes que gostaríamos de manter longe de nós, como quando ela acompanha os últimos meses de vida de uma pessoa com câncer. Mas, com a sua ousadia de repórter, ela coloca a faceta da morte na nossa porta, nos mostra com delicadeza que esse é o destino de todos.

Como ela mesma diz, não adianta tentar fugir da vida, ela vai acabar te alcançando na esquina. Então, é preciso ver tudo o que o mundo tem para nos mostrar. Enfim, viver.

O Olho da Rua é uma aula de jornalismo. E é uma aula para qualquer um que quer enxergar além do óbvio, além dos estereótipos e preconceitos.
Guedo 21/10/2021minha estante
Deveria ser leitura de sugestão em todos cursos de jornalismo




Duda Paz 17/03/2021

Jornalismo literário
Demorei bastante tempo para terminar este livro. Cada reportagem uma nova visão dos muitos Brasis que existem no país. Sou fã da Eliane Brum ainda mais depois de ter lido o Olho da Rua. Não é uma leitura fácil, não pela escrita, mas pelos temas que causam muito sofrimento ao leitor. A minha reportagem preferida foi a primeira do livro, "A Floresta das Parteiras", achei de uma subjetividade linda!
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Daniela742 26/04/2021

Literatura da vida real
Li esse livro bem devagar, sem pressa. Um dia eu lia uma reportagem, dias depois me aventura em alguma outra. Acredito que isso me permitiu ter uma experiência alongada na leitura e também me fez sentir mais.

Apreciei com mais intensidade cada história contada, ri, chorei, sofri. Tive tempo de maturar os acontecimentos narrados com tanta sensibilidade de olhar e sentimento. Eliane trás à realidade o que tem de mais necessário para o jornalismo.

Ela empresta suas palavras e conta a historias que necessitam ser narradas, eternizadas e escancaradas para o mundo. É através de sua narrativa que ela permite que muitas chamas de vida continuem acessas, dando esperança a muitas outras.
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Taise.Mazzotti 17/04/2021

Necessário e impactante
O livro é realmente lindo. Transforma em palavras escritas a oralidade de acontecimentos e vidas de pessoas comuns, mas reais e lindas. Os cenários e as fotos tornam tudo mais impactante.

Senti (porque o livro é pura sensação) duas únicas ressalvas, se assim as posso chamar. A primeira com relação ao capitulo sobre a Brasilândia, em que vi muita romantização sobre o local (prefiro a verdade nua e crua da Carolina de Jesus). E a segunda no capítulo sobre o final da vida de Ailse, em que me senti invadindo um momento muito particular da família, talvez em troca de algum valor financeiro pago pela reportagem.
Mas essas sensações (minhas) em nada diminuem o poder do livro.

Recomendo.
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Ana Rohrer 29/12/2023

A reportagem que virou a vida da jornalista.
As vivências que não puderam ser deixadas apenas como reportagem.
O jornalismo vivido.
Yasmin O. 30/12/2023minha estante
Eliane Brum é maravilhosa! Já li tudo que foi publicado, quero reler esse aí!




Fernanda 15/10/2010

A vida inteira espremida numa mala de mão
Além das informações técnicas e da finalidade objetiva do trabalho jornalístico da repórter, Eliane adentra um território perigoso: o da subjetividade. E o faz com tanto talento que não ultrapassa seu limite de observadora imparcial (a não ser quando decide cuidadosamente fazer o contrário). Seu diferencial é saber escrever sobre os mais variados assuntos com toda a profundidade que merecem, com uma compreensão muito clara de que para tratar de determinada realidade é necessária uma verdadeira imersão na mentalidade das pessoas, que são a matéria-prima da reportagem. A grande lição é que a visão crítica de uma situação só tem real credibilidade se levar em conta cada referencial.

Eliane ensina ao leitor que há uma enorme diferença entre saber uma informação e entender esta informação. As matérias sobre a Amazônia exemplificam isso. Muitas pessoas têm informação, sabem dados sobre a região, mas não a entendem. A autora ajuda o leitor na busca pelo entendimento, mas, principalmente, o faz reconhecer e sentir a complexidade do emaranhado de origens e de idéias que tecem as situações abordadas, trazendo a todo momento informações inusitadas, que jamais poderiam ser presumidas.

Quem poderia imaginar que um tal de "Zé Capeta", temida figura e patrão do garimpo de Apuí, seria analfabeto e teria medo de sair de casa? E quem diria que praticamente todas as famílias de uma violenta favela da periferia de São Paulo teriam pelo menos um caso de alguém que fugiu de casa por amor? E que um desempregado não procuraria trabalho por vergonha de sair de casa desempregado? E que num pacato asilo muitos velhinhos planejariam fugas e seriam proibidos de namorar? Ao lidar com tantos fatos inesperados, o leitor acaba por rever todos os seus conceitos.
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Gabriel.Diniz 10/01/2024

A Pluridiversidade de Brasis que se causam e se tropeçam.
Por que deveria ler O Olhos da Rua?

Simples, porque Eliane Brum escreveu hahaha.

