Nocturna

Nocturna Maya Motayne




Resenhas - Nocturna


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Nati Amend @livrosdanati 22/09/2019

Uma boa fantasia, mas queria mais.
"Magia é uma força pura que flui pelo mundo, mas precisa de um condutor, de um lar. Somos esses condutores (...) E quando terminamos, devolvemos a magia ao éter para que outro a tome."

Como é gostoso iniciar a leitura de uma nova fantasia. Mais ainda quando encontramos uma pluralidade de personagens e características regionais, além de um universo totalmente novo para conhecermos. E foi assim com o começo de Nocturna, primeiro livro da trilogia de Maya Motayne.

Inspirada na cultura latina, a obra conta a história do reino de Castallan, recém liberto da escravidão e que acabou perdendo o herdeiro do trono no processo. Com isso, o jovem príncipe Alfie terá de assumir as responsabilidades do cargo, porém, ele não acredita que seu irmão esteja realmente morto e começa uma busca por seu paradeiro.

A narrativa - que mescla cenas de ação e muita magia - tem um ritmo inicial um pouco mais lento, mas que consegue nos prender e evoluir ao longo das páginas. Apesar de ter gostado bastante leitura e de todo enredo construído, preciso admitir que as semelhanças com “Tons de Magia” me irritaram um pouquinho e acabaram prejudicando a minha experiência ao invés de instigá-la.

O grande trunfo da história para mim são seus personagens. Tanto os protagonistas, quanto os secundários, possuem diversas camadas, são cativantes, convincentes e muito humanos. É preciso prestar atenção em suas ações para entender o papel que cada um terá no futuro do livro. Destaque especial para a ladra Finn, uma garota que não tem vergonha de admitir seus medos, mas que luta com toda a coragem para superá-los.

Quanto ao final, não achei muito surpreendente, mas fiquei com vontade de ler a continuação (o que é ótimo). No geral, recomendo a leitura para os fãs de fantasia jovem-adulta e que, assim como eu, sejam apaixonados por histórias com manipulação de magia, bruxos e muita aventura.

site: https://www.instagram.com/p/B2t5JQahyQn/
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Nicoly Mafra 22/09/2019

#ResenhaNickMafra: NOCTURNA
"Nocturna", escrito por Maya Motayne e publicado recentemente pela Editora Seguinte, é o primeiro livro de uma nova trilogia de fantasia e um dos seus principais diferenciais é que ele vai trabalhar a cultura latina, já trazendo representatividade para esta história.

Antes de contar um pouquinho sobre a trama deste livro, gostaria de comentar sobre como funciona a magia neste universo criado pela autora. Aqui todo mundo nasce com uma afinidade especial por um dos quatro elementos - água, terra, ar e fogo -, e além disso, algumas pessoas possuem habilidades magicas exclusivas e muito pessoais, chamada de propio. Então, todos possuem poderes, e alguns possuem habilidades mais poderosas e exclusivas. Agora vamos para a trama!

Alfehr é o príncipe herdeiro de Castallan, apenas porque seu irmão mais velho, Dez, foi assassinado em um brutal golpe contra a família real. Sem preparação nenhuma para enfrentar seu destino e ainda muito abalado pelo luto, Alfie fugiu de seu reino e de suas obrigaçõe e passou três meses no mar com sua melhor amiga, a tequila, e tentando encontrar uma maneira de trazer seu irmão de volta à vida. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegou a hora de voltar para casa e se preparar para ser o futuro rei de Castallan.

Durante sua última escapada para participar de um jogo clandestino, onde o prêmio são alguns livros muito antigos e raros, onde Alfie acredita ter alguma informação ou magia sobre como trazer seu irmão de volta, o jovem príncipe conhece Finn Voy, uma ladra astuta com um passado conturbado e que possui a habilidade de transformar a sua aparência. Porém, o encontro deste jovens e uma série de acontecimentos perigosos e mortais fará com que Alfie, acidentalmente, libere uma magia anciã e muitíssimo poderosa sob seu reino ao tentar salvar a vida de seu primo e irmão de coração, Luka.

