Resenhas -

ATHOS 20/04/2024

Aquela Fortaleza Medonha: Uma Jornada Épica Através do Cosmos e da Alma

**Aquela Fortaleza Medonha**, o terceiro e último volume da Trilogia Cósmica de C.S. Lewis, nos leva a um clímax épico e emocionante. Após as aventuras espaciais de **Fora do Planeta Silencioso** e **Perelandra**, nossos protagonistas, Elwin Ransom e a Un-man (Mulher-sem-Nome), retornam à Terra para enfrentar o mal supremo que ameaça toda a criação.

Lewis, com sua maestria narrativa, nos transporta para um mundo de fantasia científica, onde a física se dobra à vontade da fé e o amor transcende os limites do tempo e do espaço. A história é repleta de ação, suspense e reflexões filosóficas profundas sobre o bem e o mal, a natureza humana e o significado da vida.

**Uma Batalha Épica Entre o Bem e o Mal**

Ransom e Un-man se deparam com uma força maligna que busca corromper o planeta e escravizar a humanidade. Essa força, representada pela figura do "Grande Inimigo", é descrita de forma vívida e aterrorizante, desafiando nossa percepção do mal e do sofrimento.

Ao longo da narrativa, os protagonistas enfrentam diversos desafios e perigos, tanto físicos quanto psicológicos. Eles precisam superar seus próprios medos e dúvidas para poder enfrentar o mal e defender o bem. A jornada de Ransom e Un-man se torna uma metáfora para a luta interior que todos nós enfrentamos em nossas vidas.

**Reflexões Filosóficas Profundas**

**Aquela Fortaleza Medonha** não é apenas um livro de aventura espacial. É também uma obra que nos convida a refletir sobre questões profundas sobre a existência humana, o sentido da vida e a natureza do bem e do mal. Lewis explora temas como livre arbítrio, amor, fé e redenção de forma magistral, desafiando nossas crenças e nos convidando a repensar nossa visão de mundo.

**Um Final Emocionante e Satisfatório**

O final da Trilogia Cósmica é emocionante e satisfatório. Lewis nos presenteia com uma resolução épica para a história de Ransom e Un-man, e nos deixa com reflexões que permanecerão conosco por muito tempo após a leitura.

Rejane 02/04/2024

Dos 3 esse foi o que mais me decepcionou
Acho que tem muita referência diferente a bíblia, c.s.lewis quis fazer um mexidão aqui, que ficou enjoativo, no final o cara podia ter simplesmente morrido sem colocar a vidente na merda... Muito prolixo, lotado de referência datada, ótimas pra quem ama Tolkien e CS Lewis mas não pra quem tá lendo de boas só por diversão... Funciona muito bem pra época... Pra mim não rolou... Quer ler Lewis? Leia cartas de um diabo ao seu aprendiz.

Alessandro.Aguilera 20/03/2024

Cansativo
O último livro dessa trilogia para minha surpresa se tornou muito cansativo e bem arrastado. Os anteriores com viagens espaciais até Vênus e Marte e esse aqui se passa na Terra. O autor misturou nesse volume algo de sobrenatural, uma luta entre o bem e o mal. Que para mim não caiu muito bem não.

byjessicadeoliveira 27/02/2024

No começo eu estava confusa, no final pareceu o começo ?
O livro anterior terminou de uma forma que entendi que falaria mais sobre o encerramento no início desse, o que não aconteceu, e até aí, embora não tenha gostado, ok?

Limitada que sou, esperei uma evolução cronológica do que estava sendo trazido na história, pois o início dela (lá no primeiro livro) foi bem diferente do que estava aparecendo nesse. E, fiquei só esperando mesmo, porque não vi nenhuma ligação / relação tão forte, achei que ficaram vários pontos soltos, e a história que começou relativamente bem, degringolou ladeira abaixo. Confesso que ficção desse gênero não é o que amo ler, mas Amo de paixão tudo o que li do Lewis até aqui, então resolvi dar uma chance para essa trilogia, achei uma tragédia de ruim o desenrolar da história do segundo para o terceiro livro. Além do que, vi muitas correlações no final da história com momentos históricos bíblicos o que seria lindo de ver, se
tivesse sido bem amarrado, mas não foi, então, bora seguir lendo outros livros do Lewis porque essa trilogia não rolou!

