Resenhas - Torre do Alvorecer

Nic @cortedelivros 16/04/2020

CAN-SA-TI-VO
Esse livro é um compilado de tudo o que há de mais cansativo nessa série.

Primeiramente, pra que tanto casal? Meu pai amado, TODAS as storylines são feitas com base na formação de um casal. Isso faz os livros serem mais romance sobrenatural do que fantasia. E a parte fantástica acaba sendo patética, não consegui levar a sério as aranhas falantes e perigo que os vlags representam, ela foca tanto no romance que os elementos fantasticos se tornam tão toscos que beiram ao ridículo. A autora não tem coragem de matar personagens importantes e sempre usa Deus ex machina (solução milaborante) pra salvar eles de situações arriscadas.

Pq todo mundo tem que fazer parte da realeza? O pior é que se esse personagem não tem nenhum título nobre, com certeza irá ganhar um de algum modo, como ficou provado ao final do livro.

Pq todos os protagonistas têm que ser O melhor em alguma coisa? O melhor não sei o que, a mais foda nisso, o melhor naquilo.. Essas coisas só me fazem ter antipatia neles. Não dava pra criar ao menos um personagem comum? Ela foca tanto nesse núcleo de realeza que faz o universo do livro ser recluso a eles, fica muito difícil de acreditar que eles estão tendo uma jornada para salvar milhares de vidas e não apenas a si próprio pq a construção de universo é péssima.

Pq tanta exaltação a beleza física? Eu perdi as contas de quantas vezes ela escreveu corpo musculoso e cintura fina.. Veeeeeeeiii que chato! Eu entendi que eles são bonitos, não precisa me lembrar disso a cada capítulo.

Pq todo mundo tem que estar conectado?. Ela não cria um personagem sem ser parente de alguém ou que conhece fulano de tal. A Sarah usa tanto esse artifício que no final, quando vc descobre de quem a pessoa era parente não há surpresa alguma.

Todos essas coisas me irritaram mto durante a leitura do livro, que é bem grande e demorei mto pra terminar. A trama parece apenas um pano de fundo distante, pois o foco é o romance que o Choal vai viver. E o último capítulo foi tão tosco que deu vontade de enfiar a cara em buraco de tanta vergonha alheia, eu fiquei tipo: sério que ela fez isso de novo?

Tiiko 09/09/2020

Torre do Alvorecer
Não é um dos meus livros favoritos da série, mas muito necessário para o que vem por aí. Foi o livro que tive mais dificuldade de concluí-lo pois não era uma história que me prendeu, até ir chegando ao desfecho. Yrene uma personagem que desde A Lâmina da Assassina estava doido pra encontrar e como já esperado, me encantou ainda mais pela garra e pelos seus poderes. Que venha o desfecho dessa história incrível e surpreendente.

Amanda 28/05/2019

Deveriam ter aproveitado a Torre do título do livro e empurrado o Chaol lá de cima
Torre do Alvorecer é praticamente um livro de introdução locado no fim da série, não dá né gente, ficar de enrolação nessa altura do campeonato. SJM estaciona o bonde do desenvolvimento do enredo para apresentar um novo reino, com novos costumes, novas dinâmicas, novas culturas, um lugar onde tudo parece perfeito, se SJM estivesse escrevendo uma utopia não seria tão bem sucedida, e fez parecer que em Forte da Fenda as pessoas andam nas ruas arremessando merdas umas nas outras.

O livro agregou pouco para o plot principal da saga e também não desenvolveu uma boa história própria. Foram apenas alguns pontos de esclarecimento e revelações interessantes, mas nada que justificasse um livro inteiro para isso. Esse livro veio para fazer volume, com um núcleo de personagens separados do núcleo principal, que tiveram arcos bem água de chuchu e parece que o principal objetivo da autora nessas quase 700 páginas foi criar par romântico, imagina a alegria da Sarah em começar o livro com um casal e terminar com dois.
É o milagre da multiplicação!

“Eu te amo desde antes de eu colocar meus olhos em você”
Menos Sarah... Muito menos...

Até agora não vejo o porquê desse arco em Antica não ter sido desenvolvido em paralelo com Império de Tempestades. Afinal, as duas histórias estão acontecendo ao mesmo tempo, e esse distanciamento da leitura com o livro anterior me tirou um pouco do contexto temporal da história, eles citavam coisas ou investigavam o que estava acontecendo em Erileia e nem eu sabia exatamente em que pé estavam as coisas, onde a Celaena estava e para onde iria... Lembro que o livro anterior tinha pov's exagerados, sei lá uns sete ou oito, coisa que não precisava, então poderia ter trocado os mais 'coadjuvantes' por capítulos de Nesryn e Chaol, dessa forma este livro não ficaria tão maçante e insosso. Mas porque escrever um livro se pode escrever doi$$$?

Torre do Alvorecer é uma sequência de vários nadas, com uma trama morna e personagens coadjuvantes pouco cativantes. Tem uns filhos do imperador, e o próprio imperador, que eu nem sei o nome de tão whos que se apresentam dentro da história. Além dos novos personagens, tem a volta de alguns nomes que podem surpreender, foi interessante ver a cocerinha do meu cérebro quando eles foram apresentados e eu fiquei "será?". Lembro que quando eu li os contos de "A lâmina da Assasina" eu pensei que seria legal e faria mais sentido dentro da história se os personagens voltassem. Mas então... Eles voltaram... E eu me peguei pensando "que merda!"

