As intermitências da morte

As intermitências da morte José Saramago




Resenhas - As Intermitências da Morte


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massucattij 17/09/2023

As intermitências da morte
Foi meu primeiro livro de Saramago então acho que não dá pra deixar de comentar que ele é o maior hater de parágrafos que se tenha registro (kkkkk). A ideia do livro é genial, como seria se a morte parasse de trabalhar? Confesso que decidi ler pela curiosidade e sem que eu percebesse o livro foi partindo pra um outro lado nas partes finais fazendo com que inclusive a gente força pela morte. Com certeza é uma leitura que recomendo!
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Amanda Aranttes 13/09/2023

No dia seguinte ninguém morreu..
Demorei um pouco mais pra habituar com a escrita diferentona do Saramago nesse livro. A primeira metade estava tão chata que achei até que não fosse gostar. Muita politicagem e explicação minuciosa de todos os possíveis desdobramentos do acontecido. Mas a segunda deslanchou. Que final! Alívio cômico como só Saramago proporciona! Dei boas risadas durante a leitura e já estou com saudades da dona morte, com m minúsculo.
Gênio!! Adoro a narrativa pragmática e irônica dele. Vou ser obrigada a ler todos os livros desse querido kk

Essas edições coloridas da Companhia das letras são uma obra de arte a parte. Ficam uma fofura na estante.
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Teresa-Costa 12/09/2023

No dia seguinte ninguém morreu.
Uma reflexão sobre a morte e o seu significado para nós, como sociedade e indivíduos. A primeira parte é quase um estudo sociológicos sobre as implicações que um evento inesperado e sobrenatural como o fim da morte pode ter no funcionamento da máquina social. De como a morte nos define e guia pela vida. A segunda parte me parece mais um ensaio sobre o significado da vida e da morte e do valor da experiência humana. Essas duas partes diferem tanto em tom e perspectiva que a uma primeira vista podiam ser dois livros diferentes. Uma nota sobre a forma, já que a maioria das reviews ruins que li se referem ao estilo de escrita do autor. A linguagem utilizada não é rebuscada e as ideias fluem, então depois de um tempo na leitura acabei me acostumando. O autor também tem um senso de humor peculiar, o que deixa a leitura mais interessante. Mas devo confessar que precisei de mais silêncio do que de costume e muitas vezes precisei reler um trecho ou outro. Acho que no final é uma questão de hábito.
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Badlagirl 12/09/2023

Apesar da fatalidade, a morte também tem seus caprichos. Cansada de ser detestada pela humanidade, a ossuda resolve suspender suas atividades. De repente, num certo país fabuloso, as pessoas simplesmente param de morrer. E o que no início provoca um verdadeiro clamor patriótico logo se revela um grave problema. Idosos e doentes agonizam em seus leitos sem poder "passar desta para melhor". Os empresários do serviço funerário se vêem "brutalmente desprovidos da sua matéria-prima". Hospitais e asilos geriátricos enfrentam uma superlotação crônica, que não pára de aumentar. O negócio das companhias de seguros entra em crise. O primeiro-ministro não sabe o que fazer, enquanto o cardeal se desconsola, porque "sem morte não há ressurreição, e sem ressurreição não há igreja". Um por um, ficam expostos os vínculos que ligam o Estado, as religiões e o cotidiano à mortalidade comum de todos os cidadãos. Mas, na sua intermitência, a morte pode a qualquer momento retomar os afazeres de sempre. Então, o que vai ser da nação já habituada ao caos da vida eterna? Ao fim e ao cabo, a própria morte é o personagem principal desta "ainda que certa, inverídica história sobre as intermitências da morte". É o que basta para o autor, misturando o bom humor e a amargura, tratar da vida e da condição humana.
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Diogo 10/09/2023

Saramago e a morte
As intermitências da morte é um clássico da literatura. Tem uma premissa instigante. Te prende desde o começo, porque queremos saber o motivo da morte ter ?abandonado? aquele país. É uma leitura tranquila e gostosa. Recomendo.
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Marina 09/09/2023

No fim ela... a morte...
Gosto de Saramago, e gosto o quanto ele é sarcástico e irônico ao longo desse livro, não que ele seja diferente em outro/outros.
Comecei "as intermitências da morte" com uma dose de expectativa bem alta, gostei demais de "Ensaio sobre a cegueira" e sabia que o autor não me decepcionaria.
Não decepcionou, mas me deixou muito confusa.
O livro começa muita bem e aí na sua metade se arrasta de forma difícil de compreender e de se envolver na leitura.
O final, o final é quase como se fosse o início.
E só aí vc entende as intermitências, o sumiço, as cartas, a morte que não se ver como morte, todas as demais mortes e pq só apenas aquela morte sumiu.
A sociedade que na ausência da morte se entorpece de imaginação e depois cai em desgraça.
O alento de se descobrir, majestosa e magnífica.
E enfim de não se reconhecer, de não saber quem é, de apenas não ser.
Obrigada Saramago, até a próxima!
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Samuel920 06/09/2023

As cem primeiras páginas do livro são excelentes, no entanto, depois disso, tudo muda, a narrativa segue uma outra direção e fica arrastada. Todo livro tem um começo, meio e fim e, sinceramente ,esse livro se perde muito do meio pro fim,por isso não consigo dar 5 estrelas.
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eumiriamfreitas 04/09/2023

Com muito custo consegui terminar, o contexto do livro é interessante, te faz refletir e muito, mas a leitura não me prendeu em nada, um leitura densa e muita das vezes chata. Fiquei muito triste por não ter me adaptado tão bem a escrita do Saramago. No geral é isso, o livro é bom em muitos aspectos, mas comigo não funcionou e o final eu realmente não espera, a morte morreu? a morte resolveu tirar férias mais uma vez? a morte quis ser humana e ser amada? fica aí o questionamento.
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Suélen 01/09/2023

O homem não é bom
Ler Saramago é sempre um experiência. A escrita confusa torna a leitura em algo completamente único, e com esse livro foi exatamente isso.

As reflexões que surgem a partir da ?greve? da morte são bem desenhadas e fazem o leitor refletir sobre si mesmo.

As famílias que quiseram se desfazer daqueles que não estavam morrendo me fizeram pensar em como a humanidade é ruim. Ninguém quer ficar cuidando pra sempre de alguém, mas, ao mesmo tempo, não seria esse um dever moral nosso? No entanto, o ?pra sempre? é muito tempo. Será que eu me incluiria numa das famílias que pagaria a maphia?

Os hospitais e asilos, com a preocupação de fazer os pacientes girarem, apontam também pra ideia de que nada está acima do dinheiro em nossa sociedade.

Para além disso, a segunda parte, ao acompanhar os dias da morte, acalmam um pouco o sentimento deixado pela primeira parte do livro: se ate a morte não sabe quem é e é confusa sobre suas ações, por que nós precisamos ser coerentes?

A morte não saber quem é aproximou ela de nós, transformando ela num ser passível de erros também e, até mesmo, se entregando a sentimentos.

?No seu quarto de hotel, a morte, despida, está parada diante do espelho. Não sabe quem é.?
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