yanaalmoura 24/02/2024

O bom final que merecia um bom fim
"Aquela fortaleza medonha", o último livro da Trilogia Cósmica, além de ser o mais longo do trio, apresenta uma proposta bastante distinta dos seus antecessores. Nele, C. S. Lewis forjou uma mistura magnífica de ficção científica e fantasia folclórica, criando a sua própria fórmula literária quanto a este gênero.
Jane e Mark Studdock, casal acadêmico progressista, são os protagonistas da obra, ao invés do conhecido Ransom, o que pode causar certa estranheza logo no início da leitura, mas também, renovo. Recém-casados, ambos encontram dificuldades distintas no relacionamento e nas percepções individuais que possuem de si mesmos, distanciando-se um do outro e aproximando-se de propostas estranhas que lhes surgiram de repente. Enquanto Jane descobre seu poder de vidência e começa a lançar por terra a sua visão humanista sobre todas as coisas, Mark busca cada vez mais a aprovação e integração num círculo íntimo, seja em Bracton, a universidade na qual pesquisa, ou no INEC, instituto antiético e um tanto bizarro que acaba por "tomar" a cidade em que vivem.
Além disso, é em Thulcandra, a boa e velha Terra, ou, mais especificamente, no interior da Inglaterra, que todo o enredo se desenrola; nada de viagens para outros planetas, como foi visto em "Além do Planeta Silencioso" e em "Perelandra" e poderia ter sido a expectativa de alguns leitores. Apesar de a história ser habituada num cenário teoricamente familiar, o âmbito terrestre não mantém a sua quietude ou o aspecto natural que conhecemos por muito tempo, desviando-se de uma possível monotonia terráquea.
Os capítulos — dezessete, no total — são densos e compostos de várias páginas, mas não os percebi como chatos ou cansativos, muito pelo contrário, são donos de uma dinâmica agradável e bem compassada, a qual faltou, muitas vezes, nos dois outros livros. Lewis foi ainda mais excelente nesta obra quanto a descrições e diálogos, na construção de supresas e, como popularmente chamamos, pequenos "plot twists", além de firmar maravilhosamente as personalidades, trejeitos e hábitos dos personagens de destaque. E é claro, como sempre, as suas visões filosóficas, culturais, científicas e espirituais estiveram presentes e foram desenvolvidas em peso de distintas maneiras.
Este livro, pessoalmente, não disputa com o resto da Trilogia por honra, ganha o seu lugar como o melhor dentro dela sem muitos esforços. E, durante a leitura, tive uma convicção firme de que ele se tornaria um dos meus livros favoritos, o que se revelou uma certeza tristemente equivocada a partir do último 1/4 da obra.
"Aquela fortaleza medonha" foi decepcionada quanto ao seu trilhar, que prometia ser brilhante e triunfal, para o desfecho — tanto do próprio livro, quanto da série — e deixou *muito* a desejar. Seja quanto à pouca ação e destaque demandados em diversos momentos, à súbita mudança nos personagens, à falta de detalhes quanto ao relacionamento do casal protagonista, à lacuna de muitas perguntas provocadas pelo próprio autor e jamais respondidas, ao distanciamento da pessoa de Maleldil e à falta de boas conclusões em praticamente todas as pontas soltas nas quais esperei por um fim divino, mesmo que não belo. No momento em que foi iniciado o fim, a perda de qualidade e deslumbre da narrativa também começou.
A decepcionante impressão que permanece é a de um final escrito com pressa, sem atenção aos detalhes ou às explicações tão necessárias para a compreensão e finalização deste universo tão fascinante. É uma pena que um autor tão estupendo e genial na literatura como C. S. Lewis não tenha dado a atenção devida ao que poderia facilmente ser uma de suas melhores obras fictícias.

