Rakushisha

Rakushisha Adriana Lisboa




Resenhas - Rakushisha


19 encontrados | exibindo 16 a 19
1 | 2


Hase 14/06/2011

Para sentir...
Uma grata surpresa! É um daqueles livros que a gente começa a ler sem muita expectativa e acaba se apaixonando. Conta a história de um casal que viaja ao Japão ao mesmo tempo em que iniciam, cada um, a sua própria viagem interior. A Adriana Lisboa consegue desenvolver uma narrativa muito leve e ao mesmo tempo carregada de sensibilidade.
comentários(0)comente



*Carina* 08/03/2011

Guia de viagem: um pé depois do outro.
Guia de viagem
do outro e de si mesmo
numa só embalagem.

Esse rascunho de HaiKai é uma tentativa de homenagear a Adriana Lisboa e esse livro que na verdade é um longo poema que fala de viagem, amor, acaso e tudo mais de importante que existe na vida.

Logo no começo do livro Adriana fala sobre o andar: um pé depois do outro. E assim segui com ela todos os capítulos, lendo, vivendo e sentindo cada palavra escrita, uma após a outra. E terminei a leitura pensando: essa simplicidade do "um pé depois do outro" é algo que me custa tanto. Sinto uma enorme dificuldade em me deixar levar sem saber aonde o caminho me levará, e em aceitar que é o caminho, e não o destino final, o que realmente importa.
A viagem de Celina e Haruki ao Japão é, na verdade, como aliás toda viagem, uma jornada para dentro de si. O caminho dos dois se cruza e a partir daí tudo acontece em "quase-sustos, um grande por acaso com cacoetes de gestos definitivos" como Adriana escreve tão bem. E a sensação que me ficou foi que tudo na vida é assim. Nós é que não suportamos, e tentamos, sempre, remover o acaso e a fragilidade de cada decisão tomada, pensando que assim construímos um caminho mais seguro. Mas não há segurança; o destino final muda à cada passo dado. E, se é assim, só nos resta caminhar, um pé depois do outro, e apreciar a paisagem.




comentários(0)comente



Ju 22/02/2010

Primeiro livro de muitos que pretendo ler da Adriana Lisboa.
Uma literatura pontual, convincente, carismática, diferente e linda.
O livro passa uma mensagem maravilhosa de evolução através de metáforas, lirismos extraordinários e brilhantes.

"...é preciso ter pequenas metas. Um pé depois do outro."
comentários(0)comente



Paula 01/08/2009

Um Haikai
"Aquele mito de se tratar de algo que nunca se esquece não passava disso: um mito. Quase tudo era passível de ser esquecido. Muitas outras coisas insistiam em não ser esquecidas. E assim a memória seguia como subalterna do coração" pá. 115

"Essa é a verdade da viagem. Eu não sabia.
A vida nos ensina algumas coisas. Que a vida é o caminho e não o ponto fixo no espaço. Que nós somos feito a passagem dos dias e dos meses e dos anos, como escreveu o poeta japonês Matsuo Basho nun diário de viagem, e aquilo que possuímos de fato, nosso único bem, é a capacidade de locomoção. É o talento para viajar". pág. 125

"A viagem sempre é pela viagem em si. É para ter a estrada outra vez debaixo dos pés. Há sempre um E SE em algum lugar". pág. 82

"Haveria como guardar para sempre uma pessoa dentro dos braços de uma noite específica e das noites seguintes, poucas, insuficientes, guardar essa pessoa no aconchego de travesseiros e cobertas, no interior pulsante de um quarto, entre o disfarce de quatro paredes.
Dentro do desejo se estenderia o tapete da materialidade. Nenhum anjo do apocalipse, falso ou verdadeiro, viria incomodar, porque os anjos estariam ali mesmo e seriam de carne, osso e sexo, com asas dobradas, capazes de operar a queda invertida: do inferno ao céu" pág. 37
comentários(0)comente



19 encontrados | exibindo 16 a 19
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR