Mary Ventura e o nono reino

Mary Ventura e o nono reino Sylvia Plath




Resenhas - Mary Ventura e o nono reino


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Leticia Nassinger 06/09/2019

Pra refletir...
Esse livro é cheio de metáforas, que me fizeram refletir muito. Realmente amei, e se alguém tiver ou souber de alguma análise (crítica) do livro, por favor me indique, pois quero me aprofundar mais nele.
Ramon 03/04/2020minha estante
Por enquanto não encontramos estudos aprofundados sobre o conto, ele foi publicado pela primeira vez recentemente.




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pagina_liter 16/01/2024minha estante
Sim, também achei que Sylvia se refere ao nono reino como sendo a morte, ficou tudo muito claro pra mim depois que lembrei da leitura de A divina comédia. Onde o Nono círculo é o fim da linha.
Basicamente uma recontagem curtíssima, mas sensacional da enorme jornada de Dante (personagem principal do livro) em A divina comédia de Dante.




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Lanita2 15/08/2023minha estante
Tenho a interpretação parecida com a sua mas com a viagem sendo o caminho para o casamento e a mulher que acompanha a Mary no trem sendo a vida.




Honeymoon 07/02/2023

é sempre interessante ler Sylvia Plath
inacreditável que a Sylvia escreveu algo tão bom tão jovem, mais jovem do que eu! Realmente "uma fábula simbólica e obscura", que vale a pena a reflexão, principalmente em questão de escolhas e amadurecimento.
GotikaOMG 10/02/2023minha estante
minha lista já




Bárbara 11/11/2019

O livro que não conhece marcador de páginas
Um conto para ler de uma tacada só numa edição lindíssima da Biblioteca Azul que lembra o capricho da Cosac Naify. Li em um momento muito pertinente, em que estava reflexiva sobre a vida adulta e necessitandp de uma leitura breve. Sabem quando não dá vontade de prosseguir com as leituras já em andamento? Ler Mary Ventura, um conto de meia hora, é uma ótima pedida. Nele, entramos em contato com as descrições breves, precisas e simbólicas carregadas ora de mistério, ora de aconchego, que são a marca da Sylvia Plath. É uma fábula sobre a vida adulta carregada de simbolismos, bastante sensorial e proporciona uma leitura fluida, de fácil apreensão da metáfora exposta.
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Toni 12/11/2019

É preciso prestar atenção redobrada em narrativas que se passam quase inteiramente no interior de trens, navios, aviões, ônibus etc (meios de transporte em movimento, vocês entenderam). Como uma espécie de inversão da lógica arquetípica da “jornada do herói”, os protagonistas dessas narrativas encontram-se como que suspensos, ainda que saibamos que estejam se dirigindo a algum destino. Desprovidas de qualquer poder sobre o trajeto, as personagens se põem a pensar sobre o futuro que as aguarda, a observar a paisagem, a lembrar da trajetória que as trouxe até ali, a conversar com os companheiros de viagem. Não raro, a “trégua” representada pelo deslocamento se transforma em oportunidade para uma mirada interior. 📖

É nesse processo de olhar para dentro de si que a ficção opera sua mágica. Mais que qualquer outro tema ficcional, narrativas de viagem são a manifestação literal daquela velha máxima existencialista: o trajeto é sempre mais importante que o destino. No entanto, quando nem o trajeto nem o destino foram decididos por quem empreende a jornada, como é possível romper com os mecanismos inexoráveis do tempo e das estruturas coercitivas (família, trabalho, religião)? Este “conto rejeitado” de Sylvia Plath, escrito aos 20 anos, tem uma viagem de trem como lugar simbólico da pergunta acima, alegoricamente urdida em detalhes às vezes sutis, às vezes escancaradamente didáticos. 📖

Como toda fábula, o texto de Plath comporta várias leituras, da análise mórbida à interpretação libertária, e deve ser um verdadeiro prazer trabalhá-lo em sala de aula. Não fosse um livrinho de bolso com preço tão salgado (capa dura, 48 p., sem gravuras), seria daqueles que eu sairia distribuindo para sobrinhos, alunos e outros mundos de afeto, para lembrar a todas e todos que não há lição mais importante do que criar nosso próprio caminho. .
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Vida Literária 23/11/2019

Contos como este possuem inúmeras interpretações. Mais do que isso, textos como o de Sylvia Plath não permitem que o leitor tente permanecer imóvel, pois o impelem a tomar algum “partido interpretativo”. Sua curta extensão nos permite algumas releituras quase que necessárias para formularmos um raciocínio minimamente coerente. Veja só, desde o começo em que os pais da garota praticamente a “despejam” no trem, pode-se refletir sobre passagem para vida adulta e/ou rejeição dos progenitores. É nessa levada, portanto, que as alegorias, metáforas e inferências podem ser, às vezes, soturnas e sombrias no presente conto.

