O Mundo que não Pensa

O Mundo que não Pensa Franklin Foer




Resenhas -


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Felps 10/04/2024

O livro me fez chegar em um paradoxo entre evolução e retrocesso.
Estamos evoluindo tecnologicamente a preço de que? O que seria de fato evolução se fomentamos um sistema que reprimi a intelectualidade em detrimento do lucro?
As resposta a essa pergunta é simples e o culpado é o neoliberalismo que permitiu a construção de monopólios empresariais com o poder de moldar a sociedade através de algoritmos.
A importância de uma regulamentação das mídias sociais é crucial. O poder na mão de poucos abre brechas para o controle a favor de uma ideologia imposta a favor e intrínseca somente a uma visão.
De início a premissa das empresas como Facebook e Google era aproximar as pessoas ao redor do mundo, o que de fato aconteceu, mas com otimização dos algoritmos cada vez mais individuais foi-se criando uma bolha ao redor do usuário em que ele só ver o que lhe dar prazer, o que deu vazão para a polarização crescente que foge da idealização das mídias sociais e o grande vilão é o algoritmo personalizado que acaba com a democracia das discussões, compartilhar de visões diferentes atualmente significa polarizar, não ha meio termo, como chegamos até aqui e como sairemos?
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Andrea M 09/04/2024

Use a internet com sabedoria...
Um tema muito importante nos tempos atuais. Pena que a leitura não é muito fácil e não tão prazerosa.
Diante dos últimos acontecimentos no Brasil com Elon Musk, o tal biblionário, que possui a rede social X (antigo twiter)....
A realidade é que essa "gente" bilionária não quer perder o controle ($$$$$)... fica evidente o quanto não querem perder sua "máquina de produzir fake news" e "adestrar as ovelhinhas".

Se vc faz parte do "mundo que não pensa", principalmente nas redes sociais:
Pare de apoiar ricos a ficarem mais bilionários ...rsrs !!
Eles nem sabem que você existe....
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Carolina 03/03/2024

Pela nutrição contínua de uma vida contemplativa?
? e do profundo compromisso com o texto - ao invés dos prazeres promíscuos da web.

Parte 1: Monopolizadores da Mente

O autor critica a criação de monopólios principalmente por parte do Facebook, do Google e da Amazon, que realizam o papel de ?gatekeepers? - posicionam-se entre os consumidores e o conhecimento que eles buscam. O processo de guiar o público até a informação através dos algoritmos, concede enorme poder de alterar o comportamento das pessoas.

Parte 2: O Mundo que não Pensa

Os bons artigos recebem poucos cliques, mas os artigos de baixa qualidade - principalmente os com gatilhos cognitivos - são muito populares. Logo, os jornalistas vão em busca justamente do que funciona - isso deteriorou a integridade do jornalismo.

Parte 3: Recuperando a Mente

Deve-se abandonar as bolhas digitais, pois a ?mente-colmeia é intelectualmente inábil, com capacidade cada vez menor para discernir o que é fato e o que é ficção, além de uma inclinação para evidências que confirmem sua linha partidária.?

Problema 1: Monopólios dominando o uso dos dados, seduzindo e manipulando os cidadãos.

Solução: Uma AUTORIDADE DE PROTEÇÃO DOS DADOS que analise a fusão de empresas, com o objetivo de proteger a privacidade e o livre fluxo de informação.

Problema 2: As publicações dependem dos anúncios; para conseguir anunciantes precisam gerar tráfego; e o que mais gera tráfego é conteúdo de baixa qualidade.

Solução: Libertar-se da dependência dos anúncios, migrando para a dependência financeira em relação aos leitores, através das ASSINATURAS.

Problema 3: Ler na web é ser monitorado. Mesmo através do Kindle, a Amazon retém os dados até do conteúdo grifado nos livros.

Solução: A LEITURA EM PAPEL é um dos poucos resquícios de vida que as empresas não podem incorporar completamente.

