Uma mulher não é um homem

Uma mulher não é um homem Etaf Rum




Resenhas - Uma mulher não é um homem


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Manoelly 11/06/2020

É uma história sobre vozes reprimidas, violência contra mulher, patriarcado. E como a verdade pode destruir e ao mesmo tempo transformar a percepção e vida de uma mulher.
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Debora.Olindina 07/05/2022

Interessante
Um livro para entendermos a vida da mulher em outra cultura. Uma dolorosa verdade sobre escolhas e consequências!
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Taki 16/04/2022

Demorei um pouco para engatar na leitura, já que o livro tem três pontos de vistas de personagens em anos diferentes, mas na metade já não conseguia parar de ler, pois ansiava pela continuação. Este livro tem um grito que ficou reprimido por anos e que depois de gerações finalmente se liberta.
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Ale Lima 13/09/2023

Quem dera fosse distopia
Quando me deparo com histórias fortes que refletem a realidade cultural dos tempos, sou tomada por diversos sentimentos, uns bons, outros nem tanto. Falar sobre o papel da mulher seja em que época ou realidade for, sempre incomoda e me faz refletir. Esse livro narra a história de uma família de origem muçulmana que foge da Palestina e seus conflitos para os EUA, mas que sofre com o choque cultural desses dois mundos. Apesar dos gatinhos, vale a pena a leitura.
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Juliana 02/11/2020

Etaf escreve com maestria ?
Um mergulho na cultura palestina, fala sobre abusos, opressão (sofrida principalmente pelas mulheres, mas parcialmente também pelos homens) religião (obviamente) e a intimidade de uma familia palestina que mora no Brooklin.

Começa com a perspectiva de Isra, em 1990, saindo da palestina depois de um casamento arranjado, para morar nos EUA com a família do noivo. Sofre muita pressão para dar um filho homem ao marido. Afinal, é motivo de vergonha, até incompetência, parir meninas.

Vemos também a vida de Deya, em 2008, filha de Isra. Deya vive dividida entre a liberdade ocidental e a tradição familiar. Deseja estudar, ir à universidade, e esse é um dos maiores problemas que tem com a família, que insiste em procurar um marido. São agendadas visitas com possíveis pretendentes e Deya precisa seguir as regras.

Descobrimos um pouco também da vivência de Fareeda, avó de Deya e sogra de Isra. Apesar de sentir desprezo por ela na maior parte da leitura, em um flashback sobre ela senti compaixão.

É um livro que recomendo pra qualquer pessoa.
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dandgrandi 28/02/2022

Uma Mulher não é um Homem
MEU DEUS EU AMEI

Um livro verdadeiro e sincero, sobre a realidade das mulheres da palestina. Me encantei pelos personagens e por o quão verdadeiros eles eram.

Achei muito bem construído e a autora sobre montar os personagens. Em nenhum momento achei a história cansativa.

Não sei nem que palavras usar para descrever o que senti lendo esse livro, mas eu simplesmente amei!!!!!!!!!!!
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fabidb 24/03/2024

Lágrimas e mais lágrimas
Esse livro não tem uma lista de gatilhos, mas é importante você saber antes de ler que ele lida com violência sexual e física.

Um Homem Não é Uma Mulher segue principalmente a perspectiva de três mulheres, Isra, Deya (sua filha) e Fareeda (sua sogra) em linhas de tempo diferentes, mas às vezes intercruzadas. Enquanto a primeira e a última são mulheres palestinas que tiveram suas vidas alteradas com a mudança para os Estados Unidos, a segunda já é árabe americana, então tem uma relação diferente com sua cultura. No desenvolvimento do livro nos deparamos com as histórias de outras mulheres, também entre esses espaços geográficos, que vão lançando suas visões em relação a amor, casamento, vida, e principalmente, o que é ser uma mulher. E claro, os hômi pôdi com quem elas se relacionam.

A história de Isra foi a que mais me tocou, em seu desejo e busca pelo amor e aceitação, se deparando tantas vezes com o exato oposto e chegando a conclusão que não importa o lugar, mulheres serão sempre mulheres, e portanto, terão uma vida miserável e sofrida.

Me angustiou perceber que por questões que, apesar de colocadas como culturais, são intimamente enraizadas com uma história de trauma de cada personagem, e que as violências que as mais velhas e os homens subjulgavam as suas mais novas, vinham de um lugar de nunca ter conhecido uma história diferente. Essas pessoas perderam suas terras para outro povo, e precisaram deixar tudo que conheciam para viver num país que, apesar de parecer oferecer liberdade, é hostil a suas práticas culturais. Sem suporte, sem pertencimento, foram ficando amarguradas e cada vez mais agressivas.

