As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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Isa 06/12/2022

Meh...
É interessante os desenrolares de um país sem morte, explorando a parte política, religiosa, moral, etc etc
Mas não me cativou, me senti burra não gostando, mas fazer o que né, nem consegui terminar
Já li outros de Saramago e amei, talvez por não ter personagens para dar continuidade nessa livro eu tenha achado tedioso
Monica 07/12/2022minha estante
Sem julgamentos. Mas se você tiver interesse de dar uma segunda chance a esse livro no futuro, talvez ajude saber que a segunda parte do livro é focada em uma personagem muito especial. E uma das melhores personagens que já li.




SimoneSMM 17/11/2022

"No dia seguinte ninguém morreu". Assim começa essa narrativa na qual a morte decide não matar, "essa pequena morte quotidiana", "que até mesmo nos piores desastres é incapaz de impedir que a vida continue", decide mostrar aos homens de um país como seria viver sem ela.
Dando lições bem humoradas, demonstrando que faz a vida continuar e perpassando a hipocrisia da religião e a crueza do capitalismo, é filósofa e professora.
Em meio às críticas e ironias, surge o humanismo profundo, que vê o humano do homem.
Num momento divertido, o autor nos confessa a falta de verossimilhança da narrativa, porém garante não querer abusar da nossa credulidade de leitores... assim como expõe uma crítica ao seu próprio modo de escrever, fala em "sintaxe caótica" e, "pecado sem perdão, da intencional e quase diabólica abolição da letra maiúscula"...

Um livro, portanto, tão cheio de humor, crítica e humanismo, que até humaniza a morte. E esta, humana, é, inconfundivelmente, mulher!
E "no dia seguinte ninguém morreu".
Emerson Meira 18/11/2022minha estante
???????




Évelin Noah 22/07/2022

Saramago dispensa apresentações ou comentários. Toda a sua obra é incrível, e as intermitências da morte não foge a regra. O livro eu simplesmente incrível! Confesso que ainda encontro dificuldade no seu estilo de escrita, mas nada que desabone as sua obra.
Jéssica | @jehbreda 22/07/2022minha estante
Esse livro é uma obra prima pra se ler!




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Hemilly 29/12/2022minha estante
livro pra pensar ?




Natija 18/09/2021

Um dos melhores livros que já li
O que dizer sobre um dos livros mais impactantes na minha vida como leitora?

O que dizer sobre um escritor que foi Prêmio Nobel de Literatura e consegue tirar da zona de conforto inúmeros leitores através de suas obras?

José Saramago, em "As Intermitências da Morte", chamado de realismo mágico, é um clássico exemplo de como é possível trazer para a ficção temas nos quais se deseja colocar em pauta sem falar explicitamente.

Neste livro cria-se uma situação hipotética onde a Morte deixa de passar. Assim, em
um país fictício a sociedade precisa se organizar e entender como fará agora que as pessoas não morrem mais.

É possível verificar todas as mudanças sociais, religiosas, familiares e do Estado que decorrem do fato das pessoas deixarem de morrer.

Será mesmo que não queremos que ninguém se vá? Claro que não tenho a resposta, e isso não cabe a mim responder, mas acho interessante o debate apresentado.

As situações apresentadas ali, tais como o excesso de leitos ocupados nos hospitais e a crise no serviço funerário são apenas alguns dos temas abordados. É interessante ver como a trama se desenvolve.

Uma coisa eu garanto: é impossível terminar a leitura da mesma forma que você começou.
Jefferson Martins 18/09/2021minha estante
Sim, esse livro é espetacular!!! Sem dúvida um dos melhores que já li também.




Guga 13/02/2021

Lindo!
Um dos meus livros favoritos do Saramago, ficando atrás apenas do clássico "Ensaio sobre a Cegueira". Muito refletivo e bonito, o autor retrata a morte de uma maneira no mínimo essencial e personificada. Eu estou apaixonado!
Ana 23/03/2021minha estante
Também estou completamente apaixonada!




Rafael 09/06/2013

"O que você faria se só te restasse um dia?" é uma pergunta recorrente e todo mundo já deve ter pensado nisso pelo menos uma vez na vida. Alguns certamente ficariam reclusos e reflexivos, mas provavelmente a maioria optaria por uma grande festa apocalíptica.

O que (quase) ninguém pensa é como seria a situação contrária? E se as pessoas deixassem de morrer? Quais seriam as implicações sociais, econômicas e políticas disso? Que instituições se enfraqueceriam, que novos grupos surgiriam?

Obviamente sem o viés enciclopédico, Saramago passeia por essas perguntas, não exatamente trazendo as respostas, mas é inegável que provoca a reflexão, questionando aspectos filosóficos e até mesmo procedimentais. Assim é a primeira parte do livro.