Observação:
Durante todo o livro o autor narra o desenvolvimento desses monopólios, assim como das ideologias por trás deles, analisando fatos históricos e citando diversos exemplos. Também faz um bom trabalho demonstrando seu ponto de vista e sustentando seus argumentos.

O que eu trouxe nessa resenha são apenas alguns poucos apontamentos, que retirados do contexto geral do livro - o qual o autor trabalha até às minúcias - pode parecer desprovido de sentido.
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Letícia Motta 04/02/2024

Tema interessante
O tema é interessante mas a leitura não é muito fácil de se fazer, e não é um livro atemporal então acredito que não seja mais tão relevante como era lá em 2018/2019...mas para quem tem interesse no tema, ainda acho válido a leitura.
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Luiza 12/12/2023

O livro é uma boa fonte pra entender os objetivos e filosofias do chamado Vale do Silício e suas empresas Big Techs.

O livro aborda vários aspectos da problemática das Big Techs, como a automatização do pensamento com os avanços da IA, paternalismo dos CEO em relação aos usuários das plataformas baseado na ideia do "engenheiro redentor", o gatekeeping do conhecimento por essas grandes empresas através dos seus algoritmos arbitrários, o investimento que fazem para enfraquecer as leis de direitos autorais, o lobby político em Washington para barrar a regulação das suas atividades, além da manobras fiscais e contábeis que praticam para não pagarem os impostos devidos.

Achei particularmente interessantes: a explicação da influência e relação entre o Vale do Silício e o movimento hippie e new age dos anos 60; a discussão sobre os algoritmos dos sites refletirem escolhas de quem os cria - e não ciência; a informação de que o processo de privatização da Internet foi feito sem supervisão ou regulação do governo americano por escolha política consciente, em época de avanço da ideologia neoliberal; e o alerta para a tendência de crescimento do poder de Big Techs como a Amazon, que irão ditar o futuro do ambiente de trabalho, da economia e cultura a medida que seu tamanho aumenta, além de aumentar o escopo do seu monopólio com suas ambições de fornecer infraestrutura tecnológica aos governos.

O livro também aborda com mais profundidade o papel das empresas de tecnologia na crise do setor editorial e do jornalismo. O autor explica que a abundância de conhecimento espalhado na Internet tornou Google e Amazon ferramentas indispensáveis que organizam a vastidão de opções disponíveis, determinando, então, os ganhadores e perdedores nessa corrida da informação. Assim, as Big Techs têm interesse na abundância de material online gratuito, que levam à escassez de atenção dos consumidores e reforçam a necessidade de seu monopólio como organizadores do vasto conteúdo esparso. Como resultado, produtos com preços maiores, conteúdos pagos e sites com paywall são boicotados nas plataformas do Facebook, Amazon e Google.

O autor bate muito na tecla da crise editorial e denuncia como a Amazon pressiona os editores a acatarem seus preços e condições, boicota em seu site os editores que tentam enfrentá-la, retira anúncios de seus produtos de dramaturgia dos jornais que fazem matérias criticando a empresa. Chegando ao ponto de que grupos, como a Associação dos Escritores, têm que fazer reuniões secretas nos órgãos do governo em Washington para pressionar contra a Amazon - tamanha a força de retaliação da empresa contra os escritores e editores dos quais impõe dependência por meio do seu monopólio.

Muito é discutida também as mudanças no jornalismo causadas pelas Big Techs. O autor, jornalista, conta que os anunciantes migraram dos jornais e revistas para as redes sociais, levando esses veículos a precisarem de números absurdos de acessos por mês para conseguirem uma compra significativa. Assim, jornais e revistas se tornaram dependentes das redes sociais para aumentar o tráfego dos seus sites e, portanto, para garantir sua receita também.