Wal 16/02/2024

Se você nunca leu Lewis, minha recomendação é: não comece com a trilogia cósmica. Por um único motivo, elas não são fáceis de se ler, o que não significa que não sejam geniais.
Esse último volume se passa na terra, tem um ar de distopia. Como sempre aqui, Lewis levanta diálogos sobre seus pontos de vista da apologética, ciências, matrimônio e ética. O livro critica o uso da ciência como modo de controle, a educação, impressa e a religiosidade vazia e corrompida pelo poder.
Aqui temos mais uma obra demonstrando o grande domínio do autor para temas como teologia, filosofia, ciências etc...

fernandosj 31/01/2024

Emoji :|
Nao fiquei tão empolgado com esse como fiquei nos outros, mas achei um bom encerramento de trilogia, o foco aqui são mensagens filosóficas e com tendencias cristãs, por motivos obvios.
Não sei se voltarei a ler livros com o mesmo tema, mas a trilogia vale a pena

Gabriela3499 12/01/2024

O final de uma série incrível
Seria muitas coisas pra falar e não sei se meus dedos vão ser capazes de colocar todas as palavras nesse pequeno espaço sem terem um pequeno ataque.

Meus livros favoritos depois da Bíblia (que por sinal não pode ser considerado como um livro, mas sim como a verdade mais fundamental sobre todos nós) era a quadrologia de A sombra do vento de Zafón. E ele continua tendo um espaço significativo na minha vida, não pense que não. Com Zafón (e eu uso as palavras de Daniel, um de seus personagens), eu entendi realmente o que é uma história entrar no seu coração e fazer morada lá e ser seu lugar preferido na vida.

Mas C. S Lewis conseguiu subir na minha lista de autores favoritos. E Triologia Cósmica com certeza são meus primeiros livros favoritos no meu ranking pessoal.

Bom, como nos outros livros o início eu sempre acho um pouco cansativo. Nesse último eu fiquei menos que nos outros, tudo se encaixou e por instante eu achei que nada fosse dá certo. O final deixou a desejar? Sim. O problema de livros, séries e sagas que ou são longas ou demandam detalhes (e esse triologia se encaixa no último critério) dificilmente tem um final digno. Parece que o autor já quer terminar e aí atrolepa algumas coisas ou deixa vaga outras coisas.

Estava esperando um confronto cara a cara? Estava. Mas mesmo assim, enquanto acontecia o caos em Belbury, percebi que ali havia sim aspectos da ira de Deus e por instante foi brutal, principalmente a morte do vice diretor e seus comparsas.

A iniciação que o Frost queria incitar no Mark tbm me fez recordar que nós precisamos estar atentos e firmes na nossa fé.

Muitas coisas ficaram em hiato. Por exemplo, uma vez que o diretor volta para Perelandra quem se torna O Líder Supremo? E quanto a Mark e Jane? Eles se acertam? A frase final me deixou muito confusa. E quanto a própria Edgestow?

Mas fora esses PEQUENOS pontos, Triologia Cósmica me fez acordar pra o estado atual da nossa guerra, porque não pensem nem por um momento que os elementos lá apresentados não podem ser adicionados na nossa vida espiritual.

C.S Lewis tinha uma escrita incrível e isso vai além de criar a narrativa mas de inserir o Senhor nela com tanta naturalidade.

Fiquei curiosa pra lê sobre as lendas arturianas e acho que em alguns momentos isso ficou repetitivo, mas fazia parte da história.

E eu vou sentir muita falta dos personagens e da história (mal de leitora).

Danielle.Bevilaqua 06/01/2024

A leitura desse último livro da trilogia foi extremamente cansativa. Apesar de focar mais em reflexões filosóficas e em críticas quanto ao avanço tecnológico, a história em si não me agradou tanto quanto o primeiro e o segundo.

Luiz Souza 24/12/2023

Aula de Filosofia
O livro conta a história de Mark e Jane um casal que está um pouco em crise.
O marido vive na faculdade trabalhando, a esposa fica muito tempo sozinha e tem sonhos perturbadores.

Mark é contratado pelo Instituto uma instituição do mal que ainda tem uma fada mais malvada ainda e aquele Frost insuportável.