Acho que os entrelaçamentos de uma história tem que ser muito bem feitos, a gente não pode realmente perceber essas coisas, os nós que deixam a história firme e coesa, ao contrário ela parece falsa e forçada. E de repente ao ler antigos personagens voltando e se conectando nesse grande plot eu achei tudo forçado. Será que a Celaena não pode simplesmente esbarrar em pessoas normais? Ela não pode simplesmente salvar pessoas normais? Ela não pode simplesmente prometer favores a pessoas normais? Ela é tão megalomaníaca que todos que fazem parte da vida dela, tem que de alguma forma serem fadados ao sucesso?

Celaena salvou uma garçonete zé ninguém no conto "A Assassina e a Curandeira", e essa pessoa virou a possível herdeira da mais famosa Ordem de Curandeiros do mundo, uma das mais habilidosas, a abençoada pelos poderes da própria deusa Silba, a que caiu em boa graça não só com um, mas dois herdeiros de um dos mais respeitados Impérios do mundo. E que foi justamente a designada a curar o Chaol, o elo para a volta dela para história principal.

Celaena também esbarrou em um mercador no conto "A Assassina e o Deserto", um homem que se viu arrependido da barganha que fez para conseguir um rolo inteiro de Seda de Aranha, e estava a procura de alguém habilidoso o suficiente para matar a aranha que lhe tomou 20 anos de vida. O nome dele nunca foi dito, apenas que aparentava ter meia idade, cabelos castanhos e intensos olhos azuis escuros. Para mim mais do que o suficiente para dizer que ele é Falkan, mas SJM não sabe os prazeres da simplicidade... Não... Falkan também está em Antica, entrelaçando sua pequena história com Nesryn e Sartaq, e para dar mais sutileza ao arco ele tem que ser um metamorfo... Mas isso não é tudo, ele também precisa ser o tio da Lysandra. Geeentee....

Mas também né, o que esperar de uma história que não teve nenhum senso de normalidade e pé no chão desde a primeira página, cada personagem precisa ter uma validação de sua posição para ter qualquer importância na história. São reis, rainhas e lordes se relacionando com os féricos poderosos e lindos (se for feio e fraco vira figurante, mas duvido que tenha alguém feio no livro). SJM tinha na mão a história de uma fuckin' assassina que iria lutar contra o sistema, uma pária da sociedade, mas isso foi uma doce ilusão, na verdade ela era a herdeira perdida de Terrasen, e a herdeira de Brannon (só isso!), Rowan é príncipe, Aedion também...Dorian é outro rei, Manon é herdeira das Crochan, Elide é lady de Perranth, Chaol é lorde também, Nesryn vai ser a futura imperatriz do Khaganate. É a gentrificação de Erileia.

No geral SJM fica tão ocupada puxando saco e vangloriando os personagens principais que esqueceu de desenvolver o vilãozinho. Ele é citado ao longo de todo o livro, mas nunca foi dada muita atenção à investigação do problema, no final ele simplesmente se revela.

“Certamente demorou um pouco.”
“Eu estava esperando que vocês descobrissem que era eu (...) Mas aí eu percebi que—como vocês poderiam sequer suspeitar de mim?”

Exatamente. Como? Se não teve nenhuma dica. Esse tipo de revelação que só tem o intuito de surpreender empobrece a narração.

No geral, achei esse livro patético, o fundo do poço, a raspa do tacho de tudo que Sarah já criou até hoje, e olha que tem umas coisas aí de gosto bem duvidoso. Ela continua o seu padrãozinho de que todo personagem precisa ser casal, não pode ficar solteiro. Os homens de sua história voltam a seguir um esteriótipo que basicamente todo homem em suas histórias tem. Possessivos, disfarçadamente machistas, com aquela dose de arrogância para ser sexy e todos inclinados ao tom dramático de se expressar. Aaahh, e lógico, perfeitos deuses gregos com físico impecável. Isso vale para homens e mulheres, que sempre aceitam estar a sombra desses homens e se acham a última bolacha do pacote por terem conseguido conquistar esses homão.

Eu tenho muito, muito, muito mais para reclamar, dissecar todos os detalhes que me fizeram revirar os olhos durante toda a leitura, que me fizeram largar o ebook, que fizeram as minhas entranhas se contorcerem. Não vai dar tempo de falar quase nada do que eu queria, porque tem um personagem em especial que simplesmente dominou toda a minha raiva e eu vou devolver a gentileza falando mal só dele.

Eu não aguento mais o Chaol!!!

Mania de se vitimizar a todo custo, a dor dele é maior, os problemas dele são maiores, o arrependimento dele é maior, os erros que ele cometeu são maiores... O paladino dourado que precisa salvar tudo e todos, precisa consertar todos os erros, mania de querer carregar o peso do mundo nas costas. AFFE! Tudo tem que ser sobre ele, e mesmo quando não é, ele faz ser. Ele colocou tudo de ruim que aconteceu no mundo e com os amigos como culpa dele, porque o ego desse indivíduo é grande o bastante para achar que tudo de errado que aconteceu foi porque ele não foi bom o bastante.

A gente passa boa parte do livro vendo a história contada por seus olhos, estando ali, na morada de toda a tragédia, dentro da cabeça do desgraçado, e passar um capítulo dentro da cabeça do Chaol é vergonhoso. Pensamentos tóxicos, mesquinhos, nojentos e pequenos. Ele é uma pessoa medíocre e patética, que não mereceu nada de bom que aconteceu com ele no final do livro. Eu sei que no final vimos que ele tem/tinha depressão, mas eu acho que essa pequenez interior é dele mesmo, não é um reflexo da sua doença. Não é sobre o que ele faz, como ele faz ou como ele se diz ser, são aqueles momentos de verdade nua e crua que o tiram de trás do manto do personagem bom e honrado e o revelam. E tem muitos momentos assim.

