Garotas mortas

Garotas mortas Selva Almada




Resenhas - Garotas Mortas


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Debora.Mayara 29/09/2023

Não sei se curti muito essa leitura. É claro que é um assunto muito relevante, pra sempre atual, infelizmente. Mas de fato, não é uma obra muito literária, pois se trata de um grande conjunto jornalístico, um relato comentado de uma investigação que não tinha como dar muitos resultados em razão da idade dos crimes e da falta de materiais e de tecnologia nos processos policiais da época. Enfim, fico feliz por ter lido, mas se não fosse pelo curso que estou fazendo, acho que nunca teria terminado.
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Lucas.Macedo 17/07/2021

Muito bom!
Apesar do peso do tema tratado no livro, a experiência literária é sensacional.

O livro é descrito como de não-ficção, mas a atmosfera é bastante ficcional, o que me deixou particularmente atraído pela leitura.

Relatos de feminicídio são cada vez mais comuns e o resgate dessas narrativas é essencial para que comecemos a mudar essa realidade!
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ju.aguiar 20/05/2023

Deu voz a quem não pode mais gritar
O gênero jornalismo literário sempre corre o risco de se tornar oportunista ainda mais em casos tão atrozes. Não senti que foi o que ocorreu nesta obra.

A autora nos oferece a história de três moças que foram assasinadas na Argentina na década de 1980 cujos casos não foram solucionados pelas autoridades. Há um vazio a ser preenchido que parece ser o legado deste livro.

Garotas mortas é um pedido de socorro a qualquer leitor sensível. O fato de mulheres morrerem simplesmente pelo fato de serem mulheres é estarrecedor.

Recomendo a leitura para que as histórias de Andrea, María Luisa e Sarita possam ter um fim. Fim este que talvez seja o início de uma grande roda de conversa sobre feminicídio.
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Vivi 03/09/2022

Uma das leituras mais difíceis. Não pela escrita mas pelo conteúdo.
Dói saber que não é de hj que mulheres sofrem ou por estupros, agressões físicas/ psicológicas ou até mesmo mortas.
Vale e muiito essa leitura gente.
Livro fino em páginas mas de uma bagagem imensa

@Todavia
126 pags
?Um dos grandes nomes da literatura argentina con temporânea, Selva Almada investiga três casos de feminicídio em seu país na década de 1980. E mostra que a situação não mudou com o tempo. Três assassinatos entre centenas que não são suficientes para es tampar as manchetes dos jornais ou mobilizar a cobertura dos canais de TV. Três casos cujas notícias chegam desordenadas: uma rádio as anuncia, um pequeno jornal provinciano dá algum destaque, alguém se lembra dos ocorridos em uma conversa? Três crimes ?menores? enquanto a Argentina celebrava o retor no da democracia. Três mortes sem culpado. Com o tem po, essas histórias se convertem em uma obsessão particular da autora, o que a leva a uma investigação bastante atípica. A prosa cristalina de Selva Almada mostra como as violências diárias contra meninas e mulheres acabam fazendo parte de algo considerado ?normal?. Com este livro, a autora desbrava novos caminhos para a não ficção latino-americana.
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Valéria Cristina 07/08/2023

Necessário
Neste livro, Selva Almada conta-nos acerca do assassinato de três mulheres ocorridos nos anos 1980, na Argentina. Combinando relatos pessoais que abordam sua infância, sua família e o modo como desenvolveu essa história, a autora expõe o cenário e as circunstâncias dessas mortes.

Percebemos a forma das investigações feitas pelas autoridades policiais, o envolvimento das famílias e como tudo isso afeta a própria escritora e todos os envolvidos nesses fatos.
É um livro contundente que expõe como mulheres - neste caso argentinas, mas que podemos extrapolar para outros países, inclusive para o Brasil, - são mortas apenas por serem mulheres. Como o gênero influi na segurança a que toda pessoa tem direito, mas que quando se trata do feminino, esse direito é constantemente violado.

Vemos que há uma “normalização” da violência de gênero e que a sociedade tende a se conformar com essa situação. A impunidade também é um fator constante, pois nenhum dos três casos expostos foram solucionados. Ninguém definitivamente foi levado à justiça e as famílias não viram as agressões que sofreram chegarem a um fim adequado.

Penso ser este um livro necessário.

