Silvia 31/10/2022
O romance que marcou o gênero e, mesmo não sendo a primeira obra a retratar esse mito literário, definiu o que conhecemos hoje sobre o tema.
O livro que influenciou a escrita de “Drácula” vai chegar essa semana aqui (só esperando Seu Menino tocar a campainha), a curiosidade para ler "Carmilla - A Vampira de Karnstein” é grande. Mas enquanto isso, vamos voltar a falar sobre “Drácula”...
Foi uma leitura fluida, achei super interessante a apresentação desse clássico do terror por meio de cartas, diários, notícias e registros que contaram os ataques do vampiro Conde Drácula a moradores da Transilvânia e de Londres.
A narrativa se inicia maravilhosamente bem até o capítulo 5 (+/-) quando o Conde Drácula perde evidente e ativa participação na história. Passadas essas páginas as suas aparições se tornaram raríssimas, o que me frustrou um pouco.
O diário de Jonathan Harker, os Registros do Doutor Seward e as brilhantes conclusões do Doutor em Medicina, Filosofia, Letras, etc., etc., etc., Abraham Van Helsing, foram sensacionais e os que mais se destacaram na minha opinião.
A maneira como e quando os fatos acontecem tornam essa narrativa mais interessante pois tornam os significados das ações evidentes para nós leitores, enquanto que com as informações fragmentadas nem tudo fica claro, instantaneamente, para os personagem, até que a Mina Harker resolve esse problema. Essa mulher foi corajosa e bastante inteligente, amada e protegida por verdadeiros amores e amigos.