Fer Mendonça 22/09/2012 Desde que tomei conhecimento da existência desse livro, há mais ou menos um ano atrás, eu estava maluquinha atrás dele. Livro lido: não me senti nem um pouco decepcionada. É aventura do começo ao fim! Em algumas partes me senti meio claustrofóbica, ao imaginar o tantão de terra sobre mim, mas tirando isso, é ótimo!
Will tem 14 anos e é membro de uma família estranha, onde nenhum membro parece ter nada em comum com o outro. A mãe passa o dia inteiro de pijamas, na sala, assistindo TV, e frequentemente simplesmente se ajeita e dorme na poltrona mesmo. O pai é um arqueólogo fracassado, que trabalha como curador de um museu de uma cidadezinha pequena. Rebecca, sua irmã, é super organizada e cuida da casa sozinha, assim como de toda família (o que me deixou um pouco incomodada... Muita maturidade pra idade dela, entendem?) e tem o Will, um albino que só quer saber de suas escavações.
Logo após de achar uma antiga estação ferroviária, o pai de Will, Dr. Burrows, fica super empolgado, mas ao mesmo tempo percebe que há estranhos homens albinos pela cidade, usando sobretudo e óculos escuro. A situação fica ainda mais estranha quando um morador local leva uma pequena esfera, envolta por uma armação de um metal não conhecido, que quanto menor a luminosidade, maior a luz que ela libera, fica. Alguns cientistas amigos de Dr. Burrows analisam tal esfera e dizem não conhecer nada com tais características.
“[...]Ao erguê-la na luz do dia, ele viu que o brilho se extinguira quase inteiramente e que o líquido da esfera de vidro escurecia até assumir uma cor cinzenta e opaca. [...]
Ele voltou para dentro, observando o líquido se animar numa minitempestade e brilhar sinitramente outra vez”
Além dessas, Dr. Burrows faz uma série de pequenas descobertas, que faz com que ele assuma comportamentos cada vez mais esquisitos, se afastando mais e mais do seu filho. Enquanto isso, com a ajuda de seu amigo Chester, Will continua cavando num terrono próximo à sua casa, até que eles acham o que parece ser uma câmara mortuária. Misteriosamente, a passagem está desmoronada no dia seguinte à descoberta.
Pouco após essa frustração, os pais de Will tem uma grande discussão e o pai dele some! E mesmo que todos tentem fazer com que ele acredite que seu pai simplesmente os abandonou, podendo ou não voltar, ele continua fiel, e sabe que alguém o raptou, ou algo do gênero.
“Mas Will não lhe deu nenhuma atenção e bateu de leve na porta com os nós dos dedos.
- É de metal – disse ele, passando a palma da mão pela superfície – era brilhante, preta e irregular, como melado queimado.
- E daí? Você não está pensando em entrar, está?”
Fuçando nas coisas do pai, ele descobre um diário, e assim se torna ciente de todas as desconfianças do pai, dos homens albinos e da esfera luminosa. Descobre, também, que o pai havia cavado um túnel sem que Will não tivesse nem conhecimento. Túnel esse que desmoronou da mesma maneira que o túnel da câmara mortuária, e por isso mesmo ele resolve reabrir o túnel.
Quando finalmente ele chega ao final, o que encontra é de tirar o fôlego. A maior descoberta arqueológica de todos os tempos! Will e Chester agora terão que dar o melhor de si para se livrarem de todas as enrascadas em que se metem, e ainda ter tempo para encontrar Dr. Burrows, que continua perdido.
Super recomendo!!
Obs.: Ok, o nome do amigo do Will me deixou com vontade 'de ceia de Natal' IAUSaIUShaIUshauihs
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