Experimentou o desamparo da solidão como se estivesse enfrentando o sol nos seus desertos, falando para as areias, subindo e descendo dunas, sem ser ouvida, discursando contra o vento morno e arenoso da tarde.
Esqueceu-se das noites em que dormiu abraçada ao silêncio.
Afastou-se de uma caverna e planou nas alturas para recepcionar os lampejos matinais.
Beijou o interminável azul.
O Céu acompanhou com ternura aqueles passos e lhe deu a felicidade de retirar Judá dos seus extravios e perpetuar a mais nobre linhagem do universo.
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