Ruptura

Ruptura Manuel Castells




Resenhas - Ruptura


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Glauber 28/10/2020

Sinopse: Manuel Castells analisa os recentes abalos políticos do começo do milênio nas principais democracias do mundo.

Análise de Castells é interessante em se tratando de um livro bem curto. O autor oferece um panorama das principais mudanças políticas recentes em países como, Espanha, França, Reino Unido, Estados Unidos.

Mostra como as populações buscam novas alternativas frente as crises que se estabeleceram nos anos recentes. Seja por populistas, radicais de esquerda ou direita e por medidas extremas como o Brexit. Como reflexão introdutória o livro cumpre seu papel, mas peca por falta de profundidade e de precipitadas análises, como no caso de Jeremy Corbyn. Isso era de se esperar, já que o autor trata de questões do presente e sem o desfecho claro ainda.

Outro ponto, é o autor, como quase toda a esquerda, considerar qualquer responsabilidade fiscal e reforma econômica como (neo)liberalismo predatório e anti-povo. Esperava uma opinião um pouco mais refinada de Castells.

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trebeca 26/05/2022

Livro muito bom pra qualquer um que tenha interesse pela discussão política, de democracia e representatividade. Uma crítica clara e bem construída ao meu ver, ainda que o capítulo dedicado à Espanha seja mais difícil de compreender, pra nós que não temos conhecimento prévio especifico.
Além de tratar, perfeitamente, da influência que a internet e as redes sociais vem exercendo nas crises mundiais e na queda da democracia.
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Jaylan 14/01/2021

Uma leitura introdutória sobre a crise da democracia liberal
O livro aborda uma temática bastante atual sobre a crise da democracia liberal, que vem atingido diversos países ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Mesmo passando a impressão que a obra abarcará essa discussão de maneira mais geral, o autor acaba focando a sua análise no caso espanhol e de outros países europeus- talvez pelo fenômeno ter se iniciado lá de maneira mais relevante. Mesmo sendo uma leitura importante para entender o contexto que levou a crise da democracia liberal - e também representativa - há alguns momentos que o autor se deixar levar pelas suas paixões pessoais, o que acaba deixando a obra limitada para quem deseja uma explicação mais clara, tendo em vista que o fenômeno atinge os governos dos mais diversos espectros políticos. De toda forma, como uma leitura introdutória, o texto cumpre o seu papel.
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Leal 01/11/2021

Comentario
A análise que Manuel Castells faz da atualidade politica é muito boa, mas a conclusão mesmo pouca que seja, é fraca e evidencia como ainda esta preso à maneira antiga de interpretar o que existe de novo nos movimentos sociais.
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Karisma 18/05/2023

Leitura interessante sobre o panorama político.
Devo dizer que resolvi realizar essa leitura devido ao subtitulo da obra: "A crise da democracia liberal". A democracia sempre sofreu suas críticas e é interessante ler sobre o tema.

Essa é a primeira obra de Castells que tenho contato, não li seus artigos e não conheço seu trabalho como sociólogo e devo dizer que gostei da leitura e do modo como se expressa, apesar de alguns momentos parecer um jornalista de tabloide. Ele faz uma análise provocativa e crítica, e que de alguma forma é acessível para o cidadão médio, o que acredito ter sido seu intento.

Um bom livro e uma boa leitura.

Att.
Kárisma
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Vitória 22/04/2023

Um livro muito bom para se discutir sobre política e democracia. O autor tem uns questionamentos que eu também já tive e foi muito bom ter as respostas para eles.
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Thamires de Fátima 18/03/2020

Ruptura
O livro se propõe a explicar a ruptura existente entre governates e governados, a crise de legitimidade que está no centro da crise da democracia liberal.

Para tal, Castells inicia de uma abordagem geral e depois se debruça em exemplos que vão da eleição de Trump, de Macron e a vitória do Brexit.

