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Resenhas - 1984
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Mourino 16/05/2024
Uma distopia sombria e interessante. O tom lúgubre acompanha a obra, vivemos na desesperança do personagem principal. Boa escrita com leitura agradável.
Uma distopia sombria e interessante. O tom lúgubre acompanha a obra, vivemos na desesperança do personagem principal. Boa escrita com leitura agradável.
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itsnotbgam 16/05/2024
Se é que há esperança, a esperança está nos proletas
Winston é um personagem que vive em um mundo distópico, constantemente em guerra e governado pelo Partido. Desde o começo do livro, percebemos que Winston tem consciência da realidade que vive, ele sabe que o Partido mente sobre o racionamento constante em que o país vive por conta da guerra, além dele trabalhar editando notícias e suas inverdades.
O personagem, já pronto para entender o por quê o governo age do jeito que age, conhece Júlia. Júlia é a primeira personagem que não parece estar no mundo distópico em que vive, e é a primeira derrapada do autor. Como ela não liga de não estar seguindo as ordens em um mundo como aquele, não faz sentido, não casa com a construção do autor justamente por ela não ter porquês de ser do jeito que é. Eu até pensei que seria ela a deletar Winston, mas não foi.
Quando Winston e Júlia são pegos, parecia que eu estava lendo mais um livro qualquer, eles sendo traídos pelo homem que dava um quarto para eles se encontrarem foi a cena mais esperável do livro.
Depois disso, na tortura, O?Brien é visto como a personificação da loucura e do mal, outra coisa que também não gostei. Ele diz que o Partido apenas quer o poder, mas até para isso precisa de um porquê, e o autor não nos dá essa resposta.
Dez minutos antes de Winston ser assassinado, ele trai o governo pelo pensamentocrime novamente, depois desses dez minutos, com uma notícia na teletela em prol do governo, ele entende que, mais uma vez, ele errou, e o Líder desse mundo distópico estava certo. Assim, fica claro que o único jeito do governo ter a fidelidade total da população, é em algum momento, essas mesmas pessoas, serem bombardeadas de notícias em prol deles.
Esse livro mudou a minha visão sobre livros e sobre por quê eu devo ler. Na Oceania, o Partido muda a língua falada oficialmente no país, justamente para os proletas não terem intelectualidade suficiente para nomear seus sentimentos sobre as notícias, assim, apenas aceitando os ?fatos?. Com isso, percebi que não devo ler qualquer livro que tenha por aí, devo ler livros cada vez mais densos de acordo com a minha ?intelectualidade?, para ter cada vez mais, mais vocabulário e consequentemente mais poder de argumentação. Não devo ler livros apenas por ler, mas ler livros BONS.
Se é que há esperança, a esperança está nos proletas
Winston é um personagem que vive em um mundo distópico, constantemente em guerra e governado pelo Partido. Desde o começo do livro, percebemos que Winston tem consciência da realidade que vive, ele sabe que o Partido mente sobre o racionamento constante em que o país vive por conta da guerra, além dele trabalhar editando notícias e suas inverdades.
O personagem, já pronto para entender o por quê o governo age do jeito que age, conhece Júlia. Júlia é a primeira personagem que não parece estar no mundo distópico em que vive, e é a primeira derrapada do autor. Como ela não liga de não estar seguindo as ordens em um mundo como aquele, não faz sentido, não casa com a construção do autor justamente por ela não ter porquês de ser do jeito que é. Eu até pensei que seria ela a deletar Winston, mas não foi.
Quando Winston e Júlia são pegos, parecia que eu estava lendo mais um livro qualquer, eles sendo traídos pelo homem que dava um quarto para eles se encontrarem foi a cena mais esperável do livro.
Depois disso, na tortura, O?Brien é visto como a personificação da loucura e do mal, outra coisa que também não gostei. Ele diz que o Partido apenas quer o poder, mas até para isso precisa de um porquê, e o autor não nos dá essa resposta.
Dez minutos antes de Winston ser assassinado, ele trai o governo pelo pensamentocrime novamente, depois desses dez minutos, com uma notícia na teletela em prol do governo, ele entende que, mais uma vez, ele errou, e o Líder desse mundo distópico estava certo. Assim, fica claro que o único jeito do governo ter a fidelidade total da população, é em algum momento, essas mesmas pessoas, serem bombardeadas de notícias em prol deles.
Esse livro mudou a minha visão sobre livros e sobre por quê eu devo ler. Na Oceania, o Partido muda a língua falada oficialmente no país, justamente para os proletas não terem intelectualidade suficiente para nomear seus sentimentos sobre as notícias, assim, apenas aceitando os ?fatos?. Com isso, percebi que não devo ler qualquer livro que tenha por aí, devo ler livros cada vez mais densos de acordo com a minha ?intelectualidade?, para ter cada vez mais, mais vocabulário e consequentemente mais poder de argumentação. Não devo ler livros apenas por ler, mas ler livros BONS.
