Para Antoine Compagnon, a história da tradição moderna é a crônica intermitente dos cinco paradoxos que a constituem; a superstição do novo, a religião do futuro, a mania teórica, o apelo à cultura de massa e a paixão da negação. Já no início do século XIX, Hegel afirmava que a glória da arte estava atrás dele, no passado, e anunciava nada menos que o fim da arte. Seria esse fim, adiado há quase duzentos anos, o que vemos hoje? Ou seria antes a falência das doutrinas que queriam 'explicar' a arte, logo, atribuir-lhe uma 'finalidade' e pensar sua história em termos de 'progresso'? Essas são as questões que constituem o eixo d'Os Cinco Paradoxos da Modernidade.