A mercadoria mais preciosa

A mercadoria mais preciosa Jean-Claude Grumberg




Resenhas - A mercadoria mais preciosa


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Daniela Silva 04/01/2023

Belíssimo
Um assunto devastador abordado dentro de uma narrativa linda e sensível. Uma fábula sobre a beleza do amor mesmo em tempos sombrios e situações de extrema tristeza e horror da segunda guerra mundial.
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Lali 26/08/2021

Comecei o livro feliz e terminei com depressão ?
O livro é extremamente lindo, mas também é muito triste. A leitura é bem fluída e li ele todo em 45 minutos. Amei o livro e me emocionei muito com o final e com o epílogo.
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Daniana.Bittencourt 30/01/2021

Sobre o amor...
Jean-Claude Grumberg é um francês dramaturgo e escritor de livros infantis. Quando criança, presenciou seu pai ser levado pelos nazistas para um campo de concentração. Tal experiência o levou a escrever diversos textos sobre o tema e inclusive esse livro.
“A mercadoria mais preciosa – Uma fábula” é um livro pequeno em tamanho, mas enorme em profundidade, escrito por meio de fábula, é contextualizado na época da Segunda Guerra Mundial.
Temos ali um casal de pobres lenhadores ao qual não foi concedida a graça de ter filhos. A pobre lenhadora admira todos os dias o trem que passa próximo da sua pequena cabana. Ao interrogar o marido o que o trem leva, ele responde que leva “mercadorias”. Ali, a pobre lenhadora fica fantasiando receber alimentos e produtos daquele trem carregado.
Até que determinado dia, ela vê uma mão saindo da lucarna do trem e acenando pra ela. Depois um pacote lhe é arremessado à neve. Correndo ao encontro do pacote, cheia de felicidade por suas preces serem atendidas, a pobre lenhadora nem imagina que a mercadoria que recebeu é um bebê.
Com uma linguagem simples, o autor nos apresenta os horrores da guerra, mas também histórias de coragem, superação, esperança, amor e compaixão, assim como finais tristes e abruptos.
Indico bastante a leitura!

“O amor que faz com que, apesar de tudo o que existe, e de tudo o que não existe, o amor que faz com que a vida continue...”

“... ninguém ouviu os gritos dos comboiados, os soluços das mães misturando-se aos estertores dos velhos, às orações dos crédulos, aos gemidos e aos gritos de terror das crianças separadas dos pais já entregues ao gás...”

"É isso a única coisa que merece existir nas histórias como na vida verdadeira. O amor."

site: @livromeulivroseu
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Maria Faria 28/03/2021

A pequena mercadoria
A Mercadoria Mais Preciosa é a história de uma recém-nascida faminta lançada pela janela de um trem. É um conto situado em plena Segunda Guerra, mostrando os horrores do extermínio de judeus.

Sim, é mais uma história sobre as atrocidades da guerra. Os fatos continuam os mesmos: pais desesperados tentando salvar suas crias das garras da morte nos campos de concentração. E sim, morrem quase todos, pois não é spoiler que durante a guerra, a morte é mais valorizada que a vida.

O diferencial do conto de Jean-Claude Grumberg está na forma como é contado, no desenrolar dos fatos. É importante evidenciar que neste livro os personagens não são nomeados, exceto os judeus. Foi a forma mais interessante que já vi de concentrar os holofotes sobre as vítimas.

De um lado temos um lenhador e uma lenhadora, casal que mora num bosque gélido intimidador. Eles não possuem bens materiais e na casinha deles não há fartura de alimentos. O lenhador foi designado para trabalhar nas construções nazistas e foi treinado para odiar os judeus. A lenhadora passa o dia a catar lenha, tentando manter os parcos recursos para sobreviverem. Um trem começa a transitar pelo bosque. Todos os dias ele passa lotado de ?mercadorias?: judeus em direção ao campo de concentração. A pobre e iludida lenhadora sempre corre junto ao trem, na esperança de que alguém a presenteie com alguma mercadoria, alimentos ou roupas. E não é que em um determinado dia arremessaram um pacotinho?

Ela corre para recolher a mercadoria e descobre que seu presente era uma bebê. A bebê que se tornou a filha que a natureza não lhe deu. E a partir desse grande acontecimento, mais uma vez a história prova: para que um único judeu ficasse vivo naquela época, muitos morreriam. Para conseguir alimentar seu bebê, a lenhadora precisou enfrentar seus medos e provar a seu marido que judeus possuem um coração. Na luta para alimentar a criança, ela recorre ao homem do bosque, possuidor de uma grande riqueza: uma cabra leiteira. O homem do bosque será importantíssimo para a sobrevivência de Maria Tchekolova, a mercadoriazinha arremessada de um trem.

E quem teria arremessado a bebê do trem? Dinah e seu marido tiveram gêmeos, um menino e uma menina, no auge da guerra. Foi decisão do marido de Dinah arremessar a menina do trem assim que viu a lenhadora do lado de fora. Durante a longa viagem de trem, não havia certezas nem leite para duas crianças.

É mais uma história sobre o Holocausto, inspirada na realidade dos familiares do autor, contada de uma forma muito criativa e que reforça que cada sofrimento é único e o drama de um jamais será exatamente igual ao do outro.
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Osmar 23/05/2020

O autor parece estar ao nosso lado contando uma história extremamente simples mas de uma importância e tanto. É engraçado como o autor de fato está conversando com a gente, com falas diretas e questionamentos. História linda, extremamente bem escrita. Recomendo muito.
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Filyppe.Saraiva 31/05/2020

É importante nunca se esquecer da dor
O livro de Jean-Claude Grumberg se vende como uma fábula para nos apresentar a história de uma família de lenhadores, que vivem num bosque que se localiza entre a França e a Polônia. Apesar de toda foma, frio e miséria em que vivem, a lenhadora sonha com filhos que nunca teve, enquanto observa o trem que passa próximo a sua casa e imagina os mais diversos e atrativos destinos que o veículo e seus passageiros possam ter, sem saber que aquele trem carrega prisioneiros em direção a um campo de concentração.