Eu poderia esmiuçar todas as passagens ditas e pensadas por ele, mas eu não vou focar nesse espírito de porco disfarçado por trás de toda a sua glória e benevolência, porque eu não tenho condições psicológicas de destrinchar esse assunto sem passar raiva. Já que ele se esforça tanto em parecer ser bom, eu vou fingir que acredito e falar sobre como ele se mostra, e não como ele realmente é.

[LÁ VEM OS SPOILERS!]
Eu preciso fazer umas menções honrosas do comportamento do Chaol dentro da história. Desde o começo estava na cara que ele iria ficar com a Yrene, e a Nesryn já estava se achegando no Satarq também. Foi quase de comum acordo o distanciamento dos dois, embora nenhum tenha falado sobre isso abertamente, então eles meio que eram um 'casal', mas sem serem um casal. A gente via o Chaol se encantando pela Yrene, sorrisinhos, conversinhas, olhadas para a coxa dela, encaradas na boca, flertes e tudo mais... Mas o Chaol se acha a própria Virgem Maria Adarliana, então ele estava se sentindo culpado por sentir essas coisas pela Yrene enquanto ainda estava com a Nesryn. Lendo assim, tudo parece lindo, olha que homem maravilhoso, correto, não pensando em si, mas respeitando as pessoas envolvidas na situação... Aaaaaté que quem faz o movimento para eles terminarem é a Nesryn, meniiinaaa.... O Chaol fica super puto - P U T O - e fica cheio de putisse e grosseria para cima da Yrene, sem nem se dar ao trabalho de explicar nada para a coitada, só fica de bico porque a Nesryn escolheu ir para as montanhas com o Sartaq e contou a decisão dela por uma carta.

Sem falar que esse romance entre Yrene e Chaol é ridículo. O antagonismo inicial entre os dois extremamente forçado, a Yrene começa odiando o Chaol e uma semana depois já tá toda "ele deu um sorriso que desfez o nó que eu sentia dentro do peito". Aaahhh, faça-me o favor!!! E terminaram o livro abrindo mão da própria vida pelo outro.

Um outro momento que preciso falar é quando o Chaol tem uma reunião péssima com o Imperador e ele recebe outra carta da Nesryn dizendo que ela vai ficar mais um tempo nas montanhas dos rukhin... Ou seja, ela não tá nem aí pro Chaol e os dramas dele. E daí ele começa a ser super babaca com a Yrene, babaca nível escroto, nível morre desgraça, nível chorume de lixão. Tão, tão tão lixo que a Yrene preocupada com ele e com os progressos que fizeram com a paralisia dele, volta para tentar ajudar e o Chaol manda essa:

"Eu conheci outra mulher que perdeu tanto quanto você. E você sabe o que ela fez com isso—com essa perda?" "Ela perseguiu todas as pessoas responsáveis e as destruiu. Que diabos você se incomodou em fazer esses anos?"

Apenas Não!

Mas o Chaol ainda piora, o ponto alto dele no livro é o momento da sua 'redenção'. Então somos introduzidos ao tema da suposta depressão que ele tem. As sementinhas dos problemas que o levaram até aqui foram muito bem plantadas e desenvolvidas, é só lembrar de como ele reagiu quando descobriu quem era a Celaena e mesmo assim tentou protegê-la, falhou em proteger o Dorian e por ter aceitado fugir enquanto o Dorian ficou para trás. Ele se culpa pela morte da Nehemia, da Sorcha, dos amigos da Guarda que também foram torturados. Ele quebrou o juramento que fez para o pai, além do peso de toda a sua história familiar. Poxa, é bastante coisa para tirar o controle emocional de uma pessoa. Então o Chaol está quebrado e muitas coisas que acontecem com ele criam um gatilho para tudo que ele vivenciou no passado.

Se ele fosse menos cabeça dura e orgulhoso, nós teríamos nos livrado de umas 600 páginas de enrolação, porque logo que ele conhece a Yrene, uma das primeiras ordens que ela dá é para ele desabafar, se abrir, se permitir curar. Mas não, ele é muito orgulhoso para isso, imagina Chaol, o cavaleiro honrado precisando de ajuda para lidar com os próprios problemas. Então a gente passa o livro inteiro acompanhando o tratamento para ele voltar a andar, que no final é resolvido com a maturidade da auto compreensão e não pela 'medicina', lógico que ela ajuda, mas a cura só veio porque o Chaol se permitiu.

A gente acompanha esse momento do ponto de vista dele. Atirem pedras em mim se eu estiver errada, mas eu entendi que a função desse capítulo era para o Chaol fazer as pazes consigo mesmo, porque evidencia os seus medos, erros, culpas e vergonhas para que no final ele decida seguir em frente. Mas aí, praticamente metade desse capítulo de auto conhecimento e perdão é dedicado à Celaena! Tipo, COMO ASSIM?? Quer dizer que para ele seguir em frente ele tem que perdoar a Celaena??? Que é culpa da Celeana toda essa espiral de ressentimento e sofrimento que ele passa??? Todos esses pensamentos que ele nutre por ela são realmente verdadeiros??? Se for, ele é mais baixo do que eu imaginava.

"Tudo que ele conquistou, Aelin veio e destruiu. Começando por sua honra."