O que me chama mais atenção, no entanto, é como narrativas de aventura e/ou viagem nos levam a reflexões internas mais acuradas. Lembremos da saudosa narrativa de Ulysses em Ilíada e Odisseia. Engana-se, nesse sentido, quem supõe ser sobre a Guerra de Troia a temática e foco principal da epopeia Grega. Destaco, por exemplo, o momento de regresso ao lar (Ítaca) e braços de Penélope, seu grande amor. Antes que Ulysses atinja seu objetivo, Homero o põe na ilha de Calipso, mulher que o aprisionou durante anos e não o soltaria de lá até que ela se casasse com ele. Aqui, note bem, o foco narrativo está no interno, nas reflexões morais e amorosas que Odisseu precisa fazer. Se entregar a Deusa e ter a vida eterna? Voltar para os braços da mulher em Ítaca?

Resenha Completa no link abaixo.

site: http://vidaliteraria.net/maryventura/
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Leticia.Strehl 12/02/2020

Livro simplesmente extraordinário!
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Cintia.PrAspero 13/02/2020

Uma fábula sombria, incomoda e faz pensar!
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Marker 25/02/2020

A capa me fez crer que era uma história infantil, a introdução negou que fosse, mas o material em si pede mais pra afirmação dessa ideia. Conto escrito por uma Sylvia ainda estudante, é compreensível que tenha sido recusado por uma revista literária. Se quer muito mais misterioso e alegórico do que consegue ser, e tanto por isso acaba meio piegas, parábola de superação pessoal no pior estilo coach. Ainda tem as imagens de uma Sylvia, mas uma que claramente não entendia ainda a escritora que seria.
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Gabriela2765 26/05/2024

"Mary Ventura e o nono reino"
Na minha humilde e não muito rica percepção, durante uma viagem de trem ou outros modos de locomoção em que você não é o comandante da irmão, você percebe que não tem mais o controle de direção ou o que acontece ao seu redor, então você passa a pensar no passado, no que lhe aguarda em seu destino, presta atenção na paisagem, e isso lhe causa ansiedade, pois você agora não tem outro destino a não ser seu destino, e é isso que Mary Ventura sente quando as informações são jogadas encima dela.

Primeira vez lendo Sylvia Plath, e minha interpretação não é muito boa, então minha percepção pode estar muito enganada.

Gostei muito do conto e da escrita de Sylvia.
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HonorLu 25/01/2021

Primeira leitura em Sylvia Plath
Leitura rápida, indicada e emprestada por uma amiga de prestígio, fui sem muita expectativa e com um olhar mais distanciado. Atentei-me como leitor iniciante da autora a não me concentrar nas fragilidades (comuns a idade da autora e ao estilo experimental) e manter meu foco na potencialidade da narrativa. Acho curioso a maneira como a escritora se refere ao texto como fábula, uma vez que ele se enquadra no gênero conto, e não pude deixar de associar as estações e a viagem de trem aos círculos do Inferno de Dante, passando minha leitura a uma intertextualidade ao percalço do poeta italiano em sua narrativa que também conta com uma figura de auxílio/guia/orientação, tratando-se de um caminho metafórico de autoconhecimento ou de passagem. Estou curioso sobre esta autora e pretendo ler mais, uma vez que alguns elementos descritivos me chamaram atenção em contraste aos artifícios comuns de uma escrita criativa iniciante e saturada de termos-acessórios.
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tmullerh 12/04/2021

caramba! tão simbólico, profundo e delicado. E é um texto extremamente curto mas mesmo assim consegue criar um suspense que prende e faz você engolir e sair atingido. Poderia falar mais dessas 48 páginas do que de alguns romances de 400. Te amo Sylvia!
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Mah Bartô 24/05/2021

Emocionante
Silvia Plath nunca decepciona e sempre me faz chorar. Essa leitura é emocionante e não tem como não refletir sobre a vida depois dela.
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