Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas Machado de Assis...




Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas


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Maria 14/03/2024

Leitura bem arrastada, mas ainda interessante
Apesar de ser uma literatura clássica e antiga, a leitura é de fato bem puxada em partes, mas é um pouco interessante, de fato. Não tenho tanto a falar pois não compreendi tantas partes e achei um pouco chato algumas vezes, mesmo assim ainda gostei de algumas pequenas partes e capítulos interessantes!!
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Tcharles.Amarante 14/03/2024

Clássico!
Obra que deu início ao Realismo no Brasil, inovou ao inverter a narrativa começando pelo final, temos então a apresentação de Brás Cubas como um defunto-autor a contar sua trajetória. A história do livro trata de uma recapitulação da vida de Brás Cubas, e suas memórias são recheadas de críticas em relação a alguns vícios, como cobiça, ganância, hipocrisia, etc, além de denúncias sociaos, com o tom irônico e satírico característicos da escrita de Machado. Além de outros temas, ao meu ver, o assunto que mais perpassa o livro é sobre os relacionamentos do personagem, com a família, com o amigo Quincas Borba, com a empregada e confidente, etc, sendo em grande parte centrado nos romances de Brás Cubas. A história permite tirar lições sobre a fugacidade da vida, e também deixa subetendido o quanto os seres humanos perdem tempo com coisas sem valor, como a luta por fama, glória, dinheiro, aceitação social, por exemplo, e desprezam o que ela tem de mais valioso: as próprias vidas humanas e os valores que tornam significativa a nossa existência no mundo. Além disso, há fortes denúncias sobre a corrupção e descaso na política. E, por negar o que mais importava, optando por escolhas mais práticas, Brás Cubas termina suas memórias evidenciando que suas opções culminaram em uma vida fútil, com relacionamentos sem profundidade, e, pelo fato de todos os seus projetos terem fim em si mesmos, visto que eram frutos de seus impulsos e não de aspirações legítimas, até suas conquistas materiais e políticas também foram passageiras. Desse modo, o personagem termina sua narrativa mostrando que sua vida foi superficial e, no final, saiu dela sem nada.
Mariana 16/03/2024minha estante
Parabéns!!! Arrasando nas resenhas!!! Gostei muito!!!????


Tcharles.Amarante 16/03/2024minha estante
Muito obrigado amiga, de verdade ??


Mariana 16/03/2024minha estante
Continue a escrever!!! Sempre um prazer lê-lo ?




Mi 13/03/2024

Achei confuso
Resolvi ler esse livro, porque lembro que na época da escola eu gostei muito da história e do filme, mas não tinha pegado o livro para ler.
No começo demorei um pouco para pegar o ritmo do livro? mas depois que eu comecei a entender vi que tem capítulos sem sentido no meio do livro que me deixavam perdida e achava a história maçante.
Achei legal que faz a citação de outro personagem do Machado de Assis!

É com muita tristeza que digo que não gostei muito do livro ?
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mhsmaran 13/03/2024

A incrível escrita de Machado de Assis nunca decepciona, até na hora de contar uma história sob a ótica de um defunto.
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Malu 12/03/2024

O gênio de todos os séculos
Machado de Assis. Não há palavras para descrever o tamanho talento desse cara. Esse livro fez eu me apaixonar ainda mais pelo trabalho desse homem incrível.
O Brás Cubas é uma figura, uma grande representação da elite monárquica brasileira, que pode, tranquilamente, ser refletida no contexto atual. A obra é de 1880, mas contextualiza todo o nosso entorno.
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Marcelinha 12/03/2024

Memórias póstumas de Brás Cubas
Creio que não é possível dizer em palavras a singularidade e a magnificência dessa obra. Que impecável! Prazeroso! Cativante! Perfeito Machado de Assis. Como o homem sabia tanto sobre ser humano? Um gênio imortal.
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mxrilo 12/03/2024

MARAVILHOSO!
Como a ignorância da adolescência nos faz ignorar uma obra tão perfeita? Impecável! Um deleite ler, entender, amar e venerar a escrita de Machado. Obrigado, Murilo adulto.
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Carol749 11/03/2024