No final eu chorei. Queria poder dizer que tudo deu certo e todos viveram felizes para sempre, mas não é essa a realidade das mulheres, não é mesmo? Só resta o consolo de que com as novas gerações as coisas são mutáveis, assim como no livro. Que permaneça assim.
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Mariana 01/09/2022

tem que ter muito estômago pra ler certas coisas, de uma cultura tão diferente...mas se parar pra analisar, algumas coisas se parecem em escalas diferentes e mais disfarçadas na nossa cultura tbm. todo meu carinho pelas personagens femininas desse livro, menos a Fareeda
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dalbo1201 16/05/2021

Tem coisas que talvez nunca endenderemos
De forma maravilhosa, comovente e acolhedora somos levados a história de 3 gerações de mulheres que lutam com as ferramentas que lhes são dadas a difícil tarefa de serem mulheres numa sociedade que se não ignora as diminuiu esconde.
Um soco no estômago.
Não importa o quanto a gente tente entender e conhenhecer, mas nunca serei capaz de compreender completamente como são as sensações na vida de uma mulher. Ainda mais numa cultura tão diferente quanto a que estou inserido.
Isso não significa que não tenhamos que continuar nessa busca de conhecer, entender, compreender as dificuldades. Só assim teremos as ferramentas para colaborar na melhora das situações.
Por que estando numa situação de privilégio e nossa obrigação participar.
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DêlaMartins 23/11/2023

O livro trata da história de 3 mulheres de origem palestina: Isra, Fareeda e Deya, de diferentes gerações, todas carregando o "fardo" de serem mulheres. A visão cultural desse povo é que como mulheres "não podem trabalhar", não geram renda, só despesas. Elas vivem para servir aos homens e procriar (preferencialmente gerar filhOs), com restrições absurdas. Não são bem-vindas.

Abusos de todo tipo contra as esposas e filhas, casamentos arranjados para meninas adolescentes, servidão e anulação total da mulher estão presentes no livro. O medo que elas sentem apesar de toda infelicidade, aliado à total falta de coragem para reagir é bastante triste. O pior é que praticamente tudo acontece a partir de 1990, no Brooklyn, NY, EUA, quando Isra aos 16 anos se casa com Adam e migra para a "América" para viver com a família do marido e passa a "trabalhar" para sua sogra, Fareeda. O marido trabalha o tempo todo, é ausente e infeliz. Para dificultar mais sua vida, ela tem 4 filhAs, uma delas, Deya.

Gostei bastante, apesar de me chocar com tudo que li. Mesmo com mudanças e reações de algumas mulheres, fica claro que o processo é longo, que levará muito tempo para que essas "servas" consigam a liberdade que tanto almejam. Fica claro também que a comunidade palestina não se vê como estadounidense e tenta seguir como árabe. Os "ocidentais" tampouco enxergam esse povo.

O assunto me interessa e a narrativa é fluida, mas não consegui dar 5* principalmente por conta de uma personagem que fica sem um final claro e, em várias passagens parece que está recitando um livro de auto-ajuda.
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xuxules 29/04/2023

Me fez refletir muito
Me fez refletir muito sobre como ate as maldades das pessoas, tem uma construção. A realidade conservadora e violenta, foi moldando mais pessoas conservadoras e violentas. A coragem das mulheres em romper esse padrão é admirável! Até as mulheres que reproduzem o machismo e conservadorismo, dá pra entender e se solidarizar. Enfim, gostei muito! Ótima leitura. Ganhei o livro da minha amiga que mais conhece meu gosto literário ??
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ritita 13/04/2021

Quem precisa de uma guerra?
Esse tipo de leitura me acha, e eu acho ótimo, apesar da dor que dá no coração.
É sabido por todas as mulheres que a estrada da luta contra o machismo, conservadorismo e tabus religiosos é longa é aguerrida, feita alí, na rotina do dia a dia desde que somos novinhas.

"Menina, senta direito", "você vai ficar falada", "este short tá muito curto", "quando vai casar?".... Na Palestina ou no Brooklin, muçulmanos ou cristãos a coisa é beeeem pior.

A "tradição" - seja lá o que isso for para eles, reza que a mulher seja obediente à família - principalmente ao pai, e depois à família do marido - o próprio e sua mãe - a sogra, mas obediente no mais estrito conceito da palavra; nunca dizer não, nunca questionar, nunca sair de casa só. Sempre nunca. Sempre não, só lhes é permitido e obrigatório engravidar, cuidar das crias, lavar, cozinhar, passar, limpar....

Daí que as meninas, sim, meninas de 14/15 anos já são consideradas prontas p o casamento e maternidade; maternidade esta só amplamente reconhecida quando se concebe um filho homem.

Estudar apenas para aprender apenas os livros santos - A bíblia ou Alcorão.
Interessante que toda esta tradição deve ser seguida apenas pelas mulheres. Aos homens é dado todos os direitos masculinos, sem reservas, inclusive o de espancar filhas e esposas em caso de desobediência, ou apenas por estar cansado ou de mal humor.

A narrativa é absolutamente seca, direta, sem enfeites ou desculpas para ser como é.
Apesar de ser um pedaço de nossa história ancestral, mas ainda atualíssima - acontece nos dias de hoje, eu levei muito tempo para terminar; como fico irada com estes relatos, tenho sempre que intercalar com um livro mais suave, senão piro.

Se recomendo? Para quem gosta de livros muito fortes, sim.
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julia 21/07/2023

Acho que vou ter que me sentar com este livro um pouco. Uma mulher não é um homem é muito acessível, apesar de seu assunto pesado e estou feliz que exista e tantas pessoas o tenham lido. Houve algumas coisas ao longo do caminho que não funcionaram muito bem para mim, pessoalmente, mas estou feliz por ter tido a chance de ler esta história.
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Suzana 10/05/2024

Gostei muito do livro. Achei maravilhoso o equilíbrio entre fatos da cultura Palestina e as mudanças sofridas pelos imigrantes. Uma grande tristeza pela maneira como as mulheres são tratadas nessa cultura.
A leitura vale muito a pena.
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