Selva Almada nasceu em Villa Elisa, na província de Entre Ríos, onde morou até os 17 anos. Almada vem de uma família de classe média baixa. Seus pais se casaram quando eram muito jovens e tiveram três filhos, sendo Almada a filha do meio. Após concluir o ensino médio, foi morar na capital de Entre Ríos, Paraná, para estudar Comunicação, curso que acabou trocando pela Licenciatura em Literatura. Morou entre 1991 e 1999 na cidade de Paraná, mudando-se depois para Buenos Aires. Distanciada de sua cidade natal, Almada pode ver o mundo em que cresceu de outra perspectiva, o que lhe possibilitou escrever histórias ligadas à realidade e à oralidade do mundo rural.


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julia 30/04/2020

É um livro muito sensível e bonito, sobre um tema que toca profundamente qualquer mulher. Me emocionei bastante em vários momentos. Gostei do jeito que a autora pulava de um caso pra outro, passando pela sua vida pessoal e também por outras história menores, de outras mulheres vítimas de violência.

Achei impressionante como um livro tão, tão pesado foi tão fácil de ler. O texto é realmente muito bom. Tem descrições técnicas misturadas com reflexões literárias. As descrições das andanças da autora durante a apuração só acrescentam à atmosfera do livro, porque ele nos relembra o tempo todo que é uma pessoa, uma mulher, que está por trás dessa investigação.

Um leitura rápida e intrigante, que não nos trás nenhuma resposta, mas que nos inspira a não esquecer das dores de viver em um mundo imerso em tanta violência.
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Rosa 18/02/2023

"Eu tinha treze anos e, naquela manhã, a notícia da garota morta me chegou como uma revelação. Minha casa, a casa de qualquer adolescente, não era o lugar mais seguro do mundo. Você podia ser morta dentro da sua própria casa. O horror podia viver sob o mesmo teto"

Leitura rápida de um livro feito por uma jornalista, que ao mesmo tempo que narra um fato, faz o leitor criar a imagem na sua cabeça.
Me fez refletir sobre o quanto fingimos que o abuso não existe, e que mora ao lado. Leitura necessária e recomendada !
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Andy 29/04/2023

Selva Almada
O livro mais doloroso e importante que eu já li. Selva Almada traz em sua obra uma investigação sobre os feminicidios ocorridos, relatando as informações que colhemos junto com a descrição dolorosa dos acontecimentos. Uma obra de não-ficção que me trouxe para a realidade com aquele aperto no peito.

"(...) Você tem que se valorizar. Nunca deixe homem nenhum relar a mão em você. Se te baterem uma vez, vão te bater sempre."

Caso a obra lhe interesse se atentem aos gatilhos e boa leitura.
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Vanessa Garcia 21/10/2020

Garotas Mortas
(AVISO GATILHO: estupro, violência)

?Desde pequenas nos ensinavam que não devíamos falar com estranhos e que devíamos ter cuidado com o Tarado (ou Homem do Saco). Era quem podia te violentar se você andasse sozinha ? Era quem podia aparecer do nada e te arrastar até uma construção. Nunca ninguém falou que você podia ser estuprada pelo marido, pelo pai, pelo irmão, pelo vizinho, pelo professor. Por um homem em quem você tem toda confiança.?


Um dos grandes nomes da literatura argentina contemporânea, Selva Almada investiga três casos de feminicídio em seu país na década de 1980.
Três assassinatos entre centenas que não são suficientes para estampar as manchetes dos jornais ou mobilizar a cobertura dos canais de TV. Três crimes ?menores? enquanto a Argentina celebrava o retorno da democracia. Três mortes sem culpado.
Com o tempo, essas histórias se convertem em uma obsessão particular da autora, o que a leva a uma investigação bastante atípica. Mostra como as violências diárias contra meninas e mulheres acabam fazendo parte de algo considerado ?normal?.
Com uma escrita com tom jornalístico, Selva nos leva para os pormenores dos crimes, que quase sempre são deixados de lado pela mídia. Crimes sem solução, sem culpado, sem final feliz para três meninas mulheres.

?Três velas brancas. Meu adeus às garotas.
Um mesmo desejo para todas: descansem em paz.?
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fev 13/01/2021

Eu gostei do livro, mas estranhei o modo como as histórias foram contadas. A princípio pensei que seria um livro reportagem e acreditava nisso, mas não é. É um livro em que a autora foca no feminicídio de três mulheres durante a década de 80 que não tiveram os casos resolvidos. Ao mesmo tempo ela fala vai narrando histórias de como o feminicídio faz parte da sua vida. Ela mescla a sua história com as histórias da três mulheres além de narrar o processo da sua pesquisa para o livro. De um parágrafo para outro muda tudo muito rápido o foco e isso meio que deixa a gente perdido. E ao longo do livro ela cita os nomes de várias outras vítimas do mesmo crime.

