Morangos mofados

Morangos mofados Caio Fernando Abreu




Resenhas - Morangos Mofados


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Ana 02/04/2024

"O infinito não acaba. o infinito é nunca; ou sempre"
Não li todos os contos, só os selecionados pela Unicamp e alguns outros, e embora tenha gostado, acho que não soube entender direito todas as mensagens que o autor quis passar neles. talvez um dia eu leia os outros pra ter uma opinião mais completa sobre kkkmkkkkkkkkk
Sturionn 03/04/2024minha estante
Ameeeei amoooor




velasquesmadu 30/03/2024

Eu tinha lido O Ovo Apunhalado, e ele tem contos bem pesados e mais difíceis de entender, muitas menções a morta... Enfim, agora li Morangos Mofados e a experiência foi tão maravilhosa quanto, mas ainda mais!! Tenho contos favoritos, ideias e reflexões que nasceram ao ler as palavras do Caio Fernando Abreu.

Incrível, recomendo
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carloseduvrdo 29/03/2024

Maravilhoso, bem escrito e condiz com a realidade brasileira durante o Regime Militar. Fernando aborda o medo, a angustia, o preconceito, o vício, o amor e nos faz enxergar, questionar ou até mesmo se identificar com os personagens. Mas que personagens são esses? Quem eles refletem? Refletem a mim, a você ou a ele (autor)? Os melhores contos são o da janela de zinco e o de Raul e Saul, incríveis.
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Emerson297 20/03/2024

Densamente reflexivo
Sua leitura é intrigante do começo ao fim, tanto na melancolia quanto no romance, o escritor pega na tua mão e te leva numa única jornada de solidão, agonia e liberdade. É de fato algo único e eu adorei.
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nilah0 18/03/2024

A leitura do caio me atravessa, mas confesso que o começo desse livro não me fez ficar obcecada, como sempre fico com tudo em relação ao Caio. comecei a ficar fascinada pela leitura apenas quando chegou a parte "Os Morangos" - aí sim fiquei apaixonada. mas o fim do livro, "Morangos Mofados" achei um tanto comum, nada surpreendente, diria até que um pouco previsível.

mas, com certeza, obviamente, é uma leitura que vale muito a pena, apesar de eu achar um tanto complexo e confuso alguns contos. Sou apaixonada pelo Caio, por tudo que ele faz e com esse livro não seria diferente.
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Camila1856 18/03/2024

Comecei a leitura com certa dificuldade; porém, à medida que prosseguia nos contos, percebi que muitas deles nos conduzem mais para um "sentir/experimentar" emoções que para um compreendimento lógico.

O livro é divido em três partes:

1. O Mofo
Contos favoritos:
- Além do ponto
- Luz e Sombra

2. Os Morangos
Contos favoritos:
- Pera, Uva ou Maçã?
- Natureza Viva
- Caixinha de Música
- O Dia que Júpiter Encontrou Saturno
- Aqueles Dois

3. Morangos Mofados
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Jadson.Bomfim 14/03/2024

Morangos Mofados de Caio Fernando Abreu
Tinha muitas expectativas com esse livro, todo mundo recomenda e fala super bem. Mas, tinha momentos em que eu tive certa dificuldade para compreender e me conectar com os contos.

Algumas histórias são muito perfeitas, como a gigante "Aqueles dois", que faz parte do livro 'Os cem melhores contos brasileiros do século', curtir também "Terça-feira gorda", entre outros.

'Ovelhas negras' segue sendo meu livro favorito de Caio, porque, diferente dos 'Morangos' a conexão foi instantânea.

Nota: ???
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Laura 13/03/2024

Morangos mofados
Adorei os contos que li! foram só para o vestibular da unicamp mas me surpreendi muitoo
todos falam sobre cotidiano nos anos 70/80 e tem referência a música dos beatles strawberry fields forever
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Leonardo.H.Lopes 10/03/2024

“Morangos Mofados” mofou eu entusiasmo com Caio
Sempre é mais agradável escrever sobre as coisas que gosto, mas de vez em quando encaro escrever sobre aquilo que não me agrada, e aqui está um exemplo disso: não gostei de "Morangos Mofados".

Comprei o exemplar da coletânea de contos de Caio Fernando Abreu já faz uns anos, quando soube que se tratava de um livro com vários textos que refletiam a homossexualidade, angústia, desassossego e inconstâncias humanas das mais profundas, temas que me interessam. Demorei muito para encarar a leitura, muito devido à oscilação de minhas vontades literárias. Neste ano, o coloquei na lista de livros com certo entusiasmo que, com a leitura, mofou.

Realmente, os contos retratam as facetas da angústia e inconstância humanas. Me incomodou o retrato de gays de forma estereotipada em muitas passagens: perdidos, bêbados, drogados, pervertidos sexuais e marginais; entretanto, entendo que, de certa forma, é um espelho da violência que acontece com quem, como eu, é homossexual e que, em outros períodos, era mais latente.

