Passeio Ao Farol

Passeio Ao Farol Virginia Woolf




Resenhas - Rumo ao Farol


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valmir 19/02/2024

Farol
" Qual o sentido da vida? Era só isso-- uma pergunta simples; uma pergunta que tendia a se impor mais e mais com o passar dos anos. A grande revelação jamais viera. A grande revelação talvez jamais viesse."

Virgínia é genial!
Cada livro é descoberta, um arrebatamento, ela consegue penetrar na consciência, no coração, na alma dos personagens.
Ninguém escreve como Virgínia escreve.
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duda 16/02/2024

É uma firma de narrar histórias que nao é muito do meu agrado mas mesmo assim continua tocante. Ao Farol narra a história de uma família e seus visitantes antes e depois da guerra, com personagens profundos e nada perfeitos, acompanhamos questões como o ideal do casamento, predileção entre mãe e filhos, processo criativo da arte e crises existenciais (que acabam afetando o leitor também). Um trecho que acho relevante: ela se sentia não simplesmente repudiada em seu instinto, mas se tornava consciente da mesquinhez de alguma parte sua e das relações humanas, de como, sob sua melhor forma, eram imperfeitas, desprezíveis, centradas no próprio interesse.
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Antonio338 15/02/2024

Há 4 anos que eu não lia nada da Woolf e, agora, 4 anos depois, é estranho voltar à essa escrita e perceber o quão certas coisas se inscrevem nos caminhos que a gente toma na vida.

Ao farol é um livro sublime, delicado, triste; tudo é interdito (os desejos, os 'sim', o luto, o passeio) e intenso (as emoções, os sentimentos - essa estranha pulsação interna da vida e sua manifestação repentina). A forma como a passagem do tempo é retratada é um soco no estômago (Virginia lia Proust enquanto escrevia) (a narrativa é colocada entre parênteses), é brutal e, ao mesmo tempo, linda em mostrar as ramificações da vida.

A morte ocupa um espaço (vazio) absurdo do livro, tem um movimento pulsional, aparece enquanto desejo e enquanto fim - mas sucede sempre em vida. Uma coisa que só me atentei com o posfácio da Hermione Lee (edição da autêntica), é como Ao farol é um romance sobre a forma, sobre a criação artística e as ansiedades de uma autora em ruptura - o medo de que o tempo a devore, de que a obra de arte não permaneça, mas pereça.

Por fim, é verdade que a única coisa que sobrevive à passagem cruel do tempo é a memória. A memória.
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Bruna.Toledo 14/02/2024

MeuDeusdoCeu que canseira
Terminei Ao Farol só por despeito porque achei chatíssimo, pedante e repetitivo demais. Podia ter desistido aos 30%, mas toda hora a Virginia coloca uns parágrafos muito lúcidos em meio ao caos de fluxo de pensamentos. Nessas horas, eu pensava "agora vai". Mas não foi. E chegou em um ponto que seria ridículo não terminar de ler o livro, já que ele é relativamente curto.

Enfim. Não gostei, mas a experiência valeu a pena. A gente sempre corre esse risco quando lê alguém que não conhece.

Dizem que esse é o livro mais autobiográfico da Virginia, o que significa que Mrs Dalloway ainda pode ser bom. Mas perdi um pouco o animo com ela.
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Caroline Vital 12/02/2024

Virginia sempre exige muito de nós, atenção, paciência, reflexão... Eu estava preparada (sempre me preparo para ela), mas ainda assim me sinto exausta após a leitura de seus livros. Porém, genial, continuarei lendo seus livros com certeza. Aquele cansaço que vale muito a pena.
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Isa 08/02/2024

Muitos pensamentos para uma cabecinha de vento
O livro parece uma valsa de pensamentos.
Quem espera uma história cheia de acontecimentos concretos, vai se decepcionar.

O livro conta situações cotidianas, mas tira o máximo delas. A autora consegue expressar pensamentos, sentimentos e visões de mundo completamente diferentes de uns 10 personagens (o que me confundia toda hora, muitos nomes).
E, com isso, temos histórias e análises extremamente subjetivas. As vezes me sentia burra lendo, sabendo que não absorvia tudo que a autora queria passar.

A autora é maravilhosa e cumpre muito bem a proposta, mas o livro é bem cansativo.
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weverton, 08/02/2024

"mas essa era uma maneira de conhecer as pessoas, ela pensou: conhecer o contorno, não o detalhe; ficar sentada num jardim olhando para a encosta de um morro que descia roxo até as urzes ao longe. era dessa maneira que ela o conhecia."

se tornou o meu favorito da virginia, terminei o ultimo capitulo com os olhos cheinhos de lágrimas
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Matheus800 02/02/2024

A simultaneidade dos acontecimentos, os diversos planos retratados durante o mesmo acontecimento, tudo muito brilhante! Um livro não, uma obra de arte! Uma história contada por uma casa antes, durante e depois da 1 Guerra Mundial.
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Rafa 28/01/2024

Foi o mais perto que eu cheguei de abandonar um livro na vida. Eu achava que o Tolkien era descritivo, mas a Virginia faz ele parecer bem objetivo. Entendo que o foco dela é o subjetivo de cada personagem, mas olha... fora que tem vários personagens que simplesmente desaparecem e não voltam mais.
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Andrea170 23/01/2024

Sutilezas
Pensamentos. Reflexões. Quem de fato somos? Cada qual com sua verdade e interpretação dos fatos, do mundo, das pessoas.
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Gabriely 23/01/2024

Fraco
Foi o primeiro livro da escritora que tive contato. Não gostei muito, é um livro de sentimentos e não de plot. Mas quero reler futuramente, quem sabe é o momento que estou.
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sophia 29/12/2023

Rumo ao farol
Ai Virginia, o que dizer sobre você? A cada livro que leio dela eu me apaixono ainda mais pela escrita. O começo é meio difícil de acompanhar se você não ta acostumado com livros de fluxo de consciência, mas depois de umas 50 páginas você pega o jeito. Nunca vi alguém explicar nostalgia de uma forma tão sensível e verosímil, tudo nesse livro é maravilhoso
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Rafael.Montoito 22/12/2023

Um livro que ilumina o leitor
Virginia Woolf tem uma escrita única e mágica, que transcende as páginas do livro para fazer, de cada parágrafo, uma obra de arte; poucos escritores vão tão longe no potencial da linguagem quanto ela, e este "Ao farol" é uma prova incontestável disso.
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Neste romance, a história gira em torno da família Ramsay, a qual passa um período reunido na sua casa de campo, na ilha de Skye (Escócia), hospedando vários amigos. A personagem principal - o "farol" da família - é a matriarca da família, que faz o possível para lidar com ar soturno do marido, com as necessidades afetivas de seus filhos, e com as diferentes opiniões que os convidados - sendo a pintora Lily Briscoe uma das personalidades mais interessantes - trazem à tona.
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O romance, de tom profundamente introspectivo, é divido em três partes, sendo que a segunda "atravessa" o leitor com força. Nela, a propriedade ganha centralidade na história, quando são descritas as transformações por que passa ao longo dos anos que demarcam a Primeira Guerra Mundial. Não só a casa se transforma, envelhece e rui: membros e amigos da família adoecem, envelhecem e morrem (poeticamente, é verdade).
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Se houvesse um museu para livros, "Ao farol" deveria estar exposto, com destaque, nele!
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