Essa dependência aos dados de tráfego do site fez mudar o padrão de trabalho dos jornais. Cada vez mais é exigido que se publique muitas notícias a cada hora, se privilegie tendências do momento, se padronize os assuntos tratados e se incentive conteúdo viral - tudo para agradar o algoritmo e maximizar os dados. Isso levou a fenômenos como o Trump, que entendeu que precisava gerar tráfego aos sites para ser comentado por eles e, por isso, abusou de retórica conspiracionista e inflamatória que os sites tiveram que cobrir, dando-lhe um destaque que o alçou a presidência. Além disso, há também o fenômeno do conteúdo jornalístico que parece conteúdo de marca, mas não é, com fim de agradar possíveis anunciantes, e o patrocínio de corporações e fundações à novas seções inteiras nos sites de jornais e revistas.

Achei que o livro foi bem em abordar questões importantes de um assunto tão abrangente e inesgotável. No entanto, acho que a repetição de algumas críticas e a infinidade de apresentação de personagens históricos e ideólogos da tecnologia prejudicou um pouco o impacto e importância da denúncia principal sobre o poder das Big Techs. Me incomodou também a forma como ele falava que no passado o combate aos monopólios era melhor, ao mesmo tempo que contou a exata mesma história de monopólios duradouros nos telégrafos, telefonia e rádios americanas. Pareceu que o autor circundava o tema, mas não queria chegar ao fundo da questão, que é o sistema de produção que permite e privilegia os monopólios de forma histórica e estrutural e não uma novidade trazida pelas Big Techs. Embora eu reconheça que ele também falou da necessidade de um órgão regulador e fiscalizador das Big Techs em outro momento no livro, a solução que ele traz para os jornais soa totalmente fora de órbita, quando aposta no que ele próprio chama de "mito" de defesa da cultura, para que fique na mão dos consumidores escolher apoiar as mídias tradicionais por questões de ética ou status. Essa visão fica pior ainda quando ele a relaciona com o crescimento da Whole Foods, uma empresa que logo foi comprada pela Amazon. Ainda assim, acho que é um livro muito informativo, as dinâmicas são bem explicadas, e as recomendações finais do autor para que retornemos aos nossos recantos de contemplação privados, apesar de insuficientes, não são descartáveis nessa era de redes sociais.
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Jayane.Fereguetti 17/11/2023

Uma reflexão sobre o controle das gigantes da tecnologia
A proposta do livro é uma reflexão de como a internet e as gigantes da tecnologia possuem tanto controle sobre a nossa vida. O livro realmente faz essa reflexão e trouxe informações que eu desconhecia, me deixou ciente que o "buraco é mais embaixo".

Gostei da contribuição sociológica do livro, mas é nítido que o autor é uma pessoa magoada com a indústria tecnológica e as vezes parece até mesmo ser um saudosista. Acho que ele passou tempo demais se queixando de como a tecnologia afetou a carreira dele, quando foi ele mesmo que vacilou.

Gostei do convite que ele faz no final do livro. Não vou contar aqui para dar spoiler.
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Vergilio 29/08/2023

Um longo desabafo
O livro é interessante, e as ideias e as informações que o autor traz, principalmente na primeira parte, te fazem pensar sobre o que você representa no mundo, e entender que há um mecanismo ou um sistema de monopólios por trás de tudo que nos é apresentado. Porém em DIVERSAS partes do texto, parece mais que estou lendo um longo desabafo de uma pessoa amargurada e que tenta colocar a culpa de suas falhas em tudo e todos, principalmente no Jeff Bezos. Fora estes momentos entediantes, o livro é bem enriquecedor.
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Fabricio268 23/08/2023