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Layla 16/05/2024
Tá, eu entendo que é um prato cheio de criticidade (sim, sim conjuguei um adjetivo), adoro a criatividade e inteligência do autor que é nitidamente evidenciada em cada capítulo, AMO a realidade distópica que ele criou, MAS eu suei muito pra terminar esse livro, havia momentos que eu não tinha o menor interesse em continuar a leitura. Acho que os primeiros capítulos poderiam ser resumidos o suficiente pra agregar à compreensão da realidade e do regime proposto pelo livro, ia surtir o mesmo efeito, já que a terceira parte conecta todos os pontos, eu sinceramente fui me interessar de fato pelo livro nos últimos 3 capítulos.
? Detesto a pureza, detesto o bem! Não quero que exista virtude em nenhum lugar. Quero que todos sejam corruptos até os ossos.
? Bom, então acho que serei adequada, querido. Sou corrupta até os ossos.
Tá, eu entendo que é um prato cheio de criticidade (sim, sim conjuguei um adjetivo), adoro a criatividade e inteligência do autor que é nitidamente evidenciada em cada capítulo, AMO a realidade distópica que ele criou, MAS eu suei muito pra terminar esse livro, havia momentos que eu não tinha o menor interesse em continuar a leitura. Acho que os primeiros capítulos poderiam ser resumidos o suficiente pra agregar à compreensão da realidade e do regime proposto pelo livro, ia surtir o mesmo efeito, já que a terceira parte conecta todos os pontos, eu sinceramente fui me interessar de fato pelo livro nos últimos 3 capítulos.
? Detesto a pureza, detesto o bem! Não quero que exista virtude em nenhum lugar. Quero que todos sejam corruptos até os ossos.
? Bom, então acho que serei adequada, querido. Sou corrupta até os ossos.
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Plícela 16/05/2024
Eu tentei
Gostaria de começar dizendo que eu li por pdf, e eu tenho a tendência a não ser tão voraz nas leituras pdf?
Senti o livro muito arrastado, mas entendo que é um livro mais denso mesmo. Entretanto, apesar das diversas tentativas (tô lendo esse ebook a mto tempo já), ele não me envolveu.
É uma história interessante e reflexiva, claro. Mas não é meu paladar literário rsrs desculpem
Eu tentei
Gostaria de começar dizendo que eu li por pdf, e eu tenho a tendência a não ser tão voraz nas leituras pdf?
Senti o livro muito arrastado, mas entendo que é um livro mais denso mesmo. Entretanto, apesar das diversas tentativas (tô lendo esse ebook a mto tempo já), ele não me envolveu.
É uma história interessante e reflexiva, claro. Mas não é meu paladar literário rsrs desculpem
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Henrique109 15/05/2024
Resumindo
Literalmente a experiência média de ter nascido em berço evangélico sendo uma criança viada e passando pela experiência de terapia de conversão!
Resumindo
Literalmente a experiência média de ter nascido em berço evangélico sendo uma criança viada e passando pela experiência de terapia de conversão!
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Allan Moraes 15/05/2024
Uma excelente crítica ao autoritarismo. Escrito pós segunda guerra mundial, onde existe a presença forte do nacionalismo, imperialismo, corrida bélica etc. Retrata uma história intrigante com muito suspense, onde prende muito a atenção do leitor a cada passo.
Sobre fatos históricos, relata conflitos importantes, como o colonialismo da grã Bretanha na Índia, que serve como base para conhecimento sobre. Além notáveis críticas ao nazismo e stalinismo que é vivo na obra!
Se tratando de distopia, com certeza essa obra é de suma importância a leitura.
Uma excelente crítica ao autoritarismo. Escrito pós segunda guerra mundial, onde existe a presença forte do nacionalismo, imperialismo, corrida bélica etc. Retrata uma história intrigante com muito suspense, onde prende muito a atenção do leitor a cada passo.
Sobre fatos históricos, relata conflitos importantes, como o colonialismo da grã Bretanha na Índia, que serve como base para conhecimento sobre. Além notáveis críticas ao nazismo e stalinismo que é vivo na obra!
Se tratando de distopia, com certeza essa obra é de suma importância a leitura.
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Alex.Ribeiro 15/05/2024
Classico
Assim como todo clássico, o livro te envolve, conta a história de Winston e sua luta contra um regime totalitarismo, infelizmente ele não venceu, mas sua luta sempre será exemplo de como não podemos desistir
Classico
Assim como todo clássico, o livro te envolve, conta a história de Winston e sua luta contra um regime totalitarismo, infelizmente ele não venceu, mas sua luta sempre será exemplo de como não podemos desistir
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Arieli6 14/05/2024
Uma obra complexa sobre a liberdade intelectual humana.
