Os Noivos do Inverno

Os Noivos do Inverno Christelle Dabos




Resenhas - Os Noivos do Inverno


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Isabela | @sentencaliteraria 22/09/2020

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
📝 Os Noivos do Inverno / @editoramorrobranco

🧣 Nesse primeiro livro da série “A Passa-Espelhos”, vamos conhecer um universo novo e inusitado. Após Deus quebrar o mundo em pedaços tudo se dividiu em arcas, e cada uma delas tem uma figura divina da qual todos que moram lá descendem. Ophélie, nascida na arca de Anima, é uma jovem comum à primeira vista. Só que por baixo dos óculos redondos e um cachecol que vive em seu pescoço, ela é dona de poderes únicos: a jovem pode ler o passado de qualquer objeto ao tocá-lo, e consegue ir de um lugar para outro atravessando espelhos.

❄️ Sua vida é pacata, até o dia que ela é avisada sobre seu futuro casamento arranjado com Thorn, um herdeiro de Polo, uma outra arca distante e gelada. De repente ela tem que deixar tudo e todos para trás, e seguir com a tia (sua acompanhante) e o noivo para a Cidade Celeste, capital flutuante de Polo. Depois da difícil viagem até lá e de aprender que seu pretendente é um homem de poucas palavras e cheio de segredos, ela vai se hospedar na casa de Berenilde, a tia de Thorn. Lá Ophélie vai perceber que é um peão em um jogo mortal que pode ser capaz de mudar o mundo.

❝De tanto ver ilusões, tinha perdido as próprias, e era melhor assim. Quando as ilusões somem, só resta a verdade.❞

➸ O que dizer dessa série de fantasia que mal comecei e já posso dizer que é uma das mais criativas que já li. Sério, é INCRÍVEL a construção desse universo! Adorei começar a leitura dos livros por meio da LC organizada pela editora 🤎

➸ Posso dizer que a Ophélie é uma protagonista que muitos podem se identificar. Isso aconteceu comigo logo de cara! Ela já começa o livro perdida, e tudo vai ficando mais confuso à medida que ela descobre alguns dos segredos que seu noivo e a família dele escondem. O leitor vai aprendendo junto com ela que nem tudo é o que parece ser, e que todos em Polo tem segundas intenções.

➸ Criei diversas teorias na minha cabeça, e me envolvi de verdade com os personagens. Os últimos capítulos me deixaram eufórica sobre o que vai acontecer no livro 2, e espero uma participação maior do Thorn nele. Ophélie, estamos juntas nessa jornada!

site: https://www.instagram.com/p/CFaXXV5jlqu/
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Gio 12/11/2020

Ophélie é uma garota de personalidade peculiar que vive na arca de Anima, ela é uma excelente _leitora_, capaz de ler o passado dos objetos apenas tocando-os e trabalha no prédio dos arquivos.

Mas sua vida tranquila de animista está prestes a mudar quando um casamento é arranjado com um homem de outra arca, completamente impotente na situação Ophélie precisa ir com seu pretendente para a gelada arca Polo, um lugar perigoso onde não se pode confiar em ninguém e sem perceber Ophélie acaba entrando em um jogo político e familiar muito periculoso.

Em "Os noivos do inverno", uma fantasia francesa, temos um universo completamente novo, uma espécie de "pangeia" aconteceu e o mundo foi partido por "Deus", dividido em porções de terras flutuantes conhecidas como "Arcas" (21 arcas principais e 86 arcas menores) e em cada arca os habitantes possuem certos poderes baseados nos seus espíritos familiares.

Alguns pontos que não me convenceram a dar nota máxima foram que a Ophélie é muito ingênua, sonsa e desastrada (tadinha, mas ela é muitooo, deu até vergonha alheia em muitos momentos) então a protagonista em si não me ganhou por enquanto, nesse livro também não temos um romance propriamente dito, e muitasss coisas ficam abertas pra continuação.