"Ele a odiava."
"Ele odiava aquele rosto, a diversão e esperteza. O temperamento e a maldade que poderia reduzir qualquer um aos pedaços sem dizer nenhuma palavra—apenas um olhar. Somente um instante de silêncio."

"E ele foi tão bem enfeitiçado por isso, essa mulher que tem sido um fogo vivo. Ele esteve disposto a abandonar tudo. A honra. Os votos que prometeu. Por essa mulher orgulhosa, arrogante e egoísta, ele destruiu partes de si mesmo. E depois, ela foi embora, como se ele fosse um brinquedo quebrado. Direto para os braços daquele príncipe Férico."

"Ele os odiava."
"Ele os odiava por essa facilidade, essa intensidade e esse senso de realização."
"Ela o destroçou, destroçou sua vida, e depois correu para os braços do príncipe."

"E quando tudo deu errado, quando ele virou as costas a tudo que conhecia, quando ele mentiu para aqueles que mais importavam para manter os segredos dela, ela não estava lá para lutar. Para ajudar."
"Ela só retornou meses depois, e jogou isso na cara dele."

Quer dizer que o Chaol é tão o suprassumo da bondade que para viver melhor consigo mesmo ele vai perdoar a Celeana por ser responsável por essa vida miserável que ele viveu até agora? Não, não... Melhor... Ele vai perdoar a si mesmo por sentir esses sentimentos causados por uma mulher perversa e indigna. Esse é realmente o tamanho do ego desse rapaz? Sério gente, eu não estou sabendo lidar.

Ele se odeia por ter amado ela, por ter protegido ela, ele odeia quem a Celeana é, o que ela fez, e nada mais faz sentido, porque ele também odeia o Rowan, meoo, isso é ciúme! Ele odeia ter sentido ciúme desse monstro que a Celeana é. E mesmo assim, tendo se odiado por tudo isso, tendo odiado ela mais ainda, ele odeia muito mais o fato dela não estar por perto para salvar o Dorian quando ele não pôde. Tipo "ow, você já é um monstro lixoso que eu tenho vergonha de amar, mas pelo menos cumpra o seu papel e nos defenda..."

"Ela quis dizer aquelas palavras. Me desculpe.'
Desculpas pelas mentiras. Pelo o que ela fez com ele, com a vida dele. Por prometer que ela o escolheria, não importava o que. Sempre.
Ele queria a odiar por essa mentira. Essa falsa promessa, que ela descartou nas florestas enevoadas de Wendlyn."

Toda essa raiva que o Chaol guarda dentro dele é porque ele foi trocado?
Isso seria resolvido por três horas de música sertaneja e um barril de cerveja. Bola que segue né gente...

O Chaol meio que entende a Celeana e a perdoa porque percebe que cometeu erros parecidos, promessas quebradas. E fica pior, quando o paladinho dourado salvador dos bons costumes diz que "até a Aelin" agiu melhor do que ele quando ele revela a sua culpa por ter "traído" a Nesryn. O que na verdade não aconteceu, mas um respingo de má conduta na armadura resplandescente do Chaol parece ser um ato gravíssimo. E ele se culpa por isso, por ter ficado com a Yrene antes de terminar olho no olho com a Nesryn.

"E ainda assim ele falhou. Não agiu correto por ela, ou pela Nesryn. Ele deveria ter esperado, deveria ter respeitado ambas até terminar com uma e começar com a outra, mas ele supos que falhou nisso também."

"Chaol tem desejado Yrene, a levou para sua cama sem ao menos pensar em Nesryn, e até Aelin... Ela se apaixonou por outra pessoa, desejou outra pessoa—tão intensamente como ele quis Yrene. E foi Aelin, cruel e incrédula, quem o honrou. Mais do que ele honrou Nesryn."

Eu quero acreditar que ele tem depressão mesmo, porque senão nada faz sentido, mas ele se cura com uma sessão miraculosa de perdão. E a partir daí tudo ficou bem. Simples assim, depois de anos de sofrimento e culpa. Agora ele tá super bem... Pronto pra outra.

Se vocês lembrarem bem o estopim dessa situação na história foi exatamente o Chaol estar sendo corroído pela culpa de estar tão feliz com a Yrene enquanto ele não tinha terminado olho no olho com a Nesryn. Ele estava TÃO culpado que toda a melhora que ele tinha realizado até o momento simplesmente regrediu. Ele lidou com essa culpa na sua cura espiritual, e se perdoou, mas eu não achei que ele iria partir pra outra tão rápido. Gente... Geeeennnteeee.... Geeenntteee.... Sério, acho que não deu dez minutos... Ele estava transando com a Yrene, sem ter terminado com a Nesryn, transaram na banheira e depois transaram no quarto, mas foi tanto... que eles estavam tão suados que dava para voltar para a banheira e transar mais um pouquinho. Então toda essa sessão de auto conhecimento e perdão não foi para agir corretamente a partir de agora, era só para ligar o foda-se e não se corroer por agir errado.

Nem vou falar de Nesryn e Sartaq, sei lá, perto de Chaol e Yeren eles parecem um núcleo legal e tem um desenvolvimento melhor, mas se analisar sem esse comparativo não é lá essas coisas também. Pelo menos o Sartaq parece um homem melhor que todos os outros homens criados pela Sarah nesse universo, acho que toda vez que ele falou de abrir mão de coisas pela Nesryn ele foi honesto. Mas acho que ainda não fui convencida do amor dos dois, precisava de uma pouco mais de intensidade e ações concretas.

