Resenhas - Todas as Coisas Belas

@jaquepoesia 26/01/2022

❥Nanette O’Hare era uma obediente garota de dezoito anos com a vida bastante planejada pelos pais e que se sentia deslocada na maior parte do tempo, até que um dia ganha do seu professor o livro O ceifador de chicletes. Após ler o livro ela passa a se questionar sobre nunca estar vivendo pelas suas próprias escolhas o que a leva a fazer mudanças significativas em sua vida, o que inclui se aproximar de Alex um também fã da obra o Ceifador de Chicletes.
❥O livro mostra como a liberdade de escolha pode soar como rebeldia quando vista pelos pais por exemplo, mas principalmente como a demasiada liberdade pode levar a situações difíceis.
❥Busca pelo verdadeiro eu, sobre a descoberta das aspirações mais sinceras sobre si, são alguns dos caminhos percorridos pela personagem tentando compreender a si mesma.

Laricazimiro 22/01/2022

Bom livro
Amei que os personagens são muito inteligentes e autênticos, então rendeu ótimas conversas, o que me fez grifar diversas partes.
É um bom livro, me deixou um pouco com preguiça em algumas partes, mas não deixou de ser uma boa leitura.

Lis 18/01/2022

O ceifador de chicletes
Uma história incrível, com um plot sensacional. O Matthew consegiui fazer um desenvolvimento sensacional em relação aos personagens, transmitindo muito bem oque a personagem principal sentia. O melhor de tudo sem dúvidas são os diálogos entre os personagens, sempre conversas que nos fazem parar para pensar, coisas bem pensadas, pessoas cultas. Apesar de ficar incomodada com a forma de abordar os diálogos, deixando as frases soltas, inevitavelmente tornando alguns diálogos confusos. E esse é o motivo de retirar uma estrela e não dar 5. Apesar de ter amado o plot e engolido o livro todo de uma vez, e também ter amado os diálogos o livro não tem pra lá de uma boa escrita.

pcorsato 14/01/2022

Todas as coisas belas
Sinceramente, esperava bem mais desse livro. Tudo é confuso e estranho, as coisas parecem meio sem nexo e o rumo da história é mudado umas 3 vezes.

Não é um livro ruim, mas também está longe de ser um livro bom. Não sei nem o que dizer, porque sinceramente foi bem mais ou menos kkkkkk

Fabiolla Rabelo 05/01/2022

Eu te entendo Nanette.
O livro conta sobre Nanette, uma adolescente um tanto quanto diferente dos demais da sua idade, ao ganhar de presente o livro O ceifador de Chicletes novas experiência surgem em sua vida, e Nanette usa o livro como um guia, digamos assim, para suas tomadas de decisões, mas não sei se isso é uma boa ideia.
Gostei de como o livro foi escrito, eu pensei que seria uma leitura massacre mas na verdade foi bem fluída. Além disso me identifiquei muito com a personagem principal, uma jovem cheia de perguntas sem respostas e não muito compreendida por quem a cerca. Por isso eu digo, eu te entendo Nanette O?Hare.

Junior 02/01/2022

Precisam de Terapia
Matthew Quick nunca decepciona, acho que se tem uma palavra pra descrever a leitura desse livro seria aflição, você acompanha a sequência de atitudes e decisões que os personagens tomam e percebe que todos estão imersos em autossabotagem. Quanto a mensagem do livro acredito que seja bem subjetiva, ele apresenta diversas formas de relacionamentos que não são saudáveis, fica clara a importância da terapia no processo de cura e autodescoberta dela, a pressão social imposta principalmente sobre os jovens entre outras coisas, no entanto a mensagem principal
obviamente (para mim) fala sobre ser quem você é de verdade onde se abre a questão: quem sou eu realmente??

Nathy Alcantara 02/01/2022

Vai falar muito sobre autoconhecimento e sobre escolhas que fazemos pelas outras pessoas, enquanto deixamos o que realmente queremos de lado. Tocou bem fundo no meu ser e o capítulo 19 me fez chorar igual criança.

Mostra também um pouco do fanatismo com relação ao que lemos e ao perigo de não sabermos dividir o que é ficcional do que é real.

Tem gatilho pra suicídio embora não seja bem explícito na história.

Jana 23/12/2021

Decepção
Peguei esse livro pelas recomendações e resenhas de 4 a 5 estrelas, mas... o que foi isso???
Eu gostei demais da escrita, e até que é bem rápido de ler. Isso se você aguentar a personagem.
Não pensa nos outros (e não quer ceder se não for proporcionar algo de bom pra ela), vive se vitimizando, se acha melhor que os outros simplesmente por gostar de ler e assistir filmes, e tem certeza que é pra ela ter 18 anos na história? Porque juro, não parece. Certas atitudes dela me lembram e MUITO as crianças de 13 e 14 anos.
Outra coisa que acontece, é que a personagem adora fazer qualquer coisa que parecer uma atitude rebelde. E quando essas partes apareciam, eu só conseguia pensar numa criança que chorava pra conseguir o que queria.
O que me assusta é ver tanta gente concordando com as atitudes da personagem principal, e inclusive dizendo que se viram nela.