Por fim, o livro aborda a situação da Espanha, país natal do autor, nesse momento, pessoalmente, por conhecer menos da política espanhola em relação aos demais exemplos apresentados no livro, não consegui captar e me interessar tanto como no resto do livro, o fato de o autor também dizer que não gostaria de se estender sobre fatos conhecidos, mas desconhecidos por mim pelo menos, apenas citando-os e analisando-os, prejudicou meu entendimento, mas novamente, por desconhecimento meu kk.

O livro em vários momentos tem uma linguagem rebuscada, que prejudica a fluidez e a compreensão do texto, mas ainda assim é uma boa leitura.
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Gabslareine 08/01/2021

Outra política é possível
Ruptura - A crise da democracia liberal é um livro que se propõem a tentar responder que tipo de crise da democracia liberal do século XXI estamos passando.

Um dos motivos centrais é a crise de legitimidade em relações aos políticos. O cidadão não consegue mais se enxergar representado - agravado pelo globalismo - e isso acarreta em uma desilusão na política vigente e os deixa a margem de populistas de fora da política tradicional, como o exemplo dado no livro pela figura narcisista de Trump nos EUA, mas não posso deixar de citar o narcisista brasileiro Bolsonaro.

Apesar do autor se propor a não dar soluções para a crise da democracia liberal, o mesmo o faz com o exemplo da própria Espanha, o que é deixado pro final do texto e dá aquela sensação de esperança. Apesar disso analisa muito bem que o vácuo no poder pode ser desastroso e que a política pode sim ser modificada.

Nada é para sempre. Somos uma sociedade orgânica em constante mudança, podemos mudar algo desastroso para algo bem melhor. Há sempre luz no fim do túnel e a esperança é a última que morre.
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Diego 26/09/2018

A grande crise de representatividade nas democracias e o resultado nefasto da globalização
A tese fundamental de Castells é que estamos colhendo os frutos azedos da globalização.

A crise de representatividade dos partidos políticos (e a consequente desilusão com o fazer política de um modo geral) nos conduziu a um perigosíssimo "cheque mate" na democracia liberal: ou ela tira um coelho da cartola para responder às mazelas do fracasso globalista ou vê crescer diante de si a xenofobia e o autoritarismo. Óbvio será que não há coelhos em cartolas... Daí nossa cara estupefata diante do crescimento impressionante da ultra direita nacionalista, belicosa e xenófoba por todo o globo.

Pelo mundo inteiro percebe-se este fenômeno. E o autor aponta sua análise mais detalhadamente para a União Europeia. Não por acaso, porque ali ocorreram fenômenos fundamentais para sua análise: o Brexit dos ingleses e o surgimento do Podemos na Espanha (duas faces de uma mesma moeda, assim o leitor entenderá nas linhas de Castells).

A ruptura de que trata o texto é do cidadão com aquele que supostamente o representa. Principalmente o "grande perdedor da globalização": homem pouco instruído, branco, classe média (ou classe média baixa), avesso ao multiculturalismo e agora desempregado. Este cara elegeu Trump; este cara votou a favor do Brexit. Ele é o grande fenômeno dos nossos tempos atuais. E é dele que trata o cerne do excelente livro de Manuel Castells.