Acabo esse livro totalmente decepcionada, e cada vez com mais ranço da autora, da repetição que ela mesma traz dentro das suas histórias, da reciclagem de enrendo, de personagens copia e cola, das mesmas frases prontas nos diálogos. A narração é sempre igual, usando os mesmos artifícios para impressionar e dramatizar. Isso tudo acompanhado por um enredo que não empolga. Ainda bem que a série está acabando porque senão eu não chegaria no final.

(Só não dei nota 0,5, porque a nota pelo site não permite)
*as frases foram traduzidas por mim, então podem não estar como na impressão oficial.

july 29/09/2020

DEVASTADA (no bom sentido)
Acho que sou uma das poucas pessoas que desde o primeiro livro amou Chaol e continua amando, ainda mais depois de Torre do Alvorecer. Chaol, pra mim, sempre foi o personagem mais humano, em questões de errar, de querer acertar e ao mesmo tempo um dos mais corajosos, levando em conta que, diferente dos outros personagens, ele não tem poder algum em suas mãos, somente sua determinação. Desde a cena em que ele entra no portal para defender Ligeirinha (uma cachorrinha), faz com que tanto Celaena e Dorian fujam enquanto ele fica para trás (sendo ambos, teoricamente, mais fortes do que ele) e tantos outros momentos que ele se sacrificou pelo bem de quem ele se importava, eu fiquei totalmente rendida ao personagem. Não nego que ele tenha cometido erros, mas tudo o que foi revelado nesse livro, o LADO DELE, sempre me foi muito claro e não conseguia culpá-lo. Não posso apagar tudo o que ele fez de honroso por erros que cometeu por ser humano. Eu surtei DEMAIS nesse livro. Muito mesmo. Confesso que tem sim momentos mais parados, mas é MUITO importante. Além das informações novas dadas, cenas super tensas, eu pude ver Chaol em seu momento mais frágil, tendo que aprender a se perdoar e a se amar. Ele e Yrene são perfeitos e eu não podia ficar mais feliz de ver uma mulher ENTENDÊ-LO e apoiá-lo. Ajudá-lo a se levantar, de todas as formas, literais ou não. Esse livro foi uma surpresa maravilhosa e estou realmente satisfeita! Eu, pelo menos, aproveitei muito do foco que ela deu pro meu personagem masculino favorito!

Aline Maia 16/09/2021

Não é redenção não, é uma jornada para amor próprio
Antes de começar.. não tive maturidade para ler "khaganato" e "o khagan estava sentado em seu trono". O livro é maduro, eu que nao fui lendo nesses momentos.

Como sempre minha opinião é diferente: gostei do começo desse livro e eu nunca tive raiva ou ranço pelo Chaol. Esse personagem foi o maior motivo para que eu não largasse essa série. "Torre do Alvorecer" é INFINITAMENTE superior a qualquer livro de TOG. E digo isso em todas as formas possíveis. A prova disso: tira a Aelin de cena e pah, um livro com protagonistas mais velhos, uma trajetória de um personagem que ela criou bem mas não estava dando a atenção devida e um plot interessante, sem overpower. Tirando a Aelin de cena foi possível criar desenvolvimento de personagem e claro, construir um romance bonito demaaaais! Cara o elo de confiança entre Yrene e Chaol é tão bem feito que me fez até perder o ranço pela SJM.

Sem as cenas de ação com lutas 'grandiosas' e planos 'mirabolantes' (que nós sabemos que sempre terão Aelin ganhando, como foi no livro anterior), Sarah J Maas me lembrou porque gostei de TOG em algum momento. Esse livro me lembrou a vibe dos primeiros livros, quando a autora não tinha arriscado a transição da história para uma possível nova ideia que teve. Tomei dimensão de que o que não gosto na série é o núcleo feérico... "Torre do Alvorecer" juntou várias das coisas que eu gosto desse universo:

1) Eu sei que reclamo demais da autora (provavelmente pelo fandom que a enaltece como escritora incrível), mas eu sempre agradeço que ela criou um personagem que eu realmente gosto. Chaol Westfall é um dos meus personagens preferidos de livros de fantasia e eu estava TÃO ansiosa para ler esse livro e cheia de expectativas - todas foram não só cumpridas como superadas.
2) BIBLIOTECAS, segredos antigos para serem descobertos, mistérios, intrigas, cotidiano de um castelo, falsidades dentro de corte e personagens BONS, sem necessidade de serem super poderosos.
3) História centrada em um mesmo espaço, o que abre a possibilidade de trabalhar melhor descrições, povos, dinâmicas de personagens - o que influencia positivamente o plot.

Os personagens são MADUROS, pois eles DIALOGAM, eles PENSAM que é uma realidade de guerra e não querem brincar de chamar atenção.

Nesryn: eu sabia que ela teria POV, mas jurava que seriam poucos já que a personagem era praticamente uma sombra aleatória em "Rainha das Sombras", porém, me surpreendi como ela é INCRÍVEL. Eu gostei das descrições (meio cansativo sim, mas não me incomodou) e como Nesryn não tem a necessidade de passar por uma super auto descoberta, pois já sabe quem é. Ela se joga em uma aventura como capitã da guarda do Rei Dorian e fica claro como é competente para esse posto. Nesryn é uma mulher impressionante demais!
Sempre gosto de lembrar que foi Nesryn que manteve Dorian vivo, né? Aelin o teria assassinado se ela não tivesse interferido (a mando de Chaol inclusive)...

