A História de Rasselas, Príncipe da Abissínia

A História de Rasselas, Príncipe da Abissínia Samuel Johnson




Resenhas - A História de Rasselas, Príncipe da Abissínia


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Gladston Mamede 24/01/2022

Não é um livro fácil. Para começar, foi escrito em meados do século XVIII: um estilo diverso. Mais do que isso, a história importa pouco: ela dá suporte a preciosas lições de sabedoria. Importa mais a investigação filosófica proposta pelo autor do que o enredo em si. E aprende-se muito com este livro.
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Pedro do Contra 21/01/2022

Samuel Johnson sobre a questão central do Homem
Finalizado: "A história de Rasselas, Príncipe da Abissínia" de Samuel Johnson (1709-1784).

A estória versa sobre príncipe Rasselas, de Abissínia, que mora num vale feito para os filhos do Rei, cujas necessidades materiais e psicológicas são todas supridas de imediato.

No entanto, o príncipe logo começa a ficar melancólico em seu "cativeiro de felicidades compradas" -- uma espécie de jaula em que nada falta, somente o que mais importa: a liberdade. Rasselas começa então a demonstrar um espirito inquieto e questionador ante a sua realidade. Com a ajuda de seu tutor, o poeta Imlac, e sua irmã, Nekayah, foge do vale de Abissínia em busca do melhor modo de viver. Isto é: o caminho para felicidade plena. E desta busca decorre toda a trama.

O livro é sublime, sob diversas perspectivas, me limitarei especificamente em duas. Primeiro: a obra foi escrita em 1759, em apenas uma semana; Samuel buscava dinheiro para pagar o funeral de sua mãe. Escreveu a obra de maneira célere e interessada, todavia, quando o manuscrito chegou ao editor, verificou-se que se tratava de uma obra literária assustadoramente profunda. A agudeza filosófica do escrito era magnífica.

Segundo: escrito no mesmo ano de "Candido", de Voltaire, o itinerário de abordagem de Johnson ao tema da "possibilidade de plena felicidade" foi completamente novo. Ele não parte de um homem desenvolto e liberto de amarras sociais, que constrói um caminho filosófico inconteste a partir da sua razão; e nem explora a condição de penúria da existência a fim de se alimentar um sentimentalismo orgânico, o combustível ideológico que os ideólogos amavam.

Johnson escreve a obra a fim de explorar o núcleo do problema do homem: se o homem quer ser livre, ele provará integralmente do fracasso e das perdas inevitavelmente; todavia, se o homem renuncia a sua liberdade, renuncia também à sua razão, se renuncia à sua razão, abre mão também de sua consciência, se tornando assim um mero vegetal estranho na história.

A edição da É Realizações é boa, bilíngue, a tradução foi realizada pelo professor doutor: Marcelo Consentino. No entanto, o esmero dessa edição, fica pelas folhas azuis lindíssimas do miolo, deixando o produto final com rosto premium
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Diego 16/02/2021

Romance filosófico
Muito bom livro que trata da procura da felicidade, dando indicações de que esta, caso exista alguma definição, não se trata de uma busca externa.
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Marcia.Britto 07/04/2020

Ficção filosófica
Li por sugestão de uma booktuber e esperei o livro ter um preço mais acessível para adquiri-lo. A obra foi escrita nos idos 1700 e é neste tom que deve ser lida. Vale lembrar que o autor tem uma história de vida que merece ser conhecida: Sugiro que vejam o comentário em video na página da editora, do próprio tradutor. Nota 10!
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Sam 28/10/2019

Bom demais
Fala de uma forma elegante sem ser difícil sobre temas importantes
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