Precisamos revisitar os clássicos da literatura brasileira

Esse livro apresenta os costumes da época mas Machado foi de extrema sagacidade ao usar de um personagem (morto) para narrar as histórias de sua vida, um percurso cheio de fracassos de um homem egoísta que fulgurava as classes mais alta da sociedade carioca, fazendo assim uma sútil crítica a uma sociedade escravagista e cheia de desigualdades sociais.
Além do fato de o livro ser narrado por um defunto, o que quebra as linhas que dividem vida e morte, a narrativa por muitas vezes se perde numa linha do tempo (o que não é demérito ao livro) e muitas vezes se autorreferência. Em passagens é difícil saber se é o narrador defunto que está falando ou se é Machado falando sobre si.
A criatividade na narrativa também é impressionante, um capítulo onde só vemos uma sequência de pontos e no seguinte vem a explicação desses pontos ?há cousas que melhor se dizem calando? (!!!). O narrador definir muitas vezes também quebra os limites entre espectador a narrativa, por vezes fazemos parte da história e somos incluídos na conversa, mas em momentos somos excluídos do diálogo e estamos lá somente como meros observadores.

A literatura brasileira é braba demais!
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Igorclxt 11/03/2024

Quem escapa a um perigo ama a vida com outra intensidade.
Impossível não se deliciar com este que é considerado o livro que inaugurou o Realismo no Brasil. As características que fazem desta obra machadiana ser o suprassumo do realismo brasileiro são marcantes: uso e abuso de descrições, objetividade, situações cotidianas e revelações das mesquinharias da vida burguesa do século XIX, escrita em ziguezague, inclinação para temas filosóficos e existenciais, interpelação ao leitor e um personagem principal humano, cheio de dúvidas e erros, ao contrário do personagem heróico e honrado dos romances românticos. E, para melhorar ainda mais, o famigerado tema do adultério, tão chocante na época e tão gostoso de se ler hoje em dia (afinal, quem não gosta de uma boa novelinha mexicana e um friozinho na barriga?). A paixão de Machado pelo Rio de Janeiro não é novidade nenhuma, sendo este o cenário mais comum em suas obras. Em Memórias Póstumas, a lista de menções aos mais variados pontos turísticos do Rio são enormes e de grande valia. Sem contar com as referências que o autor faz com outros grandes nomes da literatura, salvo aqui Shakespeare, que sempre tem um lugarzinho marcado na narrativa machadiana. Além da perfeição no uso da ironia como uma forma de crítica social em sua obra, vale também ressaltar a inteligência inconfundível do autor em mesclar personagens de outras obras em um livro só, como é o caso de Quincas Borba, que aparece em vários capítulos e exerce importante função na vida de Brás Cubas. Em suma, o estilo de Machado de Assis é mesmo inconfundível e é impossível negar que o cara era genial ??

"Que há entre a vida e a morte? Uma curta ponte. Não obstante, se eu não compusesse este capítulo, padeceria o leitor um forte abalo, assaz danoso ao efeito do livro. Saltar de um retrato a um epitáfio, pode ser real e comum; o leitor, entretanto, não se refugia no livro, senão para escapar à vida. Não digo que este pensamento seja meu; digo que há nele uma dose de verdade, e que, ao menos, a forma é pintoresca. E repito: não é meu."

? Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas (Capítulo 125: Vá de Intermédio).
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Vinicius_Alves.45 10/03/2024

Leitura densa, trechos difíceis, não gostei de alguns personagens, mas, sem dúvida alguma esse é um dos livros mais bem construídos que já passaram pelos meus olhos. Acredito que ninguém conseguiria escrever esse livro a não ser o próprio Machado. Icônico. Simplesmente genial. Brás Cubas é um bosta, e a frase final do livro é algo que sempre vou lembrar quando pensar nesse livro.
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Fran2016 09/03/2024

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte.
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Lucas1429 09/03/2024

