Cidadã de segunda classe

Cidadã de segunda classe Buchi Emecheta




Resenhas -


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Hugo. 27/02/2022

O machismo se molda de maneira inacreditáveis.
O livro conta a história de Adah, porém é como se fosse uma autobiografia da própria autora. É um história devagar, previsível em alguns momentos porém muito importante de ser lida. Por mais que seja uma história que se passa em parte na Nigéria e outra parte na Inglaterra é bom ver que o machismo ele é empregado em qualquer cultura, é uma loucura como o esposo dela se comporta, porque Adah se mostra uma mulher muito forte, muito determinada, muito sábia e com tudo isso ela é induzida a se diminuir pelo próprio esposo e como ele tem uma visão tão pequena sobre a vida e sobre as possibilidades e sobre o que de fato uma união poderia elevar os seus desejos. A história se passa logo após a segunda guerra mundial e podemos ver Francis ainda hoje, homens iguaizinhos. Os últimos 10% do livro foi incrível, a força da Adah, vi muito a minha mãe como ela. Não sei se foi a intenção da autora mas a escolha dela de ficar com os 5 filhos sem querer nada do Francis me lembrou a história da briga das mães perante o Rei Salomão, onde Adah abdica de qualquer ajuda e diz a ela mesma que ela tem capacidade de cuidar dos 5 filhos. Sei que tem continuação, porém vou dar um tempo para pegar a continuação, espero muito que esse amigo de infância não seja uma grande decepção.
Kah Flôres 13/10/2022minha estante
Qual seria a continuação, sabe me dizer?


Hugo. 14/10/2022minha estante
Kah, a continuação se chama "No fundo do poço".




Ruthbarrossi 10/03/2022

Assustadoramente real
O livro trata da luta de uma mulher na busca pelos seus sonhos. Ela segue a vida tentando ultrapassar os obstáculos impostos principalmente pelo machismo e racismo, que têm como representante maior aquele que devia ser seu companheiro. Ela traça diversas estratégias no decorrer de sua vida. Passando por fugir, burlar regras, traçar linhas de argumentos e ações que sejam aceitas pela família até fingir ser feliz e tentar se adaptar. Quando, no fim, resta romper qualquer padrão e assumir sua força e batalha.
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Nice 23/09/2020

A luta de uma mulher negra e imigrante em Londres nos 60.
Foi por acaso que descobri Buchi Emecheta, escritora maravilhosa, mulher com uma tragetória incrível de muita luta e sofrimento, mas que conseguiu superar todos os obstáculos através do único caminho possível, o conhecimento. O livro é quase a autobiografia da escritora, uma lição de vida e superação.
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O resenheiro 26/09/2020

Como seria a vida de uma mulher na Nigéria? E depois quando se muda para Londres?
Como seria a vida de uma mulher na África, mais precisamente na Nigéria, em Lagos? Como seria se ela se casasse muito cedo, com menos de 18 anos? E como seria a vida de casada? E depois quando se mudassem para Londres?

As respostas são a história de Adah, que se casa com Francis, os quais tem uma relação aparentemente normal no início, dentro dos padrões africanos... Mas tudo vai ficando cada vez mais insuportável, desconfortável de se ler. A preponderância do homem sobre a mulher é constante e muitas vezes absurda.

Adah acaba tendo diversos filhos ao longo da história, mesmo muito nova e ainda sustentando o casal, trabalhando como bibliotecária. Seu sonho de morar em Londres vira realidade, mas quem vai primeiro é o marido, e Adah somente o encontra depois.

A vida em Londres do casal acaba tornando a relação dos dois um verdadeiro inferno, tóxica e sufocante para Adah. Não seria melhor ela ter voltado ao seu país?
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Edilinda 23/05/2023

"Cidadã de Segunda Classe" é uma obra escrita pela aclamada autora nigeriana Buchi Emecheta, que conta a história de Adah, uma mulher negra nigeriana da etnia igbo. Na sociedade em que vive, as mulheres são tratadas como cidadãs de segunda classe e têm acesso limitado à educação e oportunidades. No entanto, Adah desafia as expectativas e luta por uma educação de qualidade.
 A obra como todo gira ao redor de um colonialismo cultural, além disso explora questões como gênero e desigualdade.
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Guynaciria 01/01/2021

Cidadã de segunda classe- Buchi Emecheta
@dublinense
Nota 10

Esse é um livro autobiográfico, em que a autora relata acontecimentos de sua infância e juventude, até atingir a maior idade.

Em uma sociedade machista, ela teve de lutar desde cedo pelo que queria. Seu primeiro desafio foi entrar na escola aos 8 anos e sem o consentimento dos pais, afinal em sua sociedade as mulheres não precisariam saber mais do que assinar o próprio nome e fazer algumas contas básicas.

Mas assim que resolveu transpor a barreira que lhe foi imposta, o seu preço para aquela população aumentou, e os seus familiares poderiam cobrar mais pelo seu dote quando essa viesse a se casar.

Em uma sociedade que as pessoas são obrigadas a sobreviver, se tornando independentes muito cedo, não é de se admirar que ela só tem o valor pelo que possam oferecer aos outros.

A autora sofreu diversos abusos, que se ampliaram a medida que foi envelhecendo, mas isso não impediu de se tornar uma bibliotecária, e posteriormente uma escritora de sucesso.

Esse livro fala principalmente sobre preconceito que as pessoas negras sofrem, preconceito esse que pode até mesmo vir de seus semelhantes. Além da violência doméstica, a dificuldade de se adaptar uma nova cultura.

