É mestre em teoria literária pela PUC-RS e doutor em literatura comparada pela Universidade de Nice, França. É tradutor e professor universitário aposentado.
Suas histórias, desde as primeiras coletâneas — Brincar de Manja e Em Pleno Castigo — são sempre econômicas nas exteriorizações afetivas. Viana não se considera um "escritor regional": suas histórias transcorrem tanto no interior nordestino quanto em Paris, reflexo do período em que escritor estudou literatura comparada na França. Sua temática, sombria em princípio, não resvala, no entanto, só para enredos de infelicidade. O que prevalece é a perplexidade quase calma e a poesia discreta dos que se comunicam com poucas palavras e observações precisas.
Recebeu o prêmio APCA 2009 de melhor livro de contos por Cine privê, e em 2015 tornou a ganhar o prêmio APCA pelo livro, "Jeito de Matar Lagartas".
Morreu em 14 de outubro de 2016, aos 72 anos, em decorrência de um câncer tipo meloma que atingiu a medula.