"(...)
Ah, poesia, sou um dos teus pacíficos guerreiros, um dos teus enviados e vassalos. Ungiste-me a fronte com o sinete de teu halo. Com a voz que me emprestas, hão de reconhecer-me
(...)"
Linhares Filho refoça sua poética, através de suas viagens, o mito do argonauta, o viajante, suas andanças e marinhagens singrando a Poesia e as imensidades da Língua-mar, mãe e mulher, rumo a portos fascinantes como Lisboa, Colônia ou Ceará para, depois, cansado e mais experiente, atracar num para-sempre em Lavras da Mangabeira, eternamente revisitada.