Na segunda parte, vemos um enfoque mais de conto / romance fantástico (alguns diriam macabro), contendo também uma beleza singular: a humanização da morte. Ao personificá-la, vemos que não somos só nós, mortais leitores, que lidamos com expectativas, frustrações e sentimentos.
Fernanda Turino 10/06/2013minha estante
Acho que a pergunta "O que você faria se soubesse que não morreria" é sem dúvida mais angustiante do que ter que decidir o que faria no seu derradeiro dia de vida. A eternidade é um conceito que eu acho que não sei lidar. Esse livro me fez refletir muito nessa questão. A segunda parte do livro realmente é bonita e bastante reflexiva. Achei um livro realmente muito bom. Daqueles que a gente fica até "orgulhosinho" te ter lido.




Parcilene 20/08/2013

O livro “As intermitências da morte”, de José Saramago, brinca (acredito ser esse o verbo mais adequado a esse contexto), de forma irônica e romântica, com uma temática aparentemente pesada e complexa. A morte é, ao mesmo tempo, o tema e a personagem principal do livro. E a história começa quando, em um pequeno país, depois da comemoração do final de mais um ano, acontece o seguinte fato:

“No dia seguinte ninguém morreu.” (p. 11)

E o fato de ninguém morrer dá início a uma espécie de caos no mundo, ao menos no pequeno mundo formado por aquele distante (?) país. Mas, como assim? Por que o desejo mais antigo da humanidade, o da vida eterna, pode causar tanto horror, medo e desassossego? Talvez porque um dos poucos sentidos da vida seja a certeza da sua brevidade. Sem essa certeza, o que temos? Sem a morte, o que somos? Por que motivo teríamos a necessidade de perpetuar nossos genes gerando mais crianças para superlotar um mundo de imortais?

Com o fim da morte, algumas instituições foram afetadas:

- As companhias de seguros precisavam se reinventar, criando uma nova forma de seguro de vida, já que a vida não tinha mais fim.
- Os agentes funerários perderam sua única fonte de renda.
- Os asilos teriam que ser multiplicados em todo o país, dado o fato de que as pessoas envelheciam, ficavam doentes e inválidas, ainda que não morressem.
- Os hospitais passaram a existir como depósito de moribundos.
- E a Igreja perdeu sua principal premissa de sustentação: a promessa da ressurreição.

Naqueles dias que ninguém morria, a manchete que perdurava nos principais jornais era:

“E Agora Que Irá Ser De Nós” (p. 23)

A ironia estava em entender que aquilo que pareceu ser nosso maior mal era também o nosso único norte. Parece que a morte nos direciona ou, simplesmente, estamos acostumados demais à brevidade para suportar uma existência sem fim. Assim, uma angústia perpassava o coração daqueles que participavam da reunião dos delegados das religiões:

“a aceitação explícita de que a morte era absolutamente fundamental para a realização do reino de deus e que, portanto, qualquer discussão sobre um futuro sem morte seria não só blasfêmia como absurda, porquanto teria de pressupor, inevitavelmente, um deus ausente, para não dizer simplesmente desaparecido.” (p. 35)

E um novo axioma parecia se formar na mente das pessoas, ainda que a maioria tentasse ignorá-lo: “se os seres humanos não morressem tudo passaria a ser permitido” (p. 36).

Resenha completa no link abaixo:

site: http://ulbra-to.br/encena/2013/06/18/As-intermitencias-da-morte
Ana Paula 12/03/2020minha estante
Adorei sua resenha. Deu vontade de ler




Mikaela 10/06/2021

No dia seguinte ninguém morreu
Aborrecida pela forma como é tratada pela humanidade, a morte decide entrar em greve. A partir da zero hora do dia 1 ninguém mais morre no país. Ano novo, vida nova. Mas o que parece, a princípio, ser uma graça divina, logo se revela uma fonte de inesgotáveis problemas. O mais ambicioso sonho dos homens, de vencer a finitude da própria vida, é colocado por Saramago como uma ilusão, pois a morte não é só um processo natural, também o é necessário.
Livro que, apesar de curto, é bastante denso, principalmente para quem não está acostumado com o estilo do autor. Nada que impeça a conclusão da leitura sobre as intermitências da morte, uma personagem que, pelo menos aqui, é mais humana que muita gente, pode acreditar!
Carolina.Gomes 28/06/2021minha estante
Só posso concordar. ??????




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Rafael Kerr 29/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Sam.Menezes 03/09/2021

as intermitências da morte ?
Em um determinado país, as pessoas pararam de morrer, a morte, magoada por ser tão detestada pelos seres humanos, decide parar de cortar o fio da vida de cada um. Pessoas que sofriam acidentes gravíssimos, doentes terminais, velhos, simplesmente não morriam mais.

À princípio as gentes se sentem agraciadas por Deus, por desfrutarem da imortalidade, mas como tudo o que acontece têm consequências, e aqui não seria diferente, tomaremos conhecimento delas.

Saramago com inteligência levanta questões sobre religião e moral, também veremos uma crise existencial da morte, com um toque de humor e ironia.

A narrativa se perde um pouco por repetição, mas lá pela página 130 se recupera quando algo inesperado acontece com a morte, o que resgata a atenção do leitor. Espectativas supridas com sucesso. ???

