Foi um jornalista, crítico de teatro, diretor e escritor brasileiro. Trabalhou em vários jornais, entre eles, Última Hora, O Pasquim, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Estudou no colégio São Bento e no Colégio Santo Inácio. Nos anos 50, frequentou a Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Envolveu-se com as ideias dos intelectuais de esquerda dos anos 60. Era simpatizante do movimento trotskista. O grande destaque da carreira de Francis como crítico foi no jornal O Pasquim, dos anos 60 aos 70.
Em 1971, foi morar em Nova York, onde se tornou correspondente do Pasquim e da Folha de São Paulo. Escreveu romances, porém não obteve sucesso popular. A partir dos anos 80, Francis deu uma guinada ideológica à direita, criticando os políticos do PT, combatendo o governo Sarney e aderindo às ideias conservadoras e neoliberais. Atuou durante muito tempo como comentarista de cultura da TV Globo a partir da década de 80. Tornou-se comentarista do canal GNT no programa Manhattan Connection, nos anos 90.