Um deus passeando pela brisa da tarde

Um deus passeando pela brisa da tarde Mário de Carvalho




Resenhas - Um deus passeando pela brisa da tarde


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Valéria Cristina 13/09/2023

Viagem à Lusitânia
Durante o reinado de Marco Aurélio, Lúcio Valério Quínci relata os acontecimentos que abalaram Tarcísis, pequena cidade da Lusitânia no século II d. C.

Como duúnviro (magistrado), Lúcio é encarregado de zelar que justiça e segurança da cidade e enfrenta dois tipos de problema. Internamente, a incipiente seita cristã provoca desassossego, desconfianças e intrigas. Cercada por falsas ideias, superstição e fanatismo, a nova fé não é aceita pela população. Externamente, a iminente invasão moura, proveniente do Norte da África causa medo e apreensão e incertezas.

Diante desses dois enfrentamentos, Lúcio, na tentativa de fazer frente a eles, vê-se às voltas com as intrigas, as traições e a sede de poder que povoam o cenário político de sua época. Levado a tomar medidas drásticas, sua popularidade é abalada e as implicações disso são incertas.

Este romance, que mistura ficção e história foi traduzido em nove línguas e galardoado com o Prêmio de Romance e Novela da APE, o Prêmio Fernando Namora, o Prêmio Pégaso de Literatura e o Prêmio Literário Giuseppe Acerbi.

Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.
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