A Rita que o autor nos apresenta é uma mulher solar e justa. Ao contrário da maioria das santas canonizadas que passaram a vida dentro dos muros de um convento, ela desfrutou uma vida comum antes de entrar no Monastério de Maria Madalena: foi noiva, casada, mãe e viúva.
Nascida em Úmbria, – terra de São Francisco de Assis – a santa cresceu numa família de pacificadores. Junto com seus pais resolvia disputas e tentava dar fim as famosas "vendetas". Culta e articulada, desenvolveu um talento nato para compreender as questões da alma e ter o perdão como sentença. Todos eram merecedores dele, inclusive os assassinos de seu marido. Viveu tão próxima dos problemas das pessoas que, ainda em vida, foi considerada santa.