A semi-ideia da certeza e a eternidade da morte
Dono de uma chácara abastada no Catumbi - Rio de Janeiro, experimentado na política e na filosofia, filho de um pai influente na sociedade carioca e enamorado por figuras cortesãs e pouco eruditas desde os dezessete anos, Brás Cubas é um personagem índice na obra de Machado de Assis. O livro que foi lançado como romance saído dos folhetins em 1881, inaugurou a fase de transição do romantismo ao realismo machadiano. Memórias Póstumas de Brás Cubas traz o personagem Brás Cubas que é o narrador e protagonista onisciente da história, uma vez que sua consciência é atemporal e perpassa toda a vida dos demais personagens, como um "defunto autor", isto é, autor auto-proclamado, descrevendo sua biografia de maneira humorística e contando toda a sua vida desde a sua infância até sua morte. Na verdade o livro é iniciado por ele contando de sua morte, o que já não era algo muito comum nos romances da época. Machado de Assis nesta obra, traz um aspecto analítico sobre uma perspectiva "psicologista", ou seja, que cerca o pensamento do homem sobre a realidade de suas intenções e ideias. Para tanto, o autor faz com que seu personagem, Brás Cubas, traga muitos dos vícios de ironia, pessimismo e humorismo contando sua história, como meio de justificar a falsidade da "posição social" e da hipocrisia do homem quanto aos seus objetivos, justamente fazendo a ideia de que por mais escusos que sejam os fins, estes são sempre justificados pelos meios. Ao longo da narrativa da vida de Brás Cubas, encontram-se os fios condutores de sua existência que são o romance, a concupiscência, a filosofia e a antologia comparativa de sua própria conduta á de personagens de antepassados históricos da humanidade. Machado de Assis exprime no personagem seu universalismo, ou seja, a ideia incerta de que se pode obter a verdade e os fatos universais que estão encobertos, ou os chamados "mistérios" através do pensamento. No entanto, como Brás Cubas vivencia apenas "episódios" de um incompleto amor, incompleta paternidade, incompleta espiritualidade, ele atinge apenas o ponto de uma semi-ideia do que é o certo e o inceto sobre a correta ação, moral e ética diante da sociedade. Em toda sua vida, há a presença do fim. Ele elucida algumas destas evidências como a morte de sua primeira namorada, Marcela, que morreu em miséria, a morte de seu pai Bento Cubas, a morte de seu companheiro de escola, Quincas Borba, que morreu louco, e sua própria morte. Machado de Assis, com estas sequências matalinguísticas, em capítulos curtos, traz á tona a ideia de que existe no personagem uma certa eternidade no argumento da morte. Criando um Brás Cubas irônico que corrobora a cada vez uma sensação de que flexibilizar as ações em vida, é uma forma de outorgar a morte como um medalhão, isto é, como um ato nobre de que há decência e dignidade no fato de se viver uma vida mesmo que esta tenha sido desonrosa e indecorosa, como fora a de Brás Cubas que levou por exemplo, Virgília a trair seu marido, Lobo Neves, com argumentos coercitivos de um falso amor e uma falsa realidade de fuga ou casamento para viverem seu amor. A obra por fim, é uma excelente reflexão sobre as ações do homem ao longo da vida e como ela está carregada dos vícios tão presentes nos dias de hoje. Em suma, há muito de Brás Cubas nos homens do que se pode conceber.
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gabrielle748 09/03/2024

Machadinho realmente é um gênio
Você não imagina minha cara de choque quando eu descobri que esse livro (que é aclamado como clássico, considerado atemporal e uma obra-prima escrito por um autor genial e um dos melhores, senão o melhor da literatura brasileira) realmente é muito bom.
Ingridmbrandao 09/03/2024minha estante
Vc indicaria a ler então? Não é massante?


gabrielle748 09/03/2024minha estante
indico muito! mas confesso que algumas partes são meio monótonas, tipo algumas em que o quincas borba, que era amigo do brás cubas, fica falando sobre humanitismo, mas é muito bom mesmo!




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