Conforme o autor, As Imposturas da língua é um livro escrito à beira do abismo. "Nasceu à noite, já tarde, em Maquiné, aos pés da Cascata do Garapiá, no leito do rio que carrega o nome do local. Acampávamos na mata. Há dois meses tinha experienciado ayahuasca e me caía às mãos Um beijo dado mais tarde, livro de Maria Gabriela Llansol. Minha mãe havia sido hospitalizada para uma cirurgia de emergência e eu estava prestes a experimentar a maior tragédia da minha vida. Mas este não é um livro triste. Pelo contrário, é um livro delicado, mas que traz um urro, um grito. Um jeito de empurrar para longe as aflições que se grudam na pele e corroem feito veneno. É uma literatura de intensidades, prosa-poesia-prosa, em que a linguagem se torna arma de guerra. Uma maneira de extravasar a ruptura. O ano é dois mil e vinte um."
Poemas, poesias