Affneto 07/12/2021

Por trás de todas as coisas belas há algo de trágico.
Aos 18 anos, Nanette O?Hare é a típica boa garota. No fundo, porém, ela nunca se sentiu realmente parte do grupo, sufocando em um permanente desconforto com diversas atitudes das amigas e com os padrões sociais. Mas tudo muda quando, no último ano do colégio, ela ganha um livro de seu professor preferido, o clássico cult O ceifador de chicletes, e fica fascinada com a mensagem de que ela pode ser de fato quem é. Nanette se torna amiga do recluso autor e se apaixona por Alex, um jovem poeta que também é fã do livro. Encantada com esse novo mundo que se abre, ela se permite, pela primeira vez, tomar as próprias decisões. No entanto, aos poucos Nanette percebe que a liberdade pode ser um desejo arriscado e começa a se perguntar se a rebeldia não cobra um preço alto demais.

E o segundo livro que leio desse autor, e meu amor por ele so aumenta. Esse se tornou o meu livro favorito do autor e da vida, desbancando Quase uma Rockstar, que também e o do mesmo autor.

Eu adorei esse livro em tudo, sério mesmo, que livro incrivel. Eu adorei a Nanette, pois ela se parece muito comigo em alguns aspectos.

E esse livro me deu mega vontade de ler O Ceifador de Chicletes, muita mesmo. Mesmo que eu saiba o seu desfecho, me deixou mega curioso.

E eu adorei o amadurecimento da escrita fo Matthew Quick. Ta muito diferente. Os personagens, a história, tudo.

E também um livro que não explica tudo, eu achei isso muito interessante. Ele deixou um final que eu gostaria de ver a jornada da Nanette futuramente.

alphacentauri 15/11/2021

ano passado eu comprei esse livro só por conta do preço e acabou se tornando um dos meus livros favoritos. em várias partes eu me identifico com a personagem principal, embora não consiga entender ela em outras partes. mas eu amo as reflexões que esse livro me trouxe e sempre vou levá-las comigo.

Lívia 06/11/2021

Sinceramente? Achei chatinho...
Gostei do conceito do livro, a ideia que o autor teve de entrelaçar a história da personagem principal com uma história paralela, de Booker com seu Ceifador de Chicletes, é interessante.
A escrita dele achei ok, já li outro livro do autor (Perdão, Leonard Peacock) então já sabia o que me esperava nesse quesito.
O livro tem algumas reflexões, mas às vezes chega a ser genérico demais, como se em determinado momento o autor pensasse "beleza, agora é a hora de você refletir, faça sua lição direito e pense a respeito", em vez de ser algo mais leve.
As referências a Bukowski foram legais e os poemas feitos por Alex, tenho que admitir: foram ótimos!! E o melhor: como Alex era inspirado por Buk, faria sentido se os poemas de autoria do Alex tivessem uma estrutura de escrita e temática parecidas com os poemas de Buk, e isso realmente acontece! Foi muito perspicaz por parte do Mathew Quick fazer essa ponte juntando os poemas.

Agora falando do resto...

Eu entendo que a personagem principal foi criada para ser "chata", pois está no auge da adolescência descobrindo a si mesma enquanto "enfrenta ferozmente a sociedade líquida que a cerca" e bla bla bla, mas existem jeitos melhores de caracterizar uma adolescente em transição e ESSE jeito foi só chato mesmo, não apenas a chatice bem dosada e cuidadosamente adicionada à história de forma proposital, mas a chatice em sua forma mais pura e intocada, daquelas que faz a gente revirar o olho e soltar um "ah pronto" a cada capítulo.

A Nanette enfrenta muitos conflitos internos e vai recebendo ajuda da psicóloga durante o processo. Isso foi um ponto bacana, já que o diálogo das duas enriquece a trama e traz algumas reflexões - em alguns momentos, genéricas.

A protagonista perde e ganha amigos, se envolve e se isola, tem problemas com os pais e depois os resolve para em seguida viver uma linha tênue entre "será que tá tudo bem mesmo?" e "okay, agora está tudo bem", tem dúvidas e dilemas... exatamente como a maioria dos adolescentes ?
E isso era pra ser um ponto positivo já que facilita a identificação, mas às vezes parece que é só encheção de saco mesmo.