O livro aborda questões filosóficas bem atuais , tem partes que o livro fica um pouco cansativo mas é bem legal a temática.

Eu não sabia que era trilogia só descobri quando já tinha começado agora vou pro livro 2 kkkkkk.

Ótima leitura.
Feliz Natal 24/12/2023

Dai 30/11/2023

Confesso que essa triologia do Lewis não me encantou muito. Tem partes boas, mas no geral passa alguma coisa não muito legal.

Ana Bernhard 17/11/2023

O fim dos tempos visto de perto
Eu já havia me surpreendido com a Trilogia Cósmica, mas este me surpreendeu mais ainda.

Após a leitura dos primeiros dois livros (Além do planeta silencioso e Perelandra) eu esperava que o livro "Aquela fortaleza medonha" traria uma descrição do Apocalipse de maneira cósmica e surpreendente. Imaginei explosões, planetas colapsando, terremotos e asteróides caindo na terra... E para a minha surpresa: o livro começa narrando reuniões de colegiado, conversas em casa e no ponto mais alto o início de um grupo científico um pouco suspeito.

O livro demora para desenvolver, pois se atém de forma bem devagar ao desenvolvimento pessoal dos personagens. Não são super heróis ou pessoas prodígio: são homens e mulheres extremamente comuns. E isso é talvez o mais incrível da história.

A princípio comecei me decepcionando um pouco com a leitura, ela ficou massiva e até cheguei a deixar o livro de lado. Em seguida o livro se tornou bem diferente do que imaginava, sendo este um livro mais de Fantasia do que de Ficção Científica (como os outros).

Porém, este espaço do meu coração que ficou decepcionado, abriu espaço pra que fosse surpreendida com o andamento do livro. Ele mostra o principio do fim dos tempos de forma pessoal, o que nos faz pensar que este apocalipse pode já estar acontecendo do lado das nossas casas.

Pessoas comuns que tem suas vidas mudadas por decisões políticas decididas por pessoas muito acima em autoridade, pesquisas científicas tenebrosas sendo desenvolvidas na surdina e relatadas no canto menos aparente de um jornal... A história se desenvolve devagar pois na vida real ela também é devagar.

E por fim, sem dar spoilers, o fim dos personagens no núcleo da história é impactante. As cenas que até então eram hilárias ou curiosas, se tornam bruscamente uma cena de terror. Elas nos lembram subitamente que o tema do livro é o fim do nosso mundo, e que ele jaz no maligno. Não podemos esperar que a sociedade melhore, apenas nos esforçar para não piorar junto com ela.

Quesia.Marco 27/08/2023

Enigmático e profundo
O último livro da trilogia cósmica narra a história de um conflito entre forças do bem e do mal aqui na terra. Enquanto as forças malignas são representadas por um instituto, o INEC, repleto de figuras acadêmicas, cientistas e pessoas letradas, todas com um caráter depravado e nojentas; as forças do bem são representadas por pessoas simples, homens e mulheres, com um desejo de servir. Estes são liderados por Ransom, o personagem principal das outras histórias da trilogia, e aqueles são liderados pelos poderes das trevas aqui na terra, agindo através de uma cabeça mantida por equipamentos. Ao longo da história aparece o mago Merlin, e são citadas muitas referências dos contos do Rei Arthur, uma das minhas partes preferidas. A leitura é densa e cheia de reflexões que mesmo antigas, tornam-se muito atuais. Gostei muito, Lewis nunca decepciona!

Alu_dr 25/06/2023

Bem diferente do que os dois primeiros volumes. Aborda outras questões, que não a espacial. Demora um pouco para se tornar irresistível (agende firme os dois primeiros capítulos!) mas depois, é um daqueles livros que vc não quer parar de ler. Personagens bem trabalhados, e com características específicas e cativantes, tanto mocinhos, como bandidos. Fecha a trilogia com chave de outro!

Jose 24/05/2023

Uma força é combatida pelo ransom e seus poucos amigos, ele combate até o fim os problemas que nós si apresentam na vida, aquela força malinha que é mas não percebemos.