Carlos Melo (o protagonista) narra — em primeira pessoa —, com um tom saudoso, a infância vivida no engenho Santa Rosa. Carlos, ou melhor, Carlinhos, ficou órfão de mãe e o pai é enviado para um sanatório após assassiná-la. O menino foi viver no engenho Santa Rosa, que pertencia ao seu avô materno, o Coronel José Paulino. A infância de Carlinhos foi dividida entre o "bem" e o "mal"; ou seja, na companhia de sua tia seu comportamento era mais terno (o "bem"), já quando convivia com seus primos, era extrovertido e libertino (o "mal").
Vivendo no engenho, Carlinhos conheceu as desigualdades sociais entre os senhores de engenho e os seus empregados; também quase partiu para o cangaço (chegou a pensar em pedir ao cangaceiro Antônio Silvino para ir com o bando até o conhece-lo melhor). Ali Carlinhos conheceu também o amor, primeiramente com a prima Lili, que veio a falecer ainda criança e depois com outra prima, Maria Clara, que morava no Recife e foi passar alguns dias no engenho. Maria Clara era um pouco mais velha que Carlinhos e contava-lhe as diversões e novidades da cidade. Mas o romance durou pouco, a prima voltou para o Recife. O garoto, com apenas doze anos, ficar gálico (contrair gonorréia).
A saída encontrada por seus responsáveis para "endireitar" o garoto foi enviá-lo ao colégio.
Romance / Ficção / Literatura Brasileira