Mas sobretudo o livro fala sobre superação, de não aceitar que ninguém limite seus sonhos, nem que lhe digam que você não é boa o bastante.

Como podem ver eu já comecei o ano com uma excelente leitura. Mas e vocês o que andam lendo?
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Sheila.Kamoda 23/01/2021

Sou apaixonada pela escrita da autora. Leitura impactante que relata as dificuldades da personagem ao se mudar para Londres com seus filhos pequenos.
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Ale 04/05/2022

Uma mulher forte.
Leitura incrível, impactante e profunda.
Nos mostra o quão difícil é ser mulher, mulher negra na Europa. Mas a mulher da história é Uma mulher forte, inteligente e resistente!

"Porque você não para de querer coisas e começa a encarar a realidade? Agora é tarde. Só nos resta fazer uma melhor possível com a situação. Eu, se fosse você, não ficava me lamentando".

"...pode ter centenas de empregadas; pode estar vivendo como uma pessoa da elite, mas no dia em que chega à Inglaterra vira cidadã de segunda classe. De modo que você não pode discriminar seu próprio povo, porque todos nós somos de segunda classe".
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Paloma 07/02/2021

O título do livro por si só já causa um grande impacto. A medida que a leitura avança e somos apresentados às singularidades da cultura e dos costumes nigerianos, nos deparamos com uma realidade totalmente diversa da nossa, especialmente, com a vivência inglesa a qual Adah tanto sonha em conhecer.

Com costumes patriarcais e desiguais, a vida da protagonista não foi fácil desde pequena, tendo que batalhar para permanecer sendo uma menina a estudar e avançar na sua escolaridade, Adah se diferenciava das demais garotas da sua cidade.

Já adulta, mantendo o sonho de viver na Inglaterra, se submete a costumes da sua cidade ao mesmo tempo em que tenta romper com muitos deles em prol da realização dos seus desejos. Francis é o nome de quem ocasiona os mais ambíguos conflitos culturais em Adah. Um marido abusivo, egoísta, machista e autoritário é o calo na vida de Adah.

Lidar com uma cultura diferente da sua, da crueldade do racismo na Inglaterra daquele período, de ser taxada e vista até mesmo por seus semelhantes como uma cidadã de segunda classe, são alguns dos sofrimentos que Adah enfrenta. A maternidade, a carga mental em torno do cuidado com os filhos, ser o esteio da sua família, o relacionamento abusivo, o choque de culturas são outros temas que permeiam o desenrolar da vida dela.

Difícil narrar a conexão que Buchi nos faz ter com a personagem Adah, ela é tão profunda que diversas vezes dá vontade de entrar e intervir na história para auxilia-la diante de tamanhas injustiças. O livro tem uma narrativa tão fluida, detalhada e fluida, abordando questões tão interessantes, difíceis e cruéis que a única coisa que posso dizer mais é: leiam, sem arrependimentos, esse livro é um chacoalho a cada página!
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Karine.Batista 19/08/2021

Buchi nos prende do início ao fim
O livro nos revela alguns costumes da cultura igbo e da Nigéria. A escrita de Emecheta é fluida, fácil, mas nem por isso banal. Longe disso. É intensa, detalhada, nos proporcionando uma imersão na vida e dramas da personagem central Adah. Terminamos a leitura com vontade de ler todos os livros da autora.
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Ana Carolina 18/03/2021

Realmente incrível
O livro conta a história de Adah, uma jovem nigeriana de origem humilde que sonha em morar na Inglaterra, que parece ser um lugar incrível pelos relatos que ouve (isto se passa na década de 40). O livro começa na infância dela, onde ela batalha pelo seu direito de frequentar a escola; enquanto seu irmão, sendo homem, frequenta a escola, ela aprende afazeres domésticos. Adah é uma aluna dedicada, então mais adiante ela consegue um bom emprego na embaixada britânica em Lagos e também se casa. Eles, então, mudam-se para a Inglaterra para perseguir o seu sonho.

Lá, ela passa de cidadã de primeira classe - respeitável - para cidadã de segunda classe - imigrante, pobre, sem casa, solitária e discriminada. É uma história extremamente interessante sobre identidade cultural, choque de culturas, sobrevivência, preconceito, o papel da mulher, relacionamentos abusivos, educação, sonhos - esse romance tem de tudo. Trouxe inúmeras reflexões incríveis! Houve momentos em que quis chorar, momento em que me desesperei, momentos em que fiquei esperançosa. Ficou no fim um sentimento de que fora uma experiência super enriquecedora e que tinha valido todo momento difícil.

Primeiramente, é um livro de cunho autobiográfico: existem inúmeras semelhanças com a vida de Buchi. Criando um paralelo com a obra mais famosa da autora, As Alegrias da Maternidade (eu preferi Cidadã de Segunda Classe, pois o achei menos amargo, mas isso é uma preferência pessoal minha!), ambas têm temas em comum, como pobreza, sobrevivência, o papel da mulher e tradições.

Eu poderia falar beeem mais, mas vou parar por aqui. Tenho certeza de que quem ler Cidadã de Segunda Classe vai apreciar muito a experiência - é um livro fácil e rápido de ler, sem floreios e justamente por isso totalmente engajante. Fantástico!
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2022

“A prosa de Emecheta tem o brilho da originalidade, da língua sendo reinventada. Questões de sobrevivência estão no âmago de seu trabalho e dão peso às suas histórias.” John Updike

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788583181118
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