Momento histórico: em 24 de setembro de 2017, estreou nos Estados Unidos “Star Trek: Discovery”, a primeira série da saga desde o cancelamento de Enterprise, mais de 12 anos antes. Terminava um hiato semelhante ao que separou a Série Animada de A Nova Geração, com o início da terceira era televisiva de Jornada nas Estrelas – a primeira sem qualquer envolvimento do criador Gene Roddenberry. Discovery é uma nova série para uma nova época. Na década que se passou desde o fim da segunda era, canais abertos e fechados de TV foram perdendo espaço para a revolução do streaming, e pela primeira vez uma primeira série de Star Trek teria exibição praticamente simultânea (diferença de 24 horas) no mundo todo, inclusive no Brasil. Se, em termos de alcance de mercado, era de fato uma refundação, no aspecto criativo, os desafios seguiam enormes: como tornar Star Trek relevante para uma nova geração, mantendo os bastiões de progressividade e confiança no espírito humano numa época muito mais cínica e marcada por polarizações? A jornada de criação da série foi turbulenta, mas valeu a pena, como você descobrirá neste volume.
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