É um livro bom com uma narrativa fácil, mas que eu estranhei. É pesado e pode conter gatilhos, mas acredito que seja uma leitura importante devido ao tema extremamente relevante. Tenho certeza que Selva Almada teve um estômago forte para conseguir contar as histórias de todas essas mulheres que morrem somente pelo fato de serem quem são.
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Tatinha.Car 03/01/2023

Verão de 16 de Novembro de 1986, uma notícia no rádio "Andrea Danne foi assassinada com uma única punhalada no coração, enquanto dormia"
Essa história e outros dois feminicídio na década de 80 viraram obsessão na vida de Selva Almada. Após consultar Senhora com suas cartas de tarô, resolve escrever esse livro investigativo sobre os casos de feminicídio dessas garotas.
Durante a leitura é impossível não refletir o quanto nada mudou em relação aos casos de feminicídio e violência doméstica, basta ligar os telejornais.
Uma leitura fluida, difícil e necessária.
Precisamos dar voz as vítimas para que a justiça seja feita e outras mulheres sejam salvas.
Lembre-se você não está sozinha, disque 180.

Gatilho: feminicídio, violência doméstica, violência sexual.
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Viviane @resenhasdaviviane 12/02/2021

Crimes não solucionados
Realizei a leitura do livro "Garotas Mortas" da autora Argentina Selva Almada para o Projeto Lendo Latinos Americanos, criado pela Janeh Barros do instagram @nosliterarios, onde lemos um livro latino por mês e na última sexta feira conversamos sobre as nossas impressões, também assistimos ao filme "Crimes em Família" para complementar o livro.

Esse é um livro não-ficcional que aborda o tema Feminicídio, mais especificamente, o assassinato não solucinado das três jovens argentinas Andrea, Maria Luiza e Sarita que aconteceram na década 80. Selva Almada teve acesso aos arquivos dos casos, entrevistou familiares, conversou com amigos das vítimas, ex-namorados, vizinhos e todas as pessoas que tiveram contato com elas e quiseram falar sobre o assunto. Sempre descreve muito bem as violências sofridas pelas mulheres, a cultura interiorana, seus preconceitos e supertições.

Em vários momentos precisei parar a leitura para absorver todos as informações e depois de alguns dias voltar para ela. Os capítulos são muito detalhistas, o que pode ser um gatilho emocional e me deixou desconfortavél, revoltada e a maior parte do tempo com aquela sensação de insatisfação por existir um sistema de justiça tão falho e corrupto que não conseguiu solucionar as mortes dessas jovens.

Meu problema com a leitura foi a narração intercalada dos fatos, a autora começa falandos sobre um assassinato e no próximo parágrafo está falando sobre outro. Juntando seus processos investigativos a história, incluindo várias outras mulheres assassinadas em anos e maneiras diferentes nos seus relatos, citando vários nomes, fontes e dados culturais, entre outras observações que me deixaram confusa em vários momentos.

Mesmo assim, acredito que esse é um daqueles livros necessários, que todos os leitores precisam ler e sentir a dor dos familiares impressos nas páginas. Gostaria muito de ter concluído essa leitura com uma sensação de "solução" de "justiça", mas, infelizmente a justiça para esses e muitos outros assassinatos não aconteceram.

site: https://www.instagram.com/p/CK63Xa3Do1D/
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Fe_h 19/03/2021

@nossasleituras_
"Três adolescentes do interior assassinadas nos anos 80, três mortes impunes ocorridas quando em nosso país ainda se ignorava o termo feminicídio."
?
Garotas mortas é um livro jornalístico, em que a autora investiga três casos de feminicídio não resolvidos ocorridos na década de 80 na Argentina. Selva Almada teve acesso a documentos desses casos e entrevistou familiares, amigos, ex namorados e vizinhos das vítimas. O livro se inicia com memórias de infância da autora relacionados a casos de feminicídio e como isso a impactou desde pequena, nos mostrando também sua proximidade com o assunto.
A narrativa não tem uma linearidade, a escritora mescla as próprias lembranças, suas pesquisas, as suas buscas pelos parentes e os relatos de familiares e pessoas próximas da vítima.
Mesmo se tratando de um tema muito importante e pesado, a leitura é bem fluída e rápida. Vale ressaltar que é um livro muito necessário nos dias de hoje, mesmo se tratando de casos dos anos 80, infelizmente temos casos muito parecidos atualmente.
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mere 30/05/2021

A história de três meninas assassinadas. Um livro tenso em que se retrata o feminicídio.
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