Mas nem de longe a coletânea deixa de ser boa por causa de seus temas, o problema está no tratamento literário dado aos temas. “Lolita”, por exemplo, possui como eixo central um tema que enoja, pesadíssimo, mas o tratamento dado pelo grande escritor Vladimir Nabokov faz com que esse livro seja imenso do ponto de vista literário, uma obra prima. Já as histórias de Morangos Mofados são contadas de um modo chato e seu autor, definitivamente, não domina a técnica do fluxo de consciência, empregado inúmeras vezes, deixando os pensamentos dos personagens soltos e, muitas vezes, sem nenhum tipo de concatenação, causando confusão e deixando a leitura extremamente enfadonha.

Passei de um conto a outro de modo automático, apenas ansiando por terminar o livro. Não dá vontade de prosseguir a leitura. O conto que realmente se destaca, único que gostei genuinamente, é “Aqueles dois” que, ao narrar o processo de apaixonamento entre dois homens, consegue ser claro em sua sutileza e objetividade, sem precisar recorrer à subjetividade confusa do fluxo de pensamentos. Esse conto me lembrou muito o conto “Uma Amizade Sincera”, de Clarice Lispector. Contudo, assim como uma andorinha voando sozinha não faz verão, apenas um conto bom não é suficiente para sustentar uma coleção de contos.
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Ninha41 09/03/2024

Mas tão lentamente que eles mal perceberam
Primeira experiência com a escrita de Caio, bem, é um livro forte, genuíno e devastador de alguma forma. Não sou muito de ler livros de contos, mas esse te prende, não nego ter ficado um pouco dispersa na leitura de alguns, mas ao todo são muito bons. Eu amei a escrita de Caio, acredito que prende mais do que o livro em si, em alguns momentos eu sentia como se pudesse sentir exatamente os sentimentos dos personagens..
Quero voltar ler morangos mofados em um outro momento da minha vida porque sei que terei uma experiência diferente.. indico muito a leitura, vale a pena!!

Amei a carta no final sinto que poderia ler todas as cartas que ele um dia já enviou..
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Criss8 05/03/2024

Very nice and very gay
Não li todos os contos ainda porque estou lendo para Unicamp e não quero confundir os contos obrigatórios, mas vou fazer resenha mesmo assim para me ajudar na análise.

Primeiramente é interessante que se a pessoa para quem o conto foi dedicado for pesquisada é possível se aprofundar muito mais no contexto da história.

É importante dizer que o autor, Caio Fernando Abreu, foi um escritor e jornalista assumidamente gay durante a ditadura, ele não gostava de ser resumido à sua homossexualidade, com razão, mas ainda é uma parte de quem ele foi e é muito importante falar sobre principalmente nos tempos atuais, além de ser essencial para a interpretação dos contos.
Caio morou em várias cidades do Brasil, além de vários lugares em outros países também, logo teve influência de vários estilos literários, não se encaixando particularmente em nenhum em sua escrita, que é considerada híbrida. Por esse motivo, muitas de suas obras são consideradas atemporais. Duas características importantes presentes em suas obras são solidão e homoerotismo.

CONTÉM MUITO SPOILER A PARTIR DAQUI




DIÁLOGO
O primeiro conto é literalmente o que o título sugere, um diálogo. Não há descrição ou construção de personagens, apenas um diálogo entre os personagens A e B.
A conversa gira em torno de um possível duplo sentido, ou como o personagem B diz, "alguma coisa atrás" de uma fala do personagem A. O diálogo dá várias voltas nos mesmos pontos, causando humor ao conto. De tantas repetições e voltas, fica claro que há, de fato, um duplo sentido.

ALÉM DO PONTO
O segundo conto, narrado em primeira pessoa, passa o sentimento de solidão e ansiedade.
O personagem está indo, apé e na chuva, ao encontro de um outro personagem, apenas mencionado como "ele". O principal está com pressa e persebe-se wue fica ansioso com o encontro, até um pouco inseguro.
"fui percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."
O principal pensa até em voltar atrás por conta das inseguranças, mas não consegue.
É revelado que é recorrente que "ele" chame o principal e que os dois guardam um segredo.
O principal se sente atraído e conectado ao segundo personagem, "ele". "puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta"
Porém, diferente das outras vezes mencionadas no texto, a porta não foi aberta. A insistência do principal em continuar batendo na porta "dele" é a pura definição de desepero e solidão. É palpável o sentimento de confusão, de se perder tão profundamente que é impossível se encontrar novamente.

TERÇA-FEIRA GORDA
É o primeiro conto com homoerotismo EXPLÍCITO, os outros dois possuíam também, porém nas entrelinhas. A história está repleta de críticas sociais e também deixa claro algumas opiniões do autor.
"Eu era apenas um corpo que por acaso era de homem gostando de outro corpo, o dele, que por acaso era de homem também."
A história, assim como todas as outras dele, retrada a realidade dos personagens e da sociedade, o que me tirou da minha zona de conforto e me fez surpreender com o final. O conto mostra a violência da sociedade. O preconceito.
"Mas vieram vindo, então, e eram muitos. Foge, gritei, estendendo o braço."
E, de novo, as sensações de desespero e solidão.