Por ser o primeiro livro da autora ela me surpreendeu bastante com a qualidade da escrita (e a ideia dela pra essa fantasia foi muito boa), pretendo sim ler o próximo pra matar a curiosidade.
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ceci 27/03/2021

Me surpreendi
Baixei o skoob justamente para poder falar sobre esse livro. Muito apaixonante! Um universo que me apaixonei demais, uma protagonista que me identifiquei. Mesmo os perrengues que ela passa chega a revoltar a gente, o livro te prende fazendo você querer que ela dê a volta por cima! Achei que ia ter um romance mas recebi uma distopia dramática no meio da cara! E não foi que eu amei?
Grazi 27/03/2021minha estante
Opa,agora tô querendo




nick 14/11/2021

Uma vibe meio Alice, mas melhor
esse livro foi uma surpresa total!!! Não dava nada por ele, só participei da lc pq não tinha nada pra fazer kkkkk santa divindade, que livro bom.
o começo é bem confuso (mais do que outras fantasias que já li), mas com o andamento da história eu não conseguia mais parar de ler!! terminava um capítulo muito curiosa pra saber como seria o próximo, resultado: acabei no quarto dia de lc. amei demais. também achei que teve ótimos plots e eu não sei em quem confiar mais, imagina a Ophélie.
o universo é muito muito muito interessante e amplo, tô ansiosa pra conhecer mais nos próximos livros.
eu ia favoritar ele aqui, mas ainda tô na dúvida.. acho que vou deixar pra fazer isso depois que ler o resto da série.
Katia Rodrigues 14/11/2021minha estante
Interessante ?




Ari Phanie 11/06/2022

Assim como Helene Wecker e S.A. Chakraborty, Christelle Dabos também me fez amar a fantasia novamente.


Eu me lembro quando esse livro saiu, e me lembro de não ter sentido o menor interesse em ler ele. Eu estava entrando em uma ressaca de fantasia, e tentava começar o menos que podia livros novos do gênero. Anos mais tarde, depois de ler algumas críticas e ver a sinopse, coloquei ele no meu radar, mas só agora resolvi dá uma chance para o livro de estreia de Dabos, e peguei rezando para que eu me surpreendesse. Foi exatamente o que aconteceu.

Quando eu comecei a ler Os Noivos de Inverno, não entendi patativas. “O que é uma arca? O que é um Animista? O que é uma Decana? O que uma deusa grega tá fazendo aqui, a história é sobre mitologia grega? Tudo é ilusão nesse negócio? Como funcionam os poderes? O cachecol tem vida? Tô entendendo nada aqui, [*****]!” E é isso, a Dabos usa forte o conceito “show, don’t tell”, e pouco é explicado, as coisas são mais comentadas e você vai sacando (ou não) do que se trata. Isso me incomodou demais no início, comecei a sentir que estava lendo uma história que já tinha começado e eu não sabia. Mas não me desmotivou porque eu achei os personagens super interessantes e excêntricos.

Começo falando que a protagonista da história é um atrativo por si só. Ela é descrita como comum, sem graça, de interesses simples e personalidade tímida e ingênua. Alguns escritores começaram a usar muito a descrição da “garota comum” para atrair a população feminina, que é composta em sua maioria de “garotas comuns”, e isso começou a ser uma jogada de marketing e tudo bem, faz sentido, só que eu diria que Ophélie é de um certo tipo de garota comum. Ela é desconfiada, observadora, reservada, bastante desajeitada, não curte muito agradar por agradar, e se dá melhor com livros e objetos do que com pessoas. Eu me identifiquei bastante com ela. E pelos olhos dela, nós conhecemos esse mundo fantástico do qual a personagem não entende muito, assim como nós, e também conhecemos seus apoiadores e antagonistas. Dentre eles, os que mais se destacam nesse primeiro livro são o noivo, Thorn, que eu amo, não vou mentir, mesmo sem saber se ele é amigo ou inimigo. Eu simplesmente gosto da personalidade dele. Assim como gosto também do Raposa e da Gaelle. Já quando se trata da Berenilde e Archilbald não sei o que pensar, mas eles me intrigam. Esses são os personagens que mais me chamaram atenção, mas alguns outros também são bastante curiosos, como o guri do mal Cavalheiro e o tal do Farouk.

Agora falando desse mundo que foi “rasgado”, ele é um dos mais complexos e fascinantes que eu já vi. Tem muitos elementos intrigantes sobre os quais você quer saber mais, mas a autora não entrega tudo assim logo de cara. E o que ela entrega não é suficiente. Mas é tudo muito bem construído, com uma mitologia por cima de outras mitologias e teologia, não consigo nem classificar em que gênero essa fantasia se encaixaria porque ela mistura elementos e isso poderia dá muito errado, mas acaba dando muito certo. E eu acabei apaixonada sem nem perceber como aconteceu.