Yrene: deuses.. um dos meus contos preferidos de "A Lâmina da Assassina" era o dela, e eu não consigo descrever como ela é uma personagem absurda de tão incrível e que encontrou alguém a sua altura. Eu gostei que o livro também foi a jornada para a curandeira entender que seu ódio por Adarlan precisava ser revisto e que ela tinha muitas de suas próprias sombras para superar. A descrição do poder e da energia dela é linda. A gente lê o nome dela e já sente paz.

Chaol: o personagem de coração mais lindo, que abre mão de tudo que lhe é mais importante em prol dos outros e que sofre o hate mais que desnecessário pelo fandom... Ele é um lorde, sabe? Mas vamos lá...
Tem gente que fala: "nesse livro eu gostei do Chaol porque mostra a redenção dele" e eu questiono se as pessoas entenderam que na verdade esse livro mostra que Chaol não tinha amor próprio por abrir mão de quem ele era para proteger quem ele amava. Não é redenção gente, é jornada para AMOR PRÓPRIO. Isso fica muito claro o livro, mas o capítulo 55 deixa isso escancarado ao mostrar o processo de desapego para que Chaol supere a própria depressão:

1) Baixa Estima/Lorde Westfall: aceitar e seguir a diante em relação a crescer com um pai hostil e abusador;
2) Luto/Aelin: perdoar a bendita e deixar ir as coisas ruins de ter se entregado/sacrificado por uma pessoa tóxica e que te enganou (e te culpou por coisas que você não tinha controle e ainda te deixou com uma cicatriz no rosto). Ele foi ingênuo e custou para aceitar que abriu mão de tudo para uma pessoa mentirosa;
3) Esperança/Dorian: lembrar que em relação a ele não falha. Lembrar também que o irmão sempre vai esperá-lo pois Dorian não vê que Chaol falhou com ele, já que ele tem plena certeza que pediu para o ex-capitão fugir. Quem precisava aceitar isso e engolir o papo de honra era o próprio Chaol e entender que era a única coisa que podia ser feita no momento da morte da Sorcha.
4) Amor Próprio/Yrene: Dorian deu a fagulha de esperança, mas ela concreta vem na pessoa que foi seu guia para que ele encontrasse o amor próprio (QUE CASAL GENTE).

O romance melhor desenvolvido e profundo da série. O laço único para duas vidas foi construído o livro inteiro, não foi só o preço que Yrene pagou para que Chaol não morresse. O livro apresentou dois personagens quebrados que ao se encontrarem aprenderam como se reconstruir, juntos. Me odeiem, mas achei isso infinitamente superior a qualquer papo de prometidos feéricos.

Achei cruel demais o Chaol quebrar as costas outra vez depois de toda a trajetória dele, mas é aquilo, não é Aelin então é personagem que pode sofrer eternamente. Maaaas, o sorriso que eu dei pelo presente que SJM me deu ao tirar aquela mer*a de cicatriz que ele tinha no rosto me fez retomar um certo respeito por ela e ver essa escolha como algo interessante, mesmo que com um personagem que sofreu o tempo todo... Mas tudo bem, Chaol merecia e combina com uma pessoa que cura em vez de matar, então isso deixa o laço ainda mais poético.

O livro tem cenas tristes demais que mostram como o Chaol é forte suportando a dor sem reclamar, tem paciência, vai aprendendo como se abrir e etc..., mas uma das cenas mais impactantes é quando ele dá um belo balde d'água fria na Yrene ao lhe perguntar se o ressentimento dela é com ele em específico ou com Adarlan... dá pra sentir o peso da vergonha que a Yrene teve com o baque. É o momento que ela percebe que estava sendo muito errado descontar nele isso tudo que ela sentia. Ela também precisava superar os próprios demônios. QUE CASAL, NÉ?

Agora o PLOT dentro do contexto da série como um todo: por que só agora que chegamos nesse ponto onde de fato surgem explicações sobre o que diabos está acontecendo com os vilões da série? Por que "Torre do Alvorecer" é visto como um livro bônus sendo que é nele que aparecem essas informações? Aqui mostra como SJM usou muitas páginas para reforçar/enaltecer a protagonista enquanto poderia ter colocado explicações, aprofundado/dado espaço para mais personagens (Dorian por favor) e mais explicações para não interromper a narrativa de forma grotesca - dá a impressão de que custou para conseguir costurar o tal do plot da série. Mas em Torre eu vi que funcionou, porém deixou o livro denso uma vez que a parte sul é tão rica que nas descrições e explicações da política do khaganato (sem maturidade para escrever também) foi muita coisa para processar de uma vez. Cara, Silba é importante, desde o primeiro livro aquilo já estava ali, programado e POR QUE só no sétimo livro isso foi retomado? E olha, é ZILHÕES de vezes melhor que aquela bosta toda de Elena, Brannon e etc...

Minha última impressão é de que eu vi a introdução das bruxas e do sul como coisas bem interessantes mesmo, com muitas possibilidades, mas o núcleo principal que é dos feéricos me parece tão porcamente fundamentado, é fragmentado. Por coisas assim que não entendo porque tanto enaltecimento à Sarah J Maas. Reclamo SIM, mas sou eternamente grata por ela criar Chaol, Nesryn e Yrene. Também amei conhecer Sartaq.

