Uma mulher não é um homem

Uma mulher não é um homem Etaf Rum




Resenhas - Uma mulher não é um homem


40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3


Larakel 03/04/2024

Um livro tocante, intenso e emocional
Absurdo o peso que ser mulher traz para as personagens desse livro, peso que todas as outras mulheres do mundo tambem carregam (em fardos diferentes)
Muito chocante ver como não nos enxergamos como responsáveis por nossas vidas e destinos, os discursos culturais nos atravessam tanto que nos sentimos impotentes.
É fundamental nos vermos como capazes de provocar mudança, nao so pra nos mesmas, mas tambem para quem vem depois.
comentários(0)comente



Artemis 06/03/2024

"- Estamos perdidas mama? - Não habibti,nem um pouco".
Essa foi uma leitura tão densa,não propriamente pela escrita,que é muito fluída e nenhum um pouco rebuscada,a densidade nessa história é inevitável porque as barreiras da ficção não impedem que a narrativa seja tão ligada a realidade,a realidade do sofrimento,da mudança de país,a cultura,a dor,os traumas geracionais e o sofrimento de milhares de mulheres retratadas aqui,todos os personagens carregam uma complexa camada de angústia,perda e raiva,e isso se estende até aqueles que fazem o que é cruel,pois também são excelentemente escritos. O desfecho é lindo e agridoce,ele não ignora os danos e os sofrimentos,mas expande a vida dessas pessoas para caminhos melhores.
comentários(0)comente



Claudia.M 06/03/2024

Uma mulher no mundo masculino
Mesmo que a nossa cultura latinoamericana seja diferente da cultura árabe, sentimos muito o que Isra e Deya sentem. A depender de onde vivamos, ainda muitas meninas brasileiras são "moeda de troca" de suas famílias, sofrem violência de seus pais, irmãos e maridos e se sentem inferiores e sem valor. Amei a narrativa entre dois tempos, três mulheres. A sensação de suspense me prendeu à leitura desde o início e li quase sem pausar. São muitos livros que tratam o tema da violência contra mulheres e meninas, mas Etaf Rum nos coloca bem próximas a suas personagens femininas, nos estamos dentro de seus pensamentos. Um desejo de acolhê-las, de estar ao lado delas, de erguer a voz com elas. Um discurso de coragem e amor entre mães, filhas, mulheres, meninas.
comentários(0)comente



Julia.Focante 21/01/2024

Gostei bastante do livro. Tem algumas cenas bem pesadas de violência e algumas partes mais paradas e não gostei muito do finaaall, tava esperando mais kkkk
Recomendo pra quem quer saber mais sobre realidades diferentes
comentários(0)comente



Julia.Martins 16/04/2021

É um livro muito bom que possui um storytelling bem instigante e que nos envolve completamente na vida dos personagens. Fala sobre o silenciamento de mulheres migrantes da Palestina que moram nos EUA. Acompanhamos duas timelines diferentes: uma na década de 1990 e a outra nos anos 2000, ambas interligadas. Não gostei muito do tom usado para falar de violência de gênero em uma cultura não-ocidental islâmica, primeiro porque pode favorecer um discurso islamofóbico e segundo porque faz parecer que nos EUA violência contra mulheres é algo completamente superado e que o país apresenta um nível civilizatório melhor do que outros países, o que não é verdade. Tirando isso, é um bom livro de estreia que trata ainda sobre identidades híbridas, cultura tradicional, confinamento doméstico e silenciamento de mulheres.
comentários(0)comente



Andrezza.Santos 29/04/2021

Até onde uma cultura pode decidir seu futuro?
O livro traz três personagens principais: Fareeda, Isra, e Deya e uma história de vozes silenciadas, onde o que importa são os valores e a crença cultural.
Devido a guerra Fareeda sai da Palestina com o marido e vai morar no Estados Unidos em busca de uma vida melhor, porém mesmo mudando de país se esforçam para manter viva sua crença e cultura.
Isra é uma adolescente que se casa com Adam ( Filho de Fareeda) e vai morar nos Estados Unidos na casa da sogra. Ela carrega consigo um sonho de oportunidades que nunca tivera em seu país por ser mulher. Porém a cada dia vivido por Isra em outro país ela passa a desacreditar nos seus sonhos devido a brutalidade de uma cultura onde a mulher não tem direitos e somente deveres.
Diante de todos os acontecimentos com Isra, Deya sua filha mais velha não deseja ter uma vida igual a da sua mãe e mulheres de sua cultura, com isso ela luta com todas as forças para ser ouvida e conseguir realizar seus sonhos.
comentários(0)comente



skuser02844 04/07/2021

É bom, é. Mas vou deixar uma outra dica de livro pra quem gostou desse... Chama-se "As boas mulheres da China", nesse segundo eu senti muito mais o impacto sofrido pelas mulheres no oriente. Não que nesse não dê pra sentir... Mas eu gosto da sensação "soco no estômago" e sei lá, pra mim faltou isso nesse livro.
comentários(0)comente



day t 09/11/2021

Incrível!
Uma mulher não é um homem conta a história de três gerações de mulheres palestinas (uma delas palestina-americana), que tem pouco ou nenhum controle sobre suas vidas, seus corpos, seus destinos. Mulheres que nasceram com um futuro pré-determinado, com espaço e funções limitadas: dentro de casa, sendo mães, esposas & servindo aos homens.
É um livro forte, triste, envolvente, com uma escrita fluida, uma história contada a partir de perspectivas femininas, mas guiada pelo patriarcado. E, por mais que seja sobre uma outra cultura (a autora inclusive é palestina-americana), é uma representação que não está nem um pouco distante do que se passa desse lado de cá. Uma mulher é uma mulher em qualquer lugar que ela vá.

Indico demais demais!
comentários(0)comente



Julia5048 25/08/2022

muito forte
Pra variar li o livro por conta da Mari, e não me arrependo. histórias de outras culturas, principalmente do papel da mulher em outras culturas, anda sendo um dos meus principais focos na leitura.
A narrativa, que alterna entre presente e passado, me prendeu muito. Achei incrível como a Deya e Isra se entrelaçam e como a relação delas, vai sendo "construída", é algo mágico de se ver.
Entender o papel da mulher na sociedade Palestina, me deu arrepios. Por mais que mulheres sofram em qualquer cultura, e a dor delas sejam relacionáveis com as minhas, mulher ocidental e não imigrante, é muito doloroso ver a história que permeia esses caminhos.
O final é meio corrido, tirei meia estrela por isso. Mas, de modo geral, o livro é ótimo. Recomendo muito!
comentários(0)comente



Marina.Castro.F 24/03/2022

Um bom livro
Gostei do livro e do jeito que ele aborda as questões do machismo na cultura islâmica. A narrativa é imersiva, deixando o leitor curioso para saber o que vai acontecer. Não gostei muito do final e achei que da metade para frente a história fica muito corrida. Além disso a transformação de uma personagem fica meio ?jogada? na história.
comentários(0)comente



40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3