Enfim, o livro me prometeu nada e entregou tudo. Tem uma construção de mundo criativa e instigante, os personagens oferecem muita individualidade e ambiguidade, e o ritmo vai se intensificando à medida que você ler, com muitos momentos de tirar o fôlego. Sem dúvida, essa faz parte daquele rol de fantasias singulares que não se apoia nos clichês tão saturados do gênero. Não vejo a hora de pegar o próximo volume.
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MarijosA 03/11/2022

Que final!
Apaxionada estou na protagonista deste livro!
Por ser o primeiro livro da saga ele é bem introdutório ao mundo onde eles vivem e a como a sociedade é em cada uma das regiões que interessam. Os protagonistas não são lá os mais carismáticos mas é isso o que mais gostei, com certeza eles irão ficando mais complexos com o decorrer da saga. Ansiosa para os próximos!
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Leticia 31/01/2022

Amor e ódio, talvez...
Ao mesmo tempo que eu fiquei super presa na leitura a leitura não ficou presa em mim.
A criação de mundo é maravilhosa e super interessante mas os personagens são bem rasos e difíceis de se apegar. O romance é slow burn então eu não fiquei surpresa com a interação quase inexistente do casal principal. Eu gostei e não gostei. Mas, vou ler as continuações e espero realmente que fique melhor.
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dalencarbabi 26/09/2021

?Quando as ilusões somem, só resta a verdade.?
Que grata surpresa conhecer esse universo. Adentrar nas peculiaridades de Anima e do Polo, as Arcas como um todo... ser introduzida num universo totalmente original, foi um verdadeiro refresco. A história não cai na monotonia, a página seguinte sempre guarda um segredo capaz de questionar o que disse a anterior. Como Ophélie, o leitor descobre o Polo e suas armadilhas, perde a ingenuidade e aprende que não pode confiar em ninguém. Nenhum personagem é quem diz que é. A coitada sofreu mais que qualquer um nesse primeiro volume. Thorn continua sendo indecifrável para mim, o maior dos segredos. Ao longo das páginas imaginei que ele fosse um vilão, depois uma marionete e, ao fim, já não sabia mais o que pensar. São perguntas que somente os próximos livros responderão e eu estou ansiosa para descobrir.
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Marialba 31/01/2024

Um novo mundo
Comecei a ler totalmente sem pretensão, sem esperar nada... Achei que seria mais um livro de fantasia... Me enganei!
A autora cria um mundo totalmente diferente, com poderes diferentes e uma trama surpreendente.

Vale muito a pena! Estou totalmente envolvida!
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quelramosss 20/05/2022

construção de mundo incrível
é uma fantasia BEM diferente das que eu estava acostumada a ler, com um universo, mundo e magia muito bem construidos e personagens com personalidades próprias, fugindo dos clichês
esse livro só não foi 5 estrelas porque achei meio difícil de acompanhar algumas partes, mas eu devorei ele e amei demais
Louise.Rosado 20/05/2022minha estante
Eu AMOO




Cica 24/03/2022

Fiquei com medo de não gostar da história, por conta de alguns comentários que vi. Mas adorei o mundo, adorei os personagens. Me instigou o suficiente para investir na leitura do segundo livro. Uma fantasia super leve.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 08/06/2021

Já Li
A série "A Passa-Espelhos" é composta de quatro livros e a personagem principal é Ophelia, uma menina que morava com a família em Anima e tem a habilidade de atravessar espelhos. Em Anima, as pessoas tem o poder de conversar com objetos, saber suas personalidades e ouvir o que eles tem a dizer. Ophelia consegue fazer isso também e, quando toca um objeto, seja ele qual for, ela consegue ver toda a história daquele objeto, desde seu primeiro dono, o que implica que ela descobre os segredos das pessoas que o tiveram ao longo do tempo.
Anima é uma das Arcas, uma das várias ilhas flutuantes que existem no universo mágico de Christelle. Cada uma das Arcas tem suas particularidades e sua mágica, bem como uma sociedade diferente das demais.

Em "Os Noivos do Inverno", Ophelia descobre que foi prometida em casamento a Thorn e terá que mudar-se definitivamente para outra Arca, a Pólo, conhecida por sua crueldade, violência e costumes bárbaros. Ophelia, uma menina "sem nenhum atrativo em particular", não entende porque foi escolhida para este casamento, já que Thorn vem de uma linhagem muito tradicional chamada Dragão. Não lhe é oferecida nenhuma escolha e, assim, junto com sua tia Rosalinde, ela é mandada para o Pólo sem maiores explicações.