O que essa mulher colocou seu empenho literário e jornalístico é mais do que necessário que leiamos.

Eu nunca havia sido apresentado formalmente ao gênero do jornalismo literário, aliás tinha uma certa desconfiança, mas minha noiva, Manu Miranda, sempre colocou Brum como uma mestra da arte de mergulhar em mundos e traduzi-los a nós.

O que mais me encanta nesse livro é sua reavaliação de suas primeiras grandes reportagens. nessa obra ela reúne reportagens entre os anos 2000 a 2007 se não me engano, e logo após coloca o comentário do que a maturidade dela a faria ter feito diferente se fosse hoje.

Quem de nós ao ver um texto de anos atrás não se espanta? Agora imagine que seu texto tenha um alcance nacional e uma repercussão real na vida de quem você escreve?

Além disso é magnífico o modo como Brum sabe trabalhar a construção da pluridiversidade de Brasis que vivem um dentro, ao lado, atrás, em baixo do outro. uma sensibilidade social e literária ímpar.

De Rondônia à Brasilândia. De casa de cuidados para idosos até experiências místicas de meditação na floresta. De religiosidades de todos os tipos à uma fé no poder do jornalismo como arma de transformação social. Camadas de mundo dentro de mundos que se convergem no texto de Brum e em nós.
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caroldea 18/05/2020

Sensível
Eliane Brum, como sempre, sensivel a temas tão relevantes na sociedade. Cada reportagem desta coletânea nos dá um soco no estômago. Impecável.
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Bellatrix 31/12/2022

Chorei muito ao ler esse livro. Chorei de ver a realidade, chorei de alegria. O livro é tão bem escrito e profundo, me senti envolvida em cada momento. Recomendo sem dúvidas. Uma experiência maravilhosa!
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Kimie 27/06/2021

Eliane Brum em mais um exemplo de perfeição
"Não sei muito sobre mim mesma. Quando acho que sei um pouco, eu mesma me desmascaro e escapo de mim."

Essas são as primeiras palavras da coletânea de reportagens da ouvinte profissional Eliane Brum, que retrata cantos invisíveis do Brasil, realidades inimagináveis e sentimentos indescritíveis, mas que ela consegue colocar em palavras, de alguma forma que eu gostaria de conhecer. Eu não simplesmente recomendo esse livro, eu imploro pra que todos leiam, porque as histórias contidas aqui são essenciais para entender coisas de que nem sequer iríamos ouvir falar. Ela te leva das parteiras da floresta, aos asilos, indo do início ao fim da vida com pleno domínio, ainda que de seu nascimento não se lembre e que sua velhice não tenha vindo ainda. Eliane intercala suas reportagens com relatos da vida de repórter, das dificuldades às vitórias.

Alguns textos enchem de esperança, outros te fazem ver o fim do mundo na realidade logo aqui, ao nosso lado.

"Mães vivas de uma geração morta" é sem sombra de dúvidas o capítulo mais tocante para mim e o mais dolorido de ser lido. Não tem como não se emocionar com relatos de mães que tem como única certeza a perda futura de seus filhos.

"Quando morreu o terceiro, achei que eu fosse morrer também e comprei uma mortalha de tergal branco. Quem morreu foi minha filha. Vesti nela a mortalha que era pra mim."

"O primeiro que morreu era pequenininho, desse tamanhinho assim. Setenta e oito facadas. Tinha 13 anos."

Cada palavra dói como se fosse a última, e ao fim de tudo, só temos certeza do rasgo que a desigualdade abre em famílias pelo Brasil todo.

Brasil esse que apresenta várias faces através desse livro, que nos deixa um pouquinho mais perto de sabermos 1% do que podemos encontrar mundo a fora, o mundo é imenso mas @brumelianebrum nos mostra calmamente, palavra por palavra, que aos poucos é possível expandir os horizontes e nos abrir para pessoas e experiências totalmente desconhecidas, bastando estar preparados para ouvir mais do que falar.

Eu tive o prazer de receber um autógrafo no livro que eu não tinha ideia que amaria tanto, "uma viagem pelas delicadezas dos brasis" escreveu ela, e que viagem!!

site: https://www.instagram.com/p/CPzC4DKg98V/
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vitória 23/03/2020

se tornou um dos meus livros favoritos.
graças ao bom Deus, conheci Eliane Brum através dessa obra. fico em dúvida sobre o que eu mais gostei: a escrita da autora ou as reportagens. isso, o livro traz uma série de reportagens que a Eliane fez, e ao final de todas elas, ela se dedica a dizer suas impressões pessoais sobre os assuntos. terminei o livro com vários sonhos. um deles cresceu e outros novos surgiram.
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Luiza 14/01/2023

Impecável
O quanto que eu fiquei apaixonada por esse livro e pela escrita e trabalho da Eliane Brum não pode ser escrito. Reportagens lindas e que te ensinam ao mesmo tempo que tocam seu coração, uma escrita calorosa e sincera. Histórias tão comoventes que, confesso, chorei com a maioria. Um livro que te ensina a realidade de ser repórter e escancara na sua cara a realidade da vida.
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