Kim Jiyoung, Born 1982

Kim Jiyoung, Born 1982 Cho Nam-Joo
Cho Nam-Joo




Resenhas - Kim Jiyoung, Born 1982


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Léo 08/08/2022

Executado com perfeição, Kim Ji-young, Born 1982, provoca no leitor indignação, angústia e frustração. Nos colocando sob as lentes da Jiyoung, uma mulher sul coreana, que acompanhamos desde sua tenra infância até o amadurecimento, em que cada fase de sua trajetória é marcada pelo extremo sexismo presente na sociedade coreana. Uma leitura muito fluida, na qual é impossível não sentir empatia pela personagem e outras mulheres que a acompanham, sem dúvidas uma obra que merece ser amplamente divulgada e discutida.
julia.silv 08/08/2022minha estante
me fez ter mais vontade de ler aaaa


Ana 08/08/2022minha estante
????


Léo 08/08/2022minha estante
É uma leitura indispensável! Comecei ontem e não consegui parar


Belle_ssilva 08/08/2022minha estante
Me intrigou! Curiosa!




Mima 18/02/2023

Incrivelmente triste
É terrível ver como nós mulheres sempre somos a parte descartável e decorativa da sociedade, prontas para parir e abrir mão de todos nossos sonhos, nos tornarmos meras esposas e donas de casas, mulheres sem nenhuma característica além de ser mulher e/ou mãe de alguém. Isso é tão triste e frustrante e meu deus desesperador!!! Nenhuma mulheres vai ler esse livro e não se sentir representada, mas muitos homens podem ler esse livro e achar chato ou fora de contexto, afinal o papel protagonizado por Kim Jiyoung só pode ser feminino. Homens jamais vão entender isso. Essa dor é uma dor apenas feminina.
Bruna86 25/02/2023minha estante
Esse livro foi um tapa na minha cara.




Gabriela 05/02/2022

Kim Jiyoung, Born 1982
Há anos eu vejo indicações sobre esse livro, mas só agora recentemente eu criei vergonha na cara pra ler (resumo de basicamente todas as minhas leituras).
Até que eu vi um post de indicação no perfil da Namjoon?s Library no twitter, e todos os comentários eram muito positivos. Me deu um gás e fui ler.

De verdade, Esse livro deveria ser uma leitura obrigatória a TODOS. Todo mundo deveria ter a experiência de ler esse livro pelo menos uma vez na vida, pra sentir na pele (ou pelo menos ter uma ideia de como seria) ter que viver sendo Mulher.

O enredo em si é simples, são situações cotidianas e uma história de vida de uma mulher qualquer. E é justamente por isso que esse livro é do c4ralho.
Toda mulher já presenciou ao menos uma dessas situações apresentadas e com certeza nem pensou duas vezes no que elas significam, porque já são cotidianas. E o que pra gente já virou dia-a-dia, na hora que lemos e vemos a problematização da autora em cima disso, é quando nos damos conta do quão absurdas são.

E o livro inteiro é assim, coisas ?bestas?, ?irrelevantes?, ?insignificantes?, mas que possuem consequências tão grandes que são difíceis de mensurar. Nos afetam de modo tão substancial que nem nos damos conta. Isso torna tudo tão marcante, me fez pensar e repensar infinitamente.

Uma coisa que me tocou muito também foram todas as referências estatísticas que a autora inseriu no texto no decorrer do livro. Fez a história tocar muito mais fundo, criar aquele senso de realidade e nos deixar autoconscientes.

Mesmo retratando uma história fictícia e que acontece do outro lado do mundo, é impossível não se sentir representada e ver que apesar da localização, não temos tantas diferenças assim. Terminei o livro em prantos e pensando em todas as coisas que já encarei e ainda vou ter que encarar pelo resto da vida.

Sendo mulher, viver em sociedade (onde quer que seja) é uma merda.
Carol 07/02/2022minha estante
Hn




helotop 04/01/2022

Ótimo
Um livro incrível que mostra o impacto da misoginia nas mulheres sul coreanas, é uma leitura necessária, e com um final triste mas realista.
Luana Maciel 09/01/2022minha estante
Tá nas minhas leituras desse mês, quero muito ler!




