Lumi Tie | @lumi.reads 24/03/2023
O Diário de Bridget Jones, da autora Helen Fielding, é o grande precursor do gênero chick-lit (aquele gênero onde as histórias que exploram a vida amorosa e profissional de protagonistas femininas e todas as questões que possam ter a ver com elas).
Eu conheci a história através dos filmes, os quais eu assistia com a minha mãe desde pequena, já que era um favorito dela. Agora, depois de adulta, resolvi finalmente ler seus diários e conhecer mais a fundo a personagem.
O apelo da maioria dos chick-lits é trazer uma protagonista que não tem certeza de nada na vida. Se sente insegura. Acha que ainda não chegou lá – sendo “lá” qualquer objetivo que você tenha na vida. Afinal, quem sente que ultrapassou a linha de chegada? A maioria de nós ainda está no percurso, ultrapassando as barreiras e tropeçando em algumas pedras. É por isso que esse gênero fala tanto com a maioria das mulheres, por ser fácil de criar identificação entre a protagonista e quem lê. Mas vou ser sincera: a gordofobia foi uma grande questão pra mim, fazendo com que eu quase largasse a leitura. Porém, foquei na época em que foi escrito eu tentei me desapegar destes trechos incômodos. Depois eu tive dificuldades em lidar com a “burrice” da Bridget, mas acabei aceitando como uma particularidade da personagem ao invés de uma generalização do gênero feminino, principalmente porque dentro deste tipo de histórias aprendemos a caçoar dos nossos defeitos e a aceita-los (ou corrigi-los) também.
Você pode ler a resenha completa no meu blog :D
site: https://lumireads.wordpress.com/2020/09/07/resenha-o-diario-de-bridget-jones-helen-fielding/