1 estrela para Chaol;
1 estrela para Yrene;
1 estrela para Nesryn e Sartaq;
1 estrela para as descrições que me fizeram sentir estar dentro de todos os lugares do livro;
1 estrela para a cena mais bonita da série: todas, T-O-D-A-S as curandeiras se juntando para que Yrene conseguisse manter Chaol vivo. É tão lindo como o poder de cura é trabalhado junto da mensagem do poder da união;

+ 1 coração de favorito pela explicação do título "Torre do Alvorecer", na cena em que Yrene sai da Torre e encontra Chaol a esperando com o cavalo no momento que a luz do dia aparece.

ps.: minha cópia tinha TANTO erro por falta de revisão. É a 12ª edição publicada em 2021, então se der, fuja dela e pegue uma outra edição. Alias, a capa é linda.

ps 2.: quando o Chaol fala do Rowan e comenta "Príncipe Rowan" no jantar fiquei em choque porque tinha esquecido de como o ele é de fato importante em um contexto de guerra... acho que ele fica tão sem personalidade perto da Aelin que esqueço que politicamente Rowan também pode jogar kkkkk...

Leitora 11/04/2023

DESNECESSÁRIO
Uma bosta, desculpa aí mas francamente pra que fazer um livro onde os personagens que carregam essa saga nas costas não aparecem? Fora que eu estou CANSADA do chal o cara é INSUPORTÁVEL desculpa aí mas eu já peguei ranço dele Meu Deus.

Um livro de 600 páginas teve 100 páginas de informação importante de resto foi só romance bem bosta da curandeira e o chal, confesso que gostei dela desde lamina assassina mas NÃO DA eu quero a aelin cara ou pelo menos a lyssandra o Aedion e o rowan. Foi um livro chato, MUITO CHATO, pra que, eu fico me perguntando PRA QUE? Eu gosto de casal secundário mas fala sério ne? Fazia um livro extra para falar do romance dos dois e fora que se fosse para ter livro de casal secundário eu queria do Aedion e da lysandra.

A história tem pontos importantes? Um pouco, mas não muda o fato que foi insuportável ler esse livro, as únicas partes "legais" foram na caverna lá com a Nesryn e o sartaq.

Primeira vez que a tia Sarah me decepciona


Ajudem sua amiga bookstan ? @uma_leitoraestudante

Moodreader 15/07/2022

A História que a maioria deseja ignorar
No sexto livro da série Trono de Vidro recebemos uma história para lá de diferente. Um lugar novo, uma narrativa nova, e um dos protagonistas não é um dos favoritos para uma grande parte dos Fãs de TOG (eu n me incluo nessa porcentagem).

Esse livro muitas vezes é visto como um livro extra da saga, mas não é. É uma continuação dos acontecimentos de Rainha das Sombras e se passa no mesmo período de Império de Tempestades. Além de trazer informações mais que cruciais para o enredo da saga na totalidade.

O lugar onde a história se passa é maravilhoso. Por mais que me pareça uma região enorme, a SJM conseguiu mostrar bastante dessa parte do mundo e me deixou com um gostinho de quero mais.

Também não posso esquecer de que esse livro introduz personagens que eu amo, como a Yrene (poderia escrever um parágrafo inteiro apenas sobre ela, mas vou tentar me controlar) e o Sartaq. Além de desenvolver mais a Nesryn, que também é maravilhosa, e de desenvolver muito mais o Chaol. Muitas pessoas mudam de opinião depois desse livro, muitas não mudam. Mas não se pode negar que (houve) sim um desenvolvimento no personagem dele.

O romance é um dos meus favoritos de toda a saga, os dois aliás. É um slown burn clássico, que faz você pular de alegria quando as coisas finalmente acontecem.

O plot também é um dos melhores e mais chochantes de TOG. Algo que muda completamente a dinâmica da história e agrega muito a tudo que já sabíamos anteriormente.

Um livro mais que importante para o entendimento dos acontecimentos no livro final da saga. E agora, com tudo acontecendo nessa nova sagas a SJM, quem sabe o que aprendemos em TOG sejam mais importantes do que imaginávamos.

Lanay 14/09/2020

Vale a pena
Sinceramente? Por mais que tivessem me falado que o final iria ser bom e surpreendente, eu não esperava que fosse. Comecei a ler esse livro na base do ódio mesmo... Com o final do livro anterior, acho que não existe uma pessoa que queira começar a ler esse livro numa boa.
Cogitei pular, até porque Chaol já tinha me irritado muito antes... Mas o livro melhora, da metade pro final, melhora muito. Não só pelo Chaol, mas por todos os outros envolvidos. Sartaq, você tem meu coração todinho

bibsue 17/04/2024

Tenho que admitir que esse livro me surpreendeu bastante, principalmente porque eu tinha expectativas muito baixas sobre ele hihi considerando os últimos capítulos do quinto volume de trono de vidro, admito que foi meio difícil começar esse livro e ficar 600 páginas distantes do que tá acontecendo com a aelin, mas ao longo da leitura tu vai percebendo porque esse livro é tão importante. chaol é um protagonista muito difícil de lidar, eu acho ele um saco e claramente uma pessoa capacitista na maior parte do livro, mas admito que foi bom ter visto essa jornada de cura dele ao longo do livro, tanto física quanto psicológica. mas pra mim, as grandes protagonistas desse livro são a yrene e a nesryn, sério, que mulheres, que personalidades!!! admito que a maior parte da leitura fluiu por causa delas!
outra coisa que eu gostaria de comentar aqui é que uma coisa que me incomoda muito na sarah j maas é essa necessidade que ela tem de todo mundo ter que encontrar um par romântico.... é uma coisa que eu venho percebendo e ficou mais claro desde o quinto livro, parece que todo mundo tem que encaixar como um casal na história, pra mim isso parece meio irreal e tira um pouco do charme da história (talvez eu seja meio mal amada também!).
mas tirando isso, foi um livro surpreendente e que eu tenho certeza que enriqueceu muito a minha jornada pra ler o último volume de trono de vidro, tô ansiosa!

milereadss 12/05/2022

Perfeito em todas formas!
Esse livro me surpreendeu de todas as formas possíveis e nada esperadas por mim. Um livro incrível, apaixonante e agradável.