Sentindo-se culpado e muito preocupado com o futuro de seu povo, Alfie decide resolver o problema com suas próprias mãos, e com a ajuda de Finn e Luka, enfrentará uma arriscada jornada para aprisionar a magia liberada e salvar seu povo.

"Nocturna" é uma fantasia envolvente, cheia de aventura, ação, magia, e é uma obra com camadas e revelações durante o desenvolvimento da história, o que torna a leitura muito instigante e fluida, fazendo com que quase não sentimos o peso das quase 500 páginas do livro.

Os protagonistas, Alfie e Finn, são jovens cativantes e fortes e conduziram muito bem essa jornada; ambos possuem segredos e passados conturbados e durante o desenvolvimento do livro vamos os conhecendo mais profundamente e criando um laço com os personagens, da mesma forma que acontece com os dois dentro da história.

Este laço entre os protagonistas, neste primeiro volume, é apenas de amizade; não temos romantização, embora eu acredite que acontecerá nos próximos volumes - não vou mentir que não shippei, pois, shippei sim. Porém, deixar de lado o romance neste primeiro volume, deu mais espaço para a criação do mundo, explicações sobre as lendas que envolvem o povo de Castallan e o desenvolvimento deste primeiro ato da aventura.

Mesmo não concordando com algumas decisões tomadas pelos personagens, e achando algumas soluções fáceis demais - ainda mais quando o vilão desta história era tão poderoso e motivo para tantos traumas de um dos personagens -, aproveitei muito a leitura de "Nocturna" e estou muito ansiosa para os próximos volumes da trilogia.

Esta não é uma obra de fantasia inovadora e muito diferente do que estamos acostumados a encontrar no mercado editoral, porém, é uma leitura leve, envolvente e que me conquistou bastante.

"Oculta", segundo livro da trilogia, será publicado no exterior no ano que vem e já estou ansiosa para descobrir quais serão as próximas aventuras de Alfie e Finn!

site: www.instagram.com/nickmafra
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@blogleiturasdiarias 23/08/2019

Resenha | Nocturna
{resenha com fotos no blog!}

Nocturna me surpreendeu, a seu modo, pois a conjuntura da mistura da cultura latina com fantasia deu super certo! Ansiosa para os próximos volumes.

Alfie é o príncipe herdeiro do reino de Castallan. Mas nem sempre foi assim. Dez, seu irmão mais velho, era quem deveria estar assumindo o trono, no entanto sua morte precoce deixou Alfie como sucessor. Tendo consciência que nunca chegará aos pés do que Dez seria para o reino, ele tenta provar que seu irmão não está morto. Para isso precisa adquirir conhecimentos, e conhecimentos estão em livros. Participando de um jogo ilegal — onde o prêmio são obras que podem conter as respostas que necessita — Alfie só pensa em ganhar. Ele só não contava com a presença de uma ladra na mesa, Finn Voy.

Finn Voy é uma ladra. Graças a sua magia que a habilita ter a aparência de qualquer pessoa, ela faz uso desse artifício para roubar, arrecadando prêmios para serem vendidos posteriormente. Assim, sua vida esbarra na do príncipe Alfie. Quando por escolhas egoístas acabam libertando uma magia poderosa que estava trancada, terão que lidar com as consequências — ou no caso, tentar salvar o reino. O mundo pode acabar mergulhado na escuridão.

Se não bastasse uma capa bonita e uma sinopse instigante, seu conteúdo também merece elogios primorosos. O que me chamou atenção na obra é termos o envolvimento da cultura latina como fonte de inspiração, que não me decepcionou. Desde as falas dos personagens aos costumes, é nítido que a autora usou e abusou de uma cultura que é riquíssima — e na minha opinião poderia ter sido explorada mais ainda. Foi um desenvolvimento fácil de se lidar — apesar de apresentar algumas dificuldades em entender expressões latinas usada — e que agrada.