Sobre a escrita, estranhei um pouco no começo, os diálogos não são separados do restante do texto, e falta pontuação, o que dificulta um pouco a leitura e exige mais atenção, mas depois você se acostuma com a escrita do autor.
Franciele.Simonett 14/09/2021minha estante
Gostei da resenha???




Giullian.Monteiro 05/06/2022

A morte nem é tão complicada quanto a vida
Demora muito a engatar e a ficar realmente interessante... na verdade, só o fica mesmo quando a morte é apresentada como uma personagem, mas quando isso acontece: Jesus, fica mtooo envolvente e legal, sério!!!
Giullian.Monteiro 05/06/2022minha estante
Ah, tá!! Esqueci de falar que o autor n sinaliza diálogos com travessão, nem pontos de exclamação ou interrogação. No começo eu fiquei: wtf!! Ta doido cara?!?! Mas dps me acostumei e a leitura fluiu igualmente como se houvesse a pontuação geralmente utilizada.




Carla 11/11/2014

É assim a vida, vai dando com uma mão até que chega o dia em que tira tudo com a outra.
Meu primeiro contato com o ilustre e famoso Saramago. Depois da indicação por um professor renomado, confesso que minhas expectativas em relação ao livro eram altas, e foram alcançadas.
Primeiro, o choque e a estranheza com os parágrafos incrivelmente longos e os diálogos marcados tão somente com o uso de vírgulas. Depois, o encantamento com o ritmo que a leitura ganha graças a esse "recurso" do autor.
A obra é incrível! Sem mais delongas. É direta, dura, real e ao mesmo tempo satírica. Além de chocar, encanta. Além de nos fazer refletir, entristece, nos toca.
Saramago me fez ficar amiga da morte (com letras minúsculas, como ela queria), e querer conhecê-la, conversar com esse ser tão singular, com toda a sua ironia e perspicácia.
A certeza que fica é que esse é o primeiro dos muitos encontros que terei com Saramago.

Parece que não vês que as palavras são rótulos que se pegam às cousas, não são as cousas, nunca saberás como são as cousas, nem sequer que nomes são na realidade os seus, porque os nomes que lhes deste não são mais do que isso, os nomes que lhes deste.
Alê | @alexandrejjr 17/01/2021minha estante
E aí, Carla, depois dessa resenha com quantos Saramagos te encontraste?




@unirversoecafe 08/02/2022

Um jeito diferente de ver a morte !
E se de repente, as pessoas parassem de MORRER?
É respondendo a esta pergunta que Saramago entrega ao leitor uma obra leve, bem humorada e muuuito irônica, principalmente por parte da igreja. Embora seja uma ficção, o autor traz acontecimentos e aflições reais do cotidiano que torna o leitor refém da leitura: ESSE LIVRO É UM VÍCIOOOO, não dá pra parar de ler!!
A obra conta a aflição de um país que em um belo dia, sem mais nem menos, as pessoas pararam de m0rr£r!! Isso mesmo, até aquelas que estavam em leito de m0rt£, nos seus últimos suspiros não morreram.
Cansada de ser odiada pelos humanos e ser vista apenas como uma caveira, a morte decide dar um tempo, ficar em off! E é aí que a coisa começam a desandar, porque embora ninguém morresse, a velhice estava presente e as pessoas envelheciam e ficavam agonizando e sofrendo sem chegar ao último suspiro, e para a família, isto era mais doloroso que a própria morte.
Para o governo, em primeiro momento, foi maravilhoso: Se ninguém morre, está tudo bem. Dizia o Primeiro Ministro.
Para o clero era o fim: ?Sem morte, não há ressurreição?
Para as funerárias era o fim dos negócios.
No meio de todo esse caos, Saramago explora de forma irônica a postura da igreja com seus fiéis, o sofrimento dos enfermos e como o ser humano lida com a não morte.
O que me chamou a atenção é que embora a morte seja um evento que ninguém, ou quase ninguém, esteja preparado é ela que torna a vida tão preciosa, tão única. A vida só tem sentido porque a morte existe. É um fato estranho de se dizer, eu sei. Mas Saramago explora de forma sábia e precisa esse acontecimento natural, e além disto, ele traz a visão da própria morte tornando-a personagem principal.
Quer saber o que acontece no país que ninguém morre??? Só lendo para saber hahahaha
Rafael Kerr 08/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Luana 21/08/2021

Tudo depende do ponto de vista
O que seria um evento tão desejado, considerado um ?milagre?, neste livro torna-se um ?encosto?.
Essa narrativa sobre o fim da morte faz o leitor repensar um fato da vida, e escancara a ausência da vilania óbvia da morte, esta temida personagem, que - diga-se de passagem - é interessantíssima! Para quem gostou do Evangelho Segundo Jesus Cristo, esse livro é outro irmão digno.
Amanda 21/08/2021minha estante
4,5??! Saramago se tornou aquele cuspe pra cima! Rs Ainda bem, né?




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