Certo dia, no entanto, enquanto fica próxima ao trem para louvá-lo ao ver passar, braços se estendem pelas grade da janela e arremessam um pacote para fora e é aí que a nossa fábula ganha as cores que colorem o texto narrado em terceira pessoa, em forma de conversa com o leitor, que carrega muitos temas sombrios, momentos impactantes e belos e passagens líricas.

Mais que recomendo o livro, principalmente nos tempos sombrios que vivemos atualmente, onde constantemente símbolos nazistas são utilizados por governos de direita ao redor do mundo (e diariamente aqui no Brasil) e uma nova justificativa sempre tende a nos convencer de que foi só um engano. Daqueles livros maravilhosos para ler em um dia só!
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Tamara Campos 07/07/2020

Uma fábula passada na época do Nazismo. É triste e bonita ao mesmo tempo. O maior problema dessa história é ela ser curtinha.
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Val | @livre_se_clube 07/06/2020

A mercadoria mais preciosa é uma fábula cheia de sensibilidade e beleza, embora triste e muito tocante sobre um dos mais cruéis episódios da humanidade, a perseguição aos judeus e o Holocauto.

Uma belíssima história para ser contada a leitores de todas as idades.
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Janaina 26/04/2023

 
Com uma linguagem realmente fabular, num texto curto e agradavelmente diagramado, o autor consegue a proeza de transformar um dos momentos mais aterradores da História em pura beleza. Uma beleza triste, é verdade, mas, ainda assim, belo. Muito belo.

De um lado, um casal que dá à guerra sua força de trabalho, nutrida pelo discurso distorcido, criminoso e conveniente do nazi-fascismo, enquanto vive cada dia para manter a própria subsistência.
 
Do outro, um casal judeu, ?grávido?, que se vê diante da necessidade de tomada de importantes decisões, enquanto transitam do campo de concentração de Drancy, na França, em direção ao desconhecido, na Polônia, na primavera de 1942.
 
Entre eles um trem. O trem que a lenhadora todo dia vê passar pelo bosque, supondo transportar mercadorias importantes sabe-se lá para onde, e que os operários da guerra imaginam levar judeus preguiçosos, desumanos e sem-coração para viagens de férias.
 
Quando a mercadoria mais preciosa, num ato de profundo desespero, é lançada pelo vagão, alcançando os braços da lenhadora, realizando o maior sonho que ousara sonhar, mudanças incontornáveis se instalarão na vida de ambos os casais.

Esta hora exige uma pausa, um respiro e pode nos levar a lágrimas e julgamentos. Mas quem somos nós, pobres mortais, para tentar entender, quiçá julgar, a atitude extrema de quem se vê diante da morte e imagina poder reduzir o seu efeito?
 
A história fala de coragem para tomar decisões, para enfrentar o sistema, para questionar o que antes parecia inquestionável. Mostra também o peso da comunicação como sustentáculo da ideologia desumanizante que justificou a mortes de tantos. E tangencia os efeitos colaterais da guerra em quem sobreviveu a ela.
 
Um texto lindo e triste que, pelo menos, nos presenteia com um final confortante que, infelizmente, não espelha a realidade do destino da maioria das vítimas do Holocausto
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Kau 11/06/2020

Sensacional
Uma fábula que apresenta o amor de uma mãe ao receber uma "mercadoria" jogada pelo Deus trem em meio a Segunda Guerra Mundial.
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Fabiola Penido 02/10/2021

Terminando a leitura com dor no coração.
Triste, trágico, sensível, comovente.

Muito doloroso ler o horror do holocausto, mas mesmo assim o autor nos traz a esperança, através do amor:

"É isso a única coisa que merece existir nas histórias como na vida verdadeira. O amor, o amor oferecido às crianças, às suas como às dos outros. O amor que faz com que, apesar de tudo o que existe, e de tudo o que não existe, o amor que faz com que a vida continue."
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Marina.Castro.F 11/11/2020

Incrível, emocionante e avassalador
Não há muito o que se dizer sobre essa fábula, somente que é uma incrível história que afeta a vida de quem a lê. Incrível ! Muito linda!
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ranylson.carvalho 19/03/2023

Muito bom
Essa é a primeira vez que leio uma fábula assim. Experiência ótima. Ao mesmo tempo em que a escrita é romântica, ela te fere com a realidade dos fatos ocorridos ali. O autor sensibiliza o leitor diversas vezes, fazendo com que mergulhemos no livro.
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Elisama.Godinho 18/11/2021

Sobre Amor e sobre guerra
É sobre amor, é sobre guerra, é um livro curto, mas não é raso, é profundo, é violênto, mas é acolhedor, os personagens não tem nomes específicos mas dão nome a tantas pessoas que sofreram tanto no período mais obscuro da vida da humanidade.

"Os três dividiram um imenso feixe de felicidade, ornamentado por algumas flores que a primavera lhes oferecia para iluminar o interior da casa."

Recomendação: Esteja bem emocionalmente para le-lo, se não for esse o caso, pense em deixar para le-lo uma outra hora.
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