A Nanette erra diversas vezes com os outros, mas sempre foca apenas no que os outros fazem com ela, direta ou indiretamente. Em vários momentos o leitor consegue ir catando atitudes egoístas dela, como o fato de que ela diz que Booker seguiu a vida dele dando a entender que Nanette foi chutada por ele, sendo que não é dito isso, inclusive a última interação deles é justamente o Booker a chamando para tomar chá e jogar Scrable com Sandra, Oliver e Violet. ELA escolhe se isolar dos outros por achar que ELA é especial demais e diferente demais para se misturar "ao rebanho".
Enquanto Oliver não tinha mais nenhum amigo, ela estava lá com ele. Mas é só ele arranjar uma namoradinha que ela fica toda "ain que Oliver seguiu a vida dele". Parece que ela quer as pessoas como exclusividade dela, sem que tenham direito de conhecer ou interagir com outras pessoas, de ter novos amigos.

A Nanette é aquela pessoa egoísta, com o ego elevado que acha que por ler livros e gostar de filmes (ela literalmente fala que isso a torna diferente dos outros ?) está acima dos meros mortais que compõem uma sociedade robótica e sem sentimentos, e que ela, apenas ela, foge do molde e se aparta do rebanho (rt se vc chorou)

Alex, meu Deus, só serviu para morrer. Já esperava que eles não iam ficar juntos porque a relação dos dois era muito confusa; ele chegava a se referir a ela como "a primeira mulher sem defeitos que conheceu" e a chamava de namorada e "minha mulher", sendo que eles mal se conheciam, pois praticamente só conversavam sobre O Ceifador de Chicletes. E a Nanette nunca teve certeza sobre o que sentia por ele, dizendo que iria terminar o que tinham "assim que ele aparecesse".

Alex começou como um personagem interessante, sedento por justiça e sempre querendo fazer o certo, porém, por meios errados. Acho que se o Alex tivesse sido desenvolvido mais a fundo em vez de aparecer apenas sob a ótica da Nanette, teria sido mais legal.

Enfim, meu veredito é esse: o conceito do livro é legal, mas o desenrolar da história, nem tanto.

Babi @leiturasdababi 14/10/2021

Resenha @leiturasdababi
Fui sem nenhuma expectativa para ler esse livro e acabei me surpreendendo positivamente, e eu amo quando isso acontece!

Nesse livro vamos conhecer a Nanette, uma personagem única e muuuito adorável. Ela está na fase de decidir algumas coisas na sua vida, questões que todo adolescente precisa passar, mas ela sente que isso não é pra ela e que a vida dela é muito mais que essas coisas.

Através de um professor ela acaba lendo o livro "O Ceifador de Chicletes", a história possui um final em aberto o que deixa a Nanette extremamente irritada. O autor do livro ainda é vivo e então ela marca para tomar café com ele e tirar algumas dúvidas.

Sr Booker é um velhinho bem razinza, quer a amizade dela porém se recusa a falar sobre o livro. Ele a apresenta para Alex, um outro jovem que também é apaixonado pelo livro, e juntos tentam desvendar alguns mistérios da história.

O que mais me instigou nesse livro foi a profundeza com que a personagem Nanette foi construída, e foi incrível acompanhar a evolução da sua maturidade com a leitura do livro de Booker e com ajuda de terapia.

Esse livro mais uma vez comprovou que eu amo a escrita do Matthew, e que ele tem uma capacidade incrível de fazer personagens inesquecíveis.

É tão real que eu até fui pesquisar pra ver se "O Ceifador de Chicletes" realmente existia (vai que né hahaha). Sem contar os outros livros citados e que já anotei na wishlist como "Antígona" e "Édipo Rei".

É isso, mais um favoritado.

Fernanda 13/10/2021

Chato
Achei o livro bem chato desde o início, mas fui lendo pra ver se a história melhorava. E adivinha? Não melhorou kkkkkk
O autor usa uma linguagem meio chata, meio boomer querendo pagar de adolescente
A protagonista se vitimiza muito
O livro todo é sem graça e sem sentido

cattleya 09/10/2021

Continue a nadar...
querida nannete, eu não entendo você.
Mas eu entendo o que você tanto quer, respostas.
Eu não tenho, você não teve, acho que nunca teremos respostas concretas.
E o que acontece depois fim do livro?
Não sei, não entendo, queria poder saber.

Como diria Dory, continue a nadar...

Thami 07/10/2021

Várias reflexões bacanas.
O título aumenta as expectativas do leitor para um lado que não tem relação com a história, mas que surpreende.
Os capítulos são bem pequeninos e os títulos despertam interesse.
O livro é muito atual, impossível lê-lo e não refletir sobre a individualidade, a solidão, a vida. Acredito que a história de Nanette, a protagonista, faz o leitor "catarsiar".

Estamos dentro da gaiola ou fora dela?