Tratando-se de conteúdo, o presente Manual de Psicologia Jurídica não deixa a desejar por não lhe escapar nenhum dos principais temas. Iniciando com uma boa noção sobre a psicologia, o Autor analisa a pessoa e a personalidade humana, avançando sobre as atitudes morais e as normas jurídicas, ligando a psicologia ao direito sempre com o objetivo certo de relatar e trazer soluções para os casos práticos que ligam essas duas áreas do saber humano, decididas nos tribunais de todo e qualquer país do mundo. De início, poder-se-ia questionar sobre as motivações que levam a pessoa a praticar um crime, como deve o juiz conduzir um interrogatório, uma oitiva de testemunha ou mesmo as declarações da vítima. No âmago de cada delinquente, a psicologia jurídica estuda todos estados psicológicos possíveis, seja antes, durante ou depois da prática do delito. Nas fases pós-delinquenciais, é preciso uma atuação madura e decisiva para evitar a manutenção das taxas de reincidência no delito, daí a necessidade de se avaliarem as condições psicológicas do delinquente em conjunto com o meio em que vive.
No tocante à imputabilidade do autor do delito, reina a necessidade da devida investigação de suas verdadeiras condições patológica, evitando dar tratamento de doente à pessoa sã ou, ao revés, deferir tratamento normal à pessoa doente.