A Duquesa

A Duquesa Danielle Steel




Resenhas - A Duquesa


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Kath 31/01/2021

Uma Jane Eyre evoluída
Filha mais jovem do gentil duque Philip, Angélique cresceu amada pelo pai, cuja adorada esposa morreu no parto, mas odiada pelos meio-irmãos, frutos do primeiro casamento do duque, que a viam como uma intrusa e à sua mãe como uma prostituta que havia seduzido o pai deles. O velho duque sabia que a filha teria dificuldades após sua partida daquele mundo, já que legalmente não podia deixar nada para ela e tanto o título quanto o dinheiro iriam todo para o filho mais velho, um homem frio, cruel e calculista que odiava Angélique mais que tudo.

Pensando no futuro da filha, Philip assegurou-se de dar a ela em segredo uma considerável soma em dinheiro vivo que orientou-a a esconder à sete chaves e administrar com cuidado, pois a vida era imprevisível e poderia se mostrar cruel. Por mais que tivesse pedido várias vezes à Tristan, seu filho mais velho, que amparasse a irmã quando ele se fosse, no fundo, o duque sabia que Angélique ficaria sozinha no mundo e aquilo era a única coisa que podia fazer para minimizar suas dificuldades.

Tal como previu o pai, tão logo o duque faleceu, a jovem duquesa foi tirada dos seus aposentos e relegada ao sótão, o irmão não demonstrou qualquer consideração para com ela e a expulsou de casa para viver como criada na casa de um casal de amigos dele, chegando, inclusive, a afirmar que ela não era mais que uma prima distante. Não havia ninguém para proteger Angélique, ela estava sozinha no mundo que desconhecia, mas sua doçura, caráter e inteligência fariam o destino sorrir para ela.

A jovem duquesa se descobre no trabalho de cuidar das quatro crianças da família Ferguson, completamente negligenciadas pelos pais, carentes não somente de afeto, mas ávidas por instrução e por conhecer o mundo. Contudo, os percalços de ser uma criada de família rica é que as pessoas, especialmente os homens, a viam como uma presa fácil e é graças as investidas frustradas de um desses que Angélique se vê novamente sozinha sem a proteção de ninguém e sem uma carta de referência que a possa encaminhar para outra criança que necessite de sua atenção tanto quanto às crianças dos Ferguson.

Sua jornada a leva para o país da mãe, a França, onde se hospeda em um hotel modesto na esperança de conseguir um emprego com mais facilidade do que houve na Inglaterra, mas a situação acaba se mostrando a mesma. Desesperada sem saber o que fazer, ela acaba encontrando uma jovem muito ferida em uma das ruelas escuras de Paris, disposta a ajudá-la, Angélique acaba descobrindo que se trata de uma meretriz que fugira de sua antiga cortesã para trabalhar por conta própria. A jovem duquesa ajuda a mulher sem julgá-la.

Através de Fabienne, Angélique se inteira do cruel mundo que atira jovens inocentes nas garras de homens muitas vezes cruéis submetendo-as a situações horrendas de exploração, violência e arrancando delas qualquer perspectiva de um futuro. É nesse momento e através da história daquela mulher, que a jovem duquesa tem a ideia mais maluca da sua vida (plot twist que chama, né?) e decide, com a ajuda dela, abrir um bordel em Paris, onde além de poder conseguir dinheiro, ela ainda possa proporcionar uma renda justa para as mulheres que eventualmente trabalhariam para ela dando a elas a oportunidade de uma nova vida quando conseguissem dinheiro.

Assim, no anonimato e escondendo suas origens aristocráticas, a jovem duquesa acaba por criar o bordel de luxo mais famoso de Paris. O estabelecimento se torna um sucesso e proporciona a Angélique não apenas um retorno financeiro surpreendente, como a chance de conhecer pessoas poderosas. Ela, contudo, se mantém intocada, gerenciando o negócio com firmeza e inteligência, mas inacessível a todos os clientes. Isso lhe proporciona a oportunidade de estabelecer conexões poderosas que podem ser úteis no futuro.