O conforto é um perigo
Costumo dizer que o controle remoto foi uma das piores invenções da humanidade.
Por causa dele ficamos cada vez mais preguiçosos. A preguiça e a comodidade são um dos nossos maiores flagelos.
A internet e o tempo exageradamente longo que passamos olhando para uma tela, seja para os diversos afazeres da vida, por diversão ou trabalho, também nos deixa mais preguiçosos e pior, totalmente dependente dos algoritmos.
Os algoritmos nos conhecem profundamente e, aceitando ou não, somos manipulados por eles e por quem tem o comando sobre eles. Aí é que mora o verdadeiro perigo. Sem que percebamos eles são capazes de mudar nosso pensamento e conduzir nossa vontade para outro caminho. Quem se beneficia com isso? Para início de conversa a classe política, grandes empresários e quem mais tem acesso ao poder de dominar e manipular.
Fato. Isso acontece o tempo inteiro e em todo planeta.
O que podemos fazer para mudar isso? Só em termos conhecimento desse controle diário que sofremos já é um primeiro passo. A partir disso podemos ter uma postura mais critica de forma a ficarmos mais atentos a avalanche de informações que recebemos. E quem sabe um dia deixaremos de ser mais um camarão levado pelas ondas do mar.
Michela Wakami 23/08/2023minha estante
Parabéns pela resenha, amigo.???




Vidal 28/07/2023

Mostra o caminho que a atual sociedade esta indo
Livro é uma crítica de como consumimos informações hoje, crítica severa as bigtechs, tem sua verdade as críticas, mas so meu ver e um caminho sem volta. Quem for contra se tornara bicho do mato.
O autor puxa algumas histórias do passado mas faltpu habilidade para prender o leitor tornando a leitura bem maçante
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Rosana.Cavalcante 02/06/2023

Livro fantastico, sua mente vai explodir!
Sabe aquele livro fantastico? Aquele livro que explode à sua mente? Aquele livro que não promete nada, mas entrega tudo? Esse livro é assim. Comprei ele sem muita expectativa, só olhei o titulo e mais nada, no entanto, fiquei viciada. Ele é uma leitura que no inicio é bem confusa mas aos poucos tu pega o jeito, o autor é jornalista, e percebe-se isso no decorrer da leitura, o que eu particulamente amo. Adorei a escrita dele. O livro é viciante e a vontade é de não sair desse universo nunca. Leitura obrigatória para gestores de tráfego, marketeiros, empresarios e leitores. Porque? Leia e entenderá.
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isabel_fmelo 25/05/2023

.
Muitos capítulos legais, mas que perdi o foco por serem muuito técnicos e pouco didáticos. No mais, recomendo sim a leitura.
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Berenice.Thais 29/04/2023

Humano
E um livro sobre a humanidade e quem nós somos e nos transformamos agora.com a tecnologia mudou nossa maneira de agir pensar
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Xande 31/03/2023

Leitura atual e necessária
Apesar de por vezes parecer que estamos lendo algo de conspirações, depois você se dá conta que as abordagens do autor são relevantes. Num mundo onde a tecnologia invade nosso dia-a-dia, questionar os limites dela e das IA's que vêm invadindo todos os lugares passa a ser necessário. Indico a leitura. Você ao menos irá concordar que os argumentos dele são algo a se pensar.
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Marcelo 28/02/2023

Ótima Leitura
Gostei muito das análises e dados apresentados. Achei muito bem fundamentadas. Tudo o que estamos vivenciando hoje se iniciou alguns anos atrás, como autor explica. Excelente livro.
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Gerson 21/02/2023

Quando tecnologia e liberdade não andam juntas.
O livro é um excelente ponto de partida para entender como as Big Techs destruíram o conceito de privacidade a partir do momento em que começaram a roubar nossos dados para manipular o nosso comportamento.

Partindo de experiências pessoais, quando era editor-chefe da New Republic por exemplo, Franklin Foer mostra como nossa capacidade de escolha foi reduzida com a verdadeira soberania que os algoritmos (da opressão) exercem nas nossas vidas.

Pode não ser a melhor obra disponível no mercado sobre o tema, mas vale muito a pena.
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