Orwell e o seu Mil Novecentos e Oitenta e Quatro entraram na casa do cidadão e no mundo dos Estados, e não saíram de lá. Nada é não-político, e foi esta pontaria no diagnóstico que tornou mítico este livro. (…)
O que Orwell mostrou e previu foi este estado de permanente vigilância: o cidadão que vigia um outro — em perseguições individuais em redes sociais — e a vigilância feita por empresas ou Estados cumprem um programa que muitos pensadores previram e que Orwell conseguiu narrar.
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