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Mauricio 17/08/2019

A crise da democracia no mundo
Livro lançado meados de 2018, portanto antes da eleição brasileira do mesmo ano. Fala sobre a crise de representatividade e guinada à direita populista e autoritária em países do primeiro mundo: EUA, Inglaterra, França e Espanha. No caso espanhol o autor faz um maior aprofundamento do contexto político-partidário de lá o que tornou menos compreensível a nós brasileiros.
Ao ler, é possível até se colocar na posição daqueles trabalhadores de classe média-baixa, branca, de baixa qualificação e pouca instrução, que de repente se viram abandonados e com seus empregos e valores ameaçados pela entrada abrupta de uma nova ordem advinda do globalismo: direitos humanos, valores ambientais, igualdade de gênero, etnias, imigrações, abertura de fronteiras, de comércio, de bens, serviços, capitais, etc. Vitimados por sucessivas políticas de austeridade e percas de direitos, indignados pelo aumento da percepção sobre a corrupção (antes menos palpável devido a menor influência e capilaridade midiáticas) e vencidos pelo medo, a saída foi se apegar numa nova corrente de extremismo e ufanismo como forma de proteção de seus antigos valores diante destas ameaças.
Interessante notar a grande semelhança dos contextos que levaram aos acontecimentos lá, com os daqui do Brasil em 2018/2019 e essa ruptura de que fala o autor é exatamente o pessimismo generalizado para uma saída política viável em tempos de grande fragmentação causada pela revolução tecnológica dos meios de comunicação.
O futuro é incerto, mas o autor deixa um recado de que há uma luz no fim do túnel.
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Bersa Mendes 19/07/2020

Essencial explanação política dos nossos tempos
De maneira bastante fluida e dinâmica, Manuel Castells consegue montar um panorama dos descontentamentos políticos em todo mundo, que nos levam a desacreditar no sistema político - a crise da democracia liberal, que ele destaca no subtítulo - e na representatividade das decisões de uma casta já viciada pele sistema.

Dessa forma, apesar de agitações populares de caráter progressista em todo o globo, essa crise por vezes faz com que sejam eleitos antigos atores populistas conservadores, ou políticos outsiders que se aproveitam dessa pecha para se estabelecerem baseados em práticas que se revelam falaciosas.

O livro é uma verdadeira aula, com linguagem acessível, sobre os acontecimentos recentes do mundo e demonstra como tudo está interligado. O sinal dos tempos que reverbera na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina, etc, tocando na questão da eleição de Trump, pós-verdade, fake news, do Brexit, da eleição de Macron na França, da crise da Espanha com a Catalunha. Reflexos de um comportamento global que podemos enxergar e criar paralelos, facilmente, com o que vem acontecendo também no Brasil nos últimos anos. Ótima leitura. E bastante elucidativa.
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regifreitas 09/08/2018

Atualíssimo e relevante!

Um dos principais sociólogos contemporâneos faz, nessa obra, importante análise dos tempos sombrios que rondam a vida política das nações nos últimos anos. Centrando-se em casos como a eleição de Donald Trump, nos EUA, as constantes ameaças de emergência da extrema direita ao poder em vários países europeus e escandinavos, o iminente esfacelamento da Comunidade Europeia iniciado com o Brexit, todos exemplos recentes apresentados por Castells como comprobatórios do enfraquecimento da democracia liberal, rumo a algo ainda indefinido que porventura poderá tomar o seu lugar.

O descrédito com a classe política é um dos fatores comuns a todas essas ocorrências, provocando uma crise profunda na relação entre governantes e governados, um sentimento de “eles não nos representam mais”, comum a países de realidades tão diversas como Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Brasil. Somam-se a essa, outras crises, como a econômica, dos últimos anos, o medo crescente frente ao terrorismo e outros conflitos civis, o aumento do sentimento de xenofobia e as constantes violações aos direitos humanos e à vida.

Todos esses fatores fazem Castells afirmar: “Sompram ventos malignos no planeta azul”, tornando o futuro algo incerto, quando não temível.
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Luiz 13/10/2018

Um paralelo político perfeito
Manuel Castells traça um paralelo entre as últimas eleições nos principais países do mundo e tenta desvendar o que está por trás desse levante da direita conservadora e do neofacismo. Por fim, ele faz uma extensa e bastante eficaz análise sobre a política espanhola nos últimos 20 anos para tentar entender a crise econômica, política e social que assola o país.

Leitura indispensável para aquele que deseja entender um pouco melhor o mundo em que estamos vivendo.
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Rob 07/03/2024

Uma boa reflexão
Muito bom! Vai ser ser muito útil! Apresenta uma análise direta, muito bem fundamentada e será uma das argumentações principais do meu TCC.
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