A Era do Dia

A vida inteira eu andei procurando uma resposta para o que eu vim fazer nesta vida.
Eu não compreendia nada. Chorava o tempo inteiro. E sempre era tratada de maneira diferente dos outros.
Eu conheci o lado mais negro de mim mesma. Cheguei a acreditar que não valia a pena viver.
Eu quis tanto morrer, eu sonhava com a morte e procurava uma maneira de encontrá-la.
Mas eu nunca tive medo dela. Não sei bem porque.
A escuridão em volta da luz sempre me pertenceu. Que idiotice a minha.
Mas Deus nunca me deixou, mesmo nos momentos de maior angústia e dor. Onde eu não via mais sentido em nada. E nada mais importava, Deus sempre enviava algo ou alguém que me fazia sentir melhor.
Sempre me mandava alguém que precisava de mim, para que eu não colocasse um fim na minha vida.
E esse dom incomum para a escrita. Poemas que eu não sei de onde vem, mas sekpre estão fluindo de mim, sem que euntenha que me esforçar para escrever. E Eu comecei a conhecer o mundo e o mundo começou a me conhecer.
A escuridão que eu estava inserida começou a dar lugar a luz, uma imemsa luz.
Eu chorei, derramei lágrimas de sangue, quase desisti. Mas no meu leito de morte, o Senhor me mandou o refrigério para a minha alma tão cansada. E a força voltou ao meu ser.
Eu tinha olhos mortos, mas Deus os reviveu. A escuridão saiu.