Confesso achar que esperava ser totalmente o contrário, já que vi muitas pessoas falando super mal do livro. Senti totalmente o oposto.

Acredito que, por ler até 60% de Torre do Alvorecer antes de começar Império de Tempestades de verdade (tinha lido só até 9%), eu aproveitei muito a leitura. Sem toda a pressa que acredito que todos lêem esse livro, por conta do final de IDT, que é matador.

O livro é a respeito do processo de cura de Chaol, tanto mental quanto a física. Eu tinha muita raiva dele antes por suas atitudes, hoje ele voltou a ter um espacinho só dele no meu coração. Chaol é um personagem de fato muito humano e bem intenso, gosto muito disso nele.

E claro, não poderia deixar de citar os novos personagens. Sartaq que ah, Nesryn que se cuide pra que eu não roube ele dela. Yrene que é incrível, corajosa e bondosa. Tudo, exatamente tudo é incrível. E eu amei os povs da Nesryn, de conhecer mais dela. Até Falkan. Borte tem todo o meu coração.

Os casais nesse livro são tudo, te provocam sorrisos bobos, risadas e aaah, as borboletas!

O livro todo me fez ter vontade de velejar até Antica, meu Deus. Não me canso de dizer o quanto amei esse livro. A escrita é fluída e gostosa. O livro trás momentos de tensão que eu lia quase chorando, e também revelações fundamentais pro próximo livro...

Próximo e último livro. Não me sinto preparada pra despedida. Meu conforto é que são mais quase 1000 páginas com esses personagens a quem me apeguei tanto.

Esse livro já é um dos favoritos simplesmente porque eu amei a leitura, a cura, as risadas durante a leitura, os mistérios, os momentos de pura tensão. Ele não é um livro de ritmo acelerado como os outros, é mais lento e muito bem desenvolvido. Eu adorei!

Me preparando psicologicamente pro último aqui, quase chorando já. KKKKK

tharcilla.barbosa 14/05/2022

o que dizer sobre torre do alvorecer?
eu já cheguei nesse livro sabendo que seria grandioso, e adivinhem? foi! QUE LIVRO IMPECÁVEL!
aqui eu me emocionei, me apaixonei, dei risada, fiquei tensa, descobri um novo mundo em um único livro, UM PLOT BEM GRANDE? sinceramente, não tenho palavras certas pra descrever a grande experiência com esse livro, apenas leiam!
chaol sempre sera meu personagem favorito e ver a trajetória dele nesse livro, só fez com que eu tivesse mais certeza disso. SIM TO APAIXONADA EDAI?

Bianca 25/05/2022

terminei de ler pq era bom pra história, mas entrei numa ressaca literaria miseravel, poderia acabar a historia bem antes, mas é de uma enrolaçao chata
ele traz uma parte da historia, complementa, mas é CHATO
a história é legal sabe, mas ja tinha acontecido tanta coisa que eram muito mais legais

alA.0 14/07/2021

Sinceramente tô tentando entender como tem gente que pula esse livro ou diz que ele é ruim, pq eu amei. Ele nem deveria ser considerado extra pela quantidade de informação importante que tem.
A leitura foi, relativamente, mais rápida e leve que a maioria dos outros livros da saga.

Eu amei acompanhar toda a caminhada de cura do Chaol, inclusive sofri com ele em alguns momentos. Eu já amava o personagem, depois desse livro sai amando mais ainda!

Apesar de alguns capítulos da Nesryn serem bem chatos, na minha opinião, gostei bastante de ver as coisas pelo ponto de vista dela e das coisas que aconteceu com ela nesse livro.

Yrene foi a melhor surpresa desse livro! Eu amei a personagem, muitoo! É visível o quanto ela tá mais madura e mais forte nesse livro em relação à primeira aparição dela em Lâmina.

O desenvolvimento dos personagens é maravilhoso. Os romances tbm (finalmente um casal que eu shippo muito nessa saga), perfeitos!
E os plots??? mds, teve um que me chocou muito, Sarah me surpreendeu bastante nesse livro.

Só não gostei muito do plot final em relação ao Chaol, acho que não tinha necessidade kk poderia ter feito no último livro, masok.

Pérola XP 21/05/2021

Um livro necessário
Definitivamente o livro mais arrastado da saga, mas extremamente necessário. Nele são abordadas várias questões que são deixadas em aberto nos outros livros e amarra pontos que tenho certeza que serão essenciais no último livro (não estou preparada para terminar essa saga que tomou meu coração na quarentena). Sempre gostei do Chaol, então não foi um problema ter ele como um dos protagonistas, e passei a amar personagens que acabaram de aparecer e outros que já conhecia (Yrene, Nesryn). Demorei mais de um mês pra ler, mas não é por ser ruim, e sim porque fui muito lerda e me deu ressaca na metade. Não tem como não ler ele.

biana 11/08/2020

droga, chaol
esse livro só não é favoritado e 5 estrelas porque eu tenho que aturar o chaol narrando, não odeio ele, porém não simpatizo também.