"Ele se livrou dos devaneios. Havia algo estranho naquilo. Não estava certo. Magia não barganhava nem fazia acordos. Não tinha desejos como os homens. Aquilo não fazia nenhum sentido. As palavras que tinha naquele livro bobo antes de Paloma o tomar dele ecoavam em sua mente: Existe magia ancestral. Magia com alma, que colore os homens com seus desejos e os manipula a seu bel-prazer." pág. 148

É uma fantasia misturada com romance juvenil, que soube trazer na medida certa as duas temáticas. Tanto a fantasia quanto o romance tem seus destaques, com uma leve ressalva no quesito fantasia. Ao longo da história foi construído um contexto que gera uma expectativa de que se tenha soluções grandes. Ou seja, espera-se que tenhamos um plot twist inovador — aquela "virada de jogo" em que todos ficaremos de boca aberta. Entretanto, não foi o que encontrei no final. Com ações simples demais, o enorme problema que foi trabalhado durante boa parte da narrativa se desfez de modo fácil, o que não me convenceu. Ficou um final "perfeito" onde tudo magicamente deu certo — o final é tão "redondo" que não sei como a autora vai tirar ideia para o sucessor.

Se fiquei com um pé atrás com as resoluções finais, não tenho o que reclamar dos protagonistas. Alfie e Finn são personagens carismáticos e verdadeiros. De personalidades e caracteres diferentes — quando conhecemos inicialmente — eles evoluem ao longo das páginas quando percebem que tem mais em comum do que imaginam. O que gostei neles foi o fato de demonstrarem possuir medos e receios, e ainda assim, esses não serem empecilhos para criar coragem e mudar um rumo previsível. Temos a presença de diversos secundários, que ganham maiores relevâncias quando necessário, e que devemos ficar atentos sobre suas atitudes.

Como falei anteriormente o final não me veio nada surpreendente, só que ele foi compensado pela ambientação fantástica — no sentido literal da fantasia. Amo enredos que envolvam aspectos de magia, de poderes próprios, dos conceitos luz e escuridão, e aqui temos o assunto sendo bem destrinchado. As informações essenciais para o entendimento do universo são apresentadas a medida que os tópicos são inseridos, o que não nos cansa. Tenho expectativas para que ele ganha maior enfoque nos sucessores.

De uma forma geral, recomendado! Sua originalidade em arriscar trazer a cultura latina, de elaborar um espaço próprio e diferente aliado a uma dupla principal cativante, fazem a obra ser uma grande opção para os fãs de fantasia. Suas 504 páginas podem causa um susto inicial, contudo a medida que a leitura flui, elas passam rapidamente. Já foi correndo adquirir Nocturna!?

"Mas ele merecia aquilo, não merecia? Quando conheceu aquela garota, se sentiu superior a ela. Pensou que o propio dela significava que era uma pessoa egoísta e imprudente. Mas ele estava errado. Ela era uma garota que se disfarçava com outras vidas para salvar a dela própria." pág. 238

Sobre a capa, nem preciso falar muito né?! É chamativa, diferente e bonita. Não fiz interligação com a parte interna, porém achei a cara do espírito latino — cores vivas, desenhos abstratos, então está valendo. A diagramação segue o padrão da editora, lembrando que realizei a leitura no exemplar de prova antecipada — muita coisa pode mudar por aqui. A narrativa é feita em terceira pessoa pelos pontos de vista do Alfie e da Finn.

Agora é aguardar o que virá a seguir! A última informação que tenho é que nem o segundo foi lançado lá fora, então temos um tempo até o próximo. Espero que tenham gostado!

site: http://diariasleituras.blogspot.com/2019/08/resenha-nocturna-maya-motayne-editora-seguinte-trilogia-nocturna.html
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