"1984" é uma obra sobre uma sociedade regida por um governo totalitário, que busca incessantemente controlar cada ação e pensamento de cada cidadão.
Num primeiro momento "1984" parece uma obra focada e sobre uma sociedade distante, mas quando observsmos, percebemos que na verdade, esse livro é sobre nós, sobre a nossa sociedade e sentimentos humanos.
Um ponto muito importante sobre a obra, é a excelência de como o autor disperta medo, angústia e um sentimento de prisão no leitor. As cenas são muito bem escritas e os detalhes são o que fazem da obra única.
Um ponto negativo, na minha percepção é a forma que as mulheres são retratadas no livro, ou são o auge da obediência ao sistema, ou são completamente devessas.
"1984" é uma das minhas melhores leituras esse ano, retrata os desafios sociais perfeitamente, mas retrata com mestria ainda maior os sentimentos humanos
Uma obra complexa sobre a liberdade intelectual humana.
"1984" é uma obra sobre uma sociedade regida por um governo totalitário, que busca incessantemente controlar cada ação e pensamento de cada cidadão.
Num primeiro momento "1984" parece uma obra focada e sobre uma sociedade distante, mas quando observsmos, percebemos que na verdade, esse livro é sobre nós, sobre a nossa sociedade e sentimentos humanos.
Um ponto muito importante sobre a obra, é a excelência de como o autor disperta medo, angústia e um sentimento de prisão no leitor. As cenas são muito bem escritas e os detalhes são o que fazem da obra única.
Um ponto negativo, na minha percepção é a forma que as mulheres são retratadas no livro, ou são o auge da obediência ao sistema, ou são completamente devessas.
"1984" é uma das minhas melhores leituras esse ano, retrata os desafios sociais perfeitamente, mas retrata com mestria ainda maior os sentimentos humanos
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Jorge Luiz da Silva 13/05/2024
Será mera coincidência?
Até parece que ele tinha uma bola de cristal para ver o futuro de um conhecido país. Será que qualquer semelhança é mera coincidência?
Será mera coincidência?
Até parece que ele tinha uma bola de cristal para ver o futuro de um conhecido país. Será que qualquer semelhança é mera coincidência?
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Carioca1 13/05/2024
Winston, Winston, o que você não passou, quanto sofrimento teve que aturar para no final se converter. As pessoas são traiçoeiras demais, principalmente aquelas no poder que influenciam os de mente fraca, a massa.
Um ótimo livro, pretendo lê-lo novamente.
Winston, Winston, o que você não passou, quanto sofrimento teve que aturar para no final se converter. As pessoas são traiçoeiras demais, principalmente aquelas no poder que influenciam os de mente fraca, a massa.
Um ótimo livro, pretendo lê-lo novamente.
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Thalita Teixeira 13/05/2024
Em um realidade distópica, mas nem tanto, o autor mostra que o totalitarismo nada mais é que exercer poder, ter poder, sobre tudo e sobre todos. Ter controle sobre uma realidade que não existe. Ler esse livro que foi escrito em 1949, que parece prever um futuro cada vez mais próximo, assusta e nos deixa um alerta, a manipulação da informação, a educação de nossas crianças, a falsa crença de que a economia está melhorando, já fazem parte da realidade atual. ?Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.?
Em um realidade distópica, mas nem tanto, o autor mostra que o totalitarismo nada mais é que exercer poder, ter poder, sobre tudo e sobre todos. Ter controle sobre uma realidade que não existe. Ler esse livro que foi escrito em 1949, que parece prever um futuro cada vez mais próximo, assusta e nos deixa um alerta, a manipulação da informação, a educação de nossas crianças, a falsa crença de que a economia está melhorando, já fazem parte da realidade atual. ?Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.?
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Monique355 12/05/2024
Um livro sobre política e sobre o perigo de regimes totalitários. Escrito lá no início do século XX, consegue fazer uma crítica brilhante ao contexto político da época, mas assustadoramente, critica muito do que vivemos aqui anos depois. É um livro indigesto, de leitura tensa e que faz você pensar nos perigos do que a falta de consciência política pode fazer com uma população. Não é de hoje que eu amo distopias e essa aqui é uma de excelente qualidade. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas também!
Um livro sobre política e sobre o perigo de regimes totalitários. Escrito lá no início do século XX, consegue fazer uma crítica brilhante ao contexto político da época, mas assustadoramente, critica muito do que vivemos aqui anos depois. É um livro indigesto, de leitura tensa e que faz você pensar nos perigos do que a falta de consciência política pode fazer com uma população. Não é de hoje que eu amo distopias e essa aqui é uma de excelente qualidade. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas também!
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