priscila.wenzel 03/02/2020Podia ter tido um final melhor, mas eu gostei!
Soraya é uma garota descolada, seus cabelos são pintados de vermelho, azul ou rosa de acordo com seu humor, ela tem tatuagens e é melhor amiga de um tatuador. Além de trabalhar numa coluna, ajudando a aconselhar pessoas.
Um dia no trem ela vê um cara lindo e bem vestido, mas o que o homem tem de elegância e beleza, tem de arrogância. Ao ver o jeito como ele fala ao celular, Soraya o detesta, considerando o cara um metido de terno e gravata.
O homem sai do trem e deixa cair algo, seu celular e é justamente Soraya quem o encontra.
Quando descobre que o homem se chama Graham Morgan e onde ele trabalha, Soraya vai até lá afim de devolver o celular, mas é muito mal recebida por Graham quem nem sequer aceita recebe-la.
Enfurecida Soraya decide fazer algo inusitado: pelo celular dele, ela tira foto de partes do corpo, inclusive do seu dedo do meio e deixa o celular na empresa de Graham, sem mostrar seu rosto.
Ao ver as fotos, Graham só sabe o nome daquela mulher maluca e fica obcecado por ela e literalmente de pau duro ao ver as fotos dela.
Vou fazer um adendo aqui: acho muito exagerado e extremamente previsível essa mania que as autoras tem de fazer com que assim que o casal se conhece eles tenham vontade de se pegarem. Será que ninguém sabe que na vida real não é exatamente assim?
Bom adendo feito, segue o baile.
Graham pega o trem de novo e logo descobre quem é Soraya.
Os dois se envolvem e Graham começa a inserir Soraya em seu mundo e então ela precisa lidar com o jeito mandão dele e suas extravagancias.
Mas todos, principalmente as pessoas que convivem com Graham começam a agradecer por Soraya ter transformado o senhor metido de terno e gravata numa pessoa melhor.
Mais ou menos na metade do livro uma reviravolta acontece e o relacionamento de Graham e Soraya é posto a prova. Soraya tem problemas com o pai e esses problemas, mas a descoberta de Graham deixam Soraya insegura a respeito se ela é mesmo o melhor para o Graham.
Pausa para o momento onde fiquei com mais raiva da Soraya.
Um pouco antes do final do livro, ela faz uma coisa bem idiota e clichê. Detesto quando os autores bolam essas estratégias bem falhas e toscas pra separar o casal.
É claro que eles terminam juntos, mas vamos combinar que a Soraya foi muito trouxa fazendo o que fez. E a culpa é de quem? Das autoras.
E falando na Penelope e na Vi Keeland gostei que elas citaram os livros Querido Vizinho e Cretino Abusado, fazendo até o Chance com o bode aparecer na história.
Mas infelizmente a burrice da Soraya perto do final do livro e o epílogo, o jeito que o livro terminou, de uma forma bem corrida ao meu ver, me decepcionaram bastante.