spoiler visualizarMalu Melo 24/04/2024
Nossa, esse livro me deu muita preguiça.
700 páginas pra uma tempestade inteira ser resolvida num copo de água. Simplesmente o autora se apaixona pelo antagonista e não
dá uma morte cruel como ele merecia *na verdade, é revoltante a falta de descrição desse desfecho, simplesmente só se tem a confirmação que o homem morreu porque o Kilorn avisa pra Mare que ela realmente o matou, francamente uma bosta*. Terrível também como personagens relevantes somem e personagens desnecessários tomam espaço na narrativa... fico revoltada de como a Cameron fica de plano de fundo e a Iris passa a ser um ponto de vista da história. A moça de Lakeland é uma personagem rasa e com ambições irrisórias que não merecia esse olofote em tantos capítulos - poderia tudo ser contado na visão do Maven que já resolvia. O Cal é um banana. Não tem um opinião, não sabe tomar uma decisão e quer ser rei, ah faça me o favor... Passou 3 livros com uma perspectiva de ajudar os vermelhos pra do absolutamente nada trocar o interesse amoroso da vida dele por um ideal que ele nem perseguia mais- a maldita coroa. Pior que isso, achei a quebra de personalidade do irmão da Evangeline, tipo(?), o cara assassina o irmão da protagonista (que não é nem de longe uma personagem que eu gosto... o nome da saga é rainha vermelha, e no final nada justifica o título); Samos é cruel durante toda a história e do nada é descrito quase como se tivesse um coração, e termina com um desfecho de felizes para sempre com o amor dele. Nada se fala da Farley, nem da filha dela como um desenvolvimento final, o vidente também tem uma participação mínima (pelo menos tem uma mini reviravolta, e se brincar a única também, quando se descobre que ele que iniciou tudo influenciando o recrutamento de Kilorn)... Na verdade, a única personagem que não me decepcionou por completo foi a Evangeline, que teve um arco de aperfeiçoamento gigante, conseguindo sair de um peão da própria família para ir atrás dos próprios sonhos (e se não fosse ela o Cal e a Mare ainda iam ficar com o 🤬 #$%!& doce deles por mais tempo, o que francamente foi chato pra caralh@), ainda sim fiquei incomodada que uma das maiores forças da guerra fugir no meio da batalha de trem....
O que me lembra que a autora é péssima pra descrever cenas de ação, sendo tudo confuso, sem pé nem cabeça e gasta páginas e páginas descrevendo cores, casas e cenários irreverentes para o desenrolar da narrativa.
Fora isso aí tem o que todo mundo reclama, e eu concordo. O final do casal protagonista é raso e insustentável pelas evidências da narrativa, passam os livros inteiros querendo ficar juntos pra quando realmente podem... ficarem com isso de " quero ele me espere", como se a Mare estivesse fazendo alguma coisa relevante naquele momento, mas não... ela tá no meio do mato com a Gisa vendo bisão, chato chato.
Outra coisa insuportável é como o Maven simplesmente fugia toda hora de alguma forma e depois de tudo o que ele fez ainda tinham pena de matar o cara, ah pelo amor de Deus, isso aí era uma guerra, já tinham matado 200 pessoas, quando chega na hora de eliminar a causa do problema aí fica com "aí será que sou uma assassina?". E além desse inconveniente, a autora julgou por bem a morte do Calore mais novo ser um pretexto de barreira entre o Cal e a Mare, como uma justificativa sem lógica de mantê-los separados no final pelo ressentimento dela ter matado o irmão dele, o irmão que por acaso o Cal diz pra ela matar. Fora que a maneira como Maven é capturado é ridícula, o cara é rival de 3 livros mais forte que tem, chega no quarto livro é só uma pedrinha no sapato e tudo se resolve convenientemente.