ð» . 04/05/2024

????
Foi um choro silencioso e abundante, uma experiência rica e realmente indescritível, daquelas que todo mundo deveria ter um dia.

"Se havia dois guarda-chuvas, as garotas dividiam. Se havia dois cobertores, as garotas dividiam. Se havia dois doces, as garotas dividiam."
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Laís_Souza 19/06/2020

Estória impactante de uma mulher coreana
O livro já me chamava a atenção pela polêmica que causou no seu país de origem. A estória é narrada em terceira pessoa e mostra a tragetória de Kim Jiyoung, uma mulher coreana de trinta e poucos anos, casada e com uma filha pequena.
A narrativa nos instiga a saber cada vez mais sobre a vida da personagem principal e nos mostra as dificuldades enfrentadas, sendo a maior parte delas, apenas por ser mulher em uma sociedade machista.
É um relato brutal e mostra que, mesmo com a conquista de vários direitos ao longo dos anos, estamos ainda muito longe do ideal. Um livro extremamente necessário. Estou torcendo que a intrínseca chegue a publicá-lo no Brasil.
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Rebeca 08/08/2020

"The world had changed a great deal, but the little rules, contracts and customs had not, which meant the world hadn?t actually changed at all."

Eu quero GRITAR. Esse livro me deixou com vontade de gritar por tudo que Kim Jiyoung passou. A leitura não foi nada agradável. Os capítulos são longos e o ritmo é lento, mas eu gostei demais. O último capítulo explica melhor por que o ritmo é dessa forma, e foi uma forma bem inteligente de encerrar o livro. A autora expõe de uma forma muito clara o quanto a sociedade é machista - apesar de ser uma obra de ficção, enquanto mostra a vida da protagonista, a autora usa dados e estatísticas para mostrar que tudo que está sendo abordado no livro é real. Kim Jiyoung pode ser fictícia, mas o machismo não.
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Vitória 18/09/2020

demorei um pouco pra conseguir digerir esse livro e seguir em frente pra falar sobre.

li esse livro sem muitas pretensões, não sabia direito do que se tratava além da informação genérica dessa ser uma obra vista como conteúdo feminista na coreia do sul. eu sabia que tinha um potencial poderoso e que não agradou o público masculino do país quando foi lançado, mas isso era tudo.
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a história é sobre kim jiyoung, mulher em seus 30 e poucos anos que tem toda sua vida narrada, desde a infância, até a adolescência, os primeiros relacionamentos, o primeiro emprego, o casamento e a vida após ter um filho. tudo isso é visto sob a perspectiva de como é crescer sendo uma mulher na coreia do sul. na maior parte do livro ela está em seoul, e a capital não era nada do que a gente conhece hoje. ainda não havia todo o desenvolvimento econômico e tecnologia atual, e o cenário era de uma hostilidade que me deu vontade de gritar inúmeras vezes.
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embrulha o estômago e dói o coração a intensidade do machismo e da misoginia presentes na história. senti empatia pela personagem desde o primeiro capítulo e gostaria de conseguir dizer pra ela que ela era capaz de ser mais, que ela não precisava se contentar e que haviam outros caminhos possíveis. mas logo me lembro que sou uma mulher branca do ocidente vivendo no século 21, e esse não era o caso da jiyoung nem de longe. com muitas críticas ácidas e dados que comprovam tudo isso, é uma narrativa mega necessária.
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no início do livro, a conversa estava estruturada como se estivesse sendo relatada a um médico, fala sobre sintomas, sobre perceber certos comportamentos e uma preocupação acerca disso, mas logo fui esquecendo desse detalhe por estar muito envolvida nos fatos contados sobre a vida da personagem. é bem no último capítulo que isso volta a aparecer e pra mim foi um baque. juntando todas as informações e apesar da aparente (e falsa) sensibilidade do médico para com o causo, no fim das contas, a mulher ali não é vista como alguém exausta, que foi privada de oportunidades, que precisou desistir de diversas coisas na vida para seguir um padrão de comportamento esperado pela sociedade, não é vista como alguém que está frustrada e precisa ser ouvida, não é vista como humana. é vista, no máximo, como um cid.
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E. Ritt 04/10/2020