Vou começar falando do que gostei. O sistema mágico criado por Christelle é bastante interessante, achei uma mistura de "Alice no País das Maravilhas" com "A Bússola de Ouro". No começo do livro, quando o tio de Ophelia entende o que a casa dele está sentindo, ou quando Ophelia lê os objetos antigos no museu, fiquei intrigada, assim como em saber como são as outras Arcas. É uma história fantástica com um quê de conto de fadas.
Também gostei da tia de Ophelia, Rosaline, que não teme Thorn nem a família do Dragão. Achei ela a personagem mais forte do livro e gostei quando ela aparecia. Ela era, ao mesmo tempo, um alívio cômico no meio da elite chata do Pólo e um choque de realidade, pois Rosaline parecia ser a única personagem incomodada com a babaquice sem limites de Thorn.
E, infelizmente, estes são os únicos pontos que gostei.

Eu odiei Thorn, e não de um jeito bom. Ele é forçado ao casamento tanto quanto Ophelia, então é esperado que ele não seja carinhoso com ela, mas o nível de grosseria dele beira o ridículo. Ele trata mal todas as pessoas ao seu redor, muitas vezes gratuitamente, e a justificativa do enredo para tanta babaquice é que ele é um filho bastardo e a elite do Pólo o rejeitou. Pois eu não comprei essa ideia. A falta de respeito dele com Ophelia e Rosalinde era tanta que comecei a ficar incomodada lendo, e num dado momento decidi começar a pular as partes em que ele aparecia, só para não passar raiva.
Além disso, o arco de desenvolvimento dele, pelo menos nesse primeiro livro, é péssimo. Eu esperava que Christelle fosse fazer com ele o que Sarah J. Maas fez com Rowan, mas não. Thorn só vai ficando mais e mais ridículo.
O que se conecta ao outro ponto que não gostei: Ophelia. Durante toda a leitura me perguntei o que de raios tinha de errado com essa menina, para ela se sujeitar a tanta humilhação sem reagir. Primeiro, a família dela a abandona em um casamento arranjado como se ela fosse um pacote, sem sequer se preocupar com o bem-estar da garota, e ela não abre a boca para contestar. Depois, no Pólo, Ophélia passa fome, sede, fica doente o tempo todo (porque está mal alimentada e trabalha feito uma escrava), apanha, sofre torturas, é humilhada por Thorn e por sua tia Berenilde o tempo todo, é manipulada por todos os personagens da trama... e não reage. Ela aceita tudo isso apenas com uma eventual reclamação aqui e ali. Ah, faça-me o favor. Num dado momento da leitura, eu estava mais é querendo que Ophelia sofresse mesmo.

Uma vez que não gostei dos dois personagens principais, todo o resto ficou muito difícil. Não consegui me entreter na história quando ela ficou mais complexa e fui perdendo o interesse pelo enredo. E mesmo os outros personagens de apoio, que poderiam ter tornado a narrativa melhor, eram rasos, todos meio parecidos, e foi ficando um livro chato de se ler.
E, para piorar, Christelle não usou a técnica "show, don't tell". Ou seja, ela descreve o óbvio, repete muitas vezes as mesmas coisas, não estabelece uma profundidade ao narrar sentimentos e emoções e, no fim das contas, acaba adotando um estilo narrativo meio pobre. Um exemplo é quando Christelle se limita a descrever Thorn como um cara alto de pernas longas umas duzentas vezes ao longo do livro.

Eu comecei a ler esta obra determinada a gostar. Fazia um tempo que eu não lia uma Fantasia boa, então eu estava disposta a passar o pano, vamos dizer assim, a possíveis problemas. Porém, não rolou, e não é uma leitura que recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/06/ja-li-141-passa-espelhos-vol-1-os.html
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Steff 06/01/2022