Entretanto, a imprevisibilidade da vida acaba forçando-a a fechar seu negócio e se refugiar na América, graças à sua ajuda, as mulheres não ficam desamparadas, pois receberam muito dinheiro pelo seu trabalho. Mas a vida de Angélique está novamente pelo avesso e ela se vê novamente sozinha indo para um lugar desconhecido sem proteção e deixando todos com quem se importa para trás. Mas o destino sorri para ela quando, a bordo do navio, ela encontra o amor através de Andrew, um belo e brilhante advogado idealista que fica encantado por ela.

O relacionamento dos dois progride gradualmente como deve ser, mas a inclinação é certa. E, após mais de três anos sozinha, a jovem duquesa aceita se casar. Porém o evento a força a contar a verdade ao futuro marido, ela se vê obrigada a contar a vida que levava em Paris e, mesmo que nunca tenha se envolvido com nenhum homem, não apagava que ela gerenciava um bordel. Contudo, para sua surpresa, o marido apenas a admira mais por sua coragem e inteligência, assim, o casamento acontece.

A felicidade de Angélique não podia ser mesurada, havia amor no seu casamento e este se consolidava e fortalecia a cada dia, ela levava uma vida muito confortável e a carreira do marido ia muito próspera. Para coroar sua felicidade, ela esperava o primeiro filho e futuro herdeiro do título de seu pai. Todavia, o conto de fadas da jovem duquesa termina cedo, quando o filho completa quatro anos, um acidente ceifa a vida do seu marido deixando-a novamente sozinha no mundo.

A dor dilacerante da perda torna Angélique uma mulher isolada vivendo apenas para o filho, e apenas quando o destino lhe dá a oportunidade de recuperar o que seu pai queria que fosse seu e a chance de se vingar de Tristan, ela readquire a força que precisa para lutar pelo destino do filho.

Não sei se por não estar muito na vibe nesse momento (apesar de vocês saberem que amo romances históricos) não consegui aproveitar bem a leitura de A Duquesa, mesmo que seja um livro inegavelmente bom. Angélique é o tipo de protagonista forte sem perder as características que são próprias de sua criação, posição e época, o que torna a personagem verossímil e gera simpatia por ela. Achei esse um ponto extremamente positivo da trama, contudo, os eventos da história acabaram não me prendendo muito, embora eu aplauda a sequência de plot twists criados pela autora.

Outra coisa que me incomodou um pouco foram os tamanhos dos capítulos, achei um pouco exagerados, dava para quebrá-los em pelo menos dois. Ainda assim, isso não diminui a qualidade da obra. O final me deixou meio triste, confesso, não apenas por causa do que aconteceu com a duquesa, mas pelo fim de alguns personagens que, de alguma forma, ainda se deram bem. Achei, inclusive, uma pena ela não poder ficar com Thomas, shippei muito, ainda que a história dela com o marido tenha sido fofa.

Sei lá, acho que só peguei o livro no momento errado mesmo. Quem sabe, numa futura leitura, eu aproveite melhor a história. Ainda assim recomendo. Para quem procura um bom romance histórico, vale a pena.
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Lala 24/01/2021

Nah
Achei que pelo tema, seria um romance de época, mas me enganei, a história somente ocorre na mesma data e se relaciona com a aris britânica. Mas não foi por isso que não gostei.
Primeiro, achei a escrita da autora (ou pelo menos a tradução) muito fraca, nada cativante. Graças a Deus o livro é pequeno, senão teria largado.
Depois, a história só acontece tragédia. Quando as coisas começam a ficar boas, tragédia. Teve um fim feliz, mas a que custo? E é sempre quando a narrativa começa a ficar boa, rola a tragédia pra ficar ruim de novo.
Mas sim, a mocinha é uma heroína, comeu o pão que o diabo amassou e conseguiu ser forte e persistente e praticamente com a ajuda de outras mulheres fortes e poucos homens decentes.
Só recomendo se gostar desse tipo de narração.
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paulla.costa.779 18/12/2020

Conta a história de Angeline , após a perda de seu pai . Onde é expulsa da casa pelos seus irmãos. E depois é obrigada a ser babá de uma família escolhida pelo seu irmão.
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legal41 07/12/2020

O livro narra a trajetória de Angelique Latham desde a sua expulsão de casa pelo irmão, suas aventuras como cortesã na França até sua ida aos EUA. Um livro simples mas como uma heroína que prende atenção do leitor.
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Kau 20/10/2020

