As lembranças

As lembranças David Foenkinos


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As lembranças





O funeral do avô, as últimas vontades da avó, o divórcio dos pais recém-aposentados, as impressões sobre os pequenos dramas cotidianos. Assim, num encadeamento de reminiscências que formam uma vida, o francês David Foenkinos reflete sobre a memória, o tempo e a distância entre gerações em As lembranças, mais um romance surpreendente, atravessado pelo bom humor e pela delicadeza que lhe são peculiares, finalista do prestigiado prêmio Gongourt em 2011.

Com tramas saborosas sobre relacionamentos amorosos à la François Truffaut (de quem é fã confesso), David Foenkinos consegue o feito de unir prestígio literário e sucesso de vendas. Com A delicadeza, seu último romance, o autor alcançou a marca de mais de 700 mil exemplares vendidos na França e conquistou o quarto lugar no ranking dos mais vendidos do ano, segundo o jornal Le Figaro. O livro repetiu o sucesso nas telas do cinema, em adaptação do próprio Foenkinos, em parceria com o irmão, o cineasta Stéphane Foenkinos.

Em As lembranças, Foenkinos desnuda a alma do personagem principal por meio de suas lembranças. Seu avô é apenas o primeiro a ganhar uma espécie de “biografia”. E é por meio da dor que ele tenta desesperadamente encontrar a inspiração para tornar-se, mais que um escritor, alguém.

A morte de seu avô, com quem convivia intensamente na infância, deflagra uma sucessão de memórias: a figura do pai, Michel, cuja vida foi precedida pela morte do primeiro filho de seus avós. Da avó que, em seguida à morte do marido, tem o destino decidido pela família e cujo fim será uma casa de repouso. Da mãe, depressiva, sempre em fuga, uma presença quase etérea. Do primeiro amor, que conheceu em um cemitério – afinal, vida e morte estão ligadas. Das conversas vazias e provocativas do patrão, na recepção do hotel onde trabalha de madrugada.

Questionando seu próprio passado, as legendas que fundaram sua história, sua família e seu futuro, David Foenkinos provoca uma reflexão sobre a importância das origens. Citando Patrick Modiano, tenho vinte anos, mas a minha memória antecede meu nascimento, Foenkinos mostra que tornar-se escritor pode ser tão melancólico quanto envelhecer, pois encontrar palavras é também acessar recordações.

Ficção / Literatura Estrangeira / Romance

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O livro é narrado de uma forma leve, com simplicidade e muita sensibilidade. Trata de relacionamentos familiares, a relação do protagonista com os pais, e principalmente a relação linda dele com a avó . Fala também de amor, velhice e perdas. Em algumas partes divertido e em outras bem triste. Adorei a leitura e vou procurar outros títulos do autor!... leia mais

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Desejam76
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Marcos
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01/10/2012 18:28:10
Jenifer
editou em:
22/09/2019 23:41:16

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