?Você não perde uma oportunidade de ser diferente?
Essa leitura foi surreal, vejo como um livro de apresentação do universo e dos personagens, mas tudo isso foi feito de uma forma tão diferente das que estou entrando em contato que até agora eu estou impressionada.
Inicialmente fiquei meio perdida, mas ao longo da leitura eu simplesmente só desejava saber mais e adentrar o universo por completo. Me senti a própria Ophélie ao longo da leitura, envolta em toda a trama que me jogava de cilada em cilada, entrei nessa leitura desconfiada e consegui sair mais desconfiada ainda.
Todos os elementos são complexos, em uma resenha eu jamais seria capaz de refletir o quão o livro se distingue das fantasias atuais. Além de todos os elementos do universo, as peculiaridades dos personagens são muito intrigantes, deixa aquela vontade de compreender qual o limite e possibilidades de cada uma delas.
Ophélie é uma protagonista diferente, suas características são tão antagônicas entre si, elas se complementam da mesma forma que destoam e isso é muito interessante de acompanhar. Excentricidade a define, é impossível um personagem não cometer erros, mas o que me deixa apaixonada por ela é a sua persistência em enfrentar as burradas em que ela se mete, sua inconsequência chega a ser uma das suas melhores qualidades por permitir ela se fortalecer, atitude é algo que não falta. O mais incrível dela é ela não se deixar dominar em meio a um contexto tão desfavorável e desumano, ela consegue compreender suas nuances de forma autônoma e a medir onde deposita sua confiança.
Thorn me deixa confusa, achei que ele seria o personagem misterioso de todos os romances, mas ele é um pouco mais. Suas atitudes me deixam extremamente irritada, mas acredito que ele seja genuíno em alguns momentos. Eu esperava mais aparições dele ao longo da leitura, achei que ele provocaria mais intrigas, mas o destaque é totalmente para Ophélie, ela estremece as convicções dele e isso é interessante. Apesar de me decepcionar um pouco com as reações de Thorn serem um pouco rasas ou previsíveis, espero mais dele na sequência e vejo potencial.
Berenilde me desperta algo parecido, é um pouco difícil entender suas ações, acredito que ela seja uma personagem que foi machucada de inúmeras formas e junto ao seu capricho, desejo de atender às expectativas do sobrinho, da sociedade e ajudar Ophélie de alguma forma, ela se torna amarga e ambígua, mas acredito que ela não seja uma inimiga em potencial.
Muitos outros personagens mereciam destaque, os secundários são os mais acolhedores e despertam uma curiosidade em saber mais sobre suas motivações, desconfiar é algo essencial, amei por serem tão complexos quanto os principais.
Estou extremamente curiosa para adentrar mais nesse universo que envolve fantasia, política, romance, aventura e mil outros elementos que contribuem para uma experiência maravilhosa. Eu amei o fato de o livro não ser conduzido por um viés apenas amoroso, mais ainda por achar que sabia o que viria pela frente e me surpreender.
O livro não é nada parado, sempre há algo se desenvolvendo e mexendo com tudo que se possa imaginar, até mesmo e principalmente com o inimaginável, é surpreendente, apreensivo, divertido e curioso. Uma das melhores leituras da vida, sem dúvida alguma, espero me surpreender positivamente cada vez mais.
Beatriz 08/01/2022minha estante
Adoro!




Lari 08/01/2023

A pegada desse livro é diferente de livros de romance e fantasia da maioria dos livros que são mostrados no Booktok.
A autora é francesa e ela cria um universo completamente divergente do que conhecemos. Não sei se poderia dizer assim, mas cada país seria uma arca que flutua em um "espaço"(?). E cada arca tem sua cultura e sua forma de rotina.
O livro traz o casamento arranjado como principal objetivo, mas após isso foca na protagonista descobrindo uma arca que não é de sua origem. Ela descobre segredos. Conhece pessoas influentes. Ela descobre sobre si e seus poderes.
Apesar de ter o casamento, isso não é o foco e a autora traz pequenas migalhas de um possível romance.
O livro é maravilhoso e mais focado na fantasia e ficção do universo. Muito bom!
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kekel 22/10/2021

Poderia ser melhor
- Gostei muito do universo criado nesse livro, toda a questão dos clãs e dos poderes é bem criativa, gosto muito de intrigas políticas e nesse sentido o livro me agradou.
- Porémmm, me irritei muito com alguns personagens, entendo que todos os costumes remetem aos romances de época, mas achei simplesmente insuportável, não aguentava ler o Thorn mandando na Ophelie ou a Berenilde forçando ela a obedecer tudo o que mandava.
- Sem contar que chega a ser forçado o tanto que a Ophelie é desastrada, parece que essa é a única personalidade dela, enquanto o Thorn é descrito mil vezes como magro?
- Mas apesar dessas questões, eu gostei da fantasia no geral e vou dar continuidade na série (por enquanto), gostei de como o livro finalizou, espero que realmente a Ophelie amadureça e caia na real no próximo livro.
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