Uma viajem ao passado...
Esse livro é maravilhoso,te faz viajar para outra época "apenas" coma s belíssimas descrições que a autora faz,a Angélique(personagem principal)é perfeita,uma personagem forte ,determinada e confiante,a história é muito bem contada , você consegue imaginar tudo de forma quase mágica,tem um enredo envolvente,e muitas reviravoltas,amei muito esse livro, não é do meu gênero favorito,entretanto,ultrapassou todas as minhas expectativas.
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Paula 24/07/2020

Bom
O livro em si é otimo, adorei cada personagem, porém sempre acontece algo ruim...
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Diocely 21/07/2020

Emoção do começo ao fim.... ao estilo Danielle, cheio de recomeços e de muita bravura e força de vontade...
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Vanêssa 05/06/2020

Muito bom!
A história é muito boa e acaba te prendendo. Vontade de não parar de ler. Super indico!
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Amandinha 01/06/2020

Espetacular!!!!
Magnífico!! Historia de garra, luta e determinação. Como imaginar os caminhos que seriam percorridos? Como saber qual próximo passado? Mas ainda assim, ter coragem pra enfrentar e seguir adiante.
Primeiro livro que leio dessa autora e já estou querendo mais!!
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@procura_se_umlivro 11/05/2020

Best-seller do New York Times. A Duquesa.
Sabe aquela frase? Aquela? Sem expectativa, sem decepção! Então, ela é batota, você sempre vai tá em espera de algo, nem que seja o mínimo dos mínimos. E eu não sei o que estava esperando desse livro mas não foi tudo isso que sentir ao ler a história de Angélique.
Meu primeiro livro de época.
Meu primeiro romance(ou não) de época. Não vejo A Duquesa necessariamente só como um romance, não, eu a vejo como a jornada de uma mulher guerreira, uma jovem criativa e forte, uma moça que não se deixou abater pelas circunstâncias cruéis impostas por terceiros.
O que você faria se a crueldade te tirasse tudo o que você conhece e ama ?
O que você faria se a injustiça te derruba-se e deixasse sem porto seguro?
O que você faria se a mentira devastasse o pouco que tinha?
Talvez a solução não seja convencional ou moralmente certo, mas isso vale por sua sobrevivência? Por sua liberdade? Por, talvez a sua honra?
Venha descobrir o que Angélique Latham decidiu!

Aconselho a lerem o caro leitores da autora!
"O caminho dela não é claro no início, como não é para nenhum de nós, e o caminho para a salvação pode ser muito complicado, mas espero que os bons, os corajosos, os honestos e os fortes vençam no final." Nota:???? Páginas:335

Da Inglaterra do século XIX, passando por Paris e Nova York, Danielle Steel retrata uma época de luta das mulheres em uma sociedade predominantemente masculina ao contar a história inspiradora de uma cativante dama de espírito revolucionário. Danielle Steel é a grande dama do romance.
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Edna Rocha 31/03/2020

Não curti
Vejo os comentários desse livro, as pessoas achando o máximo a história, daí penso : Li o livro errado só pode rsrsrs. Para mim o livro é um tédio, confuso e sem lógica, senti como se a autora pegasse partes de livros diferentes e batesse em um liquidificador e pronto...
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Deja 23/03/2020

A Duquesa
Deve ser bem difícil pra uma moça que foi protegida pelo pai se ver desamparada no dia do velório do pai, sem casa, amigos, jogada a própria sorte... Muito ingrato o destino de Angelique
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Rayanna.Santos 19/03/2020

A Duquesa - Danielle Steel
Na Inglaterra do século XIX, Angelique é a filha de um rico Duque que a ama e a protege sempre. Com falecimento do de seu pai e por questões legais da época Angelique se vê sozinha e sem perspectivas de como fará para viver sem a ajuda de seu pai e com irmãos tão ruins com ela. Mas o destino lhe resevar grandes surpresas e com inteligência e engenhosidade Angelique se tornará rica e famosa.
Faz tanto tempo que não leio um romance de época que não lembrava o quanto essa leitura e levinha e divertida. Amei a história. Me desesperei e fiquei feliz junto com a mocinha, mas foi maravilhoso descobrir os costumes da época de uma Inglaterra com as tradições ainda bem vivas. Além, e claro de ler o desenrolar maravilhoso de um lindo romance! Amei Real
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