Tem interesse na cultura coreana?
Resolvi ler (ouvir) este livro curtinho porque ele foi super bem cotado no Goodreads e é novissimo. Lançado agora em abril de 2020.
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Este livro conta a história de Jiyoung Kim uma jovem mãe coreana e sua história focando muito no machismo que ainda hoje é muito forte na Coréia.
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Achei bem instrutivo e como havia estado em Seoul no ano passado, bem interessante como informação adicional ao que vi no país. .
Um exemplo de uma coisa que ela conta e me pareceu bem impressionante é o fato de que quando ela criança (olhe que ela nasceu em 1982!) os meninos recebiam merenda escolar antes das meninas. E por ai vai...
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Dei quatro estrelas⭐⭐⭐⭐ para o livro e recomendo para quem gosta de saber mais sobre outras culturas. Com certeza ele ainda não foi publicando em português e tenho minhas duvidas se alguma editora local vai se interessar em traduzi-lo.
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site: https://www.instagram.com/p/CAyIGj3DiCT/?utm_source=ig_web_copy_link
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Paloma 21/01/2021

Quando numa história não há grandes acontecimentos, mas que a narrativa diz tanta coisa. Essa leitura é uma janela pra se conhecer a vida de uma (e de todas) mulher sul coreana em várias fazes da vida (como diz o título a partir de 1982) e compreender as consequências de uma cultura patriarcal, misógina e machista.
Reconheço que, obviamente, essas características também fazer parte da cultura brasileira, mas na Coreia do Sul elas se manifestam com muito mais evidência. (Há várias notas de rodapé com dados estatísticos e de pesquisas).

Depois de uma leitura como essa dizer que feminismo (busca/luta pela igualdade de gênero) é "mi mi mi" provavelmente está muito bem confortável com privilégio masculino (na maioria das vezes nem o reconhece) ou não sofre - ou ainda, não percebe - com comportamentos machistas e misóginos (acho muito difícil, mas acontece)

Enfim, leitura incrível!


ps: Muitas mulheres sul coreanas se identificaram com a protagonista, que não é atoa possui uns dos nomes mais comuns daquele período.
Teve casal se separando e amizades acabadas por causa da simples menção desse livro e do filme que o adaptou(tô doida pra ver).
Fez barulho, levantou discussão, provocou transformação, isso é o que mais importa!
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Bea 28/02/2021

Um livro muito interessante que oferece uma visão sobre as questões de gênero na Coréia do Sul dos anos 1980 até os dias de hoje
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anpanjulia 06/03/2021

Sobre ser mulher e como nosso passado ainda pinta o presente
"Abortion due to medical problems had been legal for ten years at that point, and checking the sex of the fetus and aborting femals was common practice, as if 'daughter' was a medical problem."

Já fazia um tempo que eu procurava esse livro pra ler e finalmente o fiz - superou minhas expectativas. Muito interessante e esclarecedor, mostrando como é ser mulher na Coreia do Sul - mas não somente lá, pois é possível encontrar muitas similaridades não importa onde você esteja desde que você seja mulher.

Um livro bastante esclarecedor e que faz pensar no quão longo nosso caminho em busca da igualdade de gênero ainda é e como a violência, que não precisa ser somentr física, é normalizada quando encontra a mulher como um alvo.

Uma boa e instigante leitura, que infelizmente não tem tradução para o português, o que eu acho chocante. Espero que, algum dia, seja traduzido, pois é uma leitura que, certamente, deveria ser feita por todas as mulheres e também por mais homens.
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Ricardo Santos 03/04/2021

Misoginia estrutural
Este romance apresenta uma história de terror da vida real. A claustrofóbica jornada de uma mulher que tem de enfrentar a misoginia estrutural desde criança. Quando foi publicado originalmente na Coréia do Sul em 2016, o livro se tornou um best-seller, mas também levantou muita polêmica ao revelar, com tamanha precisão, uma das maiores feridas da sociedade sul-coreana. O machismo mostrado é reflexo de uma mistura da desumanização provocada pelo capitalismo com particularidades da cultura local. A Coréia do Sul é considerada um país rico e desenvolvido. A grande admiração das autoridades e do povo sul-coreano pelos Estados Unidos traz consequências nefastas como o arrivismo a qualquer custo. Pior para as mulheres, que são tratadas como cidadãs de segunda classe.

Kim Jiyoung é um dos nomes femininos mais comuns na Coréia do Sul. Acompanhamos a vida da protagonista, desde o nascimento, em 1982, até 2016, como uma mulher casada de 33 anos, dona de casa, ex-analista de marketing e mãe de uma menina pequena. Logo nas primeiras páginas do romance, Jiyoung apresenta sinais de desequilíbrio mental. Mas como ela chegou a esse estado? É uma história revoltante justamente pela maneira como o machismo é normalizado na sociedade. Humilhações, microagressões, desrespeito, assédio sexual e moral, desvalorização do trabalho doméstico, menores salários, dificuldade em ascender profissionalmente etc. Barbaridades que ocorrem no ambiente familiar, na rua e no mercado de trabalho. A autora não deixa nada de fora. Nem mesmo o machismo absorvido por outras mulheres.

É um livro rápido de ler, pelo estilo seco e ágil. Lembra a não-ficção literária do novo jornalismo. Há um desenvolvimento profundo dos personagens, principalmente, do elenco de mulheres, acrescido de informações e dados estatísticos reais que comprovam o que a ficção nos conta em maiores detalhes, camadas e insights. Acabamos sabendo mais sobre a história das mulheres na sociedade sul-coreana no século 20 e de que forma seus papéis sociais estão relacionados com os altos e baixos da economia e as mudanças ou não dos costumes. O surpreendente é que, no último capítulo, entendemos por que o livro foi escrito dessa maneira tão impessoal. É chocante.
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Giulia.Pessoz 07/04/2021

Necessário
Um livro que tem a personagem Jiyoung como principal, mas ela representa todas as mulher coreanas que engravidaram e tiveram que deixar sus carreiras, sonhos e metas de lado por terem que criar seus filhos em tempo integral, enquanto os maridos trabalham normalmente. Jiyoung, após um tempo do nascimento de sua filha, começou a se comportar e falar iguais a mulheres que ela conhece (vivas ou mortas), deixando seu marido preocupado a ponto de fazê-lo procurar um psiquiatra. Assim, o autor vai faz uma linha do tempo da vida de Jiyoung com as coisas mais marcantes que aconteceram e que, por meio de interpretação do leitor, faz entender o motivo da repentina mudança na mulher. No meio da história nos deparamos com o mercado de trabalho machista que atinge diretamente para as mulheres, e como a maternidade é recebida nesse meio. É uma história sobre a realidade e sonhos deixados pra trás, fato comum na vida de mulheres ao redor do mundo todo. É sobre como a cultura coreana endeusa os filhos e deixam as filhas em segundo plano. É sobre como a cultura machista dá preferência a um homem (igualmente qualificado a mulher) pelo fato de que ele não corre o risco de engravidar e possivelmente deixar a empresa com prejuízo. É um livro interessante! Gostei, mas queria ter lido mais sobre o diagnóstico de Jiyoung.
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Licia Maria 11/04/2021

Smart women are taxing
Este não é, nem de longe, um recorte exclusivo da sociedade Coreana.

Doeu ler tantas vezes a frase:"Jiyoung wanted to say but held it in". Porque seguimos acumulando julgamentos, ouvindo mentiras, perdendo oportunidades e vendo nossa realidade relativizada. Seguimos silenciadas.

Toda vez que a gente esboça uma reação (uma ação qualquer!) com objetivo de mudar isso, somos rotuladas de chatas, cansativas, inapropriadas, extremistas...
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