PÊRA, UVA OU MAÇÃ?
A história se passa no que parece ser um consultório psicológico, onde o personagem principal está atendendo uma paciente. É a primeira presença feminina dos contos escolhidos para Unicamp.
Há bastante descrição e fica claro o desinteresse do personagem principal, o possível psicólogo, em relação ao que a mulher tem a falar.
O desinteresse do principal mais a ansiedade da mulher atrasam um pouco o entendimento das metáforas.
A mulher conta uma reflexão do dia dela, e a conclusão que tira, "apostar nas ameixas", se refere a fazer suas próprias escolhas com base apenas em suas opiniões, no que ela precisa. Independente do que é esperado dela pelos outros, mesmo que não seja "certo", ela tem que começar a viver por ela.
A crítica social também está presente neste conto.

O DIA EM QUE JÚPITER ENCONTROU SATURNO
Uma história que transborda melancolia e solidão, esta última vinda de um sentimento de não pertencimento.
O conto tem dois personagens, um homem e uma mulher, que evidentemente se sentem atraídos pelo outro.
É mencionado memórias passada que os dois compartilham, podendo ser interpretadas como um reencontro depois de um tempo ou memórias de vidas passadas. Também é possível ainda pensar que os dois possam ser literalmente Júpiter e Saturno.
O conto trás reflexões sobre tempo e perda, luto.
"? Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
? Natural é encontrar. Natural é perder.
? Linhas paralelas se encontram no infinito.
? O infinito não acaba. O infinito é nunca.? Ou sempre."

AQUELES DOIS
O último conto escolhido pela Unicamp, e o mais bonito na minha opinião. O conto apresenta autodescoberta, solidão (assim como todos os outros), homoerotismo implícito, amizade, luto e muitas outras características e emoções.
A história acompanha dois colegas de trabalho, Raul e Saul, que inicialmente não se conversam, mas com o tempo, devido a algumas circunstâncias acabam iniciando uma amizade sem perceber. Ambos estão fora de sua cidade natal e sem amigos ou família; é dito várias vezes que os dois se sentem muito sozinhos, isto é, até se encontrarem. A amizade deles evoliu cada vez mais, até virar um sentimento desconhecido para os dois.
Eles passam vários momentos juntos, e acabam despertando o preconceito de seus colegas de emprego, que acabam por fazer eles serem demitidos. O final fica em aberto sobre o futuro deles, mas eles saem juntos, no mesmo taxi, da empresa. Não é comprovado o final feliz de Saul e Raul, mas o final infelizmente de seus ex colegas da repartição sim.
"Pelas tardes poeirentas daquele resto de janeiro, quando o sol parecia gema de um enorme ovo frito no azul sem nuvens do céu, ninguém mais conseguiu trabalhar em paz na repartição. Quase todos ali dentro tinham a nítida sensação de que seriam infelizes para sempre. E foram."
É uma crítica óbvia à intolerância das pessoas, uma vez que, mesmo com atração, os próprio personagens não sabiam o que semtiam e não tinham nenhuma relação romântica ou sexual. Logo, os colegas da repartição fizeram reclamações com base em suposições pessoais e fortes preconceitos simplesmente por eles parecerem fora de um padrão.
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Bruno 05/03/2024

Decepcionante
Fui com bastante expectativa com relação a esse livro e me decepcionei achei uma leitura difícil, a escrita de vários contos soa confusa. Gostei de uns três ou quatro contos. De resto achei confuso e maçante.
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Annie 02/03/2024

O que é conhever alguém??
Mesmo não sendo um dos meus favoritos, concerteza foi um livro que me fez refletir sobre muitas coisas, em expecífico relações amorosas e pessoais.

Esses dias vi uma frase sobre a diferença entre conhecer pessoas e encontrar pessoas, e esse livro ilustra bem esta questão, ainda mais do ponto de vista do medo e da solidão.

Além de tudo as referências são mesmo tempo sutis e extraordinárias.
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sky 29/02/2024

Escrevendo, eu falo pra 🤬 #$%!& , não é?
Minha opinião é que eu deveria criar uma lista temática apenas com contos nessa altura do campeonato e transformar em algo grande, com nome de programa televisivo e tudo: Sky e suas aventuras com livros de contos. Mais um que eu li sem saber que era desse gênero. Mas amei!

Não criei uma forte relação com nenhum conto, os personagens, ou lugares. O ponto forte para mim, foi a escrita do Caio Fernando Abreu. Que no final, só por esse fator, leria novamente as angustias, vivências e profundidades das histórias desses protagonistas.

Caio Fernando Abreu tem um jeito único de colocar a tristeza em palavras. Incertezas, melancolias, desejos, sentimentos humanos que de tão carregados, são difíceis de expressar. Não para o autor de Morangos Mofados.
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Natália Cristina - Leitura por Amor 25/02/2024

Caio Fernando Abreu desnuda a sociedade durante o período da ditadura militar.
Os contos são